Revisão estudo da forma (1).pdf

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CURSO: ARQUITETURA TURMA: ARQT 2MA DISCIPLINA: ESTUDO DA FORMA PROFESSORA: PAULA REGINA KOIKE Horário – 18:30h AS 21:20h AULA Revisão AV01 – 16/09/2024 QUAL A RELAÇÃO DA FORMA COM A ARQUITETURA? FORMA. (do lat. forma.). 1. Os limi...

CURSO: ARQUITETURA TURMA: ARQT 2MA DISCIPLINA: ESTUDO DA FORMA PROFESSORA: PAULA REGINA KOIKE Horário – 18:30h AS 21:20h AULA Revisão AV01 – 16/09/2024 QUAL A RELAÇÃO DA FORMA COM A ARQUITETURA? FORMA. (do lat. forma.). 1. Os limites exteriores da matéria de que é constituído um corpo, e que conferem a este um feitio, uma configuração, um aspecto particular. “...a figura ou a imagem visível do conteúdo. De um modo mais prático, ela nos informa sobre a natureza da aparência externa de alguma coisa. Tudo que se vê possui forma.” A FORMA é a configuração física dos seres e das coisas As formas nos ambientes estão nas linhas das paredes, na junção das paredes com o teto, na mobília, no formato e desenho do piso, nas luminárias, objetos de decoração, portas, etc. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA Constituem os elementos primários da forma. João Gomes Filho. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA PONTO O ponto não possui dimensão. Sendo apenas um indicativo de posição. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA RETA Já dois pontos, definem uma reta. A reta não tem largura. Tem apenas comprimento e indica uma trajetória. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA PLANO Quando acontece o deslocamento de uma reta, nós temos a formação de planos. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA VOLUME Já quando os planos se locomovem para cima ou para baixo, formam-se os volumes. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA PONTO CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA RETA RETA CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA PLANO CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DA FORMA VOLUME PSICOLOGIA COGNITIVA “A psicologia cognitiva abrange como principais objetos de estudo a percepção, o pensamento e a memória, procurando explicar como o ser humano percebe o mundo e como utiliza-se do conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas como: falar, raciocinar, resolver situações-problema, memorizar, entre outras.” PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO “A Psicologia Cognitiva demonstra que a emissão de uma mensagem não atinge indistintamente a todos os receptores....A recepção da informação, está diretamente relacionada à cognição do observador e à existência de esquemas antecipativos individualizados que norteiam sua predisposição para estar ou não atento a um sinal que é emitido....A forma de um objeto (ou composição) que vemos, contudo, não depende apenas de sua projeção retiniana num dado momento. Estritamente falando, a imagem é determinada pela totalidade das experiências visuais que tivemos com aquele objeto durante toda a nossa vida.” PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO BALANÇO PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO As Religiosas O Garrafão Vicente do Rego Monteiro 1899 1970 SIMETRIA e ASSIMETRIA PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO TAMANHO E ESCALA PROXIMIDADE E CONCENTRAÇÃO PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO CONTRASTE PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO REPETIÇÃO GRADAÇÃO RADIAÇÃO PRINCÍPIOS DE COMPOSIÇÃO DIREÇÃO A psicologia da forma trabalha com dois conceitos: TRANSPONIBILIDADE SUPER SOMA TRANSPONIBILIDADE Independente dos elementos que compõem um objeto, a sua forma completa é o que se salienta no nosso cérebro. TRANSPONIBILIDADE Independente dos elementos que compõem um objeto, a sua forma completa é o que se salienta no nosso cérebro. TRANSPONIBILIDADE M A R TRANSPONIBILIDADE L U A SUPER SOMA Jamais se pode ter conhecimento de um TODO, por meio de suas partes. O todo é mais do que suas partes. SUPER SOMA https://dicasdearquitetura.co https://revistacasaejardim.glob m.br/casa-com-forma- o.com/Casa-e- triangular/ Jardim/Arquitetura/noticia/201 7/04/arquitetura-10-predios- modernos-com-fachadas- incriveis.html Torre Eiffel 1889 https://www.somosanama.com.br/postagem/27/arquitetura-organica-o- que-e-como-surgiu-e-quais-os-seus-principios LUZ E SOMBRA LUZ E SOMBRA Arquitetura - Trazem dimensão aos espaços, uma vez que a interação entre luz e sombra pode de fato transformar um ambiente , além de ser capaz de trazer não só qualidade térmica como uma estética diferenciada. Projetos - A luz e