Ordenamento Florestal em Portugal - Ficha Informativa 2024/2025 PDF

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This document is a module about the importance of forests in Portugal and the importance of forest management. It details the different species of trees and the uses of the land. This module is for 8th graders.

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![Uma imagem com Gráficos, design gráfico, clipart, criatividade Descrição gerada automaticamente](media/image2.png) **135653 - AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PONTE DE SOR ANO LETIVO 2024/2025** **[ORDENAMENTO FLORESTAL \|8º G]{.smallcaps} \| A FLORESTA E O SETOR FLORESTAL EM PORTUGAL \| CEF -- SAPADOR...

![Uma imagem com Gráficos, design gráfico, clipart, criatividade Descrição gerada automaticamente](media/image2.png) **135653 - AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PONTE DE SOR ANO LETIVO 2024/2025** **[ORDENAMENTO FLORESTAL \|8º G]{.smallcaps} \| A FLORESTA E O SETOR FLORESTAL EM PORTUGAL \| CEF -- SAPADOR FLORESTAL** **[FICHA INFORMATIVA Nº1]** **NOME: [ ] N.º [\_\_\_]** **A IMPORTÂNCIA DA FLORESTA EM PORTUGAL** Portugal é um país com acentuada vocação florestal, sendo um importante recurso natural e uma riqueza estratégica a nível ambiental, paisagística, social e económica. Geradora de capital, promotora de emprego, motor de desenvolvimento, é também um importante sumidouro de carbono. A sua rentabilização e proteção exigem um eficaz ordenamento florestal e a implementação de medidas que façam face às múltiplas ameaças de forma a promover a sua sustentabilidade. As florestas são um recurso natural essencial à vida e ao desenvolvimento dos países, devendo ser analisadas nas suas múltiplas funções (Fig.1). Entendidas como espaços à inteira disposição do Homem para as suas atividades, expansões e domínios, foram delapidadas, sem regra nem limites, ao longo dos séculos. Fig.1 -- Floresta no Parque Nacional da Peneda-Gerês. PEDRO DIAS / WIKIPÉDIA No início do século XX, Portugal tinha uma exígua área florestal (cerca de 2%), resultado de séculos de desarborização. Desde então, viu crescer a sua cobertura florestal para 36% (Fig.2), graças a campanhas de arborização, à substituição das matérias-primas vegetais pelas artificiais com base no petróleo e a uma progressiva transição florestal, traduzida pela conquista de antigos terrenos agrícolas pela floresta. ![Uma imagem com texto, captura de ecrã, círculo Descrição gerada automaticamente](media/image4.jpeg)Fig.2 -- Usos do solo em 2018. ICNF A** floresta** tem para o nosso país uma importância incalculável, ocupando cerca de um terço do território. Além do seu valor ambiental, na regularização do ciclo hidrológico, proteção microclimática, sequestro de carbono, fixação dos solos, preservação da** biodiversidade**, diversificação dos padrões da paisagem, contribuindo para a atividade turística e de lazer, é também uma verdadeira "farmácia natural" ao dispor do Homem. Salienta-se ainda a sua importância económica e social, sendo um dos principais pilares das **exportações** portuguesas e importante setor em termos de emprego, principalmente em áreas rurais. A produção de bens como a resina, o mel ou os frutos, mas principalmente os produtos das indústrias de base florestal (madeira, cortiça, pasta e papel) têm contribuído para a criação de valor e para o **PIB nacional**, com um valor de 8,8% para as exportações nacionais (Fig.3). Fig.3 -- Exportações florestais, 2018. FLORESTAS.PT Dada a necessidade de matérias-primas, as espécies dominantes em Portugal (Fig.4) são o eucalipto, que ocupa atualmente maior área devido à sua expansão nos últimos anos, o sobreiro, com um ligeiro decréscimo desde 1995 e o pinheiro-bravo, em regressão devido a pragas, incêndios e opção dos proprietários por espécies de crescimento rápido e de maior rentabilidade. A propriedade é maioritariamente privada, condicionando as opções das espécies a produzir, mais dependentes da dinâmica do mercado do que do valor ecológico das mesmas. ![](media/image6.jpeg) fig.4 -- Repartição da área total florestal por espécie/grupo de espécies. ICNF 2019 A espécie mais emblemática é o sobreiro que oferece um produto de eleição, a cortiça, e uma paisagem deslumbrante pela simplicidade. Em conjunto com a azinheira, forma o famoso **montado** (Fig.5) de sobro e azinho (Fig.6), habitat de resistência, de proteção e de dinamização de atividades complementares como a **pecuária extensiva**. Fig.5 -- Panorâmica de montado, em Castro Verde. FORCASTRO / WIKIPÉDIA ![Uma imagem com texto Descrição gerada automaticamente](media/image8.jpeg) Fig.6 -- Azinheira (em cima) e sobreiro (em baixo). ICNF Regionalmente (Fig.7), quase metade dos municípios têm mais de 60% de ocupação florestal (Fig.8), destacando-se a região Centro, onde os incêndios têm dizimado vastas extensões, dando origem a manchas florestais desordenadas, predominantemente de eucalipto, seja por repovoamento ou de forma selvagem e espontânea, com elevado **impacte ambiental** e paisagístico. Uma imagem com texto, captura de ecrã Descrição gerada automaticamente![Uma imagem com texto, fruta, vegetal Descrição gerada automaticamente](media/image10.jpeg)Uma imagem com texto, planta Descrição gerada automaticamente![Uma imagem com texto, Pinha de conífera, Pinus banksiana, planta Descrição gerada automaticamente](media/image12.jpeg)Uma imagem com texto, captura de ecrã, árvore Descrição gerada automaticamenteFig.7 -- Espécies vegetais autóctones em Portugal. ICNF ![](media/image14.jpeg)Fig.8 -- Ocupação florestal por concelho (%), 2018. DGT O domínio progressivo do eucalipto tem levantado polémica, mas o seu papel económico e atrativo para os produtores deve ser ponderado, sob pena de aumentar o abandono, devendo-se antes ordenar e gerir de forma sustentável o território, promovendo a coexistência equilibrada entre espécies. Para além dos incêndios (Fig.9) com consequências devastadoras como as que se verificaram nos incêndios de 2017, ceifando vidas humanas, deparamo-nos com um **espaço rural** demograficamente deprimido, propriedades de pequena dimensão, anarquia no cadastro dos terrenos, desequilíbrios na constituição dos povoamentos florestais, circunstâncias climatéricas cada vez mais adversas e comportamentos de risco e criminosos. Fig.9 -- "Esqueletos" de pinheiro bravo no Pinhal de Leiria, após o incêndio em outubro de 2017. APROFGEO ![Uma imagem com texto, captura de ecrã, software, Ícone de computador Descrição gerada automaticamente](media/image16.png) IN: "[[Floresta portuguesa - RTP Ensina]](https://ensina.rtp.pt/explicador/floresta-portuguesa/)" A Prof.ª Vera Moleiro

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