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Summary
This document is a compilation of summaries related to energy and sustainable development. It covers topics such as efficiency, renewable energy production, and climate change impacts on society. The text also discusses resources, reserves, and various energy types including renewable and non-renewable energy sources.
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Energia e Desenvolvimento Sustentável Eficiência energética + Descarbonização = maior problema/desafio da área da energia Eficiência energética + Produção de Energia Renovável = papel da população Alterações Climáticas: problema societal Setor económico c/ maior consumo de energia...
Energia e Desenvolvimento Sustentável Eficiência energética + Descarbonização = maior problema/desafio da área da energia Eficiência energética + Produção de Energia Renovável = papel da população Alterações Climáticas: problema societal Setor económico c/ maior consumo de energia [energia final]: Setor que consome e emite mais energia [energia primária]: Transporte > Indústria > Doméstico > Serviço Setor energético Em Portugal: Em geral: mais de 80% dos Combustíveis Fósseis no balanço de Esgotamento das reservas de petróleo em 40 anos energias primárias maior nº de reservas de petróleo no Médio Oriente cerca de 35% de Energias Renováveis na produção de GN ultrapassará o Petróleo entre 2040-2050, onde eletricidade atingiremos a neutralidade carbónica Eólica é a ER com maior peso Taxa de natalidade: hemisf norte < hemisf sul, mas Hídrica é a ER com maior fase consome mais energia Consumo de energia: PaísesEmDes. > PDes. RECURSOS ≠ RESERVAS Não existem condições económicas e tecnológicas Materiais disponíveis e conhecidos, existindo para serem utilizados condições económicas/tecnológicas para os extrair Energia Renovável: energia não convencional, livre de emissões e INESGOTÁVEL à escala humana ✓ Fluxos da natureza que não se consomem, usam-se. ✓ ELETRICIDADE e GN não são considerados. Energia de Transição: energia que podemos utilizar no momento (Hidrogénio não é) Combustíveis Fósseis: não são considerados Energias Renováveis devido à taxa de renovação (centenas de anos) Biocombustíveis: combustíveis biológicos que derivam de fontes renováveis Biomassa florestal: se a taxa de utilização < taxa de renovação – Energia Renovável ✓ Neutra relativamente a GEE Fusão e Fissão Nuclear: altas temperaturas (10 000ºC) A relação Economia – Energia baseia-se no facto da energia ser um fator de ✓ Egasta c/ o Hidrogénio=Eobtida desenvolvimento e produção ✓ Elevado custo monetário e energético Energia Geotérmica: ✓ o uso de água – consome-se um recurso – Energia Não Renovável ✓ o uso do calor transferido de um fluido para outro e “devolução” da água – consome-se um vetor energético – Energia Renovável Protocolo de Quioto/Kyoto: 16/02/2005 – diminuir, pelo menos, 5% de emissões de GEE em 2008-2012 face 1990 ✓ Objetivo: diminuir gases causadores de efeito de estufa: efeito natural da Terra que permite ao planeta conservar energia. (UE diminuiu 8%) Dependência energética de um país: equilíbrio Matéria Prima-Consumo de energia Desenvolvimento Sustentável: satisfazer as necessidades s/ prejudicar gerações futuras Vetores económicos: 1. Económico 2. Ambiental 3. Social Trilema da Energia: Segurança Energética Energia Limpa Energia disponível a toda a população Um país tem segurança energética qdo tem Apostar em fontes de fontes internas de energia que o sustentem e energia renovável Caso haja escassez de energia à não depende do exterior (não é o caso de população, diz-se que o país Portugal) tem pobreza energética (caso de Portugal) Política Energética 3x20 ou 20x20x20: ✓ 20 % melhoria da eficiência energética ✓ 20% de promoção das Energias Renováveis Política energética: alinhar MP, vetores ✓ 20% de redução de emissões de CO2 energéticos e tipos de consumidor Classificar as Energia e Exemplos: 1. Tomar banho 2. Central Elétrica a GN 3. Gerador para alimentar uma casa Energia Útil: aquecer a água Energia Primária: GN Energia Primária: crude Energia Final: eletricidade Energia Secundária/Final: Eletricidade Energia Secundária: gasóleo Energia Terciária/Final: eletricidade 4. Central elétrica de emergência a gasóleo 5. Carro Energia final = Energia Energia Primária: crude Energia Final: gasóleo utilizada pelo consumidor Energia Secundária: gasóleo Energia Terciária/Final: eletricidade Cogeração: Rendimento Elétrico (kW elétrico) + Rendimento Térmico (kW térmico) – 80% ✓ circuito fechado onde a água é aquecida, evapora e gera uma turbina que origina eletricidade. O vapor é reaproveitado para originar energia térmica ✓ + eficientes quando concebidos para vender Eelétrica à rede elétrica ✓ Para um edifício destinado à habitação: ciclo combinado ✓ Micro-geração: sistema de cogeração c/ potências muito baixas (crescente em Portugal) Ciclo combinado: Emecânica da roda da turbina (kW elétrico) + Temperatura dos gases de escape (kW elétrico) ENERGIA ≠ POTÊNCIA unidade SI = J (N x m) unidade SI = W (J x s) capacidade de realizar trabalho taxa de trabalho / energia despendida ✓ é finita – não renovável ✓ principal contribuinte para alterações climáticas ✓ nem sempre promove aquecimento global TEP: unidade de medida do petróleo bruto PCI: unidade de medida de energia por unidade de massa de um combustível ✓ PSC >= PCI porque aproveita a entalpia de condensação da água(não tem em conta essa energia) Negatep: quantidade de energia a poupar SGCIE – Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia ADENE: direção geral da energia (entidade gestora) SGCIE: aplica-se a CIEs c/ consumo energético ≥ 500 tep/ano OU empresas voluntárias Indicadores Energéticos *apenas 50% da energia resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis OU Vnegócio < 1 000 tep OU PIB (país) ≥ 1 000 tep CIE com consumo < 1 000 tep CIE com consumo ≥ 1 000 tep - Elaboração do PREn após 16 meses - Elaboração do PREn após 8 meses - Medidas c/ payback ≤ 3 anos implementadas nos 1ºs três anos - Medidas c/ payback ≤ 5 anos implementadas nos 1ºs 3an - Primeira auditoria no ano seguinte - Primeira auditoria após 4 meses Etapas 1. Calcular consumo energético da empresa (TEPs): através das faturas energéticas do ano anterior + conversor. A empresa consome mais que 500 tep? 2. Se sim, ou voluntariamente, registo na plataforma e verificação das métricas (IE, CE, IC) definidas na legislação 3. Com auxílio de um técnico creditado na área da energia, definir um PREn 4. Submeter o plano (PREn – duração de 8 anos) e definir contrato com ADENE/DGEG. Após negociação, quando aprovados, tornam-se ARCE (Acordos de Racionalização dos Consumos de Energia) celebrados com a DGEG (entidade supervisora). 5. A empresa é submetida a REPs (Relatórios Energéticos Periódicos) para verificar se as medidas estão a ter a influência esperada nos indicadores, ou para fazer ajustes. 