a sombra são os elementos básicos para produzir o efeito de volume nos objetos. A Estética das Sombras As sombras, além de apresentarem a função de proteção, também podem contribuir muito na estética da arquitetura. Cobogós e painéis ripados, etc, bem posicionados, podem criar sombreados muito interessantes no decorrer do dia, agregando no próprio design da casa. O Perigo das Sombras As sombras afetam a arquitetura de diversas formas, por isso é necessário tomar cuidado. O projeto deve levar em conta se elas são ou não desejadas, a depender do objetivo. Um exemplo de sombra indesejada é não pensar nela na hora de projetar uma piscina, colocando-a numa posição errada em relação à casa. Ou seja, recebendo luz de mais ou de menos (quer seja pela sombra da própria casa ou dos edifícios vizinhos) Sombra x Sustentabilidade Áreas sombreadas podem ser muito eficazes quando relacionadas à sustentabilidade. Muito importante ressaltar que as sombras naturais, como as sombras das árvores, devem ser priorizadas como uma sombra compacta de uma mangueira ou a pulverizada como a do Cajueiro. Que barram ou filtram a luz do sol. Vocação de São Mateus Caravaggio 1571 - 1610 Tempestade no Mar da Galileia Dama com Arminho Rembrandt 1606-1669 Leonardo Da Vinci 1542 - 1519 A técnica do chiaroscuro (claro e escuro) foi desenvolvida principalmente por Da Vinci no alto renascimento (século XVI), quando os artista e arquitetos desenvolveram consideravelmente as técnicas de representação aplicadas à arte e à arquitetura. Todo objeto não transparente exposto à luz determina uma sombra. A luz pode ser natural ou artificial: Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol. Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial (lâmpada, vela, etc.) É preciso “treinar” a visão para perceber as luzes e sombras nos objetos e composições. As luzes e sombras criam o efeito de profundidade (3D) nos objetos e composições. O efeito de volume que percebemos depende da incidência da luz. Sombra – Brilho – Meio Tom – Sombra Projetada – Luz Refletida As sombras próprias são as que origina o objeto em si próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas. Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de “meia sombra” ou “meio tom” que pode variar em extensão dependendo da intensidade da luz. Os reflexos (ou luz refletida) são produzidos pela luz que é projetada a partir das superfícies ou objetos vizinhos. Estes objetos clareiam a sombra própria. Esfumado: Efeito de fumaça, feito esfregando o dedo, algodão, papel ou esfuminho no grafite do desenho; Esbatido: É simples deslizar do lápis pelo papel criando áreas mais escuras; Pontilhado: São pontos criados com o lápis pra crias áreas mais claras, quando são dispersos e áreas mais escuras, quando são aglomerados; Hachuriados: São riscos e tramas de linhas que criam efeitos de áreas mais claras quando afastados e escuras quando são bem próximas; Chapado: É o efeito contrastante de áreas escuras com área clara, não existe meios tons neste caso; GESTALT A Gestalt – gestaltismo - teoria da forma - psicologia da Gestalt - psicologia da boa forma - leis da gestalt, Doutrina que defende que, para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo. 1910 Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka. Toda forma percebida está ligada ao processo psicológico cerebral, que enxerga o objeto como um todo. Também ocorre assim na arquitetura: um objeto pode ser formado através da junção de vários outros. Em um projeto arquitetônico essas partes são percebidas através pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e em vários outros fatores isolados, combinados entre si. Os conceitos da Gestalt podem, portanto proporcionar uma arquitetura com maior qualidade visual e espacial, fato altamente relevante na atuação dos arquitetos. Finalidade aprofundar os estudos referentes aos princípios da Gestalt aplicados a área da Arquitetura, procurando explicar a relação sujeito-objeto no campo da percepção das formas arquitetônicas. Em suma, vamos fazer uma análise de projetos de arquitetura e seus impactos visuais e influências sobre as sensações humanas, tendo como justificativa as leis da Gestalt. A Gestalt decifra o fenômeno da percepção ao afirmar que aquilo que acontece no cérebro ao observar uma forma não é igual ao que acontece na retina. Vemos relações, formas globais e unificadas e não partes isoladas, uma parte da dependência da outra. As partes são inseparáveis do todo para a percepção, fora desse todo, elas são outras coisas. Mas afinal, o que são partes? A parte, quantitativamente falando, são