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This document is notes from a general semiology lecture. It covers topics such as the principle of bioethics, including beneficence, non-maleficence, autonomy, and justice. It also discusses different types of patients and the elements of anamnesis.

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semiologia geral Por Monizy Moreira 1...

semiologia geral Por Monizy Moreira 1 @medempenho AULA 01 (parte 01): Semiologia Geral – Prof. Fatinha PRINCÍPIO DA BIOÉTICA  HOSTIL: pode ser percebidas após as primeiras palavras, ou pode ser velada, traduzida em respostas reticentes e BENEFICÊNCIA insinuações mal disfarçadas  “Fazer o bem”;  SUGESTIONÁVEL: tem excessivo medo de adoecer, vive  O médico tem a obrigação de produzir benfeitorias, tentando procurando médicos e realizando exames para confirmar equilibrar a relação risco-benefício, procurando atender sua higidez, mas, ao mesmo tempo, teme exageradamente a aos interesses do paciente nem sempre expressos e possibilidade de os exames mostrarem alguma enfermidade, conscientes; são muito impressionáveis;  Busca a promoção da saúde e a prevenção das doenças,  EM ESTADO GRAVE: cria problemas especiais para o sempre priorizando os benefícios. médico, do ponto de vista psicológico, não deseja ser perturbado por ninguém e os exames de qualquer natureza NÃO MALEFICÊNCIA representam um incômodo para ele  “Não agredir o paciente”;  FORA DE POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS:  O médico tem a obrigação de evitar danos ao paciente; também chamado de paciente terminal, é aquele que sofre  “Criar o hábito de duas coisas: socorrer e não causar de uma doença incurável em fase avançada, para a qual não danos.” Hipócrates há recursos médicos capazes de alterar o prognóstico de morte em curto ou médio prazo. Esse paciente passa por AUTONOMIA fases:  Autogoverno e autodeterminação;  Primeira fase negação;  Assegura ao paciente o direito de tomar decisões em tudo  Segunda fase raiva; que se refere ao processo de saúde-doença;  Terceira fase negociação;  Reconhece que ele tem domínio sobre sua vida e sua  Quarta fase depressão; atividade;  Quinta fase aceitação.  Para que seja cumprido é preciso que haja liberdade de  CRIANÇAS E ADOLESCENTES; pensamento e de ação e existência de opções e capacidade  IDOSOS. de decidir;  Ele limita a ingerência de estranhos na relação médico- paciente;  Consentimento informado: fruto da autonomia, é o processo pelo qual os médicos e os pacientes tomam decisões juntos. JUSTIÇA  Distribuição justa, equitativa e universal de bens e benefícios em tudo que se refere à saúde. TIPO DE PACIENTE  ANSIOSO: inquietude, voz embargada, mãos frias e suadas, taquicardia, boca seca;  DEPRIMIDO: humor deprimido, desinteresse por si mesmo e pelas coisas que acontecem ao seu redor, relutante durante a entrevista Por Monizy Moreira 1 @medempenho AULA 01: Semiologia Geral (Teórica)- Prof. Erotildes SEMIOLOGIA Existem dois tipos de anamneses, são elas:  SEMIO: grego semeion= SINAL; a) Livre: deixa-se o paciente relatar livremente suas queixas.  SEMIOLOGIA: estudo dos sinais e sintomas das doenças. Ex: “O que o Sr. está sentindo?” SINAL: dado objetivo que pode ser notado pelo examinador OBS! O Psicanalista usa frequentemente essa forma de mediante inspeção, palpação, percussão e ausculta; anamnese. SINTOMA: sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente b) Dirigida: o médico tem na mente um esquema básico e não visualizada pelo examinador; conduzindo a entrevista de modo mais objetivo. SÍNDROME: conjunto de sintomas e/ou sinais determinados Ex: “Há quanto tempo surgiu o sintoma?” por diferentes causas. “O paciente não é obrigado a saber como deve relatar suas EXAME CLÍNICO queixas. O médico é que precisa saber como obtê-las”.  “Pedra angular da medicina”;  ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE:  Formado por: anamnese; exame físico e instrumento de  Identificação: auxílio;  Possui papel crucial na prática médica, são eles: 1-Nome, nome da mãe 7-Grau de Instrução  Estabelecer uma boa relação médico-paciente; 2-Idade 8-Religião  Formular hipótese diagnóstico; 3-Sexo 9-Naturalidade  Tomar decisões. 4-Cor 10-Procedência 5-Estado Civil 11-Residência OBS! Higienize as mãos sempre antes de qualquer procedimento; 6-Profissão (atual e anterior) 12-Filiação e plano de saúde  Postura e educação. Ao ser bem recepcionado, o paciente tende a se sentir mais confortável e confiante para OBS! Lembrar de se identificar antes de identificar o paciente! expressar suas queixas- Porto & Porto.  MÉTODO CLÍNICO: Conversa: “Boa tarde, Sr. José, como você está? Eu sou Monizy, estudante de medicina e vou conversar com o senhor para ANAMNESE EXAME FÍSICO buscar entender o que está acontecendo, tá certo? Qual o seu Identificação (ID) Inspeção nome? Qual a idade do senhor? O senhor é casado? O senhor Queixa Principal e Duração (HDA) Palpação trabalha ainda? E antes, trabalhava em quê? Sabe ler e escrever? História da doença atual (HDA) Percussão Qual a sua religião? Nasceu onde? Onde mora? Reside e procede Sintomas Gerais (SG) Ausculta desse mesmo? Qual o seu plano de saúde?”. Interrogatório sintomatológico Instrumentos de Auxílio (IS)  Queixa Principal e Duração (QPD): Antecedentes  Sintoma ou motivo que fez procurar assistência Condições de vida médica (sintoma guia, o sintoma principal que o fez procurar atendimento);  Deve-se colocar as palavras, de preferência, ANAMNESE utilizadas pelo paciente e entre aspas; O significado da palavra anamnese é trazer à memória, é trazer Ex: “Dor de ouvido” há dois dias. de volta à mente todos os fatos relacionados com a doença e com  Evitar rótulos diagnósticos como: hemorroida, a pessoa doente. Nesse momento de “entrevista”, cabe ao médico pressão alta, diabetes, infarto... guiar o paciente em busca de informações sobre sua rotina  Sugestões para colher a QPD: “Qual o motivo da (prática que ajuda a identificar a origem da enfermidade). consulta?”; “Por que o Sr. me procurou?”; “O que está sentindo?”; “O que lhe incomoda?”