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Aula Obesidade - PDF

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This document provides an overview of obesity, discusses various aspects including epidemiology, etiology, and physiological factors. It also covers factors like genetics, environmental influences, and dietary habits in relation to obesity.

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08/08/2024 ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA OBESIDADE E DOENÇAS CARDIOVASCULARES E ENDÓCRINAS BOAS VINDAS “O paciente não é só um paciente...

08/08/2024 ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA OBESIDADE E DOENÇAS CARDIOVASCULARES E ENDÓCRINAS BOAS VINDAS “O paciente não é só um paciente. Ele é o amor da vida de alguém.” Doutoranda no Programa de Pós graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (UFBA). Mestrado no Programa de Pós graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (UFBA-2019). Especialista em Nutrição Clínica (Residência Multiprofissional em Saúde - 2015). Graduação em Bacharelado em Nutrição pela Universidade do Estado da Bahia (2011). Realizou Programa de Intercâmbio Profissional em Nutrição Clínica junto à Universidade do Porto (Portugal), atuando nas áreas de Endocrinologia, Cardiologia e Pneumologia no Hospital São João. Experiência como Nutricionista em Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN), em Homecare e atendimento domiciliar voltado para Terapia Nutricional Enteral. Professora Substituta da Universidade do Estado da Bahia (desde 2016) do Curso de Nutrição (área de Nutrição Clínica) e da Residência Multiprofissional em Saúde, Núcleo de Nutrição Clínica. Além disso, Coordenadora de Curso de Graduação em Nutrição (UNIME- Lauro de Freitas) e Docente de Graduação (UNIME-Lauro de Freitas) e Pós-Graduações em instituições privadas (Faculdade Santa Casa e DNA Pós Graduação) também na área de Nutrição Clínica. Coordenador do Núcleo de Nutrição no Projeto de Extensão Livre da Enxaqueca (UNEB). Membro Fundadora e Docente Orientadora da Liga de Nutrição Clínica, Materno Infantil e Bioquímica e Nutrição Esportiva da UNIME. Prêmios de 1º lugar na Premiação Angeolina Rossi - CRN5, na área de Nutrição Clínica, nas categorias de Graduação e Pós-graduação. Integrante do Núcleo de pesquisa em Nutrição e Epidemiologia e do Núcleo de Nutrição Baseada em Evidências (NuBasE) da Escola de Nutrição da UFBA, atuando como pesquisadora nas seguintes áreas: Obesidade, Fatores de Risco cardiovascular, Consumo Alimentar, Distúrbios Nutricionais, Nutrição em Pediatria (Infância e Adolescência), Revisão Sistemática e Metanálise. Autora de livros preparatórios em Nutrição da Editora Sanar Saúde. Editora e Revisora de periódicos internacionais Email: [email protected] 1 08/08/2024 APRESENTAÇÃO CRONOGRAMA PONTOS IMPORTANTES HORÁRIO AULA AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS MATERIAL PARA CONSULTA LIVROS E ARTIGOS INDICADOS AVALIAÇÕES CONTEÚDO DEFINIÇÃO, PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA: DETERMINANTES GENÉTICOS, AMBIENTAIS, SOCIOCULTURAIS E COMPORTAMENTAIS DETERMINANTES FISIOLÓGICOS: FATORES NEURONAIS, ENDÓCRINOS E ADIPOCITÁRIOS TECIDO ADIPOSO: TEORIA DO NÚMERO DE CÉLULAS, ESTRUTURA DOS ADIPÓCITOS, INFLAMAÇÃO DO TECIDO ADIPOSO 2 08/08/2024 COMPORTAMENTO ALIMENTAR POLIMORFISMOS GENÉTICOS AMBIENTE OBESOGÊNICO TECIDO ADIPOSO COMO ÓRGÃO ENDÓCRINO INFLAMAÇÃO OBESIDADE SINDEMIA PANDEMIA OBESIDADE SARCOPÊNICA COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ADIPOCITOCINAS MICROBIOTA INTESTINAL OBESIDADE EPIDEMIOLOGIA, DEFINIÇÃO, DIAGNÓSTICO, ETIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA E REPERCUSSÕES E TRATAMENTO Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] EPIDEMIOLOGIA 3 08/08/2024 Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] NO MUNDO 2,2 bilhões de adultos estão com PANDEMIA DA > 650 milhões dos sobrepeso ou obesos (38% da população adultos estão obesos OBESIDADE adulta global) OMS, 2022. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] Faixa etária Sexo OBESIDADE Escolaridade Níveis ABESO, 2019. econômicos 4 08/08/2024 MAPA DA >100 milhões de OBESIDADE brasileiros com excesso de peso  No Brasil, aumentou 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8%22,4% em 2018.  A obesidade voltou a crescer entre nós após uma breve trégua. Entre 2015 e 2017, ela ao menos se manteve estável em 18.9%. 