6. Se a empresa cumprir os indicadores -> OK | Caso contrário -> PENALIZAÇÔES Fluxograma Instalações sujeitas ao CELE ficam isentas IPPU (indústrias como a cal): pagam APENAS quotas à CELE, visto que consomem tanta energia que daria prejuízo estar no SGCIE RGCE-st: aplica-se a empresas CIE de transporte ou c/ frota própria (PREn de 3 anos) RCCTE: regulamento que se aplica aos edifícios novos: instalação de Exceções: coletores colares térmicos (Julho de 2006) SCE: Sistema de Certificação Energética dos Edifícios ✓ Edifícios industriais, agrícolas/pecuária CEE: Certificação Energética dos Edifícios. Aplica-se a: ✓ Locais de culto/atividade religiosa ✓ edifícios/frações novas ou sujeitas a grandes intervenções ✓ Armazéns, estacionamentos, oficinas, etc. ✓ edifícios/frações de comércio/serviço: ✓ Unifamiliares com Ap ≤ 50 m² o Ap ≥ 1 000 m² ✓ Ruínas ou em venda o Pública com Ap ≥ 500 m² ✓ Monumentos, edifícios com valor arquitetónico ✓ Infraestruturas militares/confidenciais ✓ fração (não constituída como autónoma em propriedade ✓ Edifícios comércio/serviço já sujeitos a SGCIE horizontal) se for dada como locação. Fases de uma auditoria energética 1. Visita às Instalações Pontos prioritários de intervenção ✓ Definir responsável administrativo e de produção ✓ Analisar fluxograma produtivo ✓ Retirar informação das máquinas 2. Recolha de dados pré-existentes Preparação da auditoria e das medições ✓ Levantamento energético ✓ Indicadores gerais 3. Medição Intervenção no local da instalação 4. Tratamento de dados ✓ Calibrar o modelo energético: medir equipamentos + Tratamento da informação da fase 2 e 3 importantes (determinados na fase 2) ✓ Síntese da informação ✓ Identificar falhas, fazer ajustes e verificar coerência da informação Corresponde às suposições? Não corresponde? ✓ Criar indicadores de consumos específicos e comparar c/ valores Modelo bem calibrado Desagregação do modelo de referência Instrumentos: 5. Finalização ✓ Camara termográfica Apresentação à administração + elaboração do relatório ✓ Termómetro/ Termo-higrómetro/ Termo-anemómetro ✓ Registo de todos os passos da auditoria ✓ Luxímetro ✓ Obter diagramas de carga de grandes consumidores ✓ Pinça Amperimétrica ✓ Identificar mecanismos de apoio financeiro e de boas práticas ✓ Definir linhas orientadoras para a implementação/melhoria DEPRECIAÇÃO/CORREÇÃO MONETÁRIA Inflação: diminuição do poder de adquirir a moeda (“poder de compra”) Risco: remuneração extra ao investidor para compensar a possibilidade do investimento ≠ das expectativas Juro: investir significa deixar de consumir hoje para consumir amanhã, o que representa um sacrifício para quem poupa sendo recompensado através de juros Custo de oportunidade: custo daquilo que se deixa de fazer quando é preciso fazer uma escolha de qualquer tipo ✓ taxa mínima atrativa que um projeto deve oferecer para que possa ser considerado interessante ✓ quanto maior a incerteza percebida pelo agente quanto à receção da unidade monetária no futuro, maior a taxa de rentabilidade exigida para prescindir dela no presente Valor Temporal da Moeda: dinheiro investido gera receita ao longo do tempo ✓ dinheiro no presente vale + do que o dinheiro a ser recebido no futuro INDICADORES ECONÓMICOS o Payback: − Valor que a empresa tem de vender para não ter perdas e, no mínimo, cobrir todos os custos − Período de reembolso de um empréstimo: tempo em que se é exigido/autorizado a reembolsá-lo o Valor Presente Líquido (VAL): − Transferência para o instante presente (momento 0 ou momento inicial), de todos os valores do Fluxo de caixa esperado, descontados à taxa mínima de atratividade, ou custo de oportunidade do investidor o TIR – Taxa Interna de Rentabilidade: − Taxa de juros para o qual Valor Presente das receitas = despesas − Torna nulo o Valor Atual (presente) Líquido do projeto o SPB – Taxa de Retorno Simples: − Determinação do nº de períodos necessários para recuperar o capital investido − Os investidores da empresa decidem a aceitação ou não do projeto, com base nos seus padrões de tempo para a recuperação do investimento − Melhor alternativa: a que apresenta o menor tempo de recuperação do investimento o DPB – Tempo de Retorno Atualizado: − Mesmo que SPB, mas atualizado o valor dos cash-flows a uma taxa d o PI – Profitability Index (ou índice de rentabilidade): − Valor presente de todas as entradas de caixa futuras divido pelas saídas de caixas iniciais − Se: PI > 1, então NPV > 0 e, inversamente, se NPV > 0, então PI > 1 PI < 1, então NPV < 0 e, inversamente, se NPV < 0, então PI < 1 Valores desejados: Comparação entre indicadores NPV ≥ 0 TIR ≥ mínima taxa de remuneração do capital aceite VAL TRS ≤ máximo tempo aceite Caráter absoluto + Informação indireta da rentabilidade Riscos: Variação da inflação TIR Evolução da taxa de juro de referência Informação direta da rentabilidade Variação do preço do petróleo Pode ser pouco claro SPB ≤ máximo tempo aceite Alterações de regras de tarifação Metodologia: Identificar conjunto de alternativas a comprar Especificar o tempo de vida Estimar os cash-flows de cada alternativa Selecionar taxa de atualização de capital, assim como TIRmin Definir indicadores económicos a usar (VAL, RCB, etc.) Comparar alternativas Análise de sensibilidade Escolha de alternativa FATURAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE): responsável pela regulação dos setores do gás natural e da eletricidade Baixa Tensão - BTN O tipo de contrato de fornecimento da eletricidade varia c/ a potência requisitada Preços de potência contratada e de contratação, leitura, faturação e cobrança; Estrutura das Tarifas Preços da energia ativa. BT – Baixa Tensão Normal - tensão < 1kV; Imposto especial consumo BTN ≤ 41,4kW eletricidade BTE > 41,4 kW Baixa Tensão - BTE, MT, AT e MAT MT– Média Tensão – 1 kV < tensão < 45kV Preços de contratação (Termo tarifário fixo); AT – Alta Tensão – 45 kV< tensão < 110kV Preços de potência contratada e potência em horas de ponta; MAT – Muito Alta Tensão –tensão > 110kV Preços da energia ativa e energia reativa. Imposto especial consumo eletricidade Potência contratada: a que o Distribuidor Vinculado coloca (contrato) à disposição do Cliente, devendo ser < à potência requisitada/ potência instalada. atualizada para a máx potência ativa média registada em qualquer intervalo ininterrupto de 15 minutos, durante os 12 meses anteriores, incluindo o mês a que a fatura respeita. Potência Tomada: é a potência ativa média registada em qualquer intervalo ininterrupto de 15 minutos 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐻𝑃 Potência em horas de ponta: 𝑛º 𝑑𝑒 𝐻𝑃 Energia Reativa: existe quando precisamos de campo magnético: atraso na tensão em relação à corrente Motores e- + consumo de E aparente -> logo interessa eliminar da fatura Transformadores Balastros Fornos de Indução No Fora Vazio pagamos a Energia faturada e a Energia reativa indutiva – ponta + cheio No Vazio pagamos a Energia reativa capacitiva – vazio + super vazio: energia que não produz trabalho, mas que faz andar as máquinas MOTORES ELÉTRICOS ✓ Quanto ↑ o fator de carga do motor, ↑ é o rendimento elétrico ✓ Quando o esforço elétrico < esforço nominal, o desempenho do rendimento ↓, o consumo de energia ↑ e o fator de potência ↓ ✓ Em sobrecarga (Pútil > Pnominal), o fator de potência degrada-se e surge↑ consumo de Energia Reativa Conclusão: um motor é feito para trabalhar 75%-100% da sua Pnominal ✓ Instalação de um novo equipamento: + eficiente IE1 em função da potência e do nº de horas de funcionamento ✓ Tempo de utilização: se o motor tem um nº elevado de horas de funcionamento/ano, deverá ser considerada a sua substituição por um IE1 com uma potência não excedendo o máximo da potência mecânica requerida FATOR DE POTÊNCIA ≠ FATOR DE CARGA ≠ entre tensão e corrente % inferior q o motor está a exercer da sua Pnominal Parâmetro elétrico Parâmetro mecânico AR COMPRIMIDO Maior eficiência: limpar filtro ✓ o filtro sujo, ↑ dificuldade em comprimir o ar, ↑ tempo de funcionamento e ↑ o consumo de energia VARIADORES ELÉTRICOS DE VELOCIDADE (VEV) VEV = Speed drive = Variador de frequência = VSD ✓ ajusta o caudal à necessidade do motor (rotação do veio), evitando arranques/desarranques sucessivos Quanto ↑ o caudal, ↑ a economia de energia (em cerca de 20%) Vantagens: Elevado rendimento 96-98%, elevada fiabilidade e elevado fator de potência; Dimensão reduzida, não oferecendo problemas de implantação; Ajustamento/programação fácil – possibilidade de controlo de vários tipos de motores; Adaptação do motor à carga (binário e velocidade); Arranques suaves (poupanças de energia) e travagem controlada Proteção ao motor contra curto-circuitos, sobreintensidades, sobretensões, falta de fase, etc. (vantagem técnica e económica!); Possibilidade de integrarem módulos de regeneração, que poderão ser muito vantajosos para cargas com uma elevada frequência de travagens; ↓ do ruído acústico e melhoria do controlo dos processos, da produtividade e da qualidade dos produtos; ↓ desgaste dos componentes/equipamentos mecânicos. Desvantagens: Produção de harmónicos (para motor e rede), que podem resultar na ↓ do rendimento e da fiabilidade dos MIs; Pode conduzir à circulação de correntes nos rolamentos e ocorrência de descargas parciais no sistema de isolamento; ↓ fator de potência (se possuir retificador de díodos); Interferência eletromagnética (por condução e por radiação). CALDEIRAS Inspecionar a caldeira periodicamente, permitindo assim detetar os problemas rapidamente: Luzes de alarme/ Possíveis fugas/ Ruídos anormais/ Bloqueio de condutas O ↑ do rendimento de uma caldeira pode ser originado com: ✓ A calibração do termostato: se a caldeira tem a temperatura errada, pode consumir + ou – para chegar à que o utilizar inseriu, consumindo em geral + energia. ✓ Ajuste da proporção da mistura ar/combustível do queimador ✓ Ajustar as válvulas secundárias de ar dos queimadores - a concentração de O2 passa aos níveis desejados o que ↓ a quantidade de excesso de ar dentro da caldeira e ↓ perdas pelos gases de combustão ✓ Analisar a correta escolha do combustível usado: GN é o + eficiente ✓ Instalar permutadores de ar comburente na conduta de saída dos gases de combustão de fornos, secadores ou caldeiras se for preciso aquecer o ar comburente (para alguns combustíveis), processo que ↑ a temperatura da câmara de combustão e ↓ o excesso de ar ✓ Analisar a formação de fuligens, as quais atuam como isolantes. ✓ Retificar o correto isolamento da caldeira e de todas as tubagens de distribuição, válvulas e acoplamentos. O ↓ da eficiência/rendimento: ✓ A falta de limpeza periódica da caldeira e queimadores causa a acumulação dos depósitos produzidos pela combustão, ↑ as temperaturas de fumos da chaminé, ↑ perdas de calor ✓ Excesso de ar - diminui a temperatura de combustão ✓ Excesso de combustível - combustão incompleta, ↑ as emissões e o consumo de combustível. Caldeiras de Condensação: ↑ a eficiência, recuperando ↑ quantidade de calor do vapor de água produzido durante a combustão. O rendimento destas caldeiras pode chegar a ser de 90 a 95%. Caldeiras de Baixa Temperatura - entrada de água a ↓ temperatura face à caldeira convencional - poupança da energia necessária para aquecer a água da alimentação com recuperação de calor do vapor contido nos gases de exaustação. Rendimentos próximos dos 100%. Luminância adequada para ILUMINAÇÃO um escritório de 400-500 lux A iluminação pode representar cerca de 25% do total da faturação em Eelétrica num serviço/industria! Quanto à funcionalidade: Aparência de cor o Temperatura de Cor (T), expressa em ºC ou K - grandeza que expressa a aparência da cor da luz Estimula movimento Estimula relaxamento NOTA 1: Quanto + a temperatura de cor, + branca é a cor da luz NOTA 2: É errado pensar que quanto + clara é a luz + potente é a lâmpada Índice de Restituição de cor o Alteração da cor dos objetos (Ra/IRC), expresso em R numa escala de 0 a 100 (mau a bom) - efeito da radiação emitida por uma fonte de luz sobre o aspeto cromático dos objetos que ela ilumina. NOTA 1: Objetos iluminados podem-nos parecer diferentes, mesmo c/ fontes de luz de = temperatura de cor NOTA 2: Em termos comparativos, considera-se a radiação emitida pela luz do dia como ideal (Ra=100) Tempo de vida útil Eficiência luminosa Na troca das lâmpadas temos de manter o fluxo luminoso, senão temos de colocar um maior nº de unidades Incandescentes: até 80% poupança LED: até 50% poupança ✓ Baixa tensão: não põe em perigo o humano ✓ Maior tempo de vida útil e qualidade O balastro ferromagnético consome, em média, + 20% da Pnominal da lâmpada. Devemos optar pelos eletrónicos poupança de 20-30% Lâmpadas de Mercúrio possuem um ↑ ECO valor Perdemos a CE (Certificação Energética) do equipamento quando mudamos SÓ a lâmpada Conselhos práticos: − Desligar a iluminação nos períodos de paragem, quer seja pelos utilizadores ou através de sistemas automáticos: Sensores de intensidade luminosa Crepusculares Sensores de presença humana Relógios programáveis − Aproveitar ao máximo a iluminação natural, preferindo edifícios com vãos envidraçados, janelas e claraboias − Evitar a iluminação incandescente (convencional/halogéneo): ↓ eficiência e tempo de vida curto (10 000 h) − Preferir lâmpadas fluorescente (+ eficientes e maior durabilidade) − Armaduras + eficientes e ventiladas permitem manutenção mais cuidada Como Ra não é importante nestes sítios, utilizar em: ✓ Grandes espaços: lâmpadas de Vapor de Sódio da Alta Pressão, que são + eficientes que as Vapor de Mercúrio. ✓ Exterior: lâmpadas de Vapor de Sódio da Baixa Pressão - Aplicação de balastros eletrónicos, ↑ frequência das lâmpadas (>20 kHz - elevada), podendo originar: ↓ consumos em 20 a 30% ↑ duração das lâmpadas ↑ eficiência das lâmpadas “dimming” (controlo manual/auto): ↑ aproveitamento da luz natural. − Disjuntores por secções de laboração e interruptores c/ máx de 6 pontos de luz - utilização só nos locais necessário − Substituição massiva de lâmpadas ↓ custos de manutenção e exploração, uma vez que: representa uma % fixa e previsível nos orçamentos de manutenção ↓ custos de substituição, ↓ stocks, ↓ perturbações do ritmo de trabalho ↓ impactos ambientais: otimizações na logística deste equipamento para reciclagem CALOR ENERGIAS RENOVÁVEIS Eficiência Energética: usar os mínimos recursos para obter Eútil Energia Renovável: usar recursos não esgotáveis para obter Eútil ER comparativamente às fontes fósseis: ↑ custo de investimento ↑ sustentabilidade ambiental ↓ custos de operação Viáveis economicamente devido ao seu ciclo de vida.Custo total = investimento inicial + combustível + custos de operação, manutenção e de abate + encargos financeiros + taxas, etc Água Quente Solar (AQS) o Coletores cobertos e descobertos o Armazenamento de água (reservatório ou piscina) Ar Quente Solar (ArQS) – ar é aquecido ao o Aquecimento de edifícios com ↑ necessidade de insuflação passar em pequenos furos numa placa metálica o Secagem de cereais/frutos de ↑ emissividade. Um ventilador promove a o Economicamente viável em edifícios novos e/ou circulação do mesmo pelo edifício remodelações Aquecimento Solar Passivo – gera calor na o Edifícios novos c/ janelas de ↑ eficiência, boa orientação estação fria, através de ganhos solares pelas geográfica, sombreamentos janelas viradas ao equador o Economicamente viável em edifícios novos e/ou Armazenamento de E na estrutura do edifício remodelações Pode ↓ em 50% os custos de aquecimento o Legislação/Regulamentos o Etiquetagem Análise de projetos usando o software RETScreen A barragem significativa aos projetos é na análise de viabilidade dos mesmos: nesta análise verificamos se a opção por fontes de Erenováveis é viável ou não. Porquê usar o RETScreen? o Simplifica avaliações preliminares - Necessita de pouca informação - Calcula indicadores chave de viabilidade o Custo reduzido - Cerca de 1/10 de outros métodos de análise o Procedimento standard - Facilitam a comparação entre soluções concorrentes RETScreen é um software de Análise de Projetos de Energia Limpa + Eficiência Energética: Aplicações: Passos para a análise de um projeto… Localização Projetos de Energias Renováveis; Aquecimento de ÁGUA com ENERGIA SOLAR; Cargas e Equipamentos Aquecimento de AR com ENERGIA SOLAR; Modelo Energético. Energia ÉOLICA; Análise de Custos. Energia FOTOVOLTAICA; Análise de Emissões. MINI-HÍDRICAS; Análise Financeira. COGERAÇÃO. Análise de Risco & Sensibilidade ÁGUA QUENTE SOLAR – AQS Para que serve um sistema AQS? Água quente sanitária Aquecimento de piscinas Calor de Processo Armazenamento de água quente Componentes: Bomba de recirculação Depósito de acumulação de água quente Permutador de calor Coletores sem cobertura Coletores com cobertura Coletores com tubo de vácuo ↓ custo Custo moderado ↑ custo ↓ temperatura Mais pesado e frágil ↑ temperatura Robustos e Leves Pressão de operação + elevada Frágil Aquecimento de piscinas (pode operar à pressão da rede) Não têm perdas por convecção nem ↓ pressão problemas de congelação no Inverno ↓ desempenho em climas frios/ventosos Instalação + exigente Considerações de projeto: o Fatores de sucesso: ▪ Elevado consumos de água quente (↓ peso de custo fixos) ▪ Elevado custo da energia (GN não disponível) ▪ Distribuição de energias convencionais deficiente ▪ Atitude ecológica o Consumos diurnos requerem - armazenamento o Sistemas baratos e sazonais são preferíveis a sistemas + caros, destinados a funcionar todo o ano o Manutenção AQS - Sistemas domésticos AQS – Indústria/Comércio Zonas abrangidas por energia fiável. - Podem ter elevado tempo de retorno de capital Hotéis e escritórios - Podem fornecer 20-80% das necessidades de água quente sanitária Hospitais Zonas remotas: podem ser a única solução Limpeza de veículos, lavandarias Aquacultura AQS - Piscinas Indústria ligeira Coletores planos simples (s/ cobertura) Gimnodesportivo, escolas - Piscina de Verão em climas frios Restaurantes - Prolongamento da estação em climas moderados - 1 a 5 anos de recuperação do capital Coletores c/ cobertura para utilização base anual, em piscinas cobertas RETScreen permite estimar: Bomba de filtração pode ser usada o Necessidades de AQ para serviço/piscinas AQS e o RETScreen o Desempenho do sistemas de o Produção de energia, custo de ciclo de vida e redução de GEE para: aquecimento de água, c/ e s/ ▪ Coletores planos descobertos, cobertos, e em vácuo armazenamento, incorporando AQS ▪ Piscinas interiores e exteriores ▪ Água quente de serviço para várias aplicações (c/ e s/ reservatório) o Necessita apenas de info média mensal (12 pontos), contra 8,760 necessários para simulação horária. o Não considera: ▪ variações diárias de carga (necessidade de água) ▪ Sistemas independentes para água quente de serviço ▪ Sistemas s/ depósito e com um grande % solar ▪ Painéis concentradores ou c/ orientação mecânica o A tecnologia de AQS não deve ser dimensionada para 100% das necessidades de água quente, pois: ▪ não controlamos o recurso renovável ▪ o sobredimensionamento do sistema pode torná-lo economicamente pouco interessante ENERGIA FOTOVOLTAICA O que produz um sistema FV? Eletricidade (AC/DC) Bombagem de água Componentes base Módulo FV Outros geradores: diesel/gasolina, eólico Baterias/tanque Bombas de água Tratamento de corrente - Inversor - Controlador de carga - Retificador de corrente - Conversor DC-AC Sistemas isolados: Sistema em redes: o Configuração: o Integração: - Sistema autónomo - Distribuída - Sistema híbrido - Centralizada o Geralmente viável economicamente: o Tipo de rede: - Baixa potência (< 10 kWp) - Central - Investimento competitivo face a extensões da rede - Isolada - Menores custos de O&M que geradores/baterias Bombagem de água: o Caso especial de sistema isolado (armazenamento na forma de água) o Geralmente viável economicamente em sistemas de rega e abastecimento de água (rede e doméstico) Considerações de Projeto - Imagem Distância da rede Fiabilidade vs. custo - Benefícios ambientais Custos de acesso ao local Aspetos Sociais - Baixo nível de ruído e poluição Custo de O&M Intangíveis - Modularidade e simplicidade Exemplos de Aplicação Módulo FV-RETScreen o Produção de energia, custo de ciclo de vida e redução de GEE para: ▪ Sistemas na rede (centralizada/isolada) ▪ Sistemas autónomos (apoiados por baterias e/ou geradores) o Usa valores médio mensais o Não considera: ▪ Sistemas concentradores ▪ Análise probabilística de cargas Conclusão: Um investimento elevado é viável economicamente: ✓ em sistemas autónomos ✓ se a rede está disponível para gargas parciais SESSÕES DÚVIDAS GE 2020-2021 1ª Parte: João Matias Não temos de saber os regulamentos de cor. O que sabemos é que o dos transportes e o dos edifícios são questões muito mais genéricas. O que temos mesmo de saber é o fluxograma (quais as Comentado [LP1]: Nas situações não dúbias o fluxograma condições de consumo da empresa que a obrigam a seguir os regulamentos). O que interessa mesmo funciona sempre. sabermos são os pontos de decisão. O que é que diferencia claramente de 500 para 1000 tep? → Saber o limiar mínimo a partir do qual a empresa tem de cumprir uma determinada legislação. Posteriormente, se consome acima de 1000, o tempo para cumprir os objetivos acaba por ser mais reduzido, saber o que devem diminuir (Intensidade Energética e Consumo Específico) e manter no mínimo (Intensidade Carbónica). À priori, tirando raras exceções, a empresa tem muito mais benefício em investir em poupança