Métodos de Análise de Riscos em Português PDF
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Este documento resume vários métodos para análise de riscos, incluindo a Árvore de Causa, Análise de Causa-Efeito, e FMEA. Fornece uma visão geral das técnicas e das suas vantagens e desvantagens.
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Causas de um Acidente: (Procurar situações perigosas e atos inseguros) Situações Perigosas Atos Inseguros ----------------------------------- ------------------------------------- Proteções inadequadas Usar equipamentos incorretamente Ferramentas defeituosas...
Causas de um Acidente: (Procurar situações perigosas e atos inseguros) Situações Perigosas Atos Inseguros ----------------------------------- ------------------------------------- Proteções inadequadas Usar equipamentos incorretamente Ferramentas defeituosas Remover dispositivos de segurança Espaço restrito e/ou condicionado Operar equipamentos sem autorização Modelos: - Modelo Dominó Falta de controlo à Falha de pessoas à Situação perigosa à Acidente à Dano - Modelo "Queijo Suíço" ou Reason É um modelo para entender e prevenir acidentes em ambientes de trabalho e sistemas complexos, como o setor da aviação, saúde, indústria nuclear e outros contextos de alto risco. Métodos: - Análise de cadeia Causal: Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, documento Descrição gerada automaticamente - Árvore de Causa \- Exemplo de Árvore - Análise de causa-efeito Método estruturado para identificar as possíveis causas de um evento ou problema indesejável. As informações são organizadas num diagrama, vulgarmente chamado de Espinha de Peixe Organiza os possíveis fatores contributivos em categorias amplas, para que todas as hipóteses possíveis possam ser consideradas - metodologia dos 6M: Método; Material; Mão-de-obra; Máquina; Gestão (Management); Meio ambiente - Observação: (checklist; Historico de Ac) - Raciocinio: (What If; HAZOP) - Vantagens: 1. Baixo nível de expertise 2. Garante que problemas comuns não são esquecidos 3. Flexibilidade de aplicação - Desvantagens 1. Limitado á observação 2. Os itens não presentes na checklist não são verificados - Perigosidade - Exposição - Consequência - **Quantificação e priorização**: Facilita a priorização de ações corretivas com base em números, tornando o processo de decisão mais objetivo. - **Simplicidade e clareza**: É uma técnica direta e relativamente fácil de aplicar, ideal para empresas de diferentes tamanhos. - **Flexibilidade**: Pode ser usado em diversos tipos de indústrias e situações de risco, além de ser adaptável a diferentes contextos. - Os valores podem ser subjetivos, dependendo da perceção dos avaliadores. - Pode não ser tão eficaz para riscos complexos ou de difícil quantificação, como riscos psicológicos ou ergonômicos. **Vantagens do Método Bow Tie** - **Visualização clara dos riscos**: A estrutura gráfica do Bow Tie facilita a compreensão das relações entre causas, evento e consequências. - **Enfoque nas barreiras de proteção**: Destaca não apenas os riscos, mas também as barreiras de controle e mitigação, permitindo uma análise mais completa. - é útil para comunicar os riscos e medidas de segurança a diferentes níveis da organização. - Para identificar causas e barreiras efetivas, é necessário ter um conhecimento detalhado do processo ou da operação. - O Bow Tie é mais eficaz quando complementado por métodos quantitativos e mais detalhados, como o HAZOP ou o FMEA Ex: ![Uma imagem com texto, escrita à mão, tinta, notebook Descrição gerada automaticamente](media/image22.jpeg) FMEA - Análise do Modo de Falhas e Efeitos- indústria nuclear e automóvel Atualmente aplicável em diversas áreas. Método sistemático para: Identificar, analisar e avaliar modos de falha, i.e., a forma como um componente pode falhar; **útil para:** - Identificar condições críticas ou perigosas; - Planear atividades de