Anatomia Cefalométrica - Past Paper PDF

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Egas Moniz School of Health & Science

Pedro Mariano Pereira

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anatomy cephalometry orthodontics dentistry

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This document is a set of lecture notes on cephalometry, a specific area of dentistry focused on the precise measurement of facial structures and relationships for orthodontic purposes. It covers important aspects like the theoretical and practical principles behind cephalometric analysis, including positioning techniques and the identification of key anatomical structures.

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Anatomia Cefalométrica Anatomia Cefalométrica Aula Teórico-prática Ortodontia III Departamento de Ortodontia Desde que Broadbent introduziu a telerradiografia em 1931, rapidamente se pe...

Anatomia Cefalométrica Anatomia Cefalométrica Aula Teórico-prática Ortodontia III Departamento de Ortodontia Desde que Broadbent introduziu a telerradiografia em 1931, rapidamente se percebeu a sua importância clínica e na investigação. Numerosas análises cefalométricas foram desenvolvidas, ao longo dos anos, com o objectivo de estudar, diagnosticar e quantificar más oclusões e discrepâncias dento-esqueléticas. Hoje em dia, a telerradiografia em norma lateral e a cefalometria são registos e estudos obrigatórios no diagnóstico ortodôntico. No entanto, a validade dos estudos cefalométricos exige uma correcta identificação de uma série de estruturas anatómicas tridimensionais, representadas bidimensionalmente numa telerradiografia. Torna-se assim indispensável que o clínico esteja familiarizado com a anatomia da cabeça, em particular com os componentes ósseos do crânio e da face. a) Orientação da telerradiografia em norma lateral A telerradiografia em norma lateral deverá ser colocada sobre o negatoscópio com o perfil orientado para a direita. Por convenção, esta é a orientação utilizada na maioria das análises cefalométricas, contrariamente aos estudos antropológicos que historicamente eram realizados com o perfil orientado para a esquerda. Pedro Mariano Pereira 1 Anatomia Cefalométrica Posição Natural da Cabeça ISCSEM Departamento de Ortodontia Qualquer técnica radiográfica para fins cefalométricos deve estabelecer uma linha ou plano de referência. Em 1882, na cidade da Frankfurt, num congresso internacional de anatomistas e antropólogos foi convencionado que o plano que passa pelo bordo superior do canal auditivo externo (porion) e pelo bordo inferior do rebordo externo da órbita (orbitale), chamado de Plano de Frankfurt, representava a melhor referência horizontal para orientação do crânio. Este plano foi utilizado na orientação dos pacientes no início da cefalometria e utilizado como referência horizontal para muitas análises cefalométricas. No entanto, em pacientes vivos, é possível obter um verdadeiro plano horizontal estabelecido fisiologicamente e não anatomicamente como o Plano de Frankfurt. Hoje em dia as telerradiografias em norma lateral devem ser feitas na Posição Natural da Cabeça (PNC), de forma a obtermos como referência o Plano Horizontal Verdadeiro. A PNC é facilmente reprodutível, com uma margem de erro clinicamente desprezível, quando um indivíduo relaxado olha para o horizonte ou para a imagem dos seus olhos reflectida num espelho. Pedro Mariano Pereira 2 Anatomia Cefalométrica Normas de montagem da folha de acetato sobre as radiografias  Orientar a folha de acetato de forma que Sara S. 28.4 anos 21/06/2005 a sua margem superior fique paralela ao Plano Horizontal Verdadeiro  A folha de acetato é colocado pelo menos 2-3 cm acima do násion e 2-3 cm à frente da ponta do nariz.  Fixar a margem superior da folha de acetato à radiografia com dois pedaços de fita adesiva.  Não fixar a radiografia sobre o negatoscópio  Escrever no canto superior esquerdo, o nome e a idade do paciente e a data da telerradiografia. ISCSEM Departamento de Ortodontia b) Normas de montagem da folha de acetato sobre a telerradiografia A folha de acetato deve ser orientada de forma que a sua margem superior e inferior fiquem paralelas ao Plano Horizontal Verdadeiro. Em telerradiografias obtidas com a cabeça na sua posição natural e em que foi confirmada a ortogonalidade do “chassis” do cefalostato, a orientação está facilitada pois a margem superior da folha de acetato deve ficar paralela à margem superior da radiografia. Sempre que a telerradiografia não seja obtida na PNC ou quando temos dúvidas sobre o modo em que foi feita, devemos recorrer à fotografia de perfil extra-oral do paciente efectuada na PNC de forma a podermos determinar correctamente o Plano Horizontal Verdadeiro (Procedimento descrito na alínea c). A folha de acetato deve abranger todas as estruturas de interesse cefalométrico, devendo ser colocado pelo menos 2-3 cm acima do násion e 2-3 cm à frente do nariz. A fixação da folha de acetato à radiografia é feita na sua margem superior com dois pedaços de fita adesiva, evitando assim a sua báscula, mas permitindo o levantamento da