Resumo - Anatomia Topográfica PDF

Summary

This document provides an introduction to topographical anatomy and explores the anatomical regions of the head and neck. It covers structures, lesions, and general considerations. It provides a brief overview of the topic.

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1 Introdução a fi a Anatomi Tópo,Jró/ia, Topográ c t/nallJmia Sublingual. Submandibular. Regiões topográficas - As regiões de cada região topográfica são divididas em várias sub-regiões que possuem nomenclaturas conforme as estruturas presentes. Servem para localizar estruturas, lesões ou afecções....

1 Introdução a fi a Anatomi Tópo,Jró/ia, Topográ c t/nallJmia Sublingual. Submandibular. Regiões topográficas - As regiões de cada região topográfica são divididas em várias sub-regiões que possuem nomenclaturas conforme as estruturas presentes. Servem para localizar estruturas, lesões ou afecções. Anatomia topográfica da cabeça Professor Marcelo - Anatomia Orientada para a Clínica (Moore), capítulo 8. Considerações gerais - A cabeça é a parte superior do corpo que está fixada ao tronco pelo pescoço. - É o centro de controle e comunicação, pois abriga o encéfalo, que é o local de nossa consciência. Regiões topográficas da cabeça Revisão irrigação - O coração atua como uma bomba contrátil no sistema circulatório, recebe o sangue das veias e o impulsiona para as artérias. A aorta, por sua vez, é a grande artéria distribuidora do corpo, dividindo-se em: Parte ascendente. Arco da aorta: origina-se o tronco braquiocefálico à direita, A. carótida comum ao meio e a artéria subclávia esquerda à esquerda. Parte descendente. - A artéria subclávia tem duas origens: a direita origina-se do tronco braquiocefálico e a esquerda da aorta. Ela dará origem a ramos, como o tronco tireocervical e a A. tireóidea inferior. Artéria Carótida Comum Esquerda R,ailo ,nfraorbltll Rtgllo occ,pltol Aorta Aorta escendente Ascendente Glândulas salivares maiores - São localizadas na região topográfica da cabeça. Sendo elas: Glândula parótida: tem localização na região parotideomassetérica. Irrigação da cabeça - A face é irrigada pela artéria carótida externa, que por sua vez tem origem da A. carótida comum. O primeiro da A. carótida externa, será a A. tireóidea superior, que desce em sentido o 2 pescoço para irrigar a parte superior da glândula tireoide. O segundo ramo será a A. faríngea ascendente. Subindo, encontra-se as artérias lingual e facial. A A. facial dará origem a vários outros ramos, terminando ao dar origem a A. angular, que tem localização na órbita ocular e faz anastomose com a A. oftálmica, que vem de dentro do crânio e tem origem da A. carótida interna. Mais posteriormente, se dá o ramo da A. occipital. Acima, surge a A. auricular posterior, A. maxilar e A. temporal superficial. A.mt'n ~ ~.. A ttmpor1I suporfoclll A m1.11ar A.. carôcida Interna A.menincu mUla A. ur611da comum -~i;rlEE;!::~~ Drenagem venosa - O fluxo é a a favor da gravidade, dessa forma, o retorno de sangue é favorecido na região da cabeça. - A maioria dos vasos tem como destino a V. jugular interna. - Os vasos recebem os mesmos nomes das artérias, a única que difere é a V. retromandibular. A V. retromandibular tem duas divisões: a anterior que chega na V. jugular interna e a posterior que forma a V. jugular externa. V itml)Of'nM\d1bul1r V IKlol Inervação - O nervo trigêmio, correspondente ao 5 par, inerva a região da cabeça. A sua raiz motora inerva os músculos da mastigação (“o nervo trigêmio mastiga”), milo-hióideo e o ventre anterior do M. digástrico. Já a raiz sensitiva, dá origem aos ramos oftálmico, maxilar e mandibular, além de invernar a pele da face e as regiões frontais. ~ J....,........,. j [ ( f o "' ~ Rimo manchbu ar IVJ r Nervo llncu,~ 3 - O nervo facial, correspondente ao 7 par, dará origem aos ramos: ramo temporal, zigomático, bucal e marginal da mandíbula e cervical. Inerva os músculos da expressão facial, ventre posteior do M. digástrico e o M. estilo-hióideo. / / ll blogsorrir 77.