Resumo da Prática de Microbioma Humano PDF
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Summary
This document describes sterilization and disinfection methods, types of culture media, and their applications in microbiology. It also provides an overview of different techniques for bacteria identification and classification.
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Prática de Microbioma Humano Esterilizar – eliminar microog Desinfetar- reduzir nº de microorganimos Métodos de esterilização: Autoclave Autoclave: e usada para esterilizar (nao se pode meter plastico la dentro)....
Prática de Microbioma Humano Esterilizar – eliminar microog Desinfetar- reduzir nº de microorganimos Métodos de esterilização: Autoclave Autoclave: e usada para esterilizar (nao se pode meter plastico la dentro). Utiliza-se tambem a estufa para esterilizar, tornando a soluçao esteril. Utiliza-se a filtraçao com filtro para esterilizar soluçoes que nao resistem a esterilizaçao na autoclave. Estufa de esterilizaçao e secagem Para criar um ambiente esteril usamos uma camara de fluxo de ar laminar com luz UV. Esta esteriliza a superfície e os filtros filtram todo o ar que entra na camara. Se nao tivermos a camara de fluxo de ar laminar usamos o bico de bunsen. Camara de fluxo de ar laminar Bico de Bunsen A radiaçao gama e amplamente usada para esterilizar materiais plasticos novos, especialmente aqueles que nao suportam altas temperaturas (penetra superfícies e elimina microrganismos. Ja a radiaçao ultravioleta esteriliza apenas superfícies (nao penetra). O alcool pode ser usado como antisséptico para feridas (tecidos vivos) e como desinfetante para superfícies (materiais). O antisseptico e menos agressivo, para nao danificar as celulas, enquanto o desinfetante elimina microrganismos e pode ser prejudicial a tecidos vivos. Ambos reduzem a carga microbiana, mas o desinfetante nao esteriliza totalmente. Página 1 de 10 Os alimentos nao sao estereis, mas usamos metodos de preservaçao para reduzir microrganismos, tais como: Pasteurização: Criada por Pasteur, aquece o leite a temperaturas moderadas para reduzir microrganismos. Exposiçao ao ar, durante alguns dias, ou recipientes nao estereis podem voltar a ficar contaminados. Fervura Ultrapasteurização (UHT): Aquece o leite a altas temperaturas por segundos, eliminando todos os microrganismos e prolongando a validade. Ciclo de fervura Tindalização: Alterna aquecimento e arrefecimento em ciclos (3 vezes) para eliminar microrganismos e esporos, usada em conservas. Os que resistiram ao 1º ciclo sao depois eliminados no 2º ou no 3º ciclo. Altas pressões: Esteriliza alimentos como sumos, preservando sabor e nutrientes, destruindo microrganismos sem calor. Existem diferentes tipos de meios de cultura (sao utilizados para cultivar e multiplicar microrganismos em laboratorio), entre eles existem: Meios sólidos: Contem agentes solidificantes, como o agar sangue, permitindo o crescimento de colonias visíveis. Meios líquidos: Nao possuem agentes solidificantes e sao usados para o cultivo em suspensao. TRANSFERÊNCIA DE MEIO SÓLIDO PARA MEIO LÍQUIDO Com uma ansa esterilizada, recolher um pouco de cultura do meio sólido. Mergulhar a ansa no meio líquido, agitando-a para soltar o inóculo. TRANSFERÊNCIA DE MEIO LÍQUIDO PARA MEIO LÍQUIDO Recolher um pouco de cultura em meio líquido, utilizando uma pipeta de Pasteur esterilizada. Deitar algumas gotas num tubo com meio líquido. Meios gerais: Ricos em nutrientes, permitem o crescimento de uma ampla variedade de microrganismos. Meios específicos: Formados de acordo com as necessidades de microrganismos específicos. Podem ser subdivididos em: → Meios seletivos: Contem substancias que favorecem o crescimento de certos microrganismos enquanto inibem outros. Por exemplo, o meio Página 2 de 10 MacConkey permite o crescimento de enterobacterias (Gram-negativas), mas inibe outras, como as Gram-positivas, devido a presença de sais biliares. → Meios diferenciais: Permitem distinguir entre microrganismos com base nas suas características metabolicas. No caso do meio MacConkey, e possível identificar bacterias fermentadoras de lactose (coliformes), que mudam a cor do meio devido a alteraçao do pH, e aquelas que nao fermentam lactose O meio agar-sangue e um meio geral, enriquecido com sangue, que fornece nutrientes adicionais para o cultivo de microrganismos, especialmente os que apresentam crescimento lento e sao difíceis de cultivar. Esse tipo de meio tambem e diferencial, pois permite distinguir entre bacterias com diferentes capacidades de hemolise (quebra de globulos vermelhos): Sem hemólise: Apenas a colonia e visível, sem alteraçoes na cor ao redor. Hemólise parcial (alfa-hemólise): A area ao redor da colonia adquire uma coloraçao esverdeada. Hemólise completa (beta-hemólise): A area ao redor da colonia torna-se transparente, substituindo a coloraçao original da placa. Meios de cultura: MacConkey e agar sangue, respetivamente Uma cultura pura e composta apenas por um tipo específico de microrganismo, todos originarios de uma unica celula (mesma celula), ou seja, geneticamente identicos e com as mesmas características visíveis. Para obter uma cultura pura, fazemos o isolamento a partir de uma colónia individualizada (unica colonia que cresceu em meio de cultura). O processo de isolar uma colonia e crucial para garantir que a cultura seja pura, sem contaminaçao de outros tipos de microrganismos. 