folha durante a reprodução das estruturas anatómicas, sempre que se pretenda observar directamente a película radiográfica. Pedro Mariano Pereira 3 Anatomia Cefalométrica De forma a facilitar o traçado, é aconselhável não fixar a radiografia ao negatoscópio, facilitando assim o seu deslocamento. Registar o nome, a idade do paciente e a data em que a telerradiografia foi efectuada no canto superior esquerdo da folha de acetato, área de pouco interesse cefalométrico. Pedro Mariano Pereira 4 Anatomia Cefalométrica Procedimento para determinar o PHV na telerradiografia a partir de uma fotografia obtida na PNC ISCSEM Departamento de Ortodontia c) Procedimento para determinar o Plano Horizontal Verdadeiro na telerradiografia a partir de uma fotografia obtida na Posição Natural da Cabeça O posicionamento do paciente no cefalostato e as reduzidas dimensões dos compartimentos radiológicos podem ser factores que dificultam a obtenção da telerradiografia em norma lateral na PNC. A correcta determinação do Plano Horizontal Verdadeiro na telerradiografia está facilitada se recorrermos à fotografia extra-oral de perfil do paciente na PNC, cuja obtenção, por norma, está facilitada já que a sua execução é feita em espaços mais amplos e exigindo menos formalidades. Como referido anteriormente, este procedimento poderá ser útil para uma correcta orientação da folha de acetato sobre a telerradiografia. Uma correcta orientação da telerradiografia a partir da fotografia de perfil poderá ser feita segundo o seguinte procedimento: - A fotografia de perfil terá de ser efectuada segundo os critérios de obtenção da PNC, em que a sua margem superior e inferior representem planos paralelos ao Plano Horizontal Verdadeiro. O auxílio de um tripé calibrado poderá ser um recurso valioso para a obtenção de fotografias ortogonais. Pedro Mariano Pereira 5 Anatomia Cefalométrica - Traçar sobre a fotografia e sobre a telerradiografia um plano tangente ao contorno cutâneo externo da ponta do nariz e ao contorno cutâneo externo do mento. - Sobrepor a telerradiografia à fotografia de forma a fazer coincidir os dois planos traçados anteriormente. - Montar a folha de acetato sobre a telerradiografia de forma que fique paralela à margem superior e inferior da fotografia. Desta forma a margem superior e inferior da folha de acetato irão ficar paralelas ao Plano Horizontal Verdadeiro. Pedro Mariano Pereira 6 Anatomia Cefalométrica Sempre que houver desdobramentos de imagem é aconselhável fazer uma média das imagens duplas ISCSEM Departamento de Ortodontia d) Regra da duplicidade de imagem Estruturas situadas na linha média por norma apresentam-se como uma imagem única, mas quanto mais afastadas da linha média forem as estruturas projectadas maior o risco de uma dupla imagem. Assimetrias craniofaciais, grande ampliação da imagem do lado mais afastado da película e o incorrecto posicionamento do paciente no cefalostato (este, fonte de grandes erros cefalométricos) causam com frequência uma duplicidade de imagem. Por convenção, sempre que houver desdobramentos de imagem é aconselhável traçar a média das imagens duplas. e) Técnicas para maximizar a visualização radiográfica A falta de contraste entre áreas radiopacas e radiotranslúcidas dificultam por vezes a visualização de certas estruturas. A incorporação de um reóstato no negatoscópio de forma a permitir um controlo da intensidade luminosa que atravessa a radiografia é um recurso valioso para maximizar a nitidez da radiografia, tal como a utilização de uma cartolina preta de forma a tapar as áreas muito luminosas e ofuscantes. Pedro Mariano Pereira 7 Anatomia Cefalométrica Tecidos moles do perfil f) Identificação e traçado de estruturas anatómicas de relevância cefalométrica Tecidos moles do perfil Iniciar o traçado pelo contorno externo do perfil cutâneo, desde a linha cutânea do frontal até ao contorno cutâneo do pescoço. Cefalostatos com apoio nasal podem comprimir os tecidos moles do nariz sendo aconselhável corrigir-se essa deformação. Em seguida traçar o contorno palpebral, a curvatura da pupila, o contorno da asa do nariz e a linha muco-cutânea dos lábios. O traçado destas estruturas é fundamental para relembrar o perfil facial do paciente. O contorno palpebral e a curvatura da pupila são estruturas moles de identificação difícil e duplicidade de imagem frequente. Normalmente, encontram-se no meio da cavidade orbitária, 1 cm abaixo e atrás da sutura nasofrontal. O contorno da asa do nariz, em forma de S itálico, pode dar-nos informações sobre a fisiologia respiratória do paciente. A linha muco-cutânea do lábio superior e inferior é raramente visível na telerradiografia, pelo que se aconselha o recurso à fotografia de perfil para facilitar o seu traçado. Pedro Mariano Pereira 8 Anatomia Cefalométrica Complexo Nasofrontal Modificado de Vion P. Complexo Nasofrontal Na região do complexo nasofrontal podem ser visualizados: A cortical externa do frontal, paralela à linha cutânea do frontal, limitada inferiormente pela sutura naso-frontal e pelos ossos próprios do nariz. Nos pacientes em crescimento é frequentemente visível o espaço articular