Relatório de Estágio - Soluções Estratégicas com Prática Simulada 2024 PDF
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CEFIM
2024
Ruben Torcato
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Este é um relatório de estágio sobre soluções estratégicas com prática simulada, realizado em 2024 no CENFIM. O documento descreve as atividades e aprendizagens do estágio, incluindo formações e avaliações de risco.
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CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b RELATÓRIO DO PROJETO FINAL Soluções Estratégicas com Prática Simulada Curso Técnico...
CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b RELATÓRIO DO PROJETO FINAL Soluções Estratégicas com Prática Simulada Curso Técnico de Segurança no Trabalho Ação 202363051 Ruben Miguel Ferreira Rodrigues Torcato Sob Tutoria de: Dr. Luís Coelho, Cedros Lda. e Dr.ª Vanda Graça Gatinho, CENFIM (16/12/2024) Núcleo: Lisboa Página i CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Prefácio Tenho muito gosto em apresentar este Relatório de Estágio, que resulta de uma fase cheia de aprendizagens e crescimento no Curso Técnico de Segurança no Trabalho, realizado no CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica. Este documento reflete o meu esforço e dedicação durante o estágio na Cedros, uma empresa bem reconhecida na área de consultoria e formação. Durante o estágio, tive a oportunidade de participar em várias atividades práticas e teóricas que me ajudaram a evoluir. Desde assistir a formações sobre segurança em temas como trabalhos em altura e combate a incêndios, até realizar avaliações de risco e auditorias a outras empresas. Também estive presente em conferências sobre energias renováveis com foco na segurança, que foram muito importantes para o meu desenvolvimento como futuro Técnico de Segurança no Trabalho. Este relatório é um reflexo do trabalho em equipa e da colaboração de todos os envolvidos. Espero que este trabalho motive outros estudantes e profissionais a darem o seu melhor nesta área, contribuindo para criar ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. Ruben Torcato P á g i n a ii CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Agradecimentos Gostaria de dar um enorme agradecimento a todas as pessoas que ajudaram a tornar este Relatório do Projeto Final uma realidade. O vosso apoio e esforço foram essenciais para o sucesso deste trabalho! Em primeiro lugar, um agradecimento especial ao Sr. Luís Coelho, o grande Diretor Geral da CEDROS e o meu tutor de estágio. A sua orientação e conselhos foram uma verdadeira bússola durante todo este processo. A sua experiência e conhecimento foram fundamentais para o desenvolvimento deste projeto. Não posso deixar de mencionar todos os formadores deste curso, especialmente a formadora Vanda Graça Gatinho. A sua dedicação, amizade e sabedoria foram cruciais para a minha formação e para a execução deste trabalho. A sua orientação foi mesmo inestimável! À minha família, que é o meu porto seguro, expresso a minha eterna gratidão. À minha parceira de vida, Martina, pelo apoio constante e por estar sempre ao meu lado. E aos meus filhos, Lucas e Rodrigo, que são a minha fonte de inspiração e motivação diária. Vocês foram fundamentais para que eu pudesse concluir esta etapa importante da minha vida. Um grande obrigado também aos meus colegas de curso! A camaradagem e o espírito de equipa tornaram esta jornada muito mais divertida e enriquecedora. As trocas de experiências e o apoio mútuo foram essenciais para ultrapassarmos os desafios que encontramos pelo caminho. À CEDROS Lda., um agradecimento especial pela oportunidade incrível de estágio que me foi dada. Esta experiência foi uma verdadeira aventura que me permitiu aprender novas técnicas e conhecimentos na área da segurança do trabalho. Sou profundamente grato à CEDROS Lda. por criar um ambiente de estágio tão dinâmico e formativo. Um reconhecimento especial vai para os meus orientadores e colegas: Sandra Castanheira, Sérgio Rodrigues, Ana Bacalhau, Pramod e Andreia. O vosso apoio incondicional e partilha de conhecimentos foram essenciais para o meu crescimento profissional. A todos vocês, o meu mais sincero obrigado! Este trabalho é o resultado do esforço coletivo e da generosidade de cada um. Que este seja apenas o começo de muitas conquistas que virão! Com gratidão, Ruben Torcato P á g i n a iii CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Glossário\siglas\acrónimos ACT: Autoridade para as Condições de Trabalho BV: Bureau Veritas CA-EBS: Compressed Air Emergency Breathing System (Sistema de Respiração de Emergência de Ar Comprimido) CAE: Classificação das Atividades Económicas CEDROS: CENTRAJUSTE - Centro de Estudos e Desenvolvimento de Recursos, Organizações