Testes Preliminares em Optometria PDF

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Universidade Cruzeiro do Sul

Alice Zaramella,Luciano Vieira Francisco

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optometry eye exam accommodation vision

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This document, titled "Testes Preliminares em Optometria", is a textbook on optometry. It discusses the evaluation of accommodation in the eye, including methods like Donders and Sheard's tests. The textbook covers topics such as the amplitude of accommodation, accommodative flexibility and the relationship between accommodation and convergence.

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Testes Preliminares em Optometria Avaliação Acomodativa do Cristalino Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Alice Zaramella Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco Avaliação Acomodativa do Crist...

Testes Preliminares em Optometria Avaliação Acomodativa do Cristalino Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Alice Zaramella Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco Avaliação Acomodativa do Cristalino Acomodação; Amplitude de Acomodação; Método de Donders – Ponto Próximo de Acomodação (PPA); Método de Sheard com Lentes Negativas; Método Hofstetter; Flexibilidade Acomodativa; Acomodação Relativa; Relação Convergência Acomodativa/Acomodação (CA/A). OBJETIVOS DE APRENDIZADO Compreender diferentes conceitos relacionados ao estudo da função acomodativa, as suas alterações e implicações para o controle vergencial binocular; Conhecer e aplicar testes específicos empregados na avaliação do controle acomodativo. UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino Acomodação A acomodação é a capacidade de o cristalino ajustar o foco para diversas distâncias. Esse ajuste de foco se dá por meio da mudança de forma do cristalino. A alteração da sua curvatura e de sua espessura central modifica o poder dióptrico do olho. Essa alteração ocorre em consequência a um estímulo visual (quando a imagem na retina perde o foco). Tal estímulo, através das vias ópticas, atinge no córtex a área 17 e continua até a 19, onde iniciará a alça eferente de resposta. Essa resposta vem através do III par de nervo craniano (oculomotor) que inerva o músculo ciliar, causando a sua contração. Como resposta ao estímulo recebido, além da acomodação ainda temos a contração das pupilas e a convergência, mais conhecida como função sincinética ou tríade da acomodação. Sempre que mudarmos a distância do objeto que observamos, a imagem será proje- tada na retina de forma desfocada. Cabe, portanto, nesse momento ao cristalino mudar o seu formato para que a imagem fique nítida na retina. O tempo de reação e ajuste do foco (longe-perto ou perto-longe) deve ocorrer em fração de segundos, sendo rápido e preciso. Amplitude de Acomodação A amplitude de acomodação é o valor máximo do aumento de poder dióptrico pelo cristalino. Esses valores mudam com a idade. Portanto, deve-se avaliar a amplitude de acomodação do paciente – se ela condiz com a sua idade. Acomodação medida em dioptrias (D): 1 D= f Onde: D = dioptria; F = distância focal em metros. Exemplo Quanto o cristalino precisa acomodar para enxergarmos com nitidez a linha do J1 na tabela de acuidade para perto, a uma distância de 50 cm, temos que: 1 =D = 2, 00 D 0, 5m 8 A amplitude de acomodação apresenta variação em dioptrias quando medida mono- cularmente, pois quando medida binocularmente é geralmente de 0,50 a 1,00 D maior. A avaliação da amplitude de acomodação deve ser feita sem correção apenas nos casos dos emétropes e com correção nos casos dos que possuem ametropias. É rara a am- plitude de acomodação ser diferente entre os dois olhos, essa diferença muitas vezes é decorrente de traumas ou por refração errada. Podemos medir a amplitude de acomodação de