resultante do não fecho da sutura naso-frontal. Os ossos próprios do nariz, são representados por uma imagem triangular limitada superiormente pela sutura naso-frontal e pela sutura naso-fronto-maxilar. A linha interna da imagem triangular representa a parede antero-superior das fossas nasais ósseas. O seio frontal, apresentando-se como uma imagem radiotransparente situada entre as corticais externa e interna do frontal. A cortical interna do frontal, que limita anteriormente a cavidade craniana, é representada por uma linha curva com uma porção vertical, paralela à cortical externa, e uma porção horizontal que se prolonga até à sutura fronto-etmoido-esfenoidal. A lâmina cribiforme do etmóide, que é uma linha de concavidade inferior subjacente à porção horizontal da cortical interna do frontal. Pedro Mariano Pereira 9 Anatomia Cefalométrica Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: cortical externa do frontal, sutura naso-frontal e ossos próprios do nariz. Pedro Mariano Pereira 10 Anatomia Cefalométrica Cavidade orbitária Modificado de Vion P. Cavidade Orbitária Ao nível da cavidade orbitaria, podem ser identificados: O pavimento da órbita, que se apresenta como uma linha de concavidade superior, podendo atingir cerca de 1 a 2 cm. A sua porção anterior é constituída pela parede orbitária inferior do osso zigomático e a porção mais posterior pela parede orbitária do maxilar. O rebordo orbitário externo, estrutura de difícil visualização, que representa o bordo anterior da apófise frontal do osso zigomático e da apófise zigomática do frontal. O seu afastamento do plano mediano é fonte frequente de duplicidade de imagem. O tecto da órbita, que representa a face exocraniana do frontal, a qual limita a matriz funcional ocular. É visível como uma linha curva, bem definida, que termina posteriormente na apófise clinóide anterior. Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: rebordo orbitário externo. O bordo inferior do rebordo orbitário externo é uma região de elevado interesse cefalométrico, onde é marcado o ponto orbitário. Frequentemente esta é uma zona de difícil visualização, pois podem sobrepor-se a este nível uma série de estruturas como o tecto do seio maxilar, a entrada do canal lacrimal, o bordo inferior do corneto médio, o bordo superior do corneto inferior e ainda o pavimento da órbita. Pedro Mariano Pereira 11 Anatomia Cefalométrica Fossa Pterigomaxilar Fossa Pterigomaxilar Apresenta-se radiologicamente como uma imagem radiotranslúcida, de contornos bem definidos em forma de gota invertida. A sua parede posterior é constituída pela face anterior da apófise pterigóide do esfenóide e anteriormente é limitada pela parede posterior da tuberosidade maxilar. Ao nível do contorno postero-superior da fossa pterigomaxilar localiza-se a abertura do buraco redondo maior onde emerge o nervo maxilar superior. É a este nível que se marca o ponto pterigóide de elevado interesse cefalométrico. Pedro Mariano Pereira 12 Anatomia Cefalométrica Esfenóide Modificado de Vion P. Esfenóide Fazendo parte da base do crânio, o esfenóide é uma importante referência para identificação de estruturas anatómicas. São visíveis nesta região: A Sela turca, estrutura mediana de forma arredondada, que é limitada anteriormente pela apófise clinóide anterior e posteriormente pela apófise clinóide posterior. O Clivus esfenoidal, que se prolonga desde a apófise clinóide posterior até à sutura esfeno-occipital, a qual é de visualização fácil em idades ortodônticas entre os 9 e 12 anos, em particular a sua porção postero-superior. O Planum esfenoidal, que limita superiormente a imagem radiográfica do esfenóide até à sutura fronto-esfeno-etmoidal onde encontra a porção horizontal da cortical interna do frontal e a lâmina cribiforme do etmóide. A Face anterior do corpo do esfenóide, que se prolonga desde a sutura fronto- esfeno-etmoidal até ao meio do contorno superior da fossa ptérigomaxilar. O Seio esfenoidal, identificável como uma imagem rádiotranslucida frequentemente septada e de tamanho variável, que pode preencher quase na totalidade o corpo do esfenóide. Pedro Mariano Pereira 13 Anatomia Cefalométrica As apófises pterigoides, que se apresentam radiograficamente como uma imagem de radiopacidade muito ténue, cuja face anterior na sua porção superior constitui a imagem radiográfica que limita posteriormente as fossas pterigomaxilares. Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: Clivus Esfenoidal, Apófise Clinóide posterior, Sela turca e Planum esfenoidal. Pedro Mariano Pereira 14 Anatomia Cefalométrica Complexo Vertebro-occipital Modificado de Vion P. Complexo Vertebro-Occipital Nesta região, para além das primeiras vértebras cervicais, é visível uma estrutura de forma triangular com base antero-superior, conhecida como apófise basilar do occipital, a qual se articula com a face posterior do corpo do esfenóide ao nível da sutura esfeno-occipital. É assim possível visualizar: O Clivus Occipital, que representa a face endocraniana da apófise basilar do occipital, prolongando-se desde a sutura esfeno-occipital até à união com a sua face exocraniana, local onde é marcado o ponto basion. A Face exocraniana da apófise basilar do occipital, com a sua dupla cortical, interna e externa. O Côndilo Occipital, no qual é característica uma imagem triangular radiopaca que representa a sua face anterior, o que leva com frequência à marcação incorrecta do basion. O Atlas (1ª vértebra cervical) e o Axis (2ª vértebra cervical), com a sua apófise odontóide, cuja extremidade superior se encontra 4 a 6 mm abaixo do basion. Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: Clivus Occipital e Face exocraniana da apófise basilar do occipital. Pedro Mariano Pereira 15 Anatomia Cefalométrica Complexo Vertebro-occipital A localização do ponto mais postero-inferior da imagem radiográfica da apófise basilar do occipital, o basion, é difícil e confunde-se com facilidade com a face anterior do côndilo occipital. A pequena imagem triangular que caracteriza a face anterior do côndilo occipital não representa a ponta da apófise basilar do occipital, devendo o basion ser marcado a um nível mais superior. A apófise odontóide do axis pode também contribuir para a localização do basion, pois o prolongamento do seu eixo superiormente geralmente intersecta o ponto mais caudal da apófise basilar do occipital. No entanto, esta relação sofre uma ligeira alteração com a idade, com o basion a relacionar-se progressivamente numa posição mais anterior, ao longo do crescimento. Segundo Langlade, aos 4 anos o basion encontra-se cerca de 1 a 1.5 mm atrás do longo eixo da apófise odontóide do áxis, aos 7-12 anos o basion e o longo eixo da apófise odontóide sobrepõem-se e no final do crescimento o basion pode estar relacionado 1.5 a 2 mm anteriormente em relação ao prolongamento superior do eixo da apófise odontóide. Pedro Mariano Pereira 16 Anatomia Cefalométrica Complexo Temporal Complexo Temporal É uma região rica em estruturas de interesse cefalométrico, onde podem ser visualizados: O Canal auditivo externo (CAE), que apresenta um formato ovalado com o seu maior diâmetro oblíquo para cima e para a frente, com uma inclinação de 45º e medindo cerca de 8 a 10 mm. Esta imagem ovalada normalmente apresenta um duplo aspecto, com o 1/3 postero-inferior radiotranslucido em forma de meia-lua e os 2/3 antero-superiores com uma radiopacidade sombreada de visualização difícil. Alguns cefalostatos apresentam olivas radiopacas, o que resulta numa imagem radiográfica que representa a localização do CAE cutâneo e não a imagem do CAE ósseo, o qual pretendemos identificar. O Canal auditivo interno (CAI), com localização mais posterior e mais superior em relação ao CAE, apresentando uma imagem de intensa rádiotranslucidez de forma arredondada com 3 a 4 mm de diâmetro. O Côndilo temporal, estrutura de fácil identificação devido à sua grande densidade óssea, o que resulta numa imagem de radiopacidade intensa e de contorno inferior convexo. Pedro Mariano Pereira 17 Anatomia Cefalométrica A Cavidade Glenóide, que se sobrepõe à apófise basilar do occipital, tornando a sua visualização difícil. A sua localização é facilitada após traçado do CAE e do côndilo temporal, sendo limitada por uma linha curva de concavidade inferior. O Côndilo Mandibular, que se localiza dentro do contorno da cavidade glenóide numa relação posterior ao côndilo temporal. Entre a cavidade glenóide e o côndilo mandibular deverá ser identificada uma imagem de maior translucidez que corresponde ao espaço articular da articulação temporo-mandibular. A visualização do côndilo mandibular é quase sempre difícil não só pela densidade óssea da região, mas muitas vezes como consequência da sobreposição da volumosa imagem radiopaca das olivas do cefalostato. Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: CAE ósseo, CAI, Cavidade Glenóide, Côndilo temporal e Côndilo mandibular. Pedro Mariano Pereira 18 Anatomia Cefalométrica Complexo Temporal No ponto mais superior contorno do CAE é marcado o Porion, indispensável na marcação do Plano de Frankfurt, o qual é referência horizontal para muitas análises cefalométricas. A sobreposição do CAE com a parte pedrosa do temporal dificulta a sua localização e o traçado correcto dos seus contornos. No entanto, o conhecimento de uma série de referências pode dar uma ajuda valiosa para uma localização mais precisa desta estrutura anatómica, tais como: - A relação com a cavidade glenóide, que normalmente apresenta o seu contorno mais profundo localizado no mesmo plano horizontal que o contorno superior do CAE. - A relação com o CAI, este de fácil visualização, com uma localização postero- superior em relação ao CAE. - A relação com o Basion e a apófise odontóide do áxis. O prolongamento superior do longo eixo da apófise odontóide que intersecta o Basion, normalmente intersecta igualmente o CAE. Pedro Mariano Pereira 19 Anatomia Cefalométrica Mandíbula Mandíbula Após traçado do côndilo mandibular, que foi incluído no complexo temporal devido à sua relação com as estruturas vizinhas articulares, devem ser identificados e traçados os restantes componentes mandibulares: A Sínfise mandibular com a sua cortical interna e externa. A morfologia do contorno