e Sistemas, Lda. CORE BUSSINES: Negócio principal DGERT: Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho DGEG: Direção-Geral de Energia e Geologia DGRM: Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos DGS: Direção-Geral da Saúde DNV: Det Norske Veritas (empresa de certificação e gestão de riscos) EPI: Equipamento de Proteção Individual EPCI: Engineering, Procurement, Construction and Installation (Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação) ENM: Estratégia Nacional para o Mar FOET: Further Offshore Emergency Training (Formação Avançada de Emergência Offshore) FDS: Fichas de Dados de Segurança GWO: Global Wind Organisation (Organização Global de Energia Eólica) GW: Gigawatt HUET: Helicopter Underwater Escape Training (Treino de Fuga Subaquática de Helicóptero) LOCK OUT, TAG OUT OU LOCKOUT–TAGOUT (LOTO) (Bloqueio, identificação ou bloqueio- sinalização) MW: Megawatt NEBOSH: National Examination Board in Occupational Safety and Health (Conselho Nacional de Exame em Segurança e Saúde Ocupacional) NECP: National Energy and Climate Plan (Plano Nacional de Energia e Clima) P á g i n a iv CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b NP: Norma Portuguesa OPITO: Offshore Petroleum Industry Training Organization (Organização de Treino da Indústria de Petróleo no Mar) PAER: Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore PTRE: Plano de Trabalho com Risco especial R&D: Research and Development (Pesquisa e Desenvolvimento) WavEC: Centro de Energia das Ondas (Wave Energy Centre) EU: European Union (União Europeia) Página v CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b ÍNDICE RELATÓRIO DO PROJETO FINAL........................................................................................................................... i PREFÁCIO........................................................................................................................................................ ii AGRADECIMENTOS.......................................................................................................................................... iii GLOSSÁRIO\SIGLAS\ACRÓNIMOS.................................................................................................................. iv GLOSSÁRIO\SIGLAS\ACRÓNIMOS.................................................................................................................. v 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ORGANIZAÇÃO................................................................................................ 3 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO..................................................................................... 5 2.1. SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ALTURA............................................................................................... 5 2.2. TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS/EQUIPAS DE 1ª INTERVENÇÃO....................................................... 7 2.3. FORMAÇÃO FOET (FURTHER OFFSHORE EMERGENCY TRAINING).............................................................. 8 2.4. AUDITORIA OPITO................................................................................................................................. 9 3. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADORES.......................................................................................... 10 3.1. INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS............................................................................................................ 11 3.2. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS....................................................................................... 12 4. CONFERÊNCIA NEBOSH........................................................................................................................... 14 4.1. ONBOARD SAFETY CONFERENCE........................................................................................................... 15 4.2. WAVEC OFFSHORE RENEWABLES........................................................................................................... 16 5. SERVIÇOS EXTERNOS............................................................................................................................... 17 5.1. MONTAGEM DE LINHA DE VIDA.............................................................................................................. 18 5.2. ELABORAÇÃO DE PROPOSTA PARA MANUAL TÉCNICO............................................................................ 18 5.3. LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS....................................................................... 19 6. CONCLUSÕES...................................................................................................................................... 