Aula 3 Sociolinguística: As Forças Que Atuam na Língua - PDF

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Summary

Esta apresentação aborda a sociolinguística, discutindo as forças que influenciam a variação na língua portuguesa. Analisa condicionadores internos e externos que moldam as diferentes formas de fala. São apresentadas diferentes categorias da variação linguística.

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Sociolinguística AULA 3: AS FORÇAS QUE AGEM SOBRE A LÍNGUA PROF. ME. JOÃO VITOR As forças que agem sobre a língua: condicionadores (variáveis) A variação linguística é aleatória, acontece por acaso? Ou existe algo motive um grupo ou mesmo um indivíduo a falar da maneira como fala...

Sociolinguística AULA 3: AS FORÇAS QUE AGEM SOBRE A LÍNGUA PROF. ME. JOÃO VITOR As forças que agem sobre a língua: condicionadores (variáveis) A variação linguística é aleatória, acontece por acaso? Ou existe algo motive um grupo ou mesmo um indivíduo a falar da maneira como fala? As forças que agem sobre a língua: condicionadores (variáveis)  “[...] as pressões sociais estão operando continuamente sobre a língua, não de algum ponto remoto no passado, mas como uma força social imanente agindo no presente vivo” (William Labov).  Não, a variação linguística não é um fenômeno aleatório, pois há regras que a regem. As forças que agem sobre a  Esse é o motivo pelo qual os falantes se língua: compreendem, ainda que variem. condicionador  Portanto, “existem forças dentro e fora da es (variáveis) língua que fazem um grupo de pessoas ou um único indivíduo falar da maneira como fala” (Coelho et al., 2015, p. 20).  Chamamos essas forças de condicionadores (variáveis). As forças que  É a partir da análise desses fatores que o agem sobre a sociolinguista avaliar em que tipo de contexto, tanto linguístico quanto língua: extralinguístico, uma variante tem maior condicionador probabilidade de ser usada em detrimento de outras variantes. es (variáveis)  Contextos em que as variantes são mais propícias para o uso. As forças que agem sobre a Aspecto Aspecto s s língua: internos externos condicionador es (variáveis) Condicionadores linguísticos e extralinguísticos – variáveis independentes (grupo de fatores). Variável – Variável dependente. Variáveis independentes linguísticas. Variáveis independentes sociais. O lugar da variação dentro da língua  Variação lexical;  Variação fonológica;  Variação morfofonológica, morfológica e morfossintática;  Variação sintática;  Variação discursiva; Variação lexical  Abóbora – jerimum.  Coisa, troço, trem.  Dindin, sacolé, chup chup, picolé, mik.  Atlas Linguístico do Brasil (ALIB) – Dialetologia; Geolinguística.  ALIMA.  Geossociolinguísticos. Variação fonológica  Plalha – paia; mulher – muié; velha – veia.  Planta – pranta; problema – probrema.  Pneu – pineu ou peneu; advogado – adivogado ou adevogado. Variação morfológica  Cantando - cantano.  Cantar - cantá.  Tu cantas – tu canta. Interface  Variação morfofonológica.  Variação morfossintática. Variação sintática  Eu vi-o na universidade.  Eu o vi na universidade.  O texto a que me referi é muito longo.  O texto que me referi é muito longo.  O texto que me referi a ele é muito longo. Variação discursiva  Aspectos semântico-pragmáticos.  Conectores “e (conjunção)”, “aí (advérbio de lugar)” e “então (advérbio de tempo)” – introdução de discurso direto. As forças de dentro da língua: condicionadores internos (variáveis)  Variável independente fonológica – monotongação dos ditongos crescentes - contexto fonológico seguinte (Ex.: dinheiro – dinhero; peixe – pexe; ).  Variável independente fonológica – aspecto fonológico – saliência fônica – concordância verbal (Ex.: Eles conhecem/conhece; Eles vieram-vieru). As forças de dentro da língua: condicionadores internos (variáveis)  Variável independente morfológica – classe morfológica – a realização do /r/ pós-vocálico (Ex.: Cantar; falar/ revólver ; tarde).  Variável independente sintática – a ordem dos constituintes – concordância verbal (Ex.: Eles conhecem a cidade/ Aí, veio aquelas).  Variável independente semântica – animacidade (+ animado, - animado) (Ex.: As pessoas vieram/ As coisa; as cadeira, as mesa). O lugar da variação fora da língua e as forças externas  Variação regional ou geográfica;  Variação social;  Variação estilística;  Variação na fala e na escrita. Variação regional ou diatópica  Vogais pretônicas.  Realização de r em coda silábica. Variação social ou diastrática  Grau de escolaridade.  Nível socioeconômico.  Sexo.  Faixa etária. Variação estilística ou diafásica  Contextos comunicativos – formal e informal.  Registro formal e registro informal. Variação na fala e na escrita ou diamésica  Observação das características particulares da fala e da escrita comparação. Variação e identidade: o caso de Martha’s Vineyard  Labov (1962) – ilha de Martha’s Vineyard (Massachusetts).  Percepção de que os ditongos /ay/ e /aw/ (right e house) poderiam ser produzidos de modo variável.  Identidade dos falantes – pertencimento a um local – Aqueles que se identificam com a ilha e são avessos aos turistas centralizam mais os ditongos.

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