da sínfise é um importante indicador do modo de crescimento individual da mandíbula. O Bordo posterior do ramo da mandíbula, que se prolonga desde o colo do côndilo até ao ângulo goníaco. O Bordo inferior do corpo da mandíbula, compreendido entre o ângulo goníaco e a sínfise mandibular. Raramente, o bordo posterior e inferior de ambos os lados da mandíbula estão sobrepostos, o que leva a uma dupla imagem. Nestas situações devemos adoptar sempre a regra da duplicidade anteriormente descrita. A Chanfradura Sigmoidea, dificilmente visível em toda a sua extensão, de concavidade superior, prolonga-se desde o colo do côndilo até à apófise coronóide. A sua imagem deve ser procurada sobre naso-faringe ao nível das adenóides. O Bordo anterior do ramo da mandíbula, que se estende desde distal do último molar até à apófise coronóide. Pedro Mariano Pereira 20 Anatomia Cefalométrica A Apófise Coronóide, estrutura raramente visível em consequência da sua pouca espessura óssea, deverá ser traçada após identificação e traçado da chanfradura sigmoidea e do bordo anterior do ramo da mandíbula. Por norma, localiza-se sobre a região inferior da fossa pterigomaxilar ou ligeiramente à frente. Pedro Mariano Pereira 21 Anatomia Cefalométrica Dentes Mandibulares e Maxilares Dentes Mandibulares e Maxilares Incisivos e primeiros molares definitivos mandibulares e maxilares deverão ser identificados e traçados em qualquer estudo cefalométrico. O traçado dos dentes pode ser feito de uma forma individualizada ou recorrendo a uma imagem padronizada existente no escantilhão do transferidor cefalométrico. No traçado com escantilhão raramente existe coincidência na forma e no tamanho dos dentes, pelo que se deve cumprir determinadas normas de forma a não interferir com as medidas cefalométricas a determinar. Por convenção, é traçado o Incisivo posicionado mais anteriormente. No entanto, se o incisivo mais vestibular estiver grosseiramente mal posicionado, deverá então ser traçado o incisivo que mais perto estiver da normoposição. Quando se recorre ao escantilhão para traçar o incisivo, este deverá ser colocado de tal forma que o bordo incisal, a face vestibular e o longo eixo do dente coincida com a imagem radiográfica identificada. A visualização do canal pulpar pode ser uma ajuda valiosa para a correcta identificação do longo eixo dos incisivos. Para um correcto traçado dos primeiros molares é imprescindível o recurso aos modelos de estudo e por vezes a outras técnicas radiográficas, como a radiografia panorâmica e as radiografias periapicais, principalmente quando os dentes em causa Pedro Mariano Pereira 22 Anatomia Cefalométrica apresentam restaurações proximais ou muito extensas. Por convenção, sempre que a relação molar for simétrica, é traçado o primeiro molar mandibular e maxilar esquerdos. Nos casos em que exista uma assimetria na relação molar, ambos os molares, direito e esquerdo, deverão ser traçados a tracejado. Quando o traçado é realizado com recurso ao escantilhão este deverá ser colocado de forma que as superfícies oclusais, a face distal e o longo eixo do dente coincidam com a imagem radiográfica do molar em causa. Nos traçados individualizados está normalizado que a imagem do primeiro molar maxilar seja representada por duas cúspides e duas raízes e a do primeiro molar mandibular por três cúspides e duas raízes. Pedro Mariano Pereira 23 Anatomia Cefalométrica Complexo Maxilar Modificado de Vion P. Complexo Maxilar Região anatomicamente rica, representativa do terço médio da face onde pode ser identificado um variado número de estruturas de interesse cefalométrico: O Seio Maxilar apresenta-se como uma imagem de grande rádiotranslucidez preenchendo uma grande área da região maxilar, sendo limitado normalmente por contornos bem definidos. Os Cornetos Nasais, numa observação desatenta são praticamente imperceptíveis, contudo, numa telerradiografia de boa qualidade podem ser visualizados com alguma nitidez em particular na região sobreponível ao seio maxilar. O Corneto Inferior, um osso independente, pode ser visualizado imediatamente acima do pavimento das fossas nasais sob a forma de uma massa cinzenta clara. Superiormente, separado por uma zona de maior translucidez, é visível outra massa cinzenta clara, o Corneto Médio, que se sobrepõe posteriormente à fossa pterigomaxilar. Tal como o corneto médio originado em expansões internas do etmóide, o Corneto Superior localiza-se superiormente mas de visualização extremamente difícil. A Apófise Zigomática do Maxilar é visível na telerradiografia bidimensional como uma imagem em V de vértice inferior, com duplicidade frequente. A parede Pedro Mariano Pereira 24 Anatomia Cefalométrica posterior limita anteriormente a fossa temporal e prolonga-se paralelamente ao bordo lateral do rebordo orbitário externo, o que pode levar a uma incorrecta identificação deste. Igualmente fonte de erros é a parede anterior da apófise zigomática do maxilar, na sua região superior, que se confunde frequentemente com o pavimento da órbita. A união entre a parede posterior e a anterior é classicamente conhecida como “key- ridge”. O Palato