energética do que estar a ser ou não considerada legalmente. O que a empresa sabe é que é uma CIE e o que tem de fazer para reduzir os fatores de produção me termos de peso no custo do produto/serviço é reduzir o consumo de energia. A partir desse momento, tem de cair na legislação de forma a preencher esse requisito. Empresa que tem serviços: Se edifício faz parte da instalação industrial: cumpre regulamento dos edifícios Comentado [LP2]: Edifício quando é construído tem de Se edifício é utilizado para serviços e é maioritariamente consumidor de energia: entra no cumprir uma série de legislações (e aqui não falamos só da parte energética) regulamento dos serviços e não é obrigatório NOTA: Voluntário, qualquer empresa pode ser mesmo que consuma bastante. Qualquer empresa pode aplicar o regulamento de forma voluntária Se é uma empresa de frota/transportadora e consome acima de 500 tep: está no regulamento dos transportes No entanto, mesmo sendo uma empresa industrial, se tem uma frota própria e esta é responsável pela empresa ser consumidora intensiva de energia: entra no regulamento de consumos intensivos de energia do setor dos transportes. Objetivo da legislação: reduzir consumo intensivo de energia → sensibilizar para o consumo de energia → No limite ninguém sabe se a empresa consome ou não 500 tep, mas ADENE sabe os setores mais consumidores e pode achar estranho se uma empresa desse setor não estiver registada → empresa pode ser alvo de uma pesquisa → faturas são eletrónicas, portanto é fácil verificar Impostos que empresas pagam: é pela margem de lucro e não pelos custos que têm por fatores de produção Petróleo, gás natural e carvão são recursos naturais, mas não são consideradas energias renováveis, Comentado [LP3]: São combustíveis renováveis não pois as suas taxas de renovação são na ordem das centenas de anos considerados como tal por causa da taxa de renovação Energias Renováveis: so seu cerne são fluxos (fluxos da natureza que não são consumidos, que se usam apenas) → objetivo das renováveis é não consumir nada da natureza Potência: Energia x tempo (Unidade SI = W) Energia: consome-se e não se gasta (Unidade SI = J) Dinheiro: gasta-se e não consome Saber estas fórmulas!!! NOTA: Se for a intensidade energética de um país, no denominador passa a ser o PIB 4% para acima de 500 tep mas abaixo de 1000 tep em 8 anos (redução cerca de 0,5/ano) 6% para acima de 1000 tep e há redução de 8 meses relativamente à elaboração do plano de racionalização de energia (redução cerca 0,8/ano) → meta muito mais ambiciosa e prazo mais reduzido Que etapas é que uma empresa cumpre? 1º Cálculo do consumo em tep para ver se se está acima dos 500 tep 2º (Se estiver acima dos 500 tep) Registo da empresa no site e tem um certo tempo para elaborar PREn Comentado [LP4]: Plano de um conjunto de ações no qual (com ajuda de perito) → ver também como é composta a empresa e de onde vêm os consumos é necessário dizer, juntamente com o apoio de um perito (técnico acreditado), os objetivos mínimos de eficiência energética. Mas não se podem fazer avaliações sem métricas → 3 métricas: intensidade energética, consumo Temos de saber de onde partimos e para tal e necessário específico e intensidade carbónica haver uma auditoria energética. Esta auditoria só é válida se for feita por um técnico acreditado. Necessário calcular as métricas iniciais para depois poder comparar no final 3º Tendo o plano finalizado, submetê-lo e esperar pela sua aprovação 4º A partir de momento em que há acordo com DGEG/ADENE, cumprir o plano no período devido 5º Chegando ao final, se se cumpriu → ótimo; se se não cumpriu → penalização NOTA: Há relatórios periódicos que são feitos precisamente para ver como é que está a correr e para que a empresa consiga justificar por exemplo porque não está a atingir as metas e explicar o que pode fazer para melhorar. Energia Primária ≠ Energia Secundária ≠ Energia Útil Energia Final: energia disponível ao utilizador final para transformar em energia útil Recurso: armazenamentos, energias primárias, que sabemos que existem, mas que por algum motivo não são económica ou tecnologicamente passíveis de ser usadas Reserva: aquilo que é conhecido e que há condições económicas e tecnológicas à data para usar → recursos que conseguimos usar Desenvolvimento Sustentável: satisfazer as necessidades atuais sem afetar as gerações futuras A energia é um fator de desenvolvimento que está diretamente ligado ao desenvolvimento sustentável. → A energia está diretamente relacionada com a economia (a energia é um fator de produção). Há cada vez maior necessidade da utilização eficiente da energia e na correspondente diminuição relacionada com o ambiente. A energia deve ser também disponível a toda a população. Pobreza Energética: relacionada com a disponibilidade que as pessoas têm no acesso à energia e com a dependência de fontes de energia exteriores Trilema: segurança energética (mais direcionada com a questão económica), energia limpa (questão ambiental) e a disponibilidade de energia para todos (questão social) NOTA: O que vimos na tarefa foi que na indústria a solução passa não só pela eficiência energética como também pela produção de energia, quer seja ativa quer seja passiva, através de fontes renováveis. Questão: Uma empresa que consuma abaixo de 500 tep está livre de qualquer tipo de legislação? Não, pois pode ser obrigada a cumprir a legislação dos edifícios (se tiver escritórios etc). Está livre é dos consumos intensivos de energia da indústria ou transporte. Questão: Empresa que consome menos de 500 tep está livre de qualquer tipo de compromisso legal? Não, pois pode consumir menos de 500, mas se estiver registado instalações de serviços ou comércio tem de cumprir obrigatoriamente o regulamento dos serviços. Está livre é do regulamento de consumos intensivos de energia. Questão: Por que motivo a empresa não é livre na Intensidade Carbónica? Isto é, a partir do momento em que se reduz o consumo intensivo de energia não deveria a priori reduzir a intensidade carbónica? Não, pois basta a empresa optar por combustíveis com muita maior densidade energética para que consiga reduzir a quantidade de energia consumida. O problema é que estes contêm maior quantidade de carbono, que leva ao aumento dos GEE no tal correspondente CO2 o que leva ao aumento da intensidade carbónica. → Por isso mesmo é que se tem de manter pelo menos a IC Questão: Qual é o setor económico que atualmente consome mais energia final? 