quaisquer secções de um todo. Porém, quando a aparência do todo de uma obra é mais complexa, as partes que o compõe não são tão fáceis de se perceber. A forma do objeto que se vê, não depende somente da projeção da retina, mas também é resultado das experiências visuais cotidianas, acumuladas durante toda vida. Partindo para a área da arquitetura, quando o observador visualiza um edifício, de cima a baixo, o objeto em questão se incorpora em um conjunto unificado, e se não for bem projetado a sensação que passa é de que algum elemento está em falta. Por isso, a boa prática arquitetônica é compor a imagem total do edifício, mas que permita adaptar-se dentro de um campo visual, tendo a visão de todas as partes, a uma distância considerável. Os 7 fundamentos (Leis) da Que explicam o fenômeno da Percepção Visual Fechamento Proximidade Continuidade Segregação Pregnância Unidade Semelhança Lei do Fechamento Determina que o nosso cérebro tem a inclinação de fechar ou concluir formas que vemos inacabadas ou abertas. O fechamento faz automaticamente com que nosso cérebro produza contornos que não existem. Você utiliza de sua memória para converter objetos complexos em formas simples e/ou já conhecidas. Temos a sensação de fechamento de um elemento pela continuidade e pela ordem que está exposta na imagem e assim o nosso cérebro, de acordo com esses elementos, faz a junção e o fechamento da imagem. Tornando-a uma figura completa. A mente do observador se encarrega de fechar as partes faltantes de uma composição. Ou de criar o efeito reversível de figura fundo. Lei do Fechamento Lei do fechamento Ao se guiar pela continuidade de uma forma, prevemos toda a sua estrutura. Um exercício que fazíamos de fechamento quando crianças é o famoso “ligue os pontos”. Antes de terminar o desenho já imaginávamos o resultado do fechamento das linhas. FECHAMENTO SENSORIAL Proximidade Os elementos próximos tendem a ser agrupados, formando uma unidade. Vários elementos formam 1. São elementos próximos uns aos outros que tendem a serem vistos juntos. Isso é, a serem constituídos em unidade. Quanto mais curta a distância entre eles, mais próximos e unificados parecem ser. Lei da Proximidade De acordo com a Gestalt os elementos próximos tendem a se agrupar, constituindo uma unidade. O princípio da proximidade. Além disso, se esses elementos são semelhantes reforçam ainda mais nosso cérebro para a leitura de um só objeto. Lei da Continuidade Diz respeito à maneira como a percepção do fluxo e sequência dos elementos funciona em nosso cérebro, dando a entender que eles estão seguindo uma direção. Trata-se da tendência dos objetos em seguir uma linha de fluidez visual gradativa, através de formas, linhas, cores, etc. Se você enxerga elementos em uma composição de modo ininterrupto, essa peça tem uma boa continuidade. Lei da Segregação A capacidade perceptiva de separar elementos visuais de uma imagem, gerando hierarquia. Ou seja, importância e ordem de leitura. A capacidade humana de identificar, separar ou destacar, através do contraste de estímulos em um todo. Contraste que permite uma melhor leitura visual e entendimento do fluxo da mensagem pelo público, além de trabalhar a hierarquia de importância dos objetos. É possível dar maior peso a uma parte da mensagem em relação à outra. Lei da Pregnância Lei da Boa Forma Alta ou Baixa (As formas são percebidas mais facilmente se forem mais simples) Também conhecida como lei da simplicidade, é a lei básica da percepção visual da Gestalt e é usada para mensurar a eficiência da aplicação das outras leis. Uma forma ou um objeto com alta pregnância é aquele que apresenta o máximo de equilíbrio, clareza, simplicidade e unificação visual. Consequentemente é assimilado rapidamente. O contrário, quando são tantos elementos em uma mesma imagem que torna-se difícil a compreensão de todos eles, temos a baixa pregnância.. Unidade Vários elementos tendem a ser entendidos como um todo. Pois tem tanta harmonia que são percebidos como um só. Uma nova forma. Um objeto que se encerra em si mesmo. Semelhança Os elementos visualmente semelhantes tendem a serem agrupados e a formar unidade. A serem entendidos como um todo. A igualdade de formas, cores e texturas despertam a consciência de se construir grupos a partir da semelhança entre eles. Corredor da Fama e Museu do Rock and Roll Cleveland – Estados Unidos 2016 Segregação Proximidade Arena das Dunas Natal Brasil Continuidade Fechamento Continuidade Catedral de Brasília DF Baixa Pregnância Alta Pregnância Unidade Proximidade Semelhança

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