22 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................... 23 Página 1 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 7.1. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................... 23 FREITAS, L. C. (2019). MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. EDIÇÕES SÍLABO................................... 23 ISO 45001:2018 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO: PINTO, A. 2019 PINTO, A. (2019). ISO 45001:2018 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. LIDEL.................................................................................... 23 STRESS E BEM-ESTAR NO TRABALHO: DA DEFINIÇÃO AOS MODELOS TEÓRICOS.: GONÇALVES, S.P. 2013 GONÇALVES, S.P. (2013). STRESS E BEM-ESTAR NO TRABALHO: DA DEFINIÇÃO AOS MODELOS TEÓRICOS. SOCIEDADE PORTUGUESA DE MEDICINA DO TRABALHO........................................................................................................ 23 7.2. WEBGRAFIA........................................................................................................................................ 23 8. Anexos…………………………………………………………………………………………………………………………………….27 INDÍCE DE FIGURAS FIGURA A INSTALAÇÕES PRÁTICA SIMULADA CEDROS PALMELA................................................................. 4 FIGURA B - MAPA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA TRABALHOS EM ALTURA NA EMPRESA CEDROS, LDA. 7 FIGURA C - TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS/EQUIPAS DE 1ª INTERVENÇÃO..................................... 8 FIGURA D - SALA DE FORMAÇÃO E PRÁTICA SIMULADA DE FORMAÇÃO FOET............................................. 9 FIGURA E - FOTOS DE AUDITORIA OPITO, INSPETOR MISTER TERRY DA EMPRESA SAFER....................... 10 FIGURA F - SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADORES....................................................................... 11 FIGURA G - PLATAFORMA ELEVATÓRIA........................................................................................................ 13 FIGURA H - (CREATING… A WORKPLACE RISK ASSESSMENT)..................................................................... 14 FIGURA I - CREATING…SAFETY CULTURE..................................................................................................... 15 FIGURA J - CREATING… A WORK-RELATED STRESS RISK ASSESSMENT..................................................... 15 FIGURA K - ONBOARD SAFETY CONFERENCE............................................................................................... 16 FIGURA L - ONBOARD SAFETY CONFERENCE................................................................................................ 16 FIGURA M - WAVEC OFFSHORE RENEWABLES.............................................................................................. 17 FIGURA N - LINHA DE VIDA............................................................................................................................ 18 FIGURA O - PROPOSTA DE MANUAL DE INSTRUÇÕES.................................................................................. 19 FIGURA P - CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS............................................. 21 Página 2 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ORGANIZAÇÃO A Cedros, Lda., oficialmente denominada CENTRAJUSTE - CENTRO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS, ORGANIZAÇÕES E SISTEMAS, LDA, é uma empresa portuguesa de consultoria e formação. Sector de atividade: Consultoria, formação e apoio à gestão Localização: Porto, Beja, Castro Verde e Sede em Palmela (Quinta do Anjo) História: A empresa encontra-se no mercado há mais de 21 anos Missão: Contribuir com elevado valor acrescentado para os projetos, apoiando os clientes nas suas necessidades estratégicas, de gestão, técnicas e de formação Objetivos: Ser uma referência no mercado através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores, e ser líder na apresentação de soluções à medida das necessidades dos clientes Serviços principais: Formação Consultoria (Técnica e Estratégica) Apoio à Gestão Certificações e Autorizações A Cedros é: Autorizada pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para prestar serviços de segurança Autorizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para prestar serviços de saúde do trabalho Autorizada pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) para ministrar formação Certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para ministrar formação Acreditada pelo Offshore Petroleum Industry Training Organization (OPITO) para ministrar formação Acreditada pela Global Wind Organisation (GWO) para ministrar formação Parceiro de Aprendizagem Ouro Nº 1190 National Examination Board in Occupational Safety and Health (NEBOSH) Certificada por Bureau Veritas (BV) nos âmbitos de consultoria e formação de acordo com o referencial NP EN ISO 9001:2008 desde 2003 Informações Adicionais NIF: 5063128873 Telefone: +351 2108688554 Página 3 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Atividade (CAE): 74900 - Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. A empresa possui instalações especiais para a prática simulada, combinando uma forte componente teórica com uma essencial componente prática em ambiente real. Figura a Instalações prática simulada Cedros Palmela Página 4 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO Reunião inicial com o Dr. Luís Coelho para alinhar expectativas e objetivos. Apresentação dos objetivos do estágio e discussão sobre a importância das atividades a serem realizadas. Acompanhamento e observação de formações práticas ministradas na empresa. Monitorização de trabalhos externos e atividades de consultoria. Familiarização com máquinas e equipamentos utilizados nas formações. Verificação e elaboração de uma lista de produtos químicos presentes nas instalações. Verificação da existência de Fichas de Dados de Segurança (FDS) dos produtos, avaliação das condições de armazenagem, e revisão dos procedimentos de manipulação, além da afixação dos procedimentos e cuidados a ter na manipulação dos produtos bem como os equipamentos de proteção individual, sinalética e regras de segurança. Participação ativa nas atividades diárias do centro de formação 2.1. SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ALTURA Como estagiário de segurança no trabalho, observei atentamente a formação ministrada para trabalhos em altura. A sessão iniciou-se com uma introdução bem estruturada, que estabeleceu claramente os objetivos do curso e enfatizou a criticidade da segurança nos trabalhos em altura. A explicação dos princípios gerais de segurança foi particularmente esclarecedora. Aprendi sobre conceitos cruciais a ter em conta aquando da realização deste tipo de trabalhos tais como: o fator de queda, força de choque, área de queda, efeito de pêndulo e fatores de resistência dos equipamentos que se encontram expressos em KN a conversão de quilonewtons em quilogramas é feita através da seguinte fórmula (Valor em kN×101,97=Valor em kg) compreendendo a sua importância na escolha e seleção de equipamentos adequados também considerados na gestão de riscos. As demonstrações práticas de técnicas de nós como o Nó de oito: Muito utilizado para criar pontos de ancoragem seguros ou o Nó de borboleta: Usado para isolar seções danificadas da corda ou criar pontos de ancoragem intermediários. Foram extremamente úteis, permitindo-me visualizar a sua aplicação real. A ênfase dada ao uso correto, inspeção e manutenção dos EPIs reforçou a importância destes equipamentos na prevenção de acidentes. As técnicas de progressão vertical e horizontal em altura foram apresentadas de forma clara e detalhada, o que considero essencial para minha formação. A parte prática da formação foi, sem dúvida, o ponto alto. Página 5 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Observar e participar nos exercícios de verificação de EPIs, realização de nós, progressão com equipamentos de segurança e montagem de linhas de vida temporárias verticais e horizontas foi uma experiência valiosa. Percebi como essas competências são cruciais para garantir a segurança em situações reais de trabalho. Após a formação, e por considerar que apesar de todos os cuidados na sua realização ainda existiam riscos residuais resolvi realizar uma avaliação de riscos por forma a contribuir para a melhoria contínua da segurança nos trabalhos em altura realizados na Cedros. Esta tarefa foi também um desafio aos meus conhecimentos previamente adquiridos na minha formação profissional. Iniciei o processo seguindo as etapas recomendadas para uma avaliação de riscos eficaz. identifiquei os perigos e classifiquei os riscos associados aos trabalhos em altura nas instalações. Em seguida, analisei detalhadamente os postos de trabalho dedicados à formação e as atividades exercidas pelos formandos. Procedi ao levantamento das medidas de prevenção já adotadas, considerando e classificando a sua eficácia. Por fim, propus novas medidas de controle para minimizar os riscos residuais apontados. Durante a avaliação, considerei diversos fatores de risco, incluindo as condições das superfícies de trabalho, e os equipamentos utilizados (como as escadas, cordas, linhas de vida e plataformas), fatores ambientais (iluminação, temperatura e ruído). Baseei-me no Decreto-Lei nº 50/2005 para garantir a conformidade legal, especialmente no Artigo 36º, que define as disposições gerais sobre trabalhos temporários em altura, Artigo 37.