1º Transportes, 2º Indústria, 3º Doméstico/Residência, 4º Serviços/Comércio Questão: Qual é o setor económico que atualmente consome mais energia e que mais emite? → Energia primária Setor Energético (por exemplo numa ton de crude perde-se energia; no transporte de gás natural, Comentado [LP5]: Em Portugal representa 60 e tal % nas refinarias etc consome-se energia) Questão: Acabou-se de fazer uma panela de batatas cozidas (recorrendo a placa elétrica). Descrever processo de aquecimento das batatas de início ao fim em termos energéticos Batatas foram aquecidas com energia útil (a que realmente serviu para aquecer) que é proveniente da energia final disponível na placa elétrica (a que pagamos ao fornecedor como EDP por exemplo). Esta energia final foi transformada em energia térmica e daqui a útil aqueceu as batatas e a outra “dissipou-se”. Esta energia final de eletricidade foi obtida através de um conjunto de energias primárias que foram transformadas a partir de por exemplo uma hidroelétrica, uma central a carvão, uma central a gás natural, uma central a gasóleo (centrais de emergência). → Em todos estes casos, à exceção do gasóleo, houve uma transformação de energia primária em energia final Qual a diferença no gasóleo? O gasóleo é um derivado do petróleo, portanto houve uma transformação do petróleo em gasóleo, mas o gasóleo não foi transformado em energia final! O gasóleo foi transformado numa energia secundária que não é final. A energia final é a eletricidade. Questão: Aqueceu-se água através de cilindro elétrico. - Qual a energia útil para tomar banho? A que efetivamente aqueceu a água Comentado [LP6]: Esta só seria igual à energia final se o - Qual a energia final? A eletricidade que foi necessário dar para aquecer a água cilindro tivesse uma eficiência de 100%. É a energia efetivamente usada para aquilo que era pretendido Supondo que toda a energia final de eletricidade é produzida por um painel fotovoltaico: a energia primária foi o sol Comentado [LP7]: Energia disponibilizada ao consumidor para ser transformada em energia útil Supondo que vem de uma central elétrica a gás natural: a energia primária é o gás natural e a eletricidade é uma energia final que é secundária Comentado [LP8]: Transformação direta de uma energia primária Supondo que vem de uma central de emergência que é a gasóleo: a energia final continua a ser a eletricidade e esta foi originada pelo gasóleo. O gasóleo não é uma energia primária, uma vez que provém do crude. Nesta situação houve transformação do crude em gasóleo pelo que o gasóleo é uma energia secundária, mas que não é final, pois ainda foi transformado em eletricidade (energia final que é uma energia terciária) Questão: Dar um exemplo em que o gasóleo é energia secundária e final Nos carros por exemplo. Questão: Gasóleo num gerador é energia final? Não. É apenas energia secundária, pois o objetivo é gerar eletricidade e esta é que é a energia final. Depois esta é transformada em energia térmica, mecânica, whatever… Questão: Quais são os vetores do desenvolvimento sustentável? Económico, ambiental e social Questão: Qual é o trilema da energia em termos societais? Por um lado ter uma segurança energética (país não estar dependente de uma qualquer situação, país ter garantia que continua a funcionar → vetor económico da sustentabilidade), energia disponível para toda a população (vetor social) e ter energia limpa (vetor ambiental) Desenvolvimento sustentável; trilema da energia; setores que consomem mais/menos; energia primária/secundária; unidades (energia mede-se e para tal é necessário unidades); o que é energia em termos genéricos; o que é a potência; como sabemos quanto gastou o nosso computador numa hora a funcionar a 100% (ver a potência do computador e multiplicar pela hora e temos a energia em kWh); saber potência de um certo equipamento; consumo intensivo de energia; definição de combustível fóssil; definição de energia renovável (não se consome recurso → só na geotermia é que pode questionar) Comentado [LP9]: Será consumir um recurso se se utilizar a água. Teste andará à volta disto Se se usar como um fluido secundário a transferência de calor do fluido primário para um fluido secundário e a água for injetada novamente na terra, então não se consome o recurso, apenas se utiliza um vetor energético. 2ª Parte: Miguel Oliveira - Ter noção dos valores da iluminação nos vários locais, por exemplo num escritório. - Os 3 indicadores são obrigatórios! - Perceber o que é a energia reativa e perceber os custos que podem existir numa empresa se não estiver bem adequada → mas não temos de saber fazer os cálculos Variador de velocidade: só é útil para situações em que há muitos picos (trabalha, desliga,…) → se estiver Comentado [LP10]: Aka variador de frequência, VEV, VSD sempre a trabalhar não é necessário variador Termostato: para a máquina saber até onde trabalha Questão: Limpar os filtros de um sistema de ar comprimido é uma maneira de aumentar a sua eficiência? Sim Questão: Levantamento energético numa auditoria energética implica só a ida à fábrica para quantificar? Depende do nível de detalhe da informação que deram. Isto não é linear e varia de empresa para empresa consoante a sua estrutura. Por exemplo, nas pequenas empresas é preciso ir à procura das informações. Numa empresa grande, com setores bem estruturados, normalmente já está tudo centralizado, sendo, por isso, fácil obter informações e na fase 2 já se tem acesso a praticamente tudo. Neste caso, na fase 3, na opinião do prof é só mesmo ir calibrar o modelo energético, isto é, ir medir os equipamentos mais importantes que se obtiveram na fase 2 com as informações fornecidas e, se isso corresponder à realidade das suposições, considera-se que o modelo está bem calibrado e, consequentemente, há uma desagregação correta. Mas isto só aplica depois na fase 4 (quando se vai calibrar o tal modelo com os dados recolhidos da fase 3). 3ª Parte: Miguel Figueiredo O que é a energia: a capacidade de produzir trabalho; pode ser transformada em calor, eletricidade, movimento, …; é finita; principal contribuinte para as mudanças climáticas, mas nem sempre promove o aquecimento global PCS vs PCI: no PCS gasta-se energia para fazer a condensação da água, mas no PCI esta energia não é considerada → normalmente o PCS é superior Biocombustíveis: combustíveis derivados de energias renováveis (biodiesel, biomassa, etanol) → energia renovável NOTA: Eletricidade e gás natural NÃO são energias renováveis!!! Eficiência dos painéis fotovoltaicos: 10%-14% e não mais que isso Inversor: converte corrente contínua em alternada O que são energias renováveis e quais as suas fontes; sistemas de painéis fotovoltaicos para produção de eletricidade e de água quente; o que é que é a energia Questão: As baterias são sempre necessárias nos painéis fotovoltaicos? Não necessariamente. Depende do tipo de ligações que se pretende fazer. Se painéis ligados à rede: aquilo que produzem é injetado diretamente na rede e nesse caso têm apenas o inversor (para converter corrente contínua em corrente alternada), contadores de eletricidade (para se poder contabilizar o que produzem),…, e não precisam de baterias Normalmente porque se se pretende fazer este tipo de projetos numa zona remota, o investimento de prolongar as redes até ao local é muito avultado, pelo que compensa apostar em sistemas renováveis nessas zonas remotas. Questão: Qual é a analogia entre a norma 50001:2018 e o RETScreen? Comentado [LP11]: Norma de energia → implementação Se uma empresa quiser implementar a norma pode recorrer ao RETScreen para ajudar para de melhorias de eficiência energética nas empresas estudar a viabilidade, mas este