. Por Monizy Moreira 2 @medempenho Continuação da conversa: “Sr. José, a gente já fez umas perguntas e já consegui colher bastante informação. Agora eu RX de tórax e ultrassonografia abdominal. Os resultados gostaria de saber mais algumas coisas, vou precisar me mostraram que a paciente deveria submeter-se a uma cirurgia aprofundar um pouco e vou continuar com uma pergunta: O que cardíaca para a substituição de valva mitral. Há 12 dias a o Sr. sentiu nos últimos dias que o fez procurar hoje o hospital? paciente decidiu procurar novamente assistência médica, Quando foi isso? ”. devido apresentar os mesmos sintomas de dor precordial, com as mesmas características supracitadas, porém agora, CASO CLÍNICO: MNL, filha de AMV, 23 anos, feminina, parda, casada, acompanhadas também de mal estar geral e episódios de agricultora, superior incompleto (estudante de Ciências Biológicas sudorese profusa, fria, generalizada. da UFSC, católica, natural de São Paulo, referiu que após estar na Na ocasião, foi novamente internada, vem fazendo tratamento Reserva Mamirauá em julho/09 (Município de Tefé, Amazonas), de clínico de suporte e como já havia sido indicada a realização voltou para Santa Catarina, filiada ao SUS. de cirurgia, a paciente encontra-se aguardando tal  Qual elemento é esse da anamnese? procedimento, na enfermaria. Atualmente, refere estar bem, R: Identificação do paciente com alívio das dores no tórax e fazendo uso de medicamentos  Qual a residência e procedência? para controle da hipertensão. R: Residente de Santa Catarina e procedente do Município de Tefé no Amazonas. Modo de início: há mais ou menos 08 anos;  Há importância destes dados para a relação médico- Como e quando: apresentou sintomas como náuseas, vômitos, pacietente? E para o diagnóstico? Por quê? singultos- (soluços) e dores nas costas. Evolução da história: Após procurar assistência média foi  História da doença atual (HDA): indicada a realização de exames...  Momento da redação bem feita, da história bem Desfecho: Há 12 dias a paciente decidiu procurar novamente contada; assistência médica...  Primeiro escutar bem o que o paciente está dizendo e depois fazer a HDA. Como a paciente se contra hoje: vem fazendo tratamento de  Usar palavras técnicas: dor de cabeça Cefaleia. clínico de suporte e como já havia sido indicada a realização de  Trabalhar cronologicamente: começo, meio e fim. cirurgia  Marque a época e modo de início do sintoma (guia)  Sintomas Gerais (SG); e estabeleça as relações das outras queixas com  Interrogatório sintomatológico (IS): Revisão dos ele. Aplique a semiologia dos sintomas; sistemas;  Descreva a evolução da doença, exames  Antecedentes pessoais e familiares; realizados, diagnóstico e tratamento feitos;  Hábitos de vida, condições socioeconômicas e  Situação atual do doente. culturais/Dados epidemiológicos. IDENTIFICAÇÃO :Maria Fernandes do Bonfim, 81 anos, casada, branca, OS GRANDE SINTOMAS católica, costureira, cursou o ensino fundamental incompleto, natural de Retiro- PE, residente no Congo-PB. ESQUEMA PARA ANÁLISE DE UM SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL: “Dores nas costas” havia 12 dias.  Início;  Características semiológicas; HISTORIA DA DOENÇA ATUAL: Paciente conta que há mais ou menos  Fatores que melhoram ou pioram; 08 anos apresentou sintomas como náuseas, vômitos, singultos-  Relação com outras queixas; (soluços) e dores nas costas. Há dois anos, além das dores em região  Evolução; dorsal do tórax, começou a sentir dor precordial com irradiação para  Situação atual. o pescoço e membro superior esquerdo, de forte intensidade, ora em caráter constrictiva e ora em pontada, desencadeada de modo súbito, DOR atenuada com o repouso e sem relação com as funções orgânicas.  Características semiológicas: Após procurar assistência média foi indicada a realização de exames:  Localização; hemograma, eletrocardiograma, ecodardiograma, Por Monizy Moreira 3 @medempenho  Irradiação; cefaléia, a cerca de 4 horas. A febre tem queda em crise e  Caráter: associada a sudorese.  Evocada; espontânea-constante; intermitente;  Constrictiva; pontada; queimação; cólica; pulsátil; Neste período foi atendida, sequencialmente, por três médicos surda. locais. Realizou hemograma, raio X de tórax e de cabeça e exame  Intensidade: leve, moderada, forte e insuportável; de urina e foi sugerida infecção urinária, iniciando tratamento-  Duração: aguda/crônica; horas/minutos; sic. Depois outro médico a internou, por suspeita de meningite-sic  Evolução: ou leptospirose-sic,com punção raquidiana negativa. Outro  Início (súbito/insidioso); médico supôs ter a A paciente nefrite, aplicando ceftriaxona,  Desenvolvimento (cíclica/contínua/em crise); ocorrendo mais dois acessos de febre. Foi transferida pela família  Relações com funções orgânicas; para outro hospital, onde foi atendida por um infectologista que  Fatores desencadeantes, agravantes e solicitou exames de sangue. atenuantes; Atualmente mantém a febre e os sintomas associados, bem como  Manifestações concomitantes. palidez, astenia, fadiga e anorexia. Foi pedido um exame de sangue CASO CLÍNICO: Refere que há 2 dias iniciou quadro de dor súbita, e aguarda resultado. DISPNÉIA de forte intensidade, localizada no hipocôndrio direito, em cólica, duração de várias horas irradiada para região lombar e dorsal D,  Características semiológicas: que aliviava com buscopan (SIC) e era associada a náuseas e  Início (súbito, insidioso); vômitos biliosos. Relatava ser a terceira crise e sempre após  Sintomas associados ingestão de alimentos gordurosos.  Tipos:  De esforço;  Localização: hipocôndrio direito;  De decúbito;  Irradiação: região lombar e dorsal;  Paroxística noturna (interrompe o sono);  Caráter: cólica;  Ortopnéia (impede o paciente de ficar deitado);  Intensidade: forte;  Platipnéia (piora em pé);  Duração: 2 dias;  Trepopnéia (piora quando se deita sobre o lado são).  Fatores que melhoram: buscopan;  CAUSAS:  Fatores que pioram: ingestão de alimentos gordurosos;  Manifestações associadas: náuseas e vômitos biliosos. FEBRE  Características semiológicas:  Início (súbito, gradual);  Intensidade (baixa, moderada e alta);  Duração (curta, prolongada, FOI>3sem.s/diag.);  Tipos:  Contínua (varia até 1ºC);  Remitente (variação>1ºC,s/apirexia);  Intermitente (há apirexia- cotidiana (24h), terça (48h), quarta(72h); CASO CLÍNICO: Agricultor relata que há 3 semanas iniciou  Irregular. quadro insidioso de dispnéia ao realizar suas atividades no  Término (lise[lento], crise [súbito]). campo e que agora o sintoma ocorre até ao tomar banho. Após o início da dispnéia passou a ter também edema em MMII, HDA MODELO DE ANAMNESE palpitações, tosse seca e astenia. Refere a paciente que há cerca de 15 dias, começou a apresentar acessos de febre alta (40°C), intermitente do tipo terçã, de início Início: insidioso; súbito, associada a calafrios, palidez cutânea, cianose por cerca de 30 min e depois a calor intenso, face avermelhada, acompanhada de Por Monizy Moreira 4 @medempenho Sintomas associados: palpitações, tosse seca, astenia e edema em MMII; Tipo: de esforço. Sintoma relacionado: cardiológico. EDEMA  Características semiológicas:  Tipo (localizado, anasarca [generalizado]);  Intensidade (acentuado, moderado e discreto).  