manutenção. - Implementar ações para aumentar a fiabilidade. - Identificar modos de falha potenciais; - Identificar os mecanismos de falha; - Identificar os efeitos dessas falhas; - Estabelecer um sistema de priorização para a tomada de ações corretivas; - Identificar como evitar as falhas e/ou mitigar os efeitos das falhas; - Documentar os resultados do processo. Deve ser aplicado o quão cedo possível, enquanto os modos de falha ainda não se verificam no processo. **FMEA - Tipos** **¤ Produto** **¤ Processo** **¤ Sistemas** **¤ Serviços** **¤ Software** FMEA -- Limitações - A fórmula matemática para calcular RPN é questionável. - O RPN não é uma função contínua, sendo que as diferenças entre os valores obtidos causam alguns problemas de interpretação. - São usados para identificar um único modo de falha e não combinações de modos de falha. - Resultados são dependentes do modo de operação selecionado para a análise. - Valores precisos de O, S e D são frequentemente difíceis de obter. - Os estudos podem ser demorados e dispendiosos. Etapas do FMEA Planeamento; Seleção e caracterização dos componentes; Determinar todos os possíveis modos de falhas de cada componente; Determinar o causa de cada falha; Determinar a efeito da falha; Identificar controlos atuais; **Avaliação de riscos (Severidade, Ocorrência e Deteção)** **Avaliação de riscos (Severidade, Ocorrência e Deteção)** **Determinam-se os índices de severidade, de ocorrência e de deteção.** **RPN (Risk Priority Number) = O x S x D** Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, número Descrição gerada automaticamente ![Uma imagem com texto, captura de ecrã, número, Tipo de letra Descrição gerada automaticamente](media/image24.png) Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, número Descrição gerada automaticamente **Medidas de Prevenção:** ¤ Total ao tipo de falha; ¤ Total à causa de falha; ¤ Medidas que dificultam a ocorrência de falhas; ¤ Medidas que limitem o efeito do tipo de falha; ¤ Medidas que aumentam a probabilidade de deteção do tipo ou da causa de falha Ex, ![Uma imagem com texto, captura de ecrã, número, Tipo de letra Descrição gerada automaticamente](media/image26.png) Componente Item Função- Descrição simplificada do objeto de análise Modo de Falha- É o modo como a falha é observada Causas Potenciais- Para cada modo de falha, podem existir várias causas de falha O- Probabilidade Efeito da falha S- Severidade Controlo- Capacidade de os controles detetarem ou preverem a ocorrência do modo de falha D- Deteção R- Número de Prioridade de Risco NPR = (S) X (O) x (D) **Métodos Quantitativos (Estatística)** Curvas de risco, Árvore de Falha **Vantagens:** ¤ Altamente sistemática, mas ao mesmo tempo suficientemente flexível, permitindo a análise de variados fatores. ¤ A aplicação da abordagem \"de cima para baixo\", concentra a atenção nos efeitos da falha que estão diretamente relacionados ao evento de topo. ¤ É especialmente útil para analisar sistemas com muitas interfaces e interações. ¤ A representação pictórica leva a uma fácil interpretação. ¤ Úteis para identificar caminhos de falha e refletir sobre as medidas de controlo a implementar. **Pontos fracos:** ¤ As incertezas nas probabilidades dos eventos de base são incluídas nos cálculos da probabilidade do evento de topo. ¤ É um modelo estático, sendo que as interdependências de tempo não são abordadas. ¤ Apenas lidam com estados binários (com falha / sem falha). ¤ Uma árvore de falha não permite que efeitos dominó ou falhas condicionais sejam incluídos facilmente. Uma imagem com texto, captura de ecrã, diagrama, design Descrição gerada automaticamente ![Uma imagem com texto, captura de ecrã, diagrama, Tipo de letra Descrição gerada automaticamente](media/image28.png) Porta E\-\-\-- PE = PA x PB x...x PN Porta OU\-\-\-- P = 1 -- (1-PA) (1-PB).... (1-PN) Risco = P x G Ex: Uma imagem com texto, escrita à mão Descrição gerada automaticamente