57,2%  A maior taxa de crescimento foi entre adultos de 25 a 34 anos (84,2%) e de 35 a 44 anos 22% (81,1%). 22,6% Para esse levantamento, foram ouvidas, por telefone, 52 395 VIGITEL, 2022. pessoas maiores de 18 anos de idade, entre fevereiro e dezembro de 2018. A amostragem abrange as 26 capitais do país, mais o Distrito Federal (Vigitel, 2018) Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde. OBESIDADE GRANDE DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA 5 08/08/2024 DEFINIÇÃO OBESIDADE É DOENÇA O obesidade foi reconhecida oficialmente como doença em 1985. Pode ser entendida como uma condição patológica acompanhada por acúmulo excessivo de gordura (em depósitos subcutâneos ou viscerais) quando em comparação com valores previstos para estatura, gênero e idade. PRADO, W.L; LOFRANO, M.C; OYAMA, L.M; 2009. DIAGNÓSTICO 6 08/08/2024 INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS O uso do Índice de Massa Corporal (IMC) é prático e simples e a sua aplicação é recomendada para adultos pela OMS. GOING, S. et al. Constituição corporal. In: ROSS, A. C. et al. (editors). Nutrição moderna de Shils na Prof.ª Luana de Oliveira Leite saúde e na doença, 2016. [email protected] 7 08/08/2024 INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS Ben-Noun L, Sohar E, Laor A. Neck circumference as a simple screening measure for identifying overweight and obese patients. Obes Res 2001; 9(8):470-7. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] IMC X COMPOSIÇÃO CORPORAL O IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal. Limitações do IMC:  Não distingue massa gordurosa de massa magra;  O IMC não reflete, necessariamente, a distribuição da gordura corporal; OBESIDADE É EXCESSO DE GORDURA, E NÃO NECESSARIAMENTE IMC ELEVADO!! KAMIMURA, M. A. et al. In: CUPPARI, L.; 2014. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 8 08/08/2024 MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL Prof.ª Luana de Oliveira Leite Obesidade mórbida é de difícil [email protected] aferição INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS: RESERVA DE GORDURA INDICADORES: 1. PREGAS CUTÂNEAS ISOLADAS PCT, PCSE 2. ÁREA GORDUROSA DO BRAÇO (POUCO USADO) 3. SOMATÓRIO DE 2 PREGAS (PCT + PCSE) 4. SOMATÓRIO DE 4 PREGAS (PCT+PCB+PCSE+PCSI) ESTIMAM AS RESERVAS DE TECIDO GORDUROSO DO INDIVÍDUO KAMIMURA, M. A. et al. In: CUPPARI, L.; 2014. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA OMS, 2000. Obesidade abdominal: aumento da cintura circunferência medida no plano médio horizontal entre a crista ilíaca superior e a margem inferior da última costela. CEDERHOLM, T. et al., 2017. 9 08/08/2024 DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA RELAÇÃO ÍNDICE DE CINTURA CONICIDADE ESTATURA (ÍNDICE C) (RCE) Obtido pela fórmula: Relação entre circunferência da circunferência da cintura/0,109 x cintura (cm) e estatura (cm) [peso/altura½]; (MAFFEIS et al., 2012); Não há pontos de corte; Proposto por VALDEZ (1991). Os específicos (sexo e população) valores próximos a 1,00 (cilindro Ponto de corte 0,5 (BROWNING;  baixo risco) e valores HSIEH; ASHWELL, 2010). próximos de 1,73 (duplo cone  alto risco). Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA Circunferência do Indicador antropométrico simples, prático, não influenciado pela Pescoço (CPe) distensão abdominal pós-prandial ou por movimentos respiratórios; Fornece resultados consistentes para indicar o acúmulo de gordura subcutânea da parte superior do corpo; O aumento da CPe associa-se a riscos cardiometabólicos, tanto quanto a gordura visceral abdominal (PREIS et al, 2010). Fonte: SILVA et al., 2015; SILVA et al., 2014. DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA: CPe 10 08/08/2024 OBESIDADE ABDOMINAL: A tomografia Exposição de computadorizada radiação ionizada, o A avaliação pela ultra- (TC) abdominal é elevado custo e a sonografia (US), apresenta- considerada método baixa disponibilidade se como método alternativo, de referência restringem sua simples e não-invasivo, para (padrão ouro); utilização na prática avaliação da gordura clínica e em visceral pesquisas científicas. KAMIMURA, M. A. et al. In: CUPPARI, L.; 2014. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] A PROPOSTA BASEADA NA TRAJETÓRIA DO PESO 11 08/08/2024 12 08/08/2024 A nova classificação deixa claro o seguinte: alguém que já teve IMC igual ou maior do que 30 kg/m² pode até ficar com esse índice abaixo dos 25. Mas continuará sendo um indivíduo com a doença obesidade. 