Evolução (súbito/insidioso);  Horário (matutino, vespertino);  Sinais flogísticos;  Temperatura (quente/fria);  Consistência (mole, duro, pétreo). Por Monizy Moreira 1 @medempenho AULA 02 (parte 01): Semiologia Geral- Prof. Alessandra CONCEITO  Avaliação: subjetiva e objetiva (pode ser feito baseado na contagem da frequência respiratória e na avaliação de Termo usado para caracterizar a experiência subjetiva de tiragem intercostal). desconforto respiratório que consiste de sensações qualitativamente distintas, variáveis em sua intensidade- CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA DISPNEIA American Thoracic Society.  INÍCIO: época do surgimento;  MODO DE INSTALAÇÃO: Ou seja, apenas o indivíduo pode dizer se ele tem dispneia ou  SÚBITA: comum em doenlas de respiração aguda; não, já que é uma sensação qualitativa que difere de pessoa Ex.: pneumotórax espontâneo, embolia pulmonar. para pessoa. Além disso, só indivíduo pode mensurar a  PROGRESSIVA: comum em doenças crônicas. intensidade desse desconforto. Ex.: insuficiência cardíaca, DPOC, fibrose pulmonar.  DURAÇÃO: do início dos sintomas e duração das crises. DISPNEIA X RESPIRAÇÃO  FATORES DESENCADEANTES E DE PIORA: tipos de esforços, exposições ambientais e ocupacionais, alterações  RESPIRAÇÃO: sensação inconsciente; climáticas, estresse.  DISPNEIA: sensação consciente e desagradável.  INTENSIDADE: o próprio paciente que identifica. PREVALÊNCIA  Prática clínica: medida da dispneia visual. Traduz o tipo, a intensidade da atividade que desencadeia a  ADULTOS: dispneia e os efeitos do stinoma na qualidade de vida  9-13%; dos pacientes.  15-18% ≥ 40 anos; ESCALA DE DISPNEIA DO MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MRC)  25-37% ≥ 70 anos. GRAU ATIVIDADE  MENORES DE 5 ANOS: 0 Sinto falta de ar ao realizar exercício físico  33,2-43,8% 1 Sinto falta de ar quando aperto meu passo ou subo FISIOPATOLOGIA escadas ou ladeiras 2 Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo, Essa sensação de desconforto respiratório acontece porque ou ando mais devagar que outras pessoas da minha idade receptores (mecanorreceptores) que se localizam na parede 3 Preciso parar muitas vezes devido a falta de ar quando torácica ou receptores (receptores vagais) que se localizam nos ando perto de 100m ou poucos minutos de caminhada no pulmões ou mesmo os quimiorreceptores que se localizam na plano aorta e na A. Carótida enviam mensagens aferentes ao SNC 4 Sinto falta de ar quando saio de casa ou preciso de ajuda quando você tem alguma afecção respiratória ou mesmo numa para me vestir ou tomar banho sozinho mudança de pH. No SNC essas mensagens serão processadas e é exatamente na região cerebral insular direita que vai ser CRITÉRIOS DA NEW YORK HEART ASSOCIATION (NYHA) gerado essa percepção e essa sensação de dificuldade CLASSES DESCRIÇÃO respiratória. Grau I Assintomático, início de falência, sem limitações. Atividade física usual não causa fadiga, dispneia ou PARA A SEMIOLOGIA palpitações  Termos na prática clínica: falta de ar, cansaço, canseira, Grau II Discreta limitação a atividade física: estes paciente fôlego curto, fagida, respiração difícil ou pesada; estão confortáveis no repouso. Atividade física usual OBS! Perguntar onde é esse cansaço, o que o causa. resulta em fadiga, palpitações, dispneia e angina  Diagnóstico escrição do paciente para a sua dispneia + Grau III Limitação significativa da atividade física: apesar dos outros sintomas/ sinais sugestivos de uma condição pacientes permanecerem confortáveis em repouso, a menos que atividade física usual possa levar o específica. paciente a apresentar sintomas de mínimos esforços Por Monizy Moreira 2 @medempenho Grau IV Inabilidade em realizar qualquer atividade física sem RITMOS RESPIRATÓRIOS: desconforto: sintomas de insuficiência cardíaca estão presentes até no repouso e qualquer atividade física Surgimento de alterações do ritmo respiratório NEM SEMPRE leva a desconforto implicam queixa de dispneia.  TAQUIPNEIA:  SINTOMAS ASSOCIADOS: tosse, chiado, edema,  Aumento do número de incursões respiratórias na palpitações, hemoptise, cianose, baqueteamento digital etc. unidade de tempo;  FATORES QUE MELHORAM: tipo de medicamento, repouso,  Normal: 12 a 20; posições assumidas e relação com o decúbito.  Amplitude baixa dos movimentos respiratórios.  BRADIPNEIA: DENOMINAÇÕES ESPECIAIS/TIPOS DE DISPNEIA  Redução do número dos movimentos respiratórios. DISPNEIA DE ESFORÇO  Lesões neurológicas, uso de drogas (opióides, benzodiazepínicos). Surgimento ou agravamento da sensação de dispneia por atividades físicas. Comum em pneumopatias e cardiopatias. CAUSAS DE DISPNEIA  GRANDES ESFORÇOS: atividades maiores que as habituais, CARDÍACAS PULMONARES DIVERSAS anteriormente feita sem desconforto. Isquemias Asma Doenças de VAS (tumores, Ex: andar depressa, subir uma rampa, praticar esporte no inflamações) Doença valvar DPOC Obesidade qual estava treinado. Doenças do Pneumonias DRGE  MÉDIOS ESFORÇOS: atividades cotidianas; pericárdio Ex: andar em local plano, subir poucos degraus. Cardiomiopatias Tuberculose Acidose metabólica  PEQUENOS ESFORÇOS: atividades leves; TEP Neuropatias e miopatias Ex: tomar banho, trocar de roupa, mudar posição da cama. Doenças intersticiais Descondicionamento físico  REPOUSO; Tumores Ansiedade  ORTOPNEIA: Doenças pleurais Transtorno de Ansiedade  Dispneia que impede o paciente ficar deitado; Pneumotórax Tumores do Mediastino  Alívio parcial ou total com a elevação da porção Derrame pleural superior do tórax (uso de um número maior de travesseiros, elevação da cabeceira da cama);  Portadores de insuficiência cardíaca esquerda/  >90% dos indivíduos em atendimento médico com dispneia: cogestão pulmonar.  Doença pulmonar;  DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA:  Doença cardiovascular;  O sono do paciente é interrompido por  Refluxo gastroesofágico;  Falta de condicionamento físico; sensação de falta de ar, levando-o a sentar-se no leito ou levantar-se, procurando uma área da  Quadros psicogênicos. casa mais ventilada; DISPNEIA INDETERMINADA- CAUSAS  Insuficiência cardíaca esquerda.  PLATIPNEIA:  Sensação de dispneia na posição ortostática;  Paricardite, shunts direito- esquerdos.  TREPOPNEIA:  Sensação de dispneia em posição lateral, desaparecendo ou melhorando com o decúbito lateral oposto;  Derrame pleural unilateral ou paralisia diafragmática unilateral. Por Monizy Moreira 3 @medempenho RAIO X DE TÓRAX Nesse raio-x, é possível perceber que ocorreu uma falha no diafragma (hérnia diafragmática), ou seja, uma abertura que fez com que as alças intestinais migrassem para dentro da caixa torácica, empurrando o pulmão direito e deixando o pulmão esquerdo quase inexistente (colabado).  PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Não é possível ver os vasos do lado direito, ou seja, isso escuro representa apenas ar (não tem pulmão) entre pleura parietal e visceral. Ou seja,  NORMAL 3 densidades ocorreu pneumotórax, onde o pulmão deixa  Muito branca: corresponde aos ossos escapar o ar que fez o mecanismo alveolar, ex: coluna vertebral, costelas, úmero, clavícula... encheu de ar, empurrou o coração e o pulmão do outro lado. A  Intermediária; entre o muito branco e o muito escuro, dispneia que o paciente vai relatar será súbita, intensa e ele correspondendo as partes moles fica recostado no leito. Além disso, irá ter alguns sintomas ex: musculatura. associados: tosse seca, palidez, sudorese, extremidades frias,  Mais escura hipotensão arterial e dor torácica intensa no hemitórax  PNEUMONIA comprometido. Onde deveria ter o terço médio e o terço  DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA superior do pulmão direito, deveria estar Retificação do diafragma, área cardíaca bem escuro. Contudo, devido ao processo apertadinha, hiperinsuflação pulmonar inflamatório, os alvéolos são preenchidos bilateral (o ar entra, mas não sai). O paciente por líquido inflamatório, aparecendo vai relatar ter uma dispneia progressiva, somente essa parte branca. começando aos esforços, pode até ter uma  NEOPLASIA PULMONAR dispneia de repouso, e pode estar associado a tosse, cianose, insuficiência cardíaca, dor torácica, hemoptise e Imagem arredondada no terço superior chiado. do pulmão esquerdo, ou seja, o paciente tem um tumor de pulmão (a localização  CARDIOMEGALIA geralmente é essa). Geralmente é um Coração bastante crescido porque o paciente fumante, que possui um quadro músculo está insuficiente, alargou. Tem-se de tosse, tendo dor, mas sem febre. o ventrículo e átrio esquerdo aumentado, e  DERRAME PLEURAL o aumento do volume no átrio esquerdo, aumenta o volume também das veias pulmonares, que enche o Nesse caso, o terço superior e médio pulmão de líquido (transudato) e o paciente tem dispneia de estão ok, mas o terço inferior está com esforço, de decúbito, paroxística e de cheyne-stokes. líquido.  HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA Paciente recém-nascido com insuficiência respiratória, que evoluiu para uma dispneia súbita, intensa e entrou em quadro de cianose. Por Monizy Moreira 4 @medempenho RITMOS RESPIRATÓRIOS RITMO DE BIOT RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES  Ritmo respiratório irregular em amplitude das incursões respiratórias e frequência + períodos de apneia;  Períodos de apnéia;  Hipertensão intracraniana e lesões do SNC.  Inspirações cada vez mais profundas até um máximo em que começa a decresce; LEMBRE-SE  Novo período de apneia.  Insuficiência cardíaca, congestiva grave, lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana. HIPERPNEIA  Aumento da frequência respiratória e da amplitude dos movimentos respiratórios;  Febre, ansiedade. APNEIA  Interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado;  Síndrome da apneia do sono. DISPNEIA SUPIROSA  Inspirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório  Transtornos de Ansiedade, emoção. RITMO DE KUSSMAUL  Inspirações ruidosas e de grande amplitude apneia em inspiração expirações rápidas e de pequena amplitude apneia em expiração.  Acidose metabólica. Por Monizy Moreira 1 @medemepnho AULA 02 (parte 02) e AULA 03 (parte 01): Semiologia Geral- Prof. Alessandra e Erotildes  Elemento indispensável na anamnese;  Causas erros de refração: miopia,  Anamnese especial ou revisão dos sistemas; hipermetropia, presbiopia; astigmatismo.  Uso de lentes corretivas; OBJETIVO  Diplopia: visão dupla;  Indicar o diagnóstico mais importante;  Campo visual:  Reconhecer enfermidades que não guardam relação com  Hemianopsia: perda da metade da visão; HDA (úlcera péptica-edema);  Quadrantopsia; perda de ¼ da visão.  Aplicar práticas de promoção à saúde.  Amaurose: perda completa da visão.  Nictalopia: cegueira noturna; DIVISÃO  Hemeralopia: visão turva durante a noite; SINTOMAS GERAIS  Ambliopia: redução da visão;  Oftalmoalgia: dor ocular;  FEBRE: sensação de aumento da temperatura corporal;  Lagoftalmo: incapacidade de fechar a pálpebra;  CALAFRIOS: sensação de frio c/ ereção de pelos e  Ptose palpebral: pálpebra caída; tremores;  Escotomas: pontos (positivos pontos brilhantes;  SUDORESE: eliminação abundante de suor; negativos pontos escuros);  ASTENIA: sensação de fraqueza:  Nistagmo: movimentos involuntários e rítmicos dos  FADIGA: cansaço aos mínimos esforços; olhos;  CAIMBRA: contrações involuntárias em um músculo ou  Xeroftalmia: olho seco; grupo muscular (diminuição de K, Ca, Mg);  Enoftalmia: olhos retraídos;  ALTERAÇÕES DO PESO: perda ou ganho de peso (quantos  Exoftalmia: olhos protusos; quilos em quanto tempo)  Fotofobia: desconforto a luz;  ALTERAÇÕES DO APETITE.  Epífora: lacrimejamento; PELE E FÂNEROS  Hiperemia ocular: vermelhidão ocular;  Cloropsia: visão esverdeada;  PELE: umidade, temperatura, sensibilidade, prurido e  Xantopsia: visão amarelada; lesões;  Lantopsia: visão arroxeada;  FÊNEROS:  Pterígio: crescimento de tecido fibrovascular sobre a  Queda de cabelos, alopecia (diminuição excessiva ou córnea; ausência de cabelos e/ou pelos);  Estrabismo: vesgo (divergente ou convergente);  Hirsutismo (pelos espessos fora do local habitual);  Blefarosespasmos: espasmos palpebrais;  Madarose (perda de cílios ou da sombrancelha);  Alterações nas unhas. OBS! Conjuntivite: caracterizada por prurido, epífora, fotofobia, secreção ocular, ardência/queimação e CABEÇA E PESCOÇO sensação de corpo estranho (bacterianosecreção;  CABEÇA: viral/alérgico lágrima).  Cefaleia;  OUVIDOS:  Traumatismo;  Distúrbios da audição-diacusias:  Alterações no couro cabeludo: lesão, prurido,  Disacusia: percepção auditiva alterada; tumorações, deformidade.  Hipoacusia: diminuição da acuidade auditiva;  OLHOS:  Hiperacusia: intolerância a sons de baixa ou  Diminuição ou perda da visão; moderada intensidade;  Anacusia ou Cofose: perda total da audição. Por Monizy Moreira 2 @medemepnho  Otalgia: dor no ouvido;  Dentes: estado de conservação; próteses; processo  Otorragia: sangramento; dentário em desenvolvimento;  Otorréia: secreção;  Ronco.  