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Saúde da Família (1).pptx

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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA Professor: Marcelo Bonfim Mestre em Saúde da Família UNICBE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO  A fisioterapia surgiu no Brasil em um contexto de reabilitação, a fim de atender aos sequelados do surto de Poliomielite da década de 50. Na década de 70...

FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA Professor: Marcelo Bonfim Mestre em Saúde da Família UNICBE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO  A fisioterapia surgiu no Brasil em um contexto de reabilitação, a fim de atender aos sequelados do surto de Poliomielite da década de 50. Na década de 70, os avanços tecnológicos permitiram que o profissional fisioterapeuta expandisse sua atuação, especialmente para uma ação mais curativa. A partir da década de 80, com o advento de tecnologias que demandavam a intervenção de uma equipe multidisciplinar em pacientes críticos, o fisioterapeuta começou a integrar ativamente as equipes de terapia intensiva. A partir desse momento, o profissional dessa área ganhou espaço nas equipes de saúde, participando mais efetivamente das ações curativas e preventivas realizadas. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO  Com a reforma sanitária de 1980 e a implantação do Sistema único de Saúde (SUS), ocorreu um aumento ainda mais importante de inserção profissional nos diferentes segmentos de atenção à saúde, dentre estas categorias podemos citar a dos fisioterapeutas, culminando com a progressiva participação dos referidos profissionais nas equipes de atenção básica à saúde como no Programa de Saúde de Família (PSF). FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO O plenário da 12ª Conferência Nacional de Saúde em 2003 aprovou a composição da equipe multiprofissional incluindo o fisioterapeuta. Finalmente, o Projeto de Lei nº PL 3256/2004, apensado ao Projeto de Lei nº 4261/2004, dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimento fisioterápico pelas equipes do Programa de Saúde da Família. Este programa, hoje designado como Estratégia Saúde da Família, tornou-se o eixo estruturante da atenção básica no SUS. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO Defendemos que tal realidade pede ações de saúde (cada vez mais) interdependentes, que apontem no sentido de o profissional fisioterapeuta ser envolvido em programas de atenção à saúde. Nesses programas, é necessário que o fisioterapeuta defina melhor a intensidade do cuidado e que desenvolva uma nova visão para a tomada de decisões estratégicas frente à sua atuação profissional. Entre os desafios que se apresentam no momento, em primeiro lugar está o crescimento incontestável das demandas preventivas e educativas em todos os níveis e em todas as áreas de conhecimento e atuação. Nesse contexto, desenham-se claramente as novas características do profissional capaz de atender às necessidades da atenção à saúde. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO  O fato de o fisioterapeuta ter a seu encargo o desenvolvimento das atividades motoras funcionais, trazendo esta abordagem para o ambiente em que o indivíduo se encontra, corrobora a inserção deste profissional no nível primário de atenção à saúde. Ao se refletir sobre as ações de promoção da saúde das crianças, compreendendo esta como uma fase única da vida onde o desenvolvimento e o crescimento têm lugar de destaque, e ao observarmos a mudança do perfil epidemiológico que, por um lado, traz para a realidade destas o aparecimento de morbidades até então próprias dos indivíduos adultos e, por outro, o avanço tecnológico que permite a sobrevida daquelas dependentes de tecnologia, podemos perceber a importância da incorporação da perspectiva da promoção da saúde para a atuação da fisioterapia junto a elas. Um dos aspectos importante para que se possa caminhar na incorporação dessa perspectiva é a compreensão de como esse assunto vem sendo tratado na área da Fisioterapia. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO  Dentre as muitas recomendações da OMS, a saúde das crianças deve ser uma das preocupações primárias de qualquer sociedade. Sabe-se que a atividade física é essencial para a promoção da saúde da criança, como fator de estímulo ao crescimento e desenvolvimento. Cabe aqui questionar se o Fisioterapeuta/a Fisioterapia, enquanto profissional/profissão da saúde, estaria adequadamente equipado/a e habilitado/a, do ponto de vista da perspectiva do conhecimento, para abraçar o modelo da promoção da saúde, e pronto a integrar este modelo em suas ações terapêuticas práticas diárias. Diante do exposto, pode-se questionar o que é necessário para que a Fisioterapia atue com crianças numa perspectiva de promoção da saúde. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO Vivemos o que vem sendo denominado de transição epidemiológica, na qual vem se observando o crescimento da população de idosos, de forma mais acentuada nos países em desenvolvimento. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação aos países da América Latina, o Brasil assume uma posição intermediária, com uma população de idosos correspondendo a 8,6% da população total. No período compreendido entre os censos de 1991 e 2000, por exemplo, o número de idosos aumentou em quase quatro milhões de pessoas. FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO O Brasil tem se mobilizado na definição de políticas públicas para este segmento, tendo elaborado a Política Nacional de Saúde do Idoso, que assumiu como propósito a promoção do envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria, ao máximo, da capacidade funcional, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes a permanência no meio em que vivem, exercendo de forma FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO Do mesmo modo, o Estatuto do Idoso, Lei no 10.741 de 01/10/2003, no seu Capítulo IV, artigo 15, assegura a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO IDOSO A formação do fisioterapeuta tem sido voltada para a prática médica com uma abordagem biológica e intra-hospitalar. A ausência de definições do objeto de estudo da área de conhecimento e do objeto de trabalho da profissão, aliados à atenção quase que exclusiva à doença, são potencializados pela sua própria gênese, evolução histórica, legislação e currículo de formação nos cursos de graduação. Entretanto, recentemente, a conjuntura de mudanças e transformações por que passa o campo das políticas e práticas de saúde, com o paulatino avanço de organização e efetivação do SUS, tem levado a fisioterapia a se inserir gradativamente na atenção básica, ampliando seu campo de atuação para além da reabilitação, com enfoque também para a prevenção de doenças e promoção de saúde. Embora a inserção na assistência básica não se apresente ainda como uma realidade nacional, o incremento de experiências municipais revelam um crescimento da atuação do fisioterapeuta no SUS com o apoio dos gestores locais.

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