1º Sementeira- replicar de uma cultura para outra. Página 3 de 10 Existem diferentes metodos de sementeira utilizados para isolar colonias de microrganismos e obter culturas puras. Metodos de sementeira: ESGOTAMENTO - Por estria: Espalha-se a amostra em traços sucessivos para separar as celulas e formar colonias individuais (usa-se toda a cultura). ESGOTAMENTO- Com espalhador de vidro: A amostra e espalhada uniformemente na superfície do meio de cultura, facilitando o crescimento de varias colonias. Por estria Em toalha (com zaragatoa): A zaragatoa e usada para cobrir toda a superfície do meio, criando um tapete de celulas. Recolher uma colonia e fazer uma suspensao em soro fisiologico. Inocular o meio solido, passando a zaragatoa segundo varias direçoes, de forma a se obter uma cultura homogenea. Por incorporação: A amostra e misturada com o meio líquido, depois solidificado para contar microrganismos na amostra. Com semeador de vidro (ou descartável) – com uma pipeta de Pasteur esterilizada, recolher uma gota de inoculo, deitar numa placa com meio solido, espalhar com o semeador. Com o mesmo semeador, voltar a passar numa segunda placa, e depois, da mesma forma, numa terceira placa. Inoculação em profundidade v Por picada – recolher uma colónia bem isolada e inocular em meio sólido contido num tubo de ensaio, espalhando a cultura na rampa e, por fim, espetando o fio no agar 2º A coloração de Gram e um dos metodos mais importantes para identificar e classificar bacterias, baseado nas diferenças nas paredes celulares das bacterias Gram-positivas e Gram-negativas. – COLORAÇÃO DIFERENCIAL Esta distingue as bacterias com base na estrutura da parede celular: Gram-positivas: Tem uma camada espessa de peptidoglicano, que retem o corante violeta cristal e as deixa roxas. Gram-negativas: Possuem uma camada de peptidoglicano mais fina e uma membrana externa. Durante o processo, o alcool ou acetona remove a camada de lipopolissacarídeo (LPS), fazendo com que essas bacterias percam a cor e fiquem incolores, mas ao aplicar o corante safranina ficam rosas. Página 4 de 10 Processo de coloraçao de Gram: 1. Preparação a fresco: Organismos vivos são usados para observar características como motilidade (movimento), morfologia (forma) e associação das bactérias. 2. Fixação e coloração: Após preparar um esfregaço da cultura bacteriana: Violeta cristal (primeiro corante) colora todas as bactérias de roxo. Lugol (mordente) ajuda a fixar o violeta cristal nas células bacterianas. Álcool ou acetona (diferenciador) remove a cor da camada externa das Gram- negativas, mas não afeta as Gram-positivas. tira a camada de lps das gram negativas Safranina (segundo corante) colora as Gram-negativas de rosa, enquanto as Gram-positivas permanecem roxas. Resumo: Coloração de gram- diferencial - violeta cristal - mordente (lugol)- fixa o corante - alcool acetona- tira a camada de lps das gram negativas - safranina (coloraçao rosa as bacterias q tinham sido descoloradas)- gram negativas (a partir do momento que as bactérias são coradas e fixadas, morrem) MAC CONKEY CRESCE SÓ GRAM NEGATIVAS !!!!!!! AGAR SANGUE CRESCE TUDO !!!!!!! Página 5 de 10 Variaçoes da coloraçao: Coloraçao simples- azul de metileno Para anaeróbias: Utiliza-se uma versao modificada, chamada coloraçao de Gram modificada por Burg. Para micobactérias: Como as micobacterias nao podem ser bem coradas com a coloraçao de Gram devido a sua parede celular especial, utiliza-se a coloraçao de Ziehl-Neelsen, que usa dois corantes para identificar essas bacterias resistentes. bacterias alcool-acido-resistentes - Mycobacterium Identificação bioquímica: Ex: galerias epi GRAM POSITIVO- TESTE CATALASE : Galerias api straph: catalse + Galerias api strep: catalase – Usa-se enzima catalase -> desdobra o peroxido de hidrogenio em agua e hidrogenio. GRAM NEGATIVO – TESTE OXIDASE: Galeria api 20E: oxi – Galeria api 20NE: oxi + DIFICULDADES DOS API: - o inoculo nao estava em cultura pura (e então o conjunto de reações bioquímicas obtido não se referia a uma determinada bactéria, mas ao conjunto das reações das duas, ou mais, bactérias na mistura) - o microrganismo isolado difere do perfil característico para a espécie e não consta do