\ -,,,....._,..... ~-- / 1 ~-;~..:J )(_ \ 1. Região cervical anterior; 2. Região esternocleidomastóideo; 3. Região cervical posterior. - É uma região bastante complexa, sendo a mais estreita do corpo humano, passando estruturas de muita importância nesse local. - Superiormente é delimitado pela margem da mandíbula anteriormente e pela protuberância occipital externa posteriormente. - Inferiormente é delimitada pela incisura jugular, cavidade conhecida como fúrcula esternal, e pela clavícula. Trígonos do pescoço Anatomia topográfica do pescoço Professor Marcelo - Anatomia Orientada para a Clínica (Moore), capítulo 9. Regiões do pescoço - Corresponde a regiões triangulares que compreende uma série de estruturas, assim, sendo mais fácil de encontrá-las. - Todos são pares!!!! - Estruturas de cada trígono: Trígono Submandibular Carótico - Região topográfica dividida em 3 regiões, sendo elas: Estruturas Glândula submandibular, artéria facial, veia facial e linfonodos submandibulares. Aa. carótidas comuns, externa e interna, alguns ramos da carótida externa, 4 veia jugular interna, nervos vago, acessório e hipoglosso. Além da laringe, faringe e os nn. laríngeos. Muscular Músculos infra-hióides, vísceras: parte cervical do esôfago e traquéia, laringe, glândulas tireoide, paratireoides e timo. Submental (único ímpar) Linfonodos submentais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior. Omoclavicular Artéria subclávia, veia jugular externa, veia subclávia, vasos cervicais transversos, troncos do plexo braquial, músculo subclávio e gânglios. Occipital (cervical lateral) Veia jugular externa, ramos posteriores do plexo nervoso cervical, nervo acessório, troncos do plexo braquial, artéria cervical transversa e linfonodos cervicais. Fáscias e compartimentos - As estruturas no pescoço são circundadas por uma camada de tela subcutânea (hipoderme) e são divididas em compartimentos por camadas de fáscia cervical. Os planos fasciais determinam a possível direção de disseminação de uma infecção do pescoço. Tela subcutânea cervical e músculo platisma: a tela corresponde a uma camada de tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme da pele e a lâmina superficial da fáscia cervical. Contém nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos superficiais e quantidades variáveis de gordura. A parte anterolateral contém o músculo platisma. Fáscia cervical: é formada por três lâminas (bainhas), sendo a superficial, pré-traqueal e pré-vertebral. Essas lâminas sustentam as vísceras cervicais (p. ex., glândula tireoide), os músculos, os vasos e os linfonodos profundos. A fáscia cervical também se condensa ao redor das artérias carótidas comuns, das veias jugulares internas (VJI) e dos nervos vagos para formar a bainha carótica. As lâminas fasciais cervicais também garantem o deslizamento de estruturas no pescoço para que se movimentem e passem umas sobre as outras sem dificuldade, por exemplo, ao deglutir e virar a cabeça e o pescoço. Há um espaço supra esternal entre as lâminas. Lâmina superficial da fáscia cervical: circunda todo o pescoço profundamente à pele e à tela subcutânea. Envolve os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. *Cor vermelho na representação. Lâmina pré-traqueal da fáscia cervical: é mais profunda, ela subdivide-se por porção muscular (em lilás), que mostra os músculos, e a porção visceral (em azul), que mostra os órgãos localizados no pescoço, uma 5 delas é a glândula tireóide, posteriormente se localiza a traquéia e o esôfago. Lâmina pré-vertebral da fáscia cervical: forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e os músculos associados a ela, como o longo do pescoço e o longo da cabeça anteriormente, os escalenos lateralmente, e os músculos profundos do pescoço posteriormente. A bainha carótica é um revestimento fascial tubular que se estende da base do crânio até a raiz do pescoço. Essa bainha funde-se, na parte anterior, às lâminas superficial e pré-traqueal da fáscia e, na parte posterior, à lâmina pré-vertebral da fáscia. A bainha carótica corresponde a um envoltório que possui a artéria carótida comum e interna, o nervo vago e a veia jugular interna..........._ ~..w:\oUl' ~e:::: ~..-.c...at,1u-i..t ·~........ 'Mdllll.uf Ossos do pescoço - O esqueleto do pescoço é formado pelas vértebras cervicais (C1 a C7), osso hióide (não se articula com nenhum outro, sendo considerado sesamóide), manúbrio do esterno e pelas clavículas. Músculos do pescoço - Composto pelos M. platisma (ajuda a pele do pescoço ficar distendido), M. esternocleidomastóideo, M. supra-hióideos (formam o assoalho da boca), M. infra-hióideos e M. escalenos. Glândula tireoide e paratireoides - Depende de muita vascularização, pois participam do metabolismo corporal, liberando hormônios rapidamente pela corrente sanguínea. - A tireoide é anterior às glândulas paratireoides. - Caso clínico: - Na tireoidectomia (cirurgia para retirada da tireoide), deve-se tomar cuidado para não retirar os nervos por trás da tireoide, pois tirando um deles, o paciente fica rouco e tirando os dois fica afônica (sem voz). Além disso, deve-se tomar cuidado para não tirar os paratireoides, elas devem ser implantadas nos músculos laterais, para que não falte a produção de hormônios. Laringe, faringe, esôfago e traqueia - São as vísceras presentes na região do pescoço. Laringe: exerce função respiratória e fonatória (o som é produzido nesse órgão). - Lâmina