Acúfeno: zumbido;  Otoliquiorréia: saída de líquor;  PESCOÇO:  Tontura: sensação de desequilíbrio ou desmaio;  Limitação de movimentos;  Vertigem: sensação de rotação (objetivamundo  Cervicalgia: quadro doloroso da coluna cervical; roda; subjetiva pessoa roda);  Tumorações;  Adenomegalia: aumento dos gânglios linfáticos; OBS! Otite Média: caracterizada por prurido, otorréia,  Turgência jugular: endurecimento das veias; otalgia e otorragia.  Pulsação anormal (prolongada e frequente);  Frêmito: ruído;  NARIZ E SEIOS PARANASAIS:  Alterações da tireóide (nódulo, bócio, rouquidão,  Dispneia; dispneia, disfagia).  Alterações de olfato: TÓRAX  Hiposmia: perda parcial do olfato;  Anosmia: perda total do olfato;  Dor;  Hiperosmia: capacidade muito aguçada do olfato  Alterações da forma;  Cacosmia: sensação de cheiro desagradável;  Dispneia.  Parosmia: sensação distorcida do olfato. OBS! Dor Torácica dor de origem pleural:  Esternutação: espirros;  Xerosmia: nariz seco; o Evolução: início – súbito  Rinorragia/Epistaxe: sangramento (principais causas: o Duração: aguda (> 30 minutos) hipertensão arterial, trauma, rinites, pólipos ou o Irradiação: não se irradia, Sua área é pequena, tumores, causa espontânea, doenças hemorrágicas e bem delimitada, podendo o paciente cobri-la cirrose hepática); com a polpa de um dedo  Rinorréia: secreção; o Localização: parte inferior do tórax/ subcostal  Alteração da fonação: voz anasalada (pode ser (T7-T12), ombro ou pescoço (C3-C5) chamada de rinolalia. o Intensidade: forte ou severa o Caráter: em pontada  CAVIDADE ORAL E FARINGE: o Fatores atenuantes: decúbito lateral sobre o  Halitose: mau hálito; lado da dor  Odontalgia: dor nos dentes; o Fatores agravantes: ao tossir, espirrar e na  Glossalgia: dor na língua; respiração profunda  Gengivalgia: dor na gengiva; o Manifestações concomitantes: tosse seca de  Lesão na língua e mucosas; timbre alto, febre, e escarros hemoptoicos (nos  Ardência labial; casos de pneumonia).  Quelite: inflamção/rachadura nos lábios; o Em muitos casos de pleurite, quando a dor  Disfagia: dificuldade de engolir/deglutir (alta- desaparece, surge a dispneia; isso significa que orofaríngea); o derrame se instalou.  Odinofagia: dor ao engolir;  MAMAS:  Gengivorragia: sangramento gengival;  Dor (relação com a menstruação; demais  Hipogeusia: diminuição do paladar; características);  Ageusia: perda do paladar;  Nódulos (localização, evolução, relação com o ciclo  Hipergeusia: aumento do paladar; menstrual);  Sialoquiese: diminuição da saliva;  Secreção papilar (unilateral ou bilateral, espontânea  Sialose: aumento da salivação; ou provocada, aspecto).  Xerosmia: boca seca;  Dor de garganta; Por Monizy Moreira 3 @medemepnho SISTEMA RESPIRATÓRIO CRITÉRIOS DA NEW YORK HEART ASSOCIATION (NYHA) CLASSES DESCRIÇÃO Disfonia: rouquidão a afonia; Grau I Assintomático, início de falência, sem limitações. Estridor: ruído ao respirar; Atividade física usual não causa fadiga, dispneia ou Tosse rouca; palpitações Dor torácica ventilatório dependente; Grau II Discreta limitação a atividade física: estes paciente Dispneia (de esforço; trepopneia; ortopneia; estão confortáveis no repouso. Atividade física usual platipneia); resulta em fadiga, palpitações, dispneia e angina  Vômica: eliminação de pus ou secreção em grande Grau III Limitação significativa da atividade física: apesar dos quantidade ao tossir; pacientes permanecerem confortáveis em repouso, a  Chieira/sibilância: som devido à redução da luz menos que atividade física usual possa levar o brônquica (comparado ao miado de gato); paciente a apresentar sintomas de mínimos esforços  Tosse Grau IV Inabilidade em realizar qualquer atividade física sem  Seca; produtiva; rouca; desconforto: sintomas de insuficiência cardíaca estão  Horário: noturna, diurna; presentes até no repouso e qualquer atividade física leva a desconforto  Crônica: duração maior que oito semanas.  Cianose:  Central (lábios, língua e nariz roxo): distúrbio de SISTEMA CARDIOVASCULAR ventilação e/ou difusão pulmonar Shunt D/E;  Dispneia/ dispneia paroxística noturna;  Periférica (extremidades-acrocianose): perda  Edema: acúmulo de líquido TCSC e cavidades serosas; exagerada de oxigênio na rede capilar por Ex: estase; Síndroma da IVD. estase venosa.  Palpitações: percepção dos batimentos cardíacos; Ex: vasoconstricção devido a exposição a ar ou Ex: arritmias/IC/HAS. água fria (diminui DC/pA);  Tosse;  Mista.  Hemoptise: edema agudo por IVE;  TRAQUEIA, BRÔNQUIOS, PULMÕES E PLEURAS:  Chieira/sibilância;  Dor;  Desmaio: diminuição do fluxo sanguíneo cerebral;  Tosse (seca ou produtiva; frequência; tonalidade;  Síncope: perda súbita e total da consciência; relação com decúbito; período em que predomina);  Lipotímia: pré-síncope (perda parcial ou consciência);  Expectoração (volume, cor, odor, consistência,  Taquicardia: aceleramento dos batimentos; mucoide, serosa, purulenta, mucopurulenta,  Precordialgia: dor na região precordial; hemoptoica);  Alterações do sono;  Hemoptise: eliminação de sangue pela boca, através  Astenia; da glote, proveniente dos brônquios ou pulmões). OBS! Dor Torácica origem cardíaca: DOR ISQUÊMICA OBS! Pneumotórax Hipertensivo associado quando o MIOCÁRDICA: pode ser causada por: angina instável, angina paciente fica recostado ao leito. Os seus sintomas estável (estreitamento das artérias) e infarto agudo do associados são: palidez, sudorese, extremidades frias, miocárdio. hipotensão arterial e dor torácica intensa. OBS 2! Dor pericárdica: pericardite infecções no pericárdio OBS 2! DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica parietal. Agrava-se com a respiração e em decúbito dorsal, e  DIAFRAGMA: alivia na posição genupeitoral;  Singulto: soluço (por hérnia diafragmática); OBS 3! Dor de origem aórtica- dissecação aórtica aguda  Dor; início súbito, de forte intensidade, paciente demonstra  Dispneia. inquietação e melhora com posição estranha. OBS! Hérnia Diafragmática Congênita associada a insuficiência respiratória. Por Monizy Moreira 4 @medemepnho ABDOME  Diarreia e disenteria (cólicas + fezes mucossanguinolentas): fezes moles e em maior PAREDE ABDOMINAL frequência (duração, volume, consistência,  Dor: hérnia abdominal e lesões. aspecto/cor, restos alimentares digeríveis e cheiro);  Aspecto das fezes: cor, quantidade, cheiro, SISTEMA DIGESTÓRIO freuquência, se com alimentos digeríveis ou não,  ESÔFAGO: vermes);  Disfagia: dificuldade de engolir;  Esteatorréia: aumento de gordura nas fezes  Globus faringeus: bolo na garganta; (volumosa, amarelada, fétida, espumosa, flutuantes).  Odinofagia: dor retroesternal ao engolir; Indica defeito na digestão.  