várias formas, mas nesta oportunida- de especificamente sobre dois métodos: Donders – por aproximação; Sheard – com lentes negativas. Método de Donders – Ponto Próximo de Acomodação (PPA) PPA é a forma mais simples e prática de se medir a amplitude de acomodação. Utili- zamos a tabela de perto como estímulo, movendo-a na direção de cada olho até que as letras comecem a ficar embaçadas. Execução do teste O teste pode ser feito com a régua de medir PPA, a tabela para perto e o paciente com a sua correção para longe; ou podemos usar o foróptero. Figura 1 Fonte: Acervo do Conteudista 9 9 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino No foróptero o paciente em sua correção para longe. Fixaremos a tabela na extremi- dade da régua de Raf. Pediremos ao paciente que escolha a menor letra que conseguir ver com maior nitidez. Aproximaremos a tabela de perto lentamente, até que ele relate visão embaçada. Recuaremos, também lentamente, até que ele relate visão nítida no- vamente. Faremos, então, a anotação da distância em que ele recuperou a nitidez. Este será o seu PPA. Figura 2 Fonte: Acervo do Conteudista Exemplo Paciente, 33 anos de idade, com correção para longe viu embaçado a 17 cm, mas recuperou a nitidez em 20 cm. Qual é a sua Amplitude de Acomodação (AA)? 1 1 =D = D = 5, 00 D Sua AA é 5, 00 D. f 0, 2m Exemplo No caso de paciente présbita, 56 anos de idade, se estiver corrigido para perto, tere- mos que descontar o valor da sua adição. Rx para longe +1,00 ad 2,50. Viu embaçado à distância de 23 cm, mas recuperou a 25 cm. 10 1 1 D  AD D  4, 00 D  2, 50 Sua AA é 1, 50 D. f 0, 25m Diante destes resultados verificaremos, na Tabela de AA de Donders, se os valores encontrados são compatíveis à idade de cada paciente: Tabela 1 – AA de Donders Idade AA Idade AA 10 14 D 45 3,50 D 15 12 D 50 2,50 D 20 10 D 55 1,75 D 25 8,5 D 60 1,00 D 30 7,0 D 65 0,50 D 35 5,5 D 70 0,25 D 40 4,5 D 75 0,00 D Método de Sheard com Lentes Negativas Este método é feito de forma monocular, por isto precisaremos de: Tabela para perto; Régua; Caixa de provas ou foróptero. Paciente com a correção para longe em um olho e o outro ocluído. Posicionaremos a tabela de perto a 40 cm de distância dos olhos do paciente. Pediremos ao paciente que fixe em uma linha abaixo da sua melhor acuidade visual para perto. Lentes negativas de –0,25 D em –0,25 D deverão ser acrescentadas. Aguardaremos de 5 a 10 segundos para que em cada acréscimo de lentes o paciente reporte visão nítida. Pararemos quan- do o paciente não mais conseguir ver nítido. Anotaremos o penúltimo valor. Exemplo A visão embaçou com –1,75 D (consideramos –1,50 D). À distância de 40 cm o cris- talino deve acomodar 2,50 D. De início, o paciente acomodou esse valor (2,50 D), por isso viu nítido no começo do teste. No final do teste, acomodou os 2,50 D (inicial) mais 1,50 D (referente à lente negativa), veja: AA = 2,50 D (acomodação para neutralizar as lentes negativas usadas); AA do paciente = 4,00 D. Exemplo Paciente présbita, 40 anos de idade, em uso de ad = 1,00 D, relatou visão borrada com lentes de -2,75 D. Como estava em uso de uma adição de 1,00 D, precisou acomodar 11 11 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino apenas 1,50 D, pois o cristalino deve acomodar 2,50 D para a distância de 40 cm. Qual é a sua AA? AA = 1,50 D + 2,75 D AA da paciente = 4,25 D. Por que somamos o valor das lentes negativas? Ao se acomodar, o cristalino aumenta (+) a sua potência para neutralizar as lentes negativas usadas no teste. Do mesmo modo como fizemos anteriormente, diante de tais resultados verificare- mos na tabela de AA de Donders se os valores encontrados são compatíveis à idade da paciente. Método Hofstetter Hofstetter desenvolveu uma fórmula para avaliar a amplitude de acomodação pela idade: AA = 15 – 0,25 × (idade do paciente) Exemplo Paciente de 20 anos de idade: AA = 15 – 0,25 × 20 = > AA = 15 – 5 = > AA = 10 D Como dito, entre o método de Donders e de Sheard haverá diferença em dioptrias. Faça a comparação! Flexibilidade Acomodativa Refere-se à capacidade de o sistema acomodativo responder a níveis de altas de- mandas quando estimulado, ou seja, é a habilidade em fazer as trocas de relaxamento versus acomodação. Essa flexibilidade é medida em ciclos por minuto, com lentes negativas e positivas. O objetivo é realizar uma análise funcional do cristalino, medindo em 1 minuto a capacidade de acomodação, resistência e dinamismo. Material necessário para a realização do teste: Tabela de leitura para perto; Podemos usar lentes soltas da caixa de prova ou flippers. 12 Figura 3 Fonte: Acervo do Conteudista Execução do teste O teste pode ser feito binocular e monocularmente. Acredita-se que o cansaço cau- sado pelas manobras desse teste pode interferir no seu resultado. Então, recomenda-se realizá-lo binocularmente primeiro. Figura 4 Fonte: Acervo do Conteudista Assim, recomenda-se: Paciente com sua correção para longe, segurando a tabela de leitura a distância de 40 cm; Pede-se que olhe uma linha abaixo da sua melhor acuidade – se ele enxergar a linha do J1 pedimos que fixe o olhar na linha do J2; Posicionaremos à frente dos olhos do paciente o flipper ou as lentes soltas, come- çando pelas positivas, e esperaremos até o paciente ver nítido com essas lentes para, então, trocarmos pelas lentes negativas; 13 13 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino Quando ele relatar visão nítida, contaremos 1 ciclo. Alternaremos as lentes positi- vas e negativas durante 1 minuto, sempre aguardando ele relatar visão nítida para trocarmos as lentes; Contaremos um ciclo cada vez que colocarmos 1× lente positiva 1× lente negativa. Contaremos o total de ciclos dentro de 1 minuto. Anotação de flexibilidade acomodativa: AO 4 ciclos em 1 minuto (cpm); OD 12 ciclos em 1 minuto (cpm); OE 10 ciclos em 1 minuto (cpm). Valores dentro da normalidade: Monocular: 11 cpm ou mais; Binocular: 8 cpm ou mais; Crianças (maiores de 6 anos de idade): 5 a 7 cpm. Importante! Esse teste é contraindicado para présbitas, pessoas com AA inferior a 4,00 D e crianças menores de 8 anos de idade. Caso o paciente apresente dificuldade para ver nítido com as lentes negativas, sus- peitaremos insuficiência de acomodação; Caso a dificuldade para ver nítido se dê com as lentes positivas, suspeitaremos de excesso de acomodação ou de espasmo acomodativo; Se iniciar bem o teste e, em seguida, encontrar dificuldade para ver nítido, tanto com lente positiva quanto com negativa, suspeitaremos de fadiga acomodativa. Acomodação Relativa Em alguns casos a resposta acomodativa ocorre, mas não mantém o foco por muito tempo. Avaliamos esse mecanismo em condições binoculares estimulando a acomoda- ção com lentes positivas e negativas. A Acomodação Relativa Negativa (ARN) é a capacidade de o cristalino responder a estí- mulos com lentes esféricas positivas, relaxando a acomodação sem alterar a convergência. Já a Acomodação Relativa Positiva (ARP) é a capacidade de o cristalino responder a es- tímulos com lentes esféricas negativas, ativando a acomodação sem alterar a convergência. Tratamos da acomodação relativa porque durante esse processo o fator de conver- gência deve ser levado em questão, pois faz parte da resposta da tríade da acomodação. 