Patologia Escleral - TEMA 8 PDF

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This document presents a detailed explanation of scleral pathology, encompassing various aspects, including types of inflammation, such as episcleritis (simple and nodular), along with details of sclera, its structure, vascularization, and associated conditions.

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TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL A esclera é uma estrutura ocular de suporte de natureza colagens que, junto com a córnea, forma a camada externa e fibrosa do olho. A zona de transição com a córnea é chamada de limbo esclero-corneano, enquanto em sua parte posterior t...

TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL A esclera é uma estrutura ocular de suporte de natureza colagens que, junto com a córnea, forma a camada externa e fibrosa do olho. A zona de transição com a córnea é chamada de limbo esclero-corneano, enquanto em sua parte posterior termina no nível da saída do nervo ótico, a lâmina cribrosa. O colagénio, organizado na forma de fibras e formando feixes de diferentes formas e tamanhos, dá à esclera a força para suportar a pressão intraocular e a elasticidade para recuperar sua forma normal após o trauma. O arranjo irregular das fibras torna a esclera opaca. Ressalta-se que a esclera é avascular e isso a torna dependente das camadas vasculares que a circundam, a coroide e a episclera, principalmente esta última, que é o que promove a resposta à inflamação e assim podemos dizer que é a inflamação escleral. sempre acompanhada de episclerite. Porém, deve-se lembrar que a esclera é atravessada pelos vasos ciliares anteriores em sua parte anterior e pelos vasos ciliares posteriores curtos e longos, bem como pelas veias vorticosas, em sua metade posterior. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL A esclera é visível graças à transparência das estruturas que a rodeiam, e através do exame com a lâmpada de fenda podemos diferenciar três camadas de vasos, cujo conhecimento é de vital importância para diferenciar as condições esclerais e episclerais:  Plexo conjuntival: É o mais superficial e se move nas estruturas abaixo.  Plexo episcleral superficial: Sua disposição é radial e está localizado na cápsula de Tenon, anastomosando-se com os vasos do plexo conjuntival, o mesmo plexo e o plexo profundo. Na episclerite, a congestão máxima está localizada nesse plexo.  Plexo episcleral profundo: Adjacente à esclera, é o mais congestionado nos casos de esclerite. A instilação tópica de fenilefrina descinges-ta os vasos conjuntivais e o plexo episcleral superficial, mas não o plexo profundo. A inervação escleral, por outro lado, é muito rica e dependente dos ramos dos nervos ciliares curtos e longos. Mais abundante em seu segmento anterior, próximo à inserção dos músculos oculares extrínsecos, justifica que a destruição escleral, nos processos de esclerite, cause dor. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL SUPERFICIE ESCLERAL PLANA. EPIESCLERITE PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL INFLAMAÇÃO DA ESCLERA (ESCLERITE) E DA EPIESCLERA (EPIESCLERITE) Ambas as estruturas podem ser afetadas separadamente, mas o envolvimento simultâneo não é incomum. Porém, devido à natureza colagem da esclera, os processos que a acometem são geralmente crônicos, dolorosos e destrutivos, aparecendo como manifestações de doenças gerais, enquanto a episclerite, por sua rica vascularização, tende a ser aguda e transitória. A dor é mais característica das doenças esclerais e geralmente se irradia para regiões vizinhas, enquanto nos processos superficiais é localizada no olho. Exame ótico: Não devemos omitir o exame do olho à luz do dia, pois é o que nos permite distinguir melhor a transparência e o grau de edema na patologia escleral. A exploração da lâmpada de fenda (biomicroscopia) é conveniente para detetar o aparecimento de envolvimento da córnea e usando um filtro verde, que contrasta fortemente os vasos, estudaremos as áreas de congestão máxima e áreas a vasculares, bem como a infiltração linfo cítica. como manchas amarelas. É aconselhável realizar uma tonometria para detetar possíveis elevações de tensão secundária e realizar um exame detalhado do fundo. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA A. EPISCLERITE ESCLERAL Geralmente são condições benignas e frequentemente recorrentes. eles aparecem com mais frequência em adultos jovens e costumam ser bilaterais, embora não simetricamente. patologicamente são caracterizados pela presença de infiltrações linfo cíticas. - Etiologia: 30% podem estar associados a uma doença geral (reações reumáticas, virais, de hipersensibilidade), mas em 70% dos casos a causa não é descoberta. - Clínica: Seu início é geralmente agudo e pode ser assintomático ou acompanhado de dor intensa localizada no olho. o olho pode parecer hiperémico, sensível ao toque e lacrimejante. se houver fotofobia, devemos pensar em um envolvimento da córnea. a visão e as estruturas intraoculares não são alteradas. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL Nós distinguimos duas formas clínicas: 1. Episclerite simples. A hiperemia é difusa ou setorial. Pode desaparecer em três semanas, com ou sem tratamento, mas tem recorrências de 3 a 6 anos e às vezes dura 30 anos. 2. Episclerite nodular. Ela se manifesta como um nódulo congestionado que é vermelho e dolorido ao toque. Desaparece em dois meses. -Tratamento A doença causadora é tratada se for conhecida pela associação do tratamento tópico com corticosteroides. Em casos graves, podemos administrar indometacina sistêmica. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL EPIESCLERITIS SIMPLE PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL EPIESCLERITIS HIPEREMIA CONJUNTIVAL PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL EPIESCLERITIS, NODULO CONGESTIVO PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL B. ESCLERITE São menos frequentes que a episclerite, aparecem entre a quarta e sexta décadas de vida, mais frequentemente em mulheres, costumam ser bilaterais e, às vezes, causam perda funcional do olho. O estudo patológico mostra lesões granulomatosas com células plasmáticas e linfócitos. - Etiologia Os distúrbios sistêmicos mais associados são as doenças do tecido conjuntivo (artrite reumatoide a mais comum), mas a associação com processos vasculares, infeciosos e degenerativos não é incomum. - Clínica Fotofobia e lacrimejamento são mais comuns do que episclerite. A dor é o sintoma mais comum (exceto a Escleromalácia Perforans, que está ausente) e se irradia de forma difusa, às vezes tão intensa que impede o sono. As áreas afetadas apresentam uma coloração avermelhada azulada e a gravidade da inflamação está relacionada à quantidade de tecido episcleral presente. O edema e a necrose estão localizados no tecido escleral. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL -Esclerite anterior  Esclerite anterior difusa: a inflamação é difusa com distorção dos plexos vasculares superficial e profundo.  Esclerite nodular anterior: assemelha-se à episclerite nodular, mas no exame físico revela que o nódulo não pode ser deslocado, o qual é sensível ao toque.  Esclerite necrosam-te anterior com inflamação: Corre grande risco de perder o olho e a dor é sempre muito intensa, aumentando de dia para dia. Na área afetada, observa-se distorção ou oclusão dos vasos sanguíneos com o aparecimento de áreas a vasculares. A esclera torna-se transparente com a fusão de diferentes áreas de inflamação que são sempre acompanhadas por uveíte anterior. Não é incomum que o paciente morra devido à doença sistêmica associada.  Esclerite necrosam-te anterior sem inflamação (Escleromalácia Perforans): A ausência de sintomas é característica. Ocorre necrose escleral e a coroide é apenas coberta pela conjuntiva. Não tem tratamento. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE NÃO NECROTIZANTE ANTERIOR DIFUSA PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE NÃO NECROTIZANTE ANTERIOR NODULAR PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE NÃO NECROTIZANTE ANTERIOR NODULAR PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE COM INFLAMAÇÃO PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITIS NECROTIZANTE ANTERIOR CON INFLAMACION PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE COM INFLAMAÇÃO PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE COM INFLAMAÇÃO NECROSE ESCLERAL GRAVE PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESFILOMA DE ELABORAÇÃO ESCLERAL PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESTAFILOMA EXTENSO PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE SEM INFLAMAÇÃO PATOLOGIA OCULAR ESCLEROMALACIA PERFORANS J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE SEM INFLAMAÇÃO PATOLOGIA OCULAR ESCLEROMALACIA PERFORANS J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE SEM INFLAMAÇÃO ESCLEROMALACIA PERFORANS PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE SEM INFLAMAÇÃO ESCLEROMALACIA PERFORANS PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL - Esclerite posterior Só podemos fazer o diagnóstico quando há sinais associados na esclera anterior ou na órbita. Na parte inferior do olho, pode se manifestar como um descolamento retiniano exsudativo, na forma de hemorragias retinianas ou como papiledema. Às vezes, pode causar proptose e oftalmoplegia. - Tratamento Tanto na esclerite anterior quanto na posterior, anti-inflamatórios sistêmicos (fenilbutazona, indometacina, corticosteroides), imunossupressores e medicação tópica com corticosteroides podem ser administrados. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ESCLERITE POSTERIOR PATOLOGIA OCULAR DOBRADURAS DE COROIDE E EDEMA DE PAPILA J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL PATOLOGIA OCULAR ESCLERITE POSTERIOR. MASA SUBRETINIANA J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL PATOLOGIA OCULAR ESCLERITE POSTERIOR EXSUDADO SUBRETINIANO J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL DESPRENDIMIENTO EXUDATIVO PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL PROCESSOS PATOLÓGICOS DEGENERATIVOS Esses nomes definem prolapso escleral, seja pelo aumento da pressão intraocular ou pela diminuição da resistência escleral. Se apenas a esclera for afetada, ela é chamada de Ectasia e, quando a úvea está incluída na esclera, ela é chamada de Estafiloma. A) ECTASIA Pode ser total, como nos casos de glaucoma congênito que vem acompanhado de diminuição da resistência escleral e leva ao desenvolvimento de buftalmia, ou parcial, como nos casos de colobomas ou miopia maligna. B) ESTAFILOMA Eles aparecem em adultos e podem ser equatoriais ou anteriores. Equatoriais, comuns em pacientes míopes, se desenvolvem em áreas de menor resistência devido à passagem de vasos (veias vorticosas) e são estáveis ​ao longo da vida. Eles são descobertos durante a cirurgia de descolamento de retina. Os estafilomas anteriores se instalam no limbo esclero-corneano ou no corpo ciliar. Eles são visíveis por sua cor azulada através da conjuntiva. -Tratamento É difícil, mas pode ser feita escleroplastia. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL TUMORES ESCLERAIS A esclera não possui tumores, mas pode ser acometida por tumores vizinhos como coristomas ósseos, de origem conjuntival e melanomas, devido à disseminação de um processo tumoral da úvea e de prognóstico muito grave. PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL TRANSPARÊNCIA SENIL PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL ALCAPTONURIA PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL COLORAÇÃO AZUL DIFUSA PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL COLORAÇÃO AZUL DIFUSA PATOLOGIA OCULAR J.A. TEMA 8 PATOLOGIA ESCLERAL PATOLOGIA OCULAR J.A.

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