Pirose: azia (hérnia hiatal);  Prurido anal: doenças locais e sistêmicas;  Eructação: arroto;  Distensão abdominal: aumento do volume e tensão  Singulto: soluço; abdominal (ascite, meteorismo, fecaloma e câncer);  Hematêmese: sangue no vômito;  Náuseas e vômitos: quantidade, cheiro, aspecto,  Refluxo/regurgitação: retorno do alimento do horário, se com alimento ou não, presença de sangue, esôfago à cavidade bucal (difere do vômito por não se acompanhado de náuseas, se em jatos (cólon apresentar esforço-gofo). irritável, de difícil controle pancreatite).  Dipepsia: síndrome (dor ou desconforto epigástrico, OBS! Dor abdominal de origem esofágica (espamos, esofagite, sensação de distensão abdominal, pirose, saciedade RGE, neoplasia de parede esofágica) espontânea, precoce, empazinamento, náuseas, vômitos independente da deglutição, em cólica, constrictiva, dilacerente, ocasionais, intolerância a alimentos gordurosos e em queimação. eructações);  ESTÔMAGO:  Flatulência: expulsão de gases pelo reto.  Alterações do apetite: OBS! Dor abdominal de origem cólon, reto e ânus  Perineal  Polifagia: aumento do apetite; (trombose hemorroidária, abscessos, fissuras); Tenesmo (dor  Picacismo: perversão do apetite (vontade de acompanhada do desejo de defecar/Sd disentérica); Abdominal comer substância não alimentícias); (localização QSD/QID/QSE/QIE/Difusa).  Inapetência ou anorexia: diminuição ou falta de apetite.  FÍGADO, VIAS BILIARES E PÂNCREAS  Dispepsia: síndrome (dor ou desconforto epigástrico);  Dor;  Hematêmese: úlceras;  Icterícia (intensidade, duração e evolução, cor da  Pirose: queimação. urina e fezes, prurido): pode ter origem hepática, biliar e pancreática (obstrução do colédoco); OBS! Dor abdominal de origem gástrica epigástrica, dorsal  Diarreia e esteatorreia (*pancreatopatias); do tronco, rítmica (úlcera péptica).  Náuseas e vômitos (*pancreatopatias)  INTESTINO DELGADO: OBS! Dor abdominal de origem biliar Cólica biliar;  Esteatorréia: aumento de gordura nas fezes;  Hematêmese: sangue no vômito; OBS 2! Dor abdominal de origem pancreática epigástrica e  Melema: hemorragia digestiva alta (preto); HE irradiada para o dorso ou em cinta.  Enterorragia: hemorragia digestiva baixa (sangue). RINS E VIAS URINÁRIAS OBS! Dor abdominal de origem delgado localização imprecisa  Dor; no centro do abdômen ou QID ou difusa. Irradiação para coxa  Cólica renal ou nefrética: lombar ou flanco, irradia direita, irritação peritoneal e semiflexão da coxa. para fossa ilíaca, região inguinal, testículo, grandes  CÓLON, RETO E ANUS: lábios, de grande intensidade, aliviada com  Tenesmo: dor acompanhada de desejo de defecar; analgésicos, associada a inquietude, sudorese,  Obstipação: constipação intestinal; náuseas, vômitos e disúria;  Melena: sangue vivo (hemorragia digestiva baixa);  Lombar e no flanco: fixa, profunda, intensidade  Hematoquesia: fezes com sangue vermelho bem vivo; variável, piora na posição ortostática ou com Por Monizy Moreira 5 @medemepnho movimento, persistente e no fim do dia, fatores APARELHO GENITAL MASCULINO associados (GNDA, Síndrome Nefrótica,  Dor testicular (orquite, urolitíase); Hidronefrose);  Orquite: inflamação do testículo;  Dor vesical; em queimação na região supra púbica  Hidrocele: aumento do volume do testículo irradiada ou não pra uretra e meato externo  Orquite: inflamação no testículo;  Edema: periorbitário, facial, em MMII ou generalizado,  Dor perineal ou na região sacral: estrangúria (prostatite); descendente, frequente ascite e derrame pleural  Varicocele: varizes no testículo; (GNDA/Síndrome Nefrótica);  Impotência sexual: disfunçao erétil;  Febre e calafrios: início súbito, associado a alterações  Priapismo: ereção persistente,dolorosa e prolongada s/ miccionais (infecção urinária); desejo sexual-Anemia falciforme;  Alterações do cheiro da urina: odor desagradável ou  Anorgasmia: ausência de orgasmo; fetidez;  Diminuiçao ou ausência da libido;  Alterações do jato: fraco, fino, lento;  Infertilidade;  Hesitação: demora para iniciar a micção (uropatia  Galactorréia: produção de leite; obstrutiva infravesical)  Dispareunia: dor durante o ato sexual;  Incontinência urinária: perda involuntária de urina pela  Hemospermia: sangue no esperma; uretra;  Corrimento uretral (cor, cheiro, quantidade, frequência,  Retenção urinária: parada da eliminação de urina pela sangue, pus); uretra com repleção vesical;  Prurido: coceira na região genital;  Estrangúria ou tenesmo vesical: urina lenta e dolorosa (em  Polução Noturna: ejacular dormindo; gotas);  Ejaculação (escassa, precoce, tardia);  Alterações na cor da urina:  Lesão genital: ulceração, vesícula.  Colúria ou bilirrubinúria: urina escura (coca – cola); APARELHO GENITAL FEMININO  Urina turva: com depósito esbranquiçado;  Dor:  Hematúria: sangue na urina(avermelhada ou  Dismenorréia: dor hipogástrica na menstruação;  marrom);  Mastalgia: dor mamária na menstruação;  Hemoglobinúria,mioglobinúria: coloração vinhosa.  Dispareunia: dor durante relação sexual;  Piúria: pus na urina  Tumoração gravidez, tumores benignos e malignos  Uretrorragia: hemorragia de origem uretral  Prurido vulvar ou vaginal; (independe de micção);  Ulceração: lesão genital;  Alterações de ritmo urinário:  Tensão pré-menstrual (características, intensidade,  Urgência miccional – necessidade súbita e intensa de duração, sintomas associados); urinar;  Atraso menstrual: demora para menstruação (até 3  Polaciúria - com frequência, mas em pouca meses); quantidade;  Amenorréia secundária: ausência da menstruação por 3 ou  Nictúria / Noctúria- aumento do ritmo circadiano da + ciclos; diurese, urina durante a noite (acorda pra urinar);  Ciclo menstrual (ciclo, duração, intensidade, quanidade):  Enurese noturna - urinar involuntariamente durante o  Alerações menstruais: sono;  Disúria: micção associada a desconforto ou dor ou  Polimenorrégia: intervalo menor que 21 dias; queimação.  