catálogo. - contaminação Página 6 de 10 IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE BACTÉRIAS O gene do RNA ribossomal 16S e a unica sequencia disponível para a maioria das especies bacterianas, incluindo estirpes tipo e um grande numero de bacterias nao cultivadas – primers de Escherichia coli. Pode fazer-se porque escolhemos, é o de rotina, a identificação bq Usa-se para identificar microorganismos e antimicrobianos. Queremos estudar o microbioma -> sequenciação metagenomica- identificar tudo o que queremos ver RÁCIO – para ver se é puro ou não 1. ESTRAÇÃO DNA 2. Lise das celulas: O primeiro passo e a rutura das celulas para liberar o DNA. Isso pode ser feito usando um detergente ou soluçao que destrua as membranas celulares. 3. Separaçao de moleculas: Depois, outras moleculas, como proteínas e RNA, sao separadas do DNA. 4. Tratamento com RNase: A RNase e usada para degradar o RNA, garantindo que apenas o DNA fique na amostra. 5. Purificaçao do DNA: O DNA e entao purificado atraves de um tratamento com protease, que quebra proteínas, e pode ser passado por uma coluna de purificaçao com uma membrana que prende o DNA, separando-o de impurezas. 6. Precipitação para ter um RNA puro 7. Centrifugar 8. Quantificação do DNA – absorvância: nanodrop (quantidades pequenas) e eletroferese- aplicar corrente elétrica p separar de acordo com o peso e a carga – gel agarosa, poliacrilamida, amido 9. AMPLIFICAÇÃO DO DNA- PCR Gene Rrna 16s – SÓ BACTÉRIAS - todas as bactérias Gene Rrna 18s e ITS (região intergenica entre 2 RNA) – EUCARIOTAS Página 7 de 10 Componentes para reações moleculares: Durante a amplificaçao de DNA (como na reaçao em cadeia da polimerase ou PCR), alguns reagentes essenciais sao usados para fazer copias do DNA: 1. Catiões divalentes (como MgCl2- tampão): Essenciais para a atividade da DNA polimerase. 2. dNTPs (desoxinucleotídeos): Fazem parte da estrutura do DNA: o dATP (adenina); o dCTP (citosina); o dGTP (guanina); o dTTP (timina). 3. DNA polimerase termostável: É a enzima que faz a replicação do DNA. Ela pode funcionar a altas temperaturas, essenciais para o processo de PCR. 4. Primer forward e reverse: São pequenos pedaços de DNA que servem como pontos de partida para a replicação do DNA. O primer forward vai para uma direção, enquanto o reverse vai para a direção oposta. 5. DNA molde: É o DNA que será copiado durante a reação. 6. Termociclador 230- proteínas 260- dna 280- rna Página 8 de 10 FEZES Extraçao do dna Dirige-se para procariotas 16Rrna S – informaçao do microbiota – e.coli Existem varios métodos de teste de suscetibilidade aos antimicrobianos usados para determinar a eficacia de antibioticos e outros agentes antimicrobianos contra microrganismos, tais como: Método de Difusão em Disco (Kirby-Bauer): Discos com antimicrobianos sao colocados na placa, e a zona de inibiçao (onde as bacterias nao crescem) ao redor de cada disco indica se a bacteria e sensível ou resistente. – metodo mais utilizado Microdiluições: Diluiçoes sucessivas do antibiotico feitas em placas de microtitulagem, e determinaçao da CMI (concentraçao mínima inibitoria)- menor quantidade de antimicrobioano necessaria para inibir o crescimento da bacteria. Método das fitas (E-test): Utiliza fitas com gradientes de antimicrobianos para determinar a CMI (concentraçao mínima inibitoria) e, em alguns casos, a CMB (concentraçao mínima bactericida). Nota: MIC=CMI (concentração mínima inibitória) - menor concentraçao de antimicrobiano que inibe o crescimento do organismo MBC=CMB (concentração mínima bactericida) - menor concentraçao de antimicrobiano que mata o microrganismo Nota sobre o método de difusão em disco (kirby-bauer): Resistente: Quando um microrganismo nao e afetado por um antimicrobiano, independemente da sua concentraçao. Sensível: Quando um microrganismo e inibido ou morto por uma certa concentraçao Halo pequeno: No teste de difusao geralmente indica resistencia Halo grande: No teste de difusao pode indicar a sensibilidade, no entanto nao indica sempre sensibilidade, e deve-se verificar sempre os valores da tabela de interpretaçao Página 9 de 10 Antibióticos vs Antimicrobianos: Antibióticos: substancias produzidas por organismos vivos (como bacterias) para matar ou inibir o crescimento de outros microrganismos. Nao podem incluir antibioticos. Antimicrobianos: substancias sinteticas ou naturais que atuam contra uma variedade de microrganismos, como fungos e vírus, e nao so contra bacterias. Podem incluir antibioticos Bactericidas vs Bacteriostáticos: Bactericidas: antimicrobianos que matam as bacterias Bacteriostáticos: antimicrobianos que inibem o crescimento das bacterias, mas nao as matam diretamente ❖ Escolhemos sempre antimicrobianos que sejam sensíveis a bacteria que estamos a tratar, para garantir a eficacia do tratamento Página 10 de 10