13 08/08/2024 OBESIDADE SARCOPÊNICA Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] DEFINIÇÃO A obesidade É mais agrava a A obesidade É uma condição frequentemente sarcopenia, sarcopênica é de redução da relatado em aumenta a uma condição massa corporal pessoas mais infiltração de distinta, e há magra no contexto velhas, como risco gordura no iniciativas em de excesso de e prevalência músculo, diminui curso para adiposidade aumentando com função e aumenta melhorar a sua a idade o risco de definição mortalidade CRUZ-JENTOFT, A. J. et al., 2019; CEDERHOLM, T. et al., 2017. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] ETIOLOGIA PACIENTES OBESOS: Doenças Catabolismo DM2 ou malignas e induzido por Obesidade pós- inatividade DPOC transplantes ou Sarcopênica de órgãos inflamação CRUZ-JENTOFT, A. J. et al., 2019; CEDERHOLM, T. et al., 2017. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 14 08/08/2024 ETIOLOGIA CONSEQUÊNCIAS DE UM METABOLISMO ANCESTRAL EM UM MUNDO MODERNO Engordar é um processo extremamente fácil e natural para o organismo humano, e por razões pré-históricas (memória genética dos tempos de escassez); Nós apresentamos um corpo antigo em um mundo moderno! POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; FLEURY, C. A., 2012. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] CONSEQUÊNCIAS DE UM METABOLISMO ANCESTRAL EM UM MUNDO MODERNO Em um tempo que os fatores Os seres humanos A inanição era a maior ambientais que controlavam evoluíram em um ambiente ameaça, não a obesidade. as atividades físicas e a de escassez, no qual altos Os mecanismos fisiológicos obtenção de alimento níveis de atividade física eram úteis para evitar a habitual era extremamente eram necessários para perda de peso, mas não o diferente sobreviver e obter alimento ganho As habilidades de Reservas ineficazes de conservação e de energia e atividades físicas armazenamento de energia supérfluas e excessivas eram fundamentais a eram mal-adaptativas. sobrevivência; Prof.ª Luana de Oliveira Leite POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; FLEURY, C. A., 2012. [email protected] 15 08/08/2024 CONSEQUÊNCIAS DE UM METABOLISMO ANCESTRAL EM UM MUNDO MODERNO Com o passar do tempo, o Como resultado, o mundo moderno se ambiente atual transformou em um ambiente apresenta uma forte e com variedades inesgotáveis constante propensão de alimentos baratos, fartos, para promover o palatáveis e de alta densidade equilíbrio energético energética positivo e a obesidade. E de avancos Nossa fisiologia tecnologicos feitos não se para diminuir a desenvolveu para atividade física se opor a essas pressões POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; FLEURY, C. A., 2012. ambientais Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] POR QUE É DIFÍCIL PERDER PESO? 4. Hipertrofia e hiperplasia das células de gordura 3. O tecido adiposo se comporta como um sistema 2. Efeito sanfona = endócrino armazenamento compensatório 1. Nosso corpo foi (células super programado para ativadas) + engordar metabolismo alterado POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; FLEURY, C. A., 2012. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] BALANÇO ENERGÉTICO CORPORAL A primeira lei da termodinâmica determina que não se pode criar nem destruir energia. ETIOLOGIA DA Complexa OBESIDADE Mecanismos É necessário que ocorra desequilíbrio O equilíbrio energético (manutenção do energético (entre ingestão e gasto de peso) ocorre quando o conteúdo energia) para que o peso corporal se energético dos alimentos ingeridos se modifique. iguala à quantidade de energia despendida*. *Sabe-se que o gasto energético total (GET) é produto da taxa metabólica basal (60 a 70%), do efeito térmico dos alimentos (5 a 10%) e do gasto energético com atividade física (20 a 30%), sendo que cada um desses componentes pode ser influenciado por fatores genéticos e ambientais. POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; CARVALHO; DUTRA. In: CUPPARI, 2014. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 16 08/08/2024 Fatores Obesidade dietéticos Ambiente Fatores obesogênico Genéticos Etiologia Multifatorial Fatores Fatores Fatores Psicológicos Ambientais culturais Fatores POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; CARVALHO; DUTRA. In: CUPPARI, 2014. Socio - econômicos Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] FATORES GENÉTICOS INFLUÊNCIAS GENÉTICAS NA SUSCETIBILIDADE COMUM À OBESIDADE: POLIMORFISMOS Embora ainda Passaram a ser os precisem identificar o Polimorfismos do gene primeiros mecanismo exato de reprodutivelmente ação, os estudos associado a massa associados ao risco sugerem que o gorda e a obesidade de sobrepeso ou produto do gene FTO (FTO) no cromossoma obesidade em pode estar envolvido diversas populações no controle da 16 ingestão alimentar Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; FLEURY, C. A., 2012. 17 08/08/2024 FATORES AMBIENTAIS AMBIENTE OBESOGÊNICO Fatores ambientais que elevam a ingestão de energia AMBIENTE Fatores ambientais OBESOGÊNIC que reduzem o O gasto de energia POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; CARVALHO et al. In: CUPPARI, 2009. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO 18 08/08/2024 VOCÊ TEM UM COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO? TER UM COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO SIGNIFICA: a) Não praticar exercícios físicos regulares pelo menos 3x/semana. b) Não praticar exercícios físicos regulares por 30 minutos pelo menos 5x/semana. c) Prática de atividades físicas leves inferior a 150 minutos por semana para a população entre 18 e 60 anos. d) Exposição a atividades com baixo dispêndio energético, atividades na posição deitada ou sentada ≤1,5 equivalentes metabólicos (METs). e) Nenhuma das respostas anteriores. VOCÊ PASSA EM TORNO DE 3 HORAS/DIA USANDO TV, CELULAR, NOTEBOOK, TABLET, VÍDEO GAME, KINDLE, IPOD? 19 08/08/2024 ENTÃO, VOCÊ TEM UM COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO! APESAR DE SER FISICAMENTE ATIVO TER UM COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NÃO SER FISICAMENTE ATIVO SEDENTARISMO Prática de atividades físicas leves inferior a 150 minutos por semana, de acordo com as recomendações atuais, para a população entre 18 e 60 anos. American College of Sports Medicine and the American Heart Association, 2007. Prática de atividades físicas moderadas inferior a 150 minutos por semana ou inferior a 75 minutos por semana para atividade intensa, para a população entre 18 e 64 anos. OMS, 2010. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 20 08/08/2024 COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO Atividades que não aumentam o gasto de energia substancialmente acima do nível de descanso (repouso); Inclui atividades como dormir, sentar, deitar e assistir Exposição a atividades com baixo televisão e outras formas de entretenimento baseado em dispêndio energético, atividades ≤ 1,5 tela; equivalentes metabólicos (METs) (enquanto está sentado ou deitado). Significa que sempre que uma pessoa está sentada ou deitada, ela se envolve em comportamento sedentário; O ponto de corte utilizado nos estudos variou consideravelmente de 2 a 4 horas, Comportamentos sedentários comuns incluem: assistir TV, embora a maioria dos estudos tenha jogar videogame, usar o computador e celular (coletivo denominado "tempo de tela"), dirigir automóveis e ler utilizado ponto de corte de 2 horas de tempo de tela. (SILVA, 2018). MENEGUCI et al., 2015; OWEN et al., 2010; PATE et al., 2008. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] FATORES DIETÉTICOS MODIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS ALIMENTARES Maior densidade energética nas porções INDUÇÃO DO As indústrias produzem Alteração na qualidade alimentos cada vez CONSUMO dos alimentos produzidos mais palatáveis e EXAGERADO visualmente atrativo Além da diminuição do número de De baixo poder refeições realizadas em casa, o aumento sacietógeno e de fácil compensatório da alimentação em redes absorção e digestão de fast food. ABESO, 2016; POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016; CARVALHO et al. In: CUPPARI, 2009. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 21 08/08/2024 COMO ESTAMOS NOS ALIMENTANDO? INFLUÊNCIA DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS BOMBARDEIO DE INFORMAÇÕES Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 22 08/08/2024 OUTROS FATORES INFLUÊNCIA PRÉ NATAL ALEITAMENTO MATERNO SONO FISIOPATOLOGIA MECANISMOS ENVOLVIDOS NA HOMEOSTASE ENERGÉTICA ADIPÓCITO  A célula madura de gordura (adipócito) consiste em uma gota lipídica central grande, rodeada por uma borda fina de citoplasma, que contém o núcleo e as mitocôndrias.  