software não pertence à norma! Questão: Nos painéis solares para aquecimento de ar, é mais rentável para quando se pretendem temperaturas baixas ou elevadas? Baixas, MAS rentável depende sempre do caso em estudo, pois não é possível fazer uma análise financeira sem conhecer os inputs todos! Porém, se o objetivo é ter temperaturas muito elevadas não se consegue isto com painéis solares (por exemplo ferver água só em casos muito específicos é que se consegue fazê-lo → necessário orientar um feixe muito grande de raios solares para um determinado ponto para se conseguir ter muita energia concentrada nesse ponto) Por exemplo, para conseguir fundir aço com recurso a painéis solares seriam necessários tipo 3 campos de futebol, o que não é de todo rentável Questão: Que etapas devem ser seguidas no RETScreen na análise de um sistema solar de aquecimento de água? Caracterizar modelo energético, análise dos custos, análise de riscos e sensibilidade, análise financeira e análise de emissões Questão: Que componentes existem num sistema de painéis fotovoltaicos? NÃO permutadores de calor nem bombas de calor E nos sistemas de aquecimento de água? NÃO inversores nem medidores de eletricidade (contador) Gestão de Energia Parte Prof. Matias 1ª PARTE Recursos ≠ Reservas Recursos: Energias primárias que sabemos que existem mas que, por um motivo ou outro, não são económica ou tecnologicamente passíveis de ser utilizadas (não são económica ou tecnologicamente viáveis) As transformações devem ocorrer ANTES da falta de recursos Reservas: são conhecidas e existem condições tecnológicas e económicas que possibilitam o seu uso à data. Sabemos que as reservas de alguns recursos como o petróleo, gás natural e carvão se estão a esgotar. As soluções, em termos industriais, para este problema passam por: Utilizar Energias Renováveis (passivas ou ativas) O consumo de energias renováveis pode ver-se como o consumo de fluxos da natureza. Estas energias NUNCA dão 0 emissões mas emitem muito menos! Os combustíveis fósseis não deixam de ser energias renováveis. No entanto, não são considerados como tal devido à elevadíssima taxa de renovação (centenas de anos) Utilização Racional de Energia (U.R.E) → eficiência energética Eficiência Energética Descarbonização Pontos muito importantes a que todos deveriam dar importância (população e empresas) Trilema Ambiental: 1. Segurança Energética Um país ter a certeza que consegue funcionar (sobrevivência) → mais ligado ao vetor económico da sustentabilidade. 2. Equidade Energética 3. Sustentabilidade Ambiental Em oposição a este conceito aparece a pobreza energética → dificuldade que a população tem em aceder à energia Vetores da Sustentabilidade Económico Vetor mais influenciado diretamente visto que, sem energia, a economia (mão de obra + matéria prima + energia) “não anda”. Social Fornecer energia a toda a população Ambiental Fornecer energia limpa Desenvolvimento Sustentável: desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. O desenvolvimento sustentável e económico é muito importante para as empresas porque estas não vão optar por privilegiar a sustentabilidade se tal, no curto, médio ou longo prazo, não lhes trouxer retorno económico. ENERGIA: ENERGIA PRIMÁRIA Produtos energéticos providenciados pela natureza na sua forma direta (sem ser submetida a qualquer processo de conversão ou transformação) Ex: Carvão, crude, gás natural, biomassa, sol ENERGIA SECUNDÁRIA Energia primária não utilizada diretamente → Transformação direta de uma energia primária Ex: Gasolina, diesel, fuel oil. Eletricidade, hidrogénio ENERGIA FINAL Energia disponibilizada para utilizar num determinado fim (o que chega ao utilizador para…) Ex: força motriz, luz, calor, frio, movimento ENERGIA ÚTIL Energia efetivamente utilizada para atingir um determinado fim → transformações de energia final para que o utilizador disponha da energia que carece Ex: força motriz, luz, calor, frio, movimento Exemplo ilustrativo destas transformações: 1. aquecer água através da utilização de um painel fotovoltaico ➔ Energia primária: sol ➔ Energia secundária/final: eletricidade ➔ Energia útil: calor 2. No nosso carro, o gasóleo é a energia final porque é a energia usada pelo utilizador para pôr o carro a funcionar. Mas pode ser: ➔ Energia primária: crude ➔ Energia secundária: gasóleo ➔ Energia final: eletricidade Desagregação de consumos por setor em Portugal: 1. Setor que consome + ENERGIA FINAL → Transportes (é o setor mais difícil de eletrizar) Por ordem decrescente: Transportes → Indústria → Doméstico → Serviços 2. Setor que consome + ENERGIA PRIMÁRIA → Setor Energético Energia Final nos sectores: eficiência energética SGCIE Sistemas de gestão de consumos intensivos de energia na indústria SGCIE-st Sistemas de gestão de consumos intensivos de energia no setor dos transportes CEE Certificação de Edifícios (não contempla apenas as questões de eficiência energética) Conceitos Base em Gestão de Energia Energia → consome-se mas não se gasta! Cp (Calor específico): calor específico de um material é a quantidade de calor necessário para elevar de 1ºC uma unidade de massa desse material Quando m=1 e ΔT=1, então Q = c Permite saber o calor a retirar de um dado combustível. PCI (poder calorífico inferior): energia por unidade de massa. Usamos o PCI porque quero saber uma energia mínima. Faço contas para calcular o mínimo de calor, ou seja, o mínimo garantido de energia que posso obter. Algumas unidades importantes: NegaTep : medida que se criou para quantificar a energia que podemos poupar caso optemos por certas alternativas mais eficientemente energéticas → capacidade que temos para poder poupar Tep : tonelada equivalente de petróleo (de energia primária) → medida padrão que permite converter vetores energéticos para uma unidade fixa mensurável e quantificável. Unidade SI Energia: Joule Unidade SI Potência: Watt 2ª PARTE DGEG: Direção Geral da Energia e Geologia SGCIE ADENE DGEG Dentro da DGEG, existe a ADENE. Esta, por sua vez, é responsável pelo SGCIE (sistema de gestão dos consumos intensivos de energia). ESQUEMA 1 - MUITO IMPORTANTE: Algumas notas importantes relativamente a este fluxograma: Edifício faz parte de um seio industrial, por isso não há qualquer tipo de situação e cumpre os requisitos Empresa que tem serviços Edifício utilizado para serviços que seja maioritariamente consumidor intensivo de energia entra no regulamento dos serviços e NÃO é obrigatório Empresa que consome + do que 500 TEP → registo na ADENE Temos de ter em atenção alguns aspetos no que diz respeito à questão dos transportes e da frota: o Supondo que uma empresa tem frota própria → vamos ver se quem consome mais é a frota ou a indústria para saber onde atuar (evidentemente atuamos na que consome +). Caso seja a frota a responsável pela maioria do consumo de energia → regulamento de CIE na área dos transportes. Uma empresa que consuma abaixo de 500 tep está livre de qualquer legislação? NÃO! Só está livre dos consumos de energia, indústria ou transporte. Não é linear que uma empresa consuma menos do que 500 TEP e esteja totalmente