º Medidas de proteção coletiva, Artigo 38.º Utilização de escadas, e Artigo 39.º Utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por cordas. Não existe enquadramento legislativo que defina a altura considerada para trabalhos em altura como tal considerei a informação definida pela ACT, A ACT considera que: “Trabalhos temporários em altura” são todos os trabalhos realizados em altura em que o trabalhador utilize equipamentos de trabalho, tais como escadas de mão, andaimes, sistemas de acesso e de posicionamento por cordas, entre outros, por não ser possível a sua execução sem a utilização dos mesmos. Considerei também a Norma Portuguesa (NP) 4557:2017 - Trabalhos em Altura, Equipamentos de Proteção Coletiva em Infraestruturas; Edifícios, que considera no seu ponto 3.2 que um trabalhador está sujeito a risco de queda em altura, “quando se encontra junto a um vão vertical ou com inclinação superior a 45º, e a altura deste, medida na vertical a partir de plataforma ou solo, seguros, seja igual ou superior a dois metros”. No término desta formação, elaborei uma avaliação de riscos. Página 6 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Por forma a consolidar os conhecimentos previamente adquiridos no meu curso, a elaboração desta avaliação de riscos permitiu-me desenvolver as minhas competências práticas na identificação de perigos e avaliação de riscos, além de reforçar a importância de uma abordagem sistemática e baseada em evidências para a segurança no trabalho. Percebi que a avaliação de riscos é um processo contínuo que deve ser repetido com frequência, especialmente após alterações nas condições de trabalho ou de novos formadores. Figura b - Mapa de Avaliação de riscos para trabalhos em altura na empresa Cedros, Lda. 2.2. TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS/EQUIPAS DE 1ª INTERVENÇÃO Acompanhei e observei uma formação sobre combate a incêndios, cujos objetivos pedagógicos visavam preparar os participantes a identificar os fatores de risco, conhecer os métodos de extinção adequados e manusear em segurança os equipamentos de combate a incêndios nomeadamente extintores e carretéis. O conteúdo programático foi dividido em cinco módulos, foi abordo a fenomenologia da combustão os procedimentos de emergência e incluiu uma componente prática significativa. A formação, realizada presencialmente, adotou uma metodologia participativa, combinou situações práticas, análise de casos concretos e troca de experiências. Os módulos teóricos abordaram temas como a combustão, as classes de fogo, métodos de extinção, agentes extintores, sinalização de segurança, equipamentos de proteção individual e planos de prevenção. A parte prática foi muito importante e com exercícios de combate a incêndios com diversos tipos de extintores de vários tamanhos e classes, também se usaram mantas para praticar as técnicas de abafamento nos diversos simuladores disponíveis na empresa. A avaliação dos formandos incluiu um teste teórico e exercícios práticos, também consideraram a assiduidade, pontualidade, interesse e capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos. A formação utilizou recursos audiovisuais e técnicos adequados, incluindo equipamentos específicos para a temática e um manual de apoio fornecido aos participantes. Página 7 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Esta abordagem abrangente e prática é eficaz para preparar os formandos para situações de emergência relacionadas a incêndios no ambiente de trabalho. Figura c - Técnicas de Combate a Incêndios/Equipas de 1ª Intervenção 2.3. FORMAÇÃO FOET (FURTHER OFFSHORE EMERGENCY TRAINING) Nesse mesmo dia tive a oportunidade de acompanhar a formação FOET, especificamente focada no Further Offshore Emergency Training com o uso do (CA-EBS) Compressed Air Emergency Breathing System. Esta experiência, permitiu-me compreender os padrões de segurança estabelecidos pela OPITO, uma organização reconhecida globalmente por definir as normas de segurança para a indústria de petróleo e gás. Durante a formação, observei que o programa estava estruturado para cobrir aspetos críticos da segurança offshore, incluindo a segurança e fuga de helicópteros, combate a incêndios e primeiros socorros em situações de emergências. O módulo sobre o (CA-EBS) foi particularmente detalhado, abordou desde os princípios básicos dos sistemas de respiração de emergência até a operação prática do equipamento em conjunto com os coletes salva-vidas e a roupa de sobrevivência. Os participantes aprenderam a realizar verificações prévias no equipamento, tais como a leitura do indicador de pressão do sistema (CA-EBS) e o ajuste correto do colete salva-vidas. A formação também destacou