Oligomenorréia: intervalo maior que 35 dias;  Alterações no volume urinário:  Hipermenorréia: mais de 8 dias menstruada;  Anúria: supressão da produção de urina (menos de  Hipomenorréia: menos de 2 dias menstruada; 100 ml em 24 horas);  Metrorragia: sangramento fora da  Oligúria: diminuição da produção de urina (menor que menstruação; 400 ml e maior que 100 ml por dia);  Menorragia: aumento do fluxo na menstruação  Poliúria: aumento anormal do volume de urina (acima  Vaginismo: contração da parede vaginal dificultando a de 2500 ml por dia); penetração; Por Monizy Moreira 6 @medemepnho  Descarga papilar: secreção pela papila mamária;  Hematúria;  Galactorréia: secreção de leite fora do ciclo;  Gengivorragia, epistaxe;  Nódulo mamário (localização e evolução; se tem feito auto  Hemorragia intra-craniana (cefaleia e vômitos); exame das mamas);  Menorragia, metrorragia;  Leucorréia: corrimento vaginal (cor, cheiro, quantidade,  Hepatomegalia/Esplenomegalia; frequência, se tem sangue/pus);  Adenomegalias: pode ser infecciosa ou por infiltração  Libído; neoplásica (não dolorosa);  Frigidez: incapacidade de alcançar o orgasmo. SISTEMA ENDÓCRINO OBS! Dor Pélvica e lombossacra espontânea ou provocada pelo coito, deambulaçao ou palpação de massas anexiais,  TIREÓIDE:  Hipofunção não (hipotireoidismo): pele seca; prenhez ectópica, endometrioses. hipersensibilidade ao frio, apatia, aumento de peso, o sonolência, bradicardia, obstipação intestinal, ANAMNESE: Aparelho Genital Feminino enoftalmia, rouquidão, déficit de memória, edema ID: Ana Silva, filha de Terezinha Silva, 40 anos, casada, católica, facial, queda de cabelos; comerciante, Ensino médio incomplete, natural e residente em  Hiperfunção (hipertireoidismo): sudorese, sensibilidade ao calor aumentada, irritabilidade, perda Lagoa Seca-PB. Plano de saúde: Digna. o de peso, insônia, taquicardia, diarreia, exoftalmia, QPD: “Dor no pé da barriga” havia 10 dias. tremor, astenia ou fadiga.  Dor (espontânea ou à deglutição ou palpação); HAD: Relata que o quadro iniciou em torno de uns cinco meses,  Bócio (difuso ou nodular) Dispnéia, disfagia, quando percebeu crescimento do volume abdominal, rouquidão. predominando no baixo ventre, consistência endurecida e que  HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE: devido a pandemia resolveu ficar em casa. Com alguns dias  Alterações do crescimento ou desenvolvimento físico: passou a apresentar dor abdominal, moderada, localizada no  Nanismo; hemiabdomen inferior, levemente à D, em pontada, sem fatores atenuantes ou agravantes e sem relação com funções  Gigantismo; orgânicas. Procurou um clínico no posto, foram solicitados  Acromegalia. alguns exames e diagnosticada de Cisto de Ovário D, com  Alterações do desenvolvimento sexual: indicação cirúrgica.  Puberdade precoce;  Puberdade atrasada. Ao IS GF: Referiu: Leucorreia esbranquiçada e prurido vaginal recente. Dismenorreia, Hipomenorreia, dispareunia e  METABOLISMO: o  Galactorréia, poliúria e polidipsia (deficiência de ADH). metrorragia.  Diabetes: poliúria, polifagia, polidipsia, perda de peso, câimbras, astenia, noctúria, parestesias;  Síndrome hipoglicêmica: fraqueza, tremor, sudorese, SISTEMA HEMOLINFOPOIÉTICO perda de consciência, convulsões.  Astenia; HAD SISTEMA ENDÓCRINO:  Palidez;  Icterícia; Paciente de 30 anos de idade refere fadiga, palpitações,  Febre (infecções, hemopatia malígina); sudorese e labilidade emocional há cerca de 45 dias. Ela deu a  Prurido; luz ao seu segundo filho há 2 mêses. Referiu também leve  Sudorese; exoftalmia, tremor fino nas mãos, sudorese, sensibilidade ao  Petéquias: manchas puntiformes e pequenas 20irpm); de alimentos quentes ou gelados;  BRADIPNÉIA: respiração lenta (FR20irpm;  BRADIPNEIA: 1,8m. PESO RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ)  Comparado com valores considerados normais para idade, sexo e altura.  LOCAIS DA MEDIÇÃO Circunferência da cintura (C) num  Peso ideal – Aproxima-se do nº de cm que excede 1m de ponto médio entre o final dos arcos costais ou altura: ♂ 1,70m = 70Kg, ♀ 1,70m = 70 - 5% = 66,5kg Circunferência do quadril (Q) ao nível das espinhas ilíacas  Máximo normal: 5-10% a + anteriores (na maior protuberância glútea).  Mínimo normal: 5-10% a -  ♂: < 0,9 E ♀: < 0,8 OBS! Valores estatisticamente estabelecidos em grupos populacionais ALTERAÇÕES DO PESO  MAGREZA abaixo do peso mínimo normal – constitucional ou patológica;  CAQUEXIA extrema magreza com comprometimento do estado geral; Por Monizy Moreira 5 @medempenho MUSCULATURA CIANOSE  Cor azulada;  Acianótica;  CIANÓTICA: avaliação quantitativa (+ a ++++). ESTADO DE HIDRATAÇÃO ICTERÍCIA AVALIAR PARÂMETROS  Anictérica;  ICTÉRICA: avaliação quantitativa (+ a ++++).  Umidade, turgor e elasticidade da pele  Umidade das mucosas  Alterações oculares  Alteração abrupta do peso  Oligúria  Fontanelas nas crianças ALERTA PERFUSÃO PERIFÉRICA  Sede;  Extremidades;  ↓ abrupta do peso;  Perfusão ≠ oximetria  Pele seca, elasticidade e turgor ↓;  Mucosas secas;  Olhos afundados (enoftalmia) e hipotônicos;  Estado geral comprometido;  Excitação psíquica ou abatimento;  Oligúria;  Fontanelas deprimidas (crianças). COLORAÇÃO FÂNEROS E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO  Conjuntiva, mucosas labial, lingual e gengival FÂNEROS  Normocorada = Róseo-avermelhada  Hipocorada ou descorada avaliação quantitativa (+ a  Pelos e unhas; ++++);  Hipercorada: acentuada da cor normal. TECIDO SUBCUTÂNEO  Alterações;  Inflamação (celulite);  Tumorações: fibroma, lipomas, cistos. Por Monizy Moreira 6 @medempenho ENFISEMA SUBCUTÂNEO EDEMA  Bolhas de ar abaixo da pele;  Aumento de líquido no espaço intersticial;  Melhor palpado que visualizado;  PARÂMETROSLocalização e distribuição; Intensidade (+ a  PATOLOGIA: Pneumotorax. ++++); Consistência; Alterações na pele circunjacente (temperatura, sensibilidade, outras); LINFONODOS  Peso diário e medida da área;  GRUPOS: cabeça e pescoço, axilas e inguinais; SINAL DE GODET OU DE CACIFO  CARACTERÍSITCAS ANALISADAS: localização, tamanho ou volume, consistência, mobilidade, sensibilidade, alteração da pele subjacente. CIRCULAÇÃO COLATERAL  Circuito venoso anormal, visível na pele.  Indica a dificuldade do fluxo venoso através de troncos principais EDEMA RENAL CAVA SUPERIOR  Metade superior, face anterior do tórax, braços e pescoço;  Direção: tóraco-abdominal;  Obstáculo em veia cava superior;  PATOLOGIA: Tumor de mediastino. EDEMA DA IC CAVA INFERIOR  Localização Região inferior do abdômen, região umbilical, flancos e face anterior do tórax  Direção: abdômen para tórax  Obstáculo na cava inferior  PATOLOGIA: Tumor abdominal. TIPO PORTA  Localização Região periumbilical, região Epigástrica e região Torácica anterior  Direção: de baixo TEMPERATURA CORPORAL p/cima ou de cima para  Avaliada nos sinais vitais; baixo, “cabeça de medusa”.  Febril ou afebril.  Obstáculo em vv. supra-hepáticas, fígado ou v. porta.  