livre de legislação. Se esta estiver registada como instalação de comércio ou serviços, tem de cumprir o regulamento dos serviços. Obrigatório VS Voluntário: Se consome – 500 tep e estiver ligado a comércio ou serviços Obrigatório Se consome + 500 tep Voluntário Se consome -500 tep (pode autopropor-se a uma auditoria energética) ESQUEMA 2 - MUITO IMPORTANTE = 1000 tep/ano Só se contabiliza a energia adquirida Só se contabiliza a energia adquirida Redução de 4% da IE ou do CE em 8 anos Redução de 6% da IE ou do CE num prazo mais No mínimo, manter os valores da IC (tentar reduzido (menos de 8 anos)→meta mais diminuir!) ambiciosa e prazo mais reduzido Payback inferior ou igual a 3 anos → medidas No mínimo, manter os valores da IC (tentar devem ser implementadas em 3 anos diminuir!) Payback inferior ou igual a 5 anos → medidas devem ser implementadas nos 3 primeiros anos A grande diferença está no tempo disponível para elaboração do Plano de Racionalização de Energia (PREn). Se a empresa consumir acima de 500 tep, tem de se registar e elaborar o PREn em 16 meses. 1000 tep ou acima de 1000 tep, tem 8 meses para elaborar o PREn e submeter na plataforma Pequeno resumo das etapas que uma empresa tem de cumprir: 1. Saber quantos TEP consome visto que os prazos e procedimentos vão variar consoante consuma abaixo de 1000 tep ou acima 2. Registo na ADENE 3. Cálculo das métricas para efeitos de comparação futuramente → Indicadores Energéticos. Para o cálculo dos indicadores energéticos contabiliza-se toda a energia (incluindo as energias renováveis) MAS, no Consumo Total de Energia, serão contabilizados apenas 50% da energia resultante de resíduos endógenos e outros combustíveis renováveis. 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝑡𝑒𝑝) Intensidade Energética: 𝐼𝐸0 = → reduzir 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜 [€] 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 [𝑡𝑒𝑝] Consumo Específico: 𝐶𝐸0 = → reduzir 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 [𝑡𝑜𝑛] 𝐸𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠 𝐺𝐸𝐸 [𝑘𝑔𝐶𝑂2𝑒] Intensidade Carbónica: 𝐼𝐶0 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 [𝑡𝑒𝑝] → reduzir ou manter Antes de elaborar o PREn deve ter sido feita uma Auditoria Energética realizada por uma entidade acreditada para o efeito. Depois disso, decorre o registo e a elaboração do plano. 4. Plano de Racionalização de Energia (PREn) →plano de um conjunto de ações que, em conjunto com um perito, será elaborado 5. Finalizado o plano, este será submetido e alguém acreditado para a tarefa encarregar- se-á de ver se concorda, se não concorda e, possivelmente, sugerir algumas melhorias 6. “O tempo começa a contar”, ou seja, começa a reduzir-se, quando o PREn for acordado por ambas as partes (ADENE e empresa) → negociação até atingir ARCE (Acordo de Racionalização de Energia) CELE: Comércio Europeu de Licenças de Emissão Empresas que emitem muito têm de estar registadas no CELE para não necessitarem de se registar na ADENE visto que, se consumirem a mais, podem comprar energia a quem consome menos. Desta forma, “safam-se” de estar nos dois sistemas e de possíveis penalizações Exemplo: Indústrias químicas, IPPTUS Goals da Eficiência Energética: 1. Gastamos menos para atingir o mesmo 2. Gastamos o mesmo para atingir mais Joga-se em produtos e volume de negócio SIGLAS ADENE: Agência para a Energia; dedicado ao SGCIE; conversor de unidades; portal c/ toda a legislação. DGEG: Direção Geral da Energia e Geologia. SGCIE: Sistema de gestão de Consumos Intensivos de energia na Indústria (impõe limitações apenas aos consumos energéticos). SGCIE – ST ou RGCE – ST: Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de Energia no Setor dos Transportes. CEE ou SCE: Certificação de Energia nos Edifícios ou Sistema de Certificação Energética de Edifícios CELE: Comércio Europeu de Licenças de Emissão. ARCE: Acordo de Racionalização do Consumo Intensivo de Energia (a partir deste acordo tem 8 anos para cumprir as metas). o Basicamente é um PREN aprovado pela DGEG REP: relatórios bianuais (verifica-se se as medidas implementadas estão a causar impacto pretendido nos indicadores). o Relatório de validação para verificar se foi feita a redução dos 4% ou dos 6% PREN: Plano de Racionalização de Energia ERSE: Entidades Reguladoras de Serviços Energéticos (regulador de mercado energético) RGCE: Regulamento de Gestão do Consumo de Energia (aplica-se a todas as atividades no geral) RCCTE: Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (aplica-se ao setor dos edifícios); o Aplica-se a edifícios de serviço com área útil 500m2; o Regulamenta o consumo de energia nos edifícios; o Para edifícios com sistemas de climatização relevantes. REH: Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação. - Tipos de Certificação Energética dos Edifícios: SCE, REH, RECS. O RGCE aplica-se a todas as atividades em geral, exceto ao setor doméstico desde 1988. É para empresas com consumos energéticos > 500 tep/ano. o Define metas de redução de consumos energéticos num prazo de 3 anos, ou seja, a duração prevista no RGCE para a duração de um Plano de Racionalização de Consumos (PREN) é de 3 anos. O SGCIE aplica-se a todas as empresas com consumos energéticos >= 500tep/ano e serve para promover a eficiência energética e monitorizar os consumos energéticos. o Exceto: 1. Instalação de cogeração jurídica/autónomas; 2. Não é abrangida pelo SGIE se for uma empresa com frota própria e consumidora intensiva de energia; 3. Empresas com consumo > 1000 tep/ano não é abrangida pelo SGCIE se for uma empresa aderente ao CELE (se a empresa estiver não precisa de se registar). Nota: Empresas com frota própria abandonam o SGCIE e passam para o SGIE-ST. Edifícios de comércio e serviços estão incluídos do SCE se estiverem inseridos em instalações sujeitas ao SGCIE. Perguntas: 1. Como determinar se o consumo de uma instalação é superior a 500 tep/ano? o Converter os consumos de energia para uma unidade padrão (tep) – tonelada equivalente de petróleo; o Verificar se o consumo total obtido no ano civíl anterior é superior a 500 tep/ano; o O consumo de recursos energéticos endógenos ou renováveis não adquiridos não é contabilizado para ver se a empresa é uma CIE ou não. 2. Então, como é contabilizado o consumo de recursos energéticos endógenos ou renováveis não adquiridos? o Para efeitos de aplicação do SGCIE é considerada apenas a energia adquirida pela instalação. Mas para efeitos de registo, deverá ser indiada a totalidade do consumo energético, incluindo o consumo de recursos energéticos endógenos ou renováveis não adquiridos. o E para o cálculo dos indicadores dos Planos de Racionalização (Intensidade energética e Consumo Específico) será considerada apenas metade desta parcela, ou seja, no consumo total de energia (dos indicadores) apenas se considera 50% da energia resultante de resíduos endógenos e outros combustíveis renováveis. Empresas com consumo superior a 500 tep, tem como indicadores de referência: o IE (tep/€) o IC (tonCO2/tep) Obrigatórios e CEE sempre que aplicável.