Essas células podem armazenar gordura em quantidade igual a 80% a 95% de seu volume. A capacidade do corpo de armazenar gordura nos depósitos de tecido adiposo e praticamente ilimitada. LYSEN; ISRAEL. N utrição no Controle do Peso. In: MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012. 23 08/08/2024 HIPERPLASIA E HIPERTROFIA O ganho de peso e de tecido adiposo:  HIPERPLASIA: Ocorrem pelo aumento do número de células  HIPERTROFIA: Aumento do tamanho das células conforme são adicionados lipídios HIPERPLASIA + Triglicerídeos HIPERTROFIA LYSEN; ISRAEL. N utrição no Controle do Peso. In: MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012. Principais citocinas relacionadas com a obesidade e TECIDO ADIPOSO resistência à insulina COMO UM ÓRGÃO + IL-1 + MCP-1 + ENDÓCRINO Macrófagos e Sistema complemento = outras proteínas do sistema imunológico Proteínas inflamatórias de Adipocitocinas que atuam na fase aguda (PCR) resposta inflamatória crônica associada à obesidade CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE 24 08/08/2024 OBESIDADE O fato de estar associada a várias outras doenças crônicas transformou-a no principal problema de saúde da atualidade. POLSKY, S. et al. In: : ROSS, A. C. et al. (editors), 2016. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] REFERÊNCIAS  ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2016. 4.ed. - São Paulo, SP.  CARVALHO, K. M. B. et al. Obesidade e Síndrome Metabólica. In: CUPPARI, L. Nutrição: nas doenças crônicas não- transmissíveis. Barueri, SP: Manole, 2009.  CARVALHO, K. M. B.; DUTRA, E. S. Obesidade. In: CUPPARI, L. Guia de Nutrição Clínica no Adulto. 3 ed. SP: Manole, 2014.  CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition. Clin Nutr., v. 36, n. 1, p. 49-64, 2017.  CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. “Sarcopenia: revised european consensus on definition and diagnosis." Age and Ageing, v. 48, n.1, p. 16-31, 2019.  CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. European Working Group on Sarcopenia in Older People. Sarcopenia: european consensus on definition and diagnosis: report of the european working group on sarcopenia in older people. Age Ageing. v. 39, n. 4, p. 412-23, 2010.  DENT, E. et al. International clinical practice guidelines for sarcopenia (ICFSR): Screening, diagnosis and management. J Nutr Health Aging. v. 22, n. 10, p. 1148-1161, 2018.  GOING, S. et al. Constituição corporal. In: ROSS, A. C. et al. (editors). Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] REFERÊNCIAS  HUNTER, G. R. Atividade física, condicionamento físico e saúde. In: ROSS, A. C. et al. (editors). Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016.  INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no BRASIL / IBGE, Coordenação de trabalho e rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2020.  LYSEN, L. K.; ISRAEL, D. A. Nutrição no Controle do Peso. IN: MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. KRAUSE: alimentos, nutrição e dietoterapia. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 1227p.  OPAS/OMS. Obesidade entre crianças e adolescentes aumentou dez vezes em quatro décadas, revela novo estudo do Imperial College London e da OMS [Internet]. OPAS/OMS BRASIL. 2017. Available from: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5527:obesidade-entre-criancas-e-adolescentes- aumentou-dez-vezes-em-quatro-decadas-revela-.  POLSKY, S. et al. Obesidade: epidemiologia, etiologia e prevenção. In: ROSS, A. C. et al. (editors). Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016.  TADDEI, J. A. et al. Nutrição em Saúde Pública. 2. ED. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. 560p.  UNITED NATIONS DECADE OF ACTION ON NUTRITION. In: seventieth session of the United Nations General Assembly, New York, 15–28 september 2015. Agenda item 15 (A70/L.42. Disponível em:. Acesso 10 de outubro de 2020. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 25 08/08/2024 REFERÊNCIAS  WHO. The double burden of malnutrition. Policy brief. Geneva: World Health Organization; 2017.  WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultation. 2000. WHO Technical Report Series 894; Geneva, Switzerland. Prof.ª Luana de Oliveira Leite [email protected] 26

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