14 Quando encontramos modificação na acomodação, esta é um reflexo da convergên- cia acomodativa para manter a visão binocular. Material necessário: Foróptero ou caixa de provas; Tabela para perto; Régua de PPA; Ambiente bem iluminado. Acomodação Relativa Positiva (ARP) Paciente com sua correção para longe, segurando a tabela de leitura a distância de 40 cm; Pediremos que olhe uma linha abaixo da sua melhor acuidade – se ele enxergar a linha do J1, pediremos que fixe o olhar na linha do J2; Lentes negativas de -0,25 D em –0,25 D deverão ser acrescentadas; Aguardaremos de 5 a 10 segundos para que em cada acréscimo de lentes o pacien- te reporte visão nítida; Pararemos quando o paciente não mais conseguir ver nítido. Anotaremos o valor que este viu nítido; Para pacientes não présbitas o valor normal da ARP é –3,50 (CARLSON, 1990). Acomodação Relativa Negativa (ARN) Paciente com a sua correção para longe, segurando a tabela de leitura a distância de 40 cm; Pediremos que olhe uma linha abaixo da sua melhor acuidade – se ele enxergar a linha do J1, pediremos que fixe o olhar na linha do J2; Lentes positivas de +0,25 D em +0,25 D deverão ser acrescentadas; Aguardaremos de 5 a 10 segundos para que em cada acréscimo de lentes o paciente reporte visão nítida; Pararemos quando o paciente não mais conseguir ver nítido. Anotaremos o valor que este viu nítido; Os valores normais para ARN variam entre +2,25 D e +2,50 D (CARLSON, 1990). Os valores de normalidade variam de autor para autor. Hipofunção acomodativa: Função acomodativa inferior à necessidade: insuficiência de acomodação; Principal sintoma: visão embaçada de perto. 15 15 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino Hiperfunção acomodativa: Excesso de acomodação: espasmo acomodativo; Principal sintoma: visão embaçada de longe. Inflexibilidade acomodativa: Resposta acomodativa normal: acomodação não se mantém, causando fadiga; Principal sintoma: cansaço relacionado a atividades de perto por tempo prolongado. Insuficiência de acomodação: Amplitude de acomodação menor que o esperado; ARP é reduzida. Excesso de acomodação: Amplitude acomodação maior que o esperado; ARN reduzida. Fadiga acomodativa: Amplitude de acomodação normal; ARP e ARN dentro de valores esperados; Facilidade acomodativa reduzida monocular e binocular depois de um minuto de prova. Conclusão Atualmente, devido à demanda visual que a Modernidade exige, os transtornos sintomáticos do sistema acomodativo são cada vez mais frequentes em crianças e jovens. Daí a importância em se empregar métodos exatos e precisos na avaliação do sistema acomodativo. Relação Convergência Acomodativa/ Acomodação (CA/A) A relação CA/A é definida como a quantidade de convergência medida em dioptrias prismáticas por unidade em dioptrias de resposta acomodativa. Toda acomodação pro- duz certa quantidade de convergência, denominada convergência acomodativa. CA/A normal para a distância de 4 metros: CA/A = ~ 4,0 Dp / D Unidades de medida: CA (dioptrias prismáticas). A (dioptrias esféricas). Para distância de 4 m: A = 1 / d = ¼ = 0,25 D CA = 4,0 × 0,25 = 1 Dp 16 CA/A normal para leitura (perto): CA/A = ~ 4,0 Dp / D Unidades de medida: CA (dioptrias prismáticas). A (dioptrias esféricas). Para distância de 40 cm (perto): A = 1 / d = 1 / (1 / 0,4) = 2,5 D CA = 4,0 × 2,5 = 10 Dp A sincinesia entre a acomodação e convergência produz efeitos fisiológicos importan- tes na visão binocular ao fixar o olhar para perto, adequando a convergência binocular a cada demanda acomodativa. Para manter a binocularidade, pacientes exofóricos e/ou endofóricos exercem esforço extra para convergir ou divergir os eixos visuais – por isso relatam sintomas de astenopia. Método Gradiente O método mais usado para essa avaliação é o gradiente, que se baseia na variação da resposta vergencial frente a um estímulo acomodativo, sem variar a distância de teste, estimulando com lentes positivas a exoforia (X), e com lentes negativas a endoforia (E). Tem por objetivo avaliar a possibilidade de diminuir os sintomas de astenopia por fazer alteração do valor esférico da refração final em, no máximo, 1,00 D em AO, sendo ela positiva ou negativa. Eis a fórmula:  c / lente - s / lente  CA/A  D Onde: ∆ c/lente = valor do desvio para perto; ∆ s/lente = valor do desvio para longe; D = valor da lente em módulo, ou seja, o estímulo acomodativo em dioptrias. Calculando CA/A pelo método do gradiente: Paciente corrigido para longe na armação de prova; Avaliar possíveis forias através do cover teste, realizando a medida do desvio em dioptrias prismáticas – foria sem as lentes de 1,00 D; Diante de exoforia, usar lentes de –1,00 D em AO; e para endoforia, lentes de +1,00 D – foria com as lentes de 1,00 D; Com as lentes de 1,00 D, repetir o cover teste medindo o tamanho do desvio, se houver; Com tais dados poderemos calcular a relação de CA/A: Entre 4 e 3,5 é considerado normal. Acima de 4 é considerado alto. Abaixo de 3,5 é considerado baixo. 