Duro é formado nos ¾ anteriores pelas apófises palatinas dos maxilares e no ¼ posterior pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos. A face superior do Palato Duro constitui o Pavimento das Fossas Nasais limitado anteriormente pela Espinha Nasal Anterior (ENA) e posteriormente pela Espinha Nasal Posterior (ENP). Quando visível, é possível identificar o Canal Palatino Anterior que separa o palato primário do secundário. A este nível, pode igualmente ser visível uma linha sinuosa de convexidade superior que representa uma sinostose do maxilar, chamada Crista Nasal na sua porção posterior e Crista Incisiva na sua porção anterior. A pouca espessura da ENA dificulta quase sempre a sua visualização, para o que se aconselha o recurso às técnicas anteriormente descritas de maximização da visualização radiográfica. Igualmente difícil é a identificação da ENP, principalmente quando há sobreposição de molares não erupcionados. No entanto, por norma, a ENP pode ser encontrada no prolongamento vertical inferior da fossa pterigomaxilar limitando posteriormente o osso palatino. A face inferior do Palato Duro constitui o Arco Palatino, que se prolonga desde a região retro-incisiva à ENP. O Contorno Anterior da Maxila, de concavidade anterior, estende-se desde a ENA ao limite inferior do processo alveolar. A sobreposição com o tecido celular subcutâneo da bochecha pode dificultar a visualização do Contorno Anterior da Maxila. No entanto, ao contrário deste o tecido subcutâneo tem bordos rectos ou ligeiramente convexos. Estruturas de interesse cefalométrico a traçar: Pavimento das Fossas Nasais, ENA, ENP, Contorno Anterior da Maxila e Arco Palatino. Pedro Mariano Pereira 25 Anatomia Cefalométrica Tecidos Moles da Faringe Tecidos Moles da Faringe A identificação e avaliação dos tecidos moles da faringe na telerradiografia em norma lateral, não sendo um meio de diagnóstico, podem ser um indicador de distúrbios da função respiratória. Nesta região deve ser visualizado e traçado: O Palato Mole, prolongando-se obliquamente para trás e para baixo a partir da porção mais posterior do palato duro. A Parede Posterior da Nasofaringe estende-se desde a parede postero-superior das cavidades nasais até à região do arco anterior do atlas descrevendo normalmente uma curva harmoniosa de concavidade antero-inferior. Na presença de adenóides hipertrofiadas esta imagem é frequentemente alterada por uma massa volumosa de convexidade antero-inferior. A Parede Posterior da Orofaringe, que é o prolongamento inferior da Parede Posterior da Nasofaringe até ao orifício superior do esófago. A Epiglote, a qual está separada da base da língua pela Fosseta Epiglótica. O Dorso da Língua, que se prolonga desde a sua parte faríngea até à ponta da língua, fazendo uma curvatura de 90º. Pedro Mariano Pereira 26 Anatomia Cefalométrica BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA AOS ALUNOS JACOBSON A, JACOBSON R L. Radiographic Cephalometry – From Basics to 3D Imaging, 2ª Edição. Quintessence Publishing Co, Inc, 2006 VION P E. Anatomie Céphalométrique. Editions S.I.D., 1989 Pedro Mariano Pereira 27 PONTOS CEFALOMÉTRICOS Pontos cranianos anatómicos: S – Sela turca: Centro geométrico da sela turca. Na – Nasion: Ponto mais anterior da sutura frontonasal. Ba – Basion: Ponto postero-inferior do clivus occipital na margem anterior do buraco magno. Pr – Porion: Ponto mais superior do orifício do canal auditivo externo. Or – Orbitário: Ponto mais inferior do rebordo orbitário externo. Pt – Ptérigoideo: Ponto postero-superior da fossa pterigomaxilar onde se localiza o buraco redondo maior. 1 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos cranianos definidos por planos: CF – Centro facial: Ponto situado na intersecção do plano de Frankfurt e a linha PTV. CC – Centro craniano: Ponto situado na intersecção das linhas Ba-Na com o eixo facial. 2 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos maxilares anatómicos: ENA – Espinha nasal anterior: Extremidade anterior da espinha nasal anterior. ENP – Espinha nasal posterior: Extremidade posterior da espinha nasal posterior. A – Subespinhal: Ponto mais profundo da concavidade anterior da maxila. 3 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos mandibulares anatómicos: Po – Pógonion: Ponto mais anterior da sínfise mandibular. B – Supramentale: Ponto mais profundo da concavidade anterior da sínfise mandibular. Pm – Suprapogônio: Ponto onde a curvatura anterior da sínfise mandibular altera a sua trajectória de côncava para convexa. Me – Menton: Ponto mais inferior no contorno da sínfise mandibular. Co – Condilium: Ponto mais postero-superior no contorno do côndilo mandibular. Ar – Articular: Ponto onde o bordo posterior do colo do côndilo faz intersecção com o bordo inferior do maciço esfenoccipital. 4 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos mandibulares definidos por planos: DC – Demicôndilo: Ponto cefalométrico que representa o centro do côndilo sobre o plano Ba-Na. Gn – Gnation: Ponto determinado pela intersecção do plano mandibular com o plano facial. Go – Gonion: Ponto formado pela intersecção do plano mandibular com uma tangente ao bordo posterior do ramo mandibular. 