PATOLOGIA: Cirrose hepática. Por Monizy Moreira 7 @medempenho BIOTIPO  Conjunto de caracteríscas morfológicas LONGILÍNEO  Pescoço longo e Delgado;  Tórax afilado e chato;  Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco;  Angulo de Charpy < 90º;  Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido;  Tendência à estatura elevada. MEDIOLÍNEO  Tipo intermediário  Equilíbrio entre os membros e o tronco  Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo  Angulo de Charpy ≈ 90º. BREVILÍNEO  Pescoço curto e grosso;  Tórax alargado e volumoso;  Membros curtos em relação ao tronco;  Angulo de Charpy > 90◦;  Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espresso;  Tendência à estatura baixa. COMO DESCREVER UMA ECTOSCOPIA  Medidas antropométricas Peso = 55kg, Estatura = 1,65m; Mediolíneo IMC = 20,2 (estado nutricional normal), CA = 88cm, RCQ = 0,8  Bom estado geral (BEG), consciente e orientado, eupneico, acianótico, anictérico, normocorado, afebril, hidratado, fácies atípica, bem nutrido, normolíneo. Postura indiferente. Marcha normal. Fala normal. Desenvolvimento Físico normal. Ausência de edema e enfisema subcutâneo. Linfonodos superficiais não palpáveis. Trofismo e tônus muscular preservados, ausência de movimentos involuntários ou de circulação colateral. Panículo adiposo de espessura normal e distribuição conforme sexo. Extremidades com temperatura e perfusão preservadas. Ausência de lesões de pele. Unhas de forma, brilho, cor e superfície normais. Por Monizy Moreira 1 @medempenho AULA 06: Semiologia Geral – Prof. Ana Helena REGIÕES DA CABEÇA 10. Infra-orbitária; 11. Jugal; 12. Zigomática; 13. Paratideomasseterina. REGIÕES DO PESCOÇO 14. Anterior do pescoço; 15. Esternocleidomastóidea; 16. Lateral do pescoço; 17. Posterior do pescoço TÉNICAS SEMIOLÓGICAS BÁSICAS  INSPEÇÃO;  PALPAÇÃO;  PERCUSSÃO;  AUSCULTA. OBS! Direção sempre crânio-caudal. EXAME DA CABEÇA TAMANHO DO CRÂNIO MACROCEFALIA Aumento do perímetro cefálico (PC) – hidrocefalia, acromegalia e raquitismo. REGIÕES DA CABEÇA MICROCEFALIA Diminuição do perímetro cefálico (PC) – toxoplasmose 1. Frontal; congênita, infecção pelo 2. Parietal; vírus Zika). 3. Occipital; 4. Temporal; 5. Infratemporal. REGIÕES DA FACE 6. Nasal; 7. Bucal; 8. Mentoniana; 9. Orbitária; not crovangado Por Monizy Moreira too Raissa não @medempenho 2 mapa FORMA DO CRÂNIO EXAME DA FACE ACROCEFALIA/TURRICEFALIA Forma alongada para cima, lembra uma torre.  INSPEÇÃO: assimetria, lesões, fácies típicas; ESCAFOCEFALIA Lembra um casco de navio  PALPAÇÃO: glândulas parótidas, ATM, seios paranasais. invertido. o EXAME DOS OLHOS E SUPERCÍLIOS DOLICOCEFALIA Aumento do diâmetro ântero-posterior.  Pálpebras; conjuntiva; córnea; esclera; edema, pterígio, BRAQUICEFALIA Aumento do diâmetro xantelasma; cristalino; acuidade visual (Teste de Snellen – transverso. semiotécnica); PLAGIOCEFALIA Crânio assimétrico NORMAL Os olhos e orelhas são CAMPO VISUAL iguais de ambos os lados e  O paciente deve cobrir um dos olhos com a mão, seguir, a região anterior da cabeça olhando para um ponto fixo à sua frente (não mover o olho); é arqueada e simétrica  O médico deve: movimentar o dedo indicador na altura do ombro;  Verificar se, ao movimentar o indicador, o paciente consegue perceber esses movimentos MOVIMENTAÇÃO  III, IV e VI pares; PLAGIOCEFALIA  Estrabismo:  A região anterior é angulada e inclinada para um dos lados;  Face é inclinada e torta;  Olhos e orelhas estão desalinhados;  Uma metade da face é mais “cheia” que a outra. argorotarial BRAQUICEFALIA  A cabeça é larga;  As proeminências acima das orelhas são os pontos mais proeminentes da  VI nervo (abducente): cabeça também nessa visão. ESCAFOCEFALIA  A cabeça é alta e estreita; O  Região anterior da cabeça se assemelha a um quadrado. POSIÇÃO E MOVIMENTOS  Torcicolo; tiques; movimentos coreicos; tremores; Sinal de Musset. SUPERFÍCIE E COURO CABELUDO  Saliências (tumorações, tumefações, hematomas); depressões; pontos dolorosos; fontanelas; exame dos cabelos e da pele. Por Monizy Moreira 3 @medempenho MOTILIDADE OCULAR  LÍNGUA GEOGRÁFICA:  III nervo craniano – Oculomotor  Oblíquo inferior, retos medial, inferior e superior;  Levantador da pálpebra, constritor da pupila;  Grande ptose com midríase, exo e hipotropia compõem  LÍNGUA SABURROSA (tabagista): paralisia de III nervo PUPILAS REFLEXOS  PUPILAS: tamanho, forma e reação;  REFLEXO FOTOMOTOR: contração pupilar a luz;  REFLEXO CONSENSUAL: contração pupilar de um lado pela  Assoalho; estimulação luminosa do outro olho  Palato;  Dentes; OLHOS  REFLEXOS  Gengivas;  Reflexo de acomodação → convergência;  Ducto de Stenon (parótidas):  Contração das pupilas e convergência dos globos oculares a medida que se aproxima do nariz um foco luminoso OLHOS FUNDOSCOPIA  É usada para se conseguir visualizar o fundo ocular (vasos e tecido nervoso);  Ducto de Wharton (submandibulares):  Retinopatia hipertensiva. EXAME DO NARIZ  Inspeção;  Palpação;  Rinoscopia anterior;  Tonsila palatina;  Levantar a ponta do nariz e observar mucosa nasal e  Parede faríngea posterior. cornetos. PESCOÇO EXAME DOS OUVIDOS  Mobilidade;  Inspecionar o pavilhão auricular e o processo mastoide.  Posição;  Turgência jugular; EXAME DE OROFARINGE  Exame da tireóide:  Lábios;  Palpação anterior e posterior; volume; consistência;  Mucosa; mobilidade; superfície; temperatura; cor; sensibilidade  Língua; da pele; presença de frêmito ou sopro.  CANDIDÍASE ORAL:  Exame de linfonodos.  LÍNGUA FISSURADA: Por Monizy Moreira 4 @medempenho CADEIAS LINFÁTICAS CABEÇA E PESCOÇO TIPOS  Occipitais;  Pré-auriculares;  Pós-auriculare;  Amigdalianos;  Submandibulares;  Submentonianos;  Cervicais (anteriores e posteriores);  Supraclaviculares AVALIAR  Localização;  Tamanho;  Coalescência;  Consistência;  Mobilidade;  Sensibilidade;  Alterações da pele. Por Monizy Moreira 1 @medempenho AULA 07: Semiologia Geral- Prof. Eron ANATOMIA DO TÓRAX REGIÕES TORÁCICAS PONTOS ANATÔMICOS  ÂNGULO DE LOUIS: articulação entre o manúbrio e o corpo do esterno;  ÂNGULO DE CHARPY: formado pelas costelas flutuantes e pelo final do esterno (apêndice xifoide) – divide o tórax do abdome. LINHAS TORÁCICAS  PAREDE ANTERIOR: supra-esternal, supraclavicular,  REGIÃO DORSAL: linha médioespinhal (vertebral) e linhas clavicular, esternal superior, infraclavicular, mamária, escapulares; esternal inferior, inframamária ou hipocôndrio;  REGIÃO ANTERIOR: linha médioclavicular (hemiclavicular),  PAREDE LATERAL: axilar e infra-axilar; linha médioesternal e linha axilar anterior;  PAREDE POSTERIOR: supra-escapular, inter-escápulo-  REGIÃO LATERAL: linha axilar anterior, média e posterior. vertebral, escapular e infra-escapular. Por Monizy Moreira 2 @medempenho OBS!IMPORTÂNCIA Indispensável para manobras semiológicas  CHATO: paciente bem magro (tórax mais achatado) e e descrição dos sinais clínicos. possui o diâmetro ântero-posterior reduzido CORRELAÇÃO RAIO X E ESTRUTURAS ANATÔMICAS DO TÓRAX  GLOBOSO: diâmetro ântero-posterior aumentado  ESCAVADO: diâmetro ântero-posterior diminuído  CARINIFORME: em formato de pombo (peito de pombo) PROJEÇÃO DOS PULMÕES  FORMAS PATOLÓGICAS:

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