17 17 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino Exemplo ∆ = valor do desvio sem lente: ortoforia; ∆ = valor do desvio com lente: + 6∆ esoforia; D = valor da lente em módulo usada no teste em dioptrias: –1,0 D. 6, 00 -  0, 00  CA/A  => CA/A = 6 (CA/A alta) -1 Exemplo ∆ = valor do desvio sem lente: ortoforia; ∆ = valor do desvio com lente: –6∆ exoforia; D = valor da lente usada no teste em dioptrias (em módulo): + 1,0 D = | 1,0 D | 6, 0 - 0 CA/A   CA/A = 6 (CA/A alta) 1 Nos dois exemplos, ortoforia para: + 6 Dp esoforia: resultou em CA/A = 6 ∆/D – 6 Dp exoforia: resultou em CA/A = 6 ∆/D Note que não houve diferença nos valores. Diferentemente do método das heteroforias, no do gradiente não há interferência da variação da distância do olhar, ou seja, da convergência proximal. Calculando a CA/A pelo método das heteroforias Baseia-se na variação da heteroforia quando medida em diferentes distâncias.  P  L CA/A = DIP  D Considerando os seguintes valores: DIP = Distância Interpupir (cm): 6,0; ∆ P = valor do desvio para perto: – 6∆ exoforia; ∆ L = valor do desvio para longe: ortoforia; D = valor da variação da acomodação em dioptrias nas distâncias de teste (neste caso, 3 D). (6, 0   -6, 0 - 0  CA/A =  6, 0 - 2, 0  4, 0 (CA/A normal) 3 18 Método de Heteroforias No método de heteroforias usaremos a DIP em cm, o tamanho do desvio em diop- trias prismáticas para longe e para perto e a distância em metros. O paciente deve usar a sua correção total. Sendo: DIP = Distância Interpupilar (cm): 6,0. ∆ P = valor do desvio para perto (1/3 m): + 6∆ esoforia; ∆ L = valor do desvio para longe (6 m ou mais): ortoforia; D = valor da variação da acomodação em dioptrias nas distâncias de teste (neste caso, 3 D). (6, 0   6, 0 - 0  CA/A=  6, 0  2, 0  8, 0. (CA/A alta) 3 19 19 UNIDADE Avaliação Acomodativa do Cristalino Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Manual de Optometria MEDIDA clínica da relação CA/A. In: HERRANZ, R. M.; ANTOLINÉZ, G. V. Manual de Optometria. Madrid: Editorial Medica Panamericana, 2012. p. 504. Vídeos Para que serve o teste de reservas fusionais? https://youtu.be/2To2DuO7jRs Hacer el Ac/A paso a paso – método de heteroforia – pruebas previas https://youtu.be/iIbkX5cHxBE Leitura Acomodação https://bit.ly/3rqEtkG A acomodação e o desconforto de visão https://bit.ly/2QElzKC O método do gradiente e a medida clínica da relação CA/A https://bit.ly/31C904y 20 Referências BARDINI, R. La función visual em el análisis optométrico. Madrid: Valencia, 1983. CARLSON, N. B. et al. Procedimientos clínicos en el examen visual. Madrid: Ediciones Genova, 1990. DANTAS, A. M. Oftalmologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. DÍAZ, J. P.; DIAS, C. de S. Estrabismo. 4. ed. São Paulo: Santos, 2002. DUKE-ELDER’S. Refração prática. 10. ed. Rio de Janeiro: Rio Med, 1997. HERRANZ, R. M.; ANTOLINÉZ, G. V. Manual de Optometria. Madrid: Editorial Medica Panamericana, 2012. KANSKI, J. J. Oftalmologia clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Rio Med, 2004. MONDADORI, R. Refração, um guia prático. Lages, SC: Inês, 2008. YAMANE, R. Semiologia ocular. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. YANOFF, M.; DUKER, J. S. Oftalmologia. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2011. 21 21

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