5 IUEM Departamento de Ortodontia Xi : Ponto localizado no centro do ramo ascendente da mandíbula. R1: Ponto mais profundo do bordo anterior do ramo mandibular. R2: Projecção horizontal (paralela ao plano de Frankfurt) do ponto R1 sobre o bordo posterior do ramo mandibular. R3: Ponto mais inferior da chanfradura sigmóide. R4: Projecção vertical (perpendicular ao plano de Frankfurt) do ponto R3 sobre o bordo inferior do ramo mandibular: 6 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos dentários anatómicos: Is: Bordo incisal do incisivo superior. Ii: Bordo incisal do incisivo inferior. 7 IUEM Departamento de Ortodontia Pontos dos tecidos moles: G – Glabela: Ponto mais proeminente no plano sagital médio da testa. N’ – Nasion cutâneo: Ponto mais profundo da concavidade do contorno cutâneo entre a testa e o nariz. Sn – Subnasal: Ponto mais posterior da base do nariz. Cm – Columela: Ponto mais anterior da columela do nariz. Ls: Ponto mais anterior do lábio superior. Li: Ponto mais anterior do lábio inferior. P’ – Pogonion cutâneo: Ponto mais anterior do contorno cutâneo do mento. 8 IUEM Departamento de Ortodontia PLANOS CEFALOMÉTRICOS Plano de Frankfurt: Plano definido pelos pontos Pr-Or. Plano vertical PTV: É uma linha perpendicular ao plano de Frankfurt tangente ao bordo posterior da fossa pterigomaxilar. 9 IUEM Departamento de Ortodontia Plano basion-nasion: Plano definido pelos pontos Ba-Na. Plano facial: Plano definido pelos pontos Na-Po. 10 IUEM Departamento de Ortodontia Plano Na-A: Plano definido pelos pontos Na-A. Plano mandibular: É uma tangente ao bordo inferior da mandíbula que une o ponto Me com o ponto mais inferior do ramo mandibular. 11 IUEM Departamento de Ortodontia Eixo facial: Plano definido pelos pontos Pt-Gn. Plano oclusal funcional: É a linha que passa pelo ponto de contacto interoclusal mais distal dos primeiros molares e o ponto médio da sobremordida dos caninos. 12 IUEM Departamento de Ortodontia Eixo do corpo da mandíbula: Linha definida pelos pontos Xi-Pm. Eixo do côndilo: Linha definida pelos pontos Xi-Dc. 13 IUEM Departamento de Ortodontia Plano Xi-ENA: Plano definido pelos pontos Xi-ENA Plano A-Po: Plano definido pelos pontos A-Po, também chamado plano dentário. 14 IUEM Departamento de Ortodontia Eixo do Is: Linha que passa pelo ponto Is e que se prolonga pelo longo eixo do incisivo superior. Eixo do Ii: Linha que passa pelo ponto Ii e que se prolonga pelo longo eixo do incisivo inferior. 15 IUEM Departamento de Ortodontia Analise Analise Cefalométrica Cefalométrica Comprimento Craniano de Ricketts de Ricketts Anterior Resumida Resumida  Estudar a morfologia craniofacial Relações cranianas Relações 55 mm + 3 mm craniofaciais sagitais  Determinar o biótipo facial Relações + 0,8 mm/ano maxilomandibulares sagitais Relações craniofaciais  Estudar as posições e relações dos diferentes verticais Relações componentes das estruturas dentomaxilares maxilomandibulares verticais Relações dentoesqueléticas Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 46 47 Analise Analise Cefalométrica Comprimento Craniano Cefalométrica Deflexão Craniana de Ricketts Posterior de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações -39 mm + 3 mm Relações 27º + 3º craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações - 0,8 mm/ano Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações Relações dentoesqueléticas dentoesqueléticas Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 48 49 Analise Analise Cefalométrica Profundidade Maxilar Cefalométrica Ângulo Facial de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações 90º + 3º Relações 87º + 3º craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações Relações + 0.33º/ano maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações < n > Relações < n > dentoesqueléticas dentoesqueléticas Retrognata Mesognata Prognata Retrognata Mesognata Prognata Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 50 51 Analise Analise Cefalométrica Convexidade Facial Cefalométrica Convexidade Facial de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações +2 mm + 2 mm Relações craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações - 0.2 mm/ano Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações < n > Relações dentoesqueléticas dentoesqueléticas n > < Classe III Classe I Classe II esquelética esquelética esquelética Classe I Classe II Classe III esquelética esquelética esquelética Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 52 53 Analise Analise Cefalométrica Ângulo do Eixo Facial Cefalométrica Ângulo do Eixo Facial de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações 90º + 3º Relações craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações < n > Relações < n > dentoesqueléticas dentoesqueléticas Dolicofacial Mesofacial Braquifacial Dolicofacial Mesofacial Braquifacial Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 54 55 Analise Analise Cefalométrica Ângulo do Plano Mandibular Cefalométrica Altura Facial Inferior de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações 26º + 4º Relações 47º + 4º craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações - 0,33º/ano Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações Relações < n > dentoesqueléticas dentoesqueléticas < n > Braquifacial Mesofacial Dolicofacial Braquifacial Mesofacial Dolicofacial Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 56 57 Analise Analise Cefalométrica Ii-APo Cefalométrica Ângulo Ii-APo de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações +1 mm + 2 mm Relações 22º + 4º craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações < n > Relações < n > dentoesqueléticas dentoesqueléticas Retrusão Normoposição Protrusão Retroinclinação Normoinclinação Proinclinação Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 58 59 Analise Analise Cefalométrica Is-APo Cefalométrica Ângulo Interincisivo de Ricketts de Ricketts Resumida Resumida Relações cranianas Relações cranianas Relações +3 mm + 2 mm Relações 130º + 10º craniofaciais sagitais craniofaciais sagitais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares sagitais sagitais Relações craniofaciais Relações craniofaciais verticais verticais Relações Relações maxilomandibulares maxilomandibulares verticais verticais Relações < n > Relações dentoesqueléticas dentoesqueléticas Retrusão Normoposição Protrusão Departamento de Ortodontia Departamento de Ortodontia 60 61 Analise Cefalométrica 6-PTV de Ricketts Resumida Relações cranianas Relações Idade + 3 mm + 3 mm craniofaciais sagitais Relações maxilomandibulares sagitais Relações craniofaciais verticais Relações maxilomandibulares verticais Relações < n > dentoesqueléticas Distoposição Normoposição Mesioposição Departamento de Ortodontia 62 27-11-2023 Ortodontia Fixa Urgência Ortodôntica 9ª Aula Prática Ortodontia III Departamento de Ortodontia 1 Ortodontia Fixa Elementos do aparelho ortodôntico fixo Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 2 Ortodontia Fixa Brackets Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 3 1 27-11-2023 Ortodontia Fixa Bandas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 4 Ortodontia Fixa Bandas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 5 Ortodontia Fixa Espaçadores elásticos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 6 2 27-11-2023 Ortodontia Fixa Tubos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 7 Ortodontia Fixa Instrumentos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 8 Ortodontia Fixa Instrumentos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 9 3 27-11-2023 Ortodontia Fixa Instrumentos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 10 Ortodontia Fixa Ligaduras Elásticas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 11 Ortodontia Fixa Ligaduras Elásticas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 12 4 27-11-2023 Ortodontia Fixa Ligaduras Metálicas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 13 Ortodontia Fixa Ligaduras Metálicas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 14 Ortodontia Fixa Arcos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 15 5 27-11-2023 Ortodontia Fixa Arcos Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 16 Ortodontia Fixa Arcos Urgência Ortodôntica NI-TI termoativado (Copper NI-TI) Departamento de Ortodontia 17 Ortodontia Fixa Cadeias Elásticas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 18 6 27-11-2023 Ortodontia Fixa Molas Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 19 Ortodontia Fixa Urgência Urgência Ortodôntica Ortodôntica Departamento de Ortodontia 20 Ortodontia Fixa Aftas Urgência 1. Remover a causa Ortodôntica 2. Instruir o uso de cera ortodôntica Departamento de Ortodontia 21 7 27-11-2023 Ortodontia Fixa Bracket descolado Urgência Se não incomoda – Não fazer nada e instruir cuidados de Ortodôntica higiene Se incomoda – Remover o bracket Departamento de Ortodontia 22 Ortodontia Fixa Banda descolada Urgência 1. Cortar o arame por distal do 2º PM Ortodôntica 2. Remover a banda Departamento de Ortodontia 23 Ortodontia Fixa Lesões causadas por arcos linguais Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 24 8 27-11-2023 Ortodontia Fixa Lesões causadas por arcos linguais Urgência Se for um arco lingual soldado – Prescrever clorohexidina Ortodôntica tópica Se for um arco lingual removível – Remover o arco lingual Departamento de Ortodontia 25 Ortodontia Fixa Lesões causadas por arcos linguais Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 26 Ortodontia Fixa Lesões causadas por arcos linguais Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 27 9 27-11-2023 Ortodontia Fixa Lesões traumática causada pelo arco Urgência Ortodôntica Departamento de Ortodontia 28 Ortodontia Fixa Lesões traumática causada pelo arco Urgência O arco deslizou Ortodôntica Departamento de Ortodontia 29 Ortodontia Fixa Lesões traumática causada pelo arco Urgência O arco está mais comprido Ortodôntica Departamento de Ortodontia 30 10 27-11-2023 Ortodontia Fixa Lesões traumática causada pelo arco Urgência O arco saiu do tubo molar Ortodôntica Departamento de Ortodontia 31 11

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