superliaal - Umina pré-traqueal - Umina p,é--Yertebral Fásc~ alar bainha carótica Espaço retrofaríngeo 'A fásc~ bucofaríngea faz parte da lâmina pré-traqueal earótJCa 6 Faringe: sua função é fazer a ligação do nariz e da boca à laringe e ao esôfago. Esôfago: é responsável por levar a comida ingerida até o estômago. Traqueia: serve como local de passagem para o ar em direção aos pulmões. Irrigação - O tronco braquiocefálico dá origem às artérias carótida comum direita e a subclávia, que se ramifica na A. vertebral, fazendo a vascularização do encéfalo e do tronco tireocervical. - Do tronco tireocervical sai a A. tireóidea inferior, A. cervical ascendente (está subindo), A. cervical transversa e a A. supraescapular. - O tronco costocervical dá origem a A. cervical profunda e a A. intercostal suprema, a qual desce para o tórax e irriga a região da costela. Nervo vago - Passa pela bainha carótida. Tem função motora e sensitiva. - Tem desdobramento na laringe, no lado direito ele dá origem a um ramo que envolve a artéria subclávia e volta subindo em direção à laringe, no lado esquerdo passa por baixo do arco da aorta e volta à laringe, possuindo um caminho mais baixo. Nervo vago 1 Nervos larfnceos ·-- Drenagem venosa - Segue o mesmo fluxo da cabeça. Nervo hipoglosso (12 par) - É um nervo motor que inerva os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Tronco simpático cervical - Possui três gânglios: cervical superior, cervical médio, gânglio cervicotorácico (estrelado), trabalham nas vísceras cervicais. 7 Parede torácica Professor Márcio - Anatomia Orientada para a Clínica (Moore), páginas 286 a 307. →Constituída por ossos, articulações, músculos (com suas fáscias, ou seja, tecido conjuntivo que reveste o músculo), vascularização e inervação própria. Plexo cervical: - Inerva de forma somática diversas estruturas do pescoço. Forma uma alça cervical, é um desdobramento de segmentos espinais. Drenagem linfática: - A função da drenagem linfática é mobilizar a linfa que fica acumulada entre as células e encaminhá-la de volta aos gânglios, melhorando o transporte pelos vasos linfáticos, favorecendo a eliminação de toxinas e metabólitos, diminuindo o inchaço, edemas e celulite. - No caso do pescoço, tem um retorno em direção a veia cava superior. Os linfonodos são responsáveis por filtrar a linfa. Ossos - É composta por 12 costelas e 12 vértebras torácicas para articulação, além do esterno. Costelas - A divisão das costelas é feita da seguinte forma: 7 verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes. As verdadeiras possuem suas próprias articulações conectando diretamente com o esterno. As falsas usam a cartilagem da 7 costela para articular com o esterno, tem um contato indireto. Já as flutuantes, não tem articulação com o esterno, somente com as vértebras. Mas elas possuem suas próprias cartilagens, que são rudimentares, ou seja, tão 8 pequenas que impossibilita o contato com o osso. - A costela articula com a vértebra, e durante a respiração, dessa forma, sobem e descem para ter o aumento da caixa torácica e consequentemente o ar entrando. - A primeira costela tem articulação fibrosa com o esterno, com o passar do tempo pode calcificar, além de ser mais robusta, pois passa muitas estruturas importantes, como a artéria subclávia. Sulco costal: fica ao longo do corpo da costela, na face interna e próximo à face inferior. Tem função de proteger um feixe vasculonervoso composto por: veia, artéria e nervo. --r-----·- j;t==- =- ,_...,. ~-0.....VII A ~- - -....-- Esterno - Incisura clavicular: faz o contato com a clavícula, existe somente uma. - Incisuras costais: possui sete de cada lado, uma para cada costela verdadeira. - Articulação manubrioesternal: é do tipo sínfise. Forma um ângulo, conhecido como ângulo do esterno ou de Louis. A Carina da traqueia, a bifurcação para os dois brônquios principais, está localizada bem na linha deste ângulo. - Articulação xifoesternal: sincondrose. __ -......... _,,.,._ ,_ Mitf\l,lrlltfootlll Espaço intercostal: há 11 espaços, porque são 12 costelas, logo, são 11 espaços entre as costelas. Espaço subcostal: abaixo das costelas, dessa forma, há 12. Vértebras torácicas - Fóvea: é nela que fica a face articular da vértebra. A vértebra torácica típica possui 2 faces articulares no corpo e 1 no processo transverso. - Plano Transverso do Tórax (PTT): linha traçada a partir do ângulo de Louis. Posteriormente, essa linha atravessa a T4 e T5. Acima da linha: mediastino superior. Abaixo da linha: mediastino inferior. É dividido em três partes, a superior, média (onde localiza-se o coração) e inferior. Aberturas torácicas 9 -- (1:)IIW'llllrlo ~- C411)C>OO- s.llwd..a.,,..

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