os riscos associados ao uso do (CA-EBS), como as lesões pulmonares por expansão excessiva e os reflexos involuntários ao entrar na água fria. As sessões práticas na piscina, incluíram exercícios por forma a garantir que os formandos soubessem utilizar os equipamentos de forma segura e eficaz na sua atividade e também em situações de emergência. A metodologia da formação foi altamente participativa, com ênfase em exercícios práticos que permitiram aos participantes aplicar os conhecimentos teóricos em cenários simulados. Essa abordagem permitiu que os formandos desenvolvessem competências para responder adequadamente a situações de emergência em offshore. Página 8 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Esta experiência proporcionou-me uma visão aprofundada sobre a importância da formação contínua e da certificação OPITO para garantir a segurança dos trabalhadores na indústria offshore. Compreendi que as normas globais estabelecidas pela OPITO são fundamentais para preparar os profissionais para enfrentarem os desafios específicos do ambiente offshore, assegurando-se de que estejam equipados com as competências necessárias para trabalhar com segurança e eficácia. Figura d - Sala de formação e prática simulada de formação FOET 2.4. AUDITORIA OPITO Acompanhamento do auditor Terry (OPITO) na verificação de equipamentos: Foco principal: HUET (Helicopter Underwater Escape Training) e aparelhos conexos Analise de Atividades Durante a auditoria acompanhei mister Terry auditor (OPITO) Offshore Petroleum Industry Training Organization (Organização de Treino da Indústria de Petróleo no Mar) na realização da sua auditoria, mister Terry é colaborador da empresa SAFER Training , empresa de segurança que para além da venda de equipamentos para o setor offshore também ministra treinos certificados pela OPITO para Avaliadores de Competência e Verificadores Internos, voltados para a indústria de energia, operadoras de petróleo e gás e empresas de apoio a esses setores. Durante a auditoria, o mister Terry examinou minuciosamente o simulador de helicóptero em suspensão e submerso, verificou a integridade estrutural, o funcionamento dos sistemas de segurança e a disponibilidade dos equipamentos de emergência. Além disso, a inspeção abrangeu equipamentos relacionados, tais como os coletes salva-vidas, botes e os EPIs específicos para ambiente aquático. A avaliação dos procedimentos de segurança efetuados durante a formação, incluindo os protocolos de emergência e a qualificação dos instrutores. Mister Terry conferiu também a documentação pertinente, como os registros de manutenção, certificados de formação e relatórios de incidentes anteriores. Esta verificação meticulosa é essencial para assegurar que a formação Foet e todos os equipamentos associados estejam em conformidade com os rigorosos padrões da segurança offshore, contribuindo assim para a redução de riscos. Página 9 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Durante as avaliações de competência no local de trabalho, pude ver na prática como o mister Terry aplicava os princípios de avaliador de competências da OPITO. Observei atentamente como ele conduzia a introdução à avaliação, planeava e executava as avaliações, recolhia e avaliava evidências, e dava “feedback” construtivo. A Participação neste processo ajudou-me a compreender a importância de um sistema de gestão de competências bem estruturado. Vi como as competências essenciais para diferentes funções eram definidas e avaliadas de acordo com os padrões OPITO. A experiência também me mostrou a relevância do papel do Verificador Interno. Observei o mister Terry a monitorizar a qualidade das avaliações, assegurando-se da integridade do processo de competências como um todo. Isso fez- me perceber a complexidade com que a indústria da energia trata as questões da segurança e da competência profissional. Esta experiência certamente será valiosa para a minha futura carreira na área de segurança do trabalho, especialmente se vier a trabalhar no setor da energia. Figura e - Fotos de Auditoria OPITO, inspetor mister Terry da Empresa Safer 3. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADORES Assistir à formação ministrada pelo Sr. Baltazar uma autoridade e referência nestas questões da segurança devido ao seu passado profissional e experiência foi uma experiência enriquecedora para a minha formação profissional. Durante as 16 horas de curso, pude observar como o Sr. Baltazar abordou de forma abrangente e detalhada todos os aspetos cruciais na operação segura de empilhadores. A parte teórica de 8 horas foi particularmente esclarecedora, desde o enquadramento normativo até aos princípios de funcionamento e manutenção preventiva dos equipamentos. Página 10 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b O Sr. Baltazar conseguiu sensibilizar efetivamente os formandos sobre a importância de seguir rigorosamente os procedimentos de segurança, identificar os perigos e os riscos e utilizar os equipamentos de proteção individual adequadamente. A seção sobre a estabilidade e diagramas de carga foi especialmente interessante, pois permitiu-me compreender melhor os princípios da física envolvidos na operação com empilhadores e como eles afetam a segurança. Na parte prática, pude observar como os formandos aplicavam os conhecimentos adquiridos, realizaram inspeções pré-utilização, ajustes ergonômicos e manobras diversas. Foi gratificante ver como a teoria se traduzia em práticas seguras na operação. Esta formação reforçou a minha compreensão sobre a importância da formação adequada para operadores de empilhadores e como isso contribui significativamente para a redução de acidentes de trabalho. Como futuro profissional de segurança, levarei comigo estes conhecimentos e a consciência da relevância de promover formações de qualidade nas empresas. Figura f - Segurança na Operação de Empilhadores 3.1. INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS Acompanhamento da Formação em Segurança para Indústrias Petroquímicas, direcionada especificamente para uma empresa de combustíveis a operar em Portugal. Esta experiência, proporcionou-me uma visão aprofundada dos diversos aspetos críticos da segurança neste setor industrial altamente especializado. A formação foi estruturada em quatro módulos distintos, cada um abordou áreas específicas e cruciais para a segurança no ambiente petroquímico. O primeiro módulo, com duração de duas horas, focou-se nas Normas Básicas de Segurança. Nesta sessão, foram abordados temas fundamentais como a importância da segurança integrada e da atitude proativa, as normas de conduta dentro dos complexos industriais, incluindo o trânsito de pessoas e veículos, e o uso correto de equipamentos e instalações. Também foram discutidos tópicos essenciais como a necessidade de autorizações de trabalho, os riscos elétricos, a proteção de máquinas e os trabalhos em altura. A importância dos equipamentos de proteção Página 11 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b individual, da sinalização de segurança e dos planos de emergência foi enfatizada, preparando os formandos para agirem adequadamente e em segurança no caso de acidentes. O segundo módulo, com duração de uma hora, focou-se nas Autorizações de Trabalho e Bloqueios (LOTO) Lock out, Tag out, Esta sessão foi particularmente esclarecedora, detalhando a definição e finalidade das autorizações de trabalho, as figuras envolvidas no processo, o ciclo completo de uma autorização, e os diferentes tipos de autorizações existentes. Foram também abordados os procedimentos de renovação, suspensão e encerramento de trabalhos, bem como os bloqueios de segurança e as suas variações. O terceiro módulo, o mais extenso com quatro horas de duração, concentrou-se no Risco Químico, um aspeto crítico nas indústrias petroquímicas. Esta parte da formação foi extremamente detalhada, cobrindo desde a classificação e etiquetagem de produtos químicos até as fichas de dados de segurança. Foram estudados em profundidade vários compostos químicos perigosos comuns neste tipo de indústria, como o ácido sulfídrico, nitrogênio, monóxido de carbono, oxigênio, corrosivos, benzeno, butadieno, óxido de etileno, óxido de propileno e acrilonitrilo. Além disso, foram abordados os riscos associados a espaços confinados, incêndios, explosões e atmosferas explosivas, bem como os perigos da eletricidade estática. O quarto e último módulo, com duração de uma hora, focou-se nos Agentes Físicos presentes no ambiente de trabalho petroquímico. Foram discutidos os riscos associados ao ruído, às diferentes formas de radiação (ionizantes e não ionizantes) e à exposição a temperaturas extremas. Este acompanhamento foi extremamente valioso para minha formação como Técnico de Segurança no Trabalho. A abrangência e profundidade dos temas abordados proporcionaram-me uma compreensão sólida dos desafios e procedimentos de segurança específicos das indústrias petroquímicas. 3.2. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS A formação de Segurança na Operação de Plataformas, realizada no âmbito do estágio na Cedros, foi uma experiência fundamental para mim. O curso teve como objetivo principal sensibilizar os operadores sobre a importância de reduzir ao máximo a probabilidade de acidentes durante a operação de plataformas elevatórias. Durante as aulas, foram abordados diversos tópicos relevantes, como a identificação dos perigos e riscos associados ao uso dessas máquinas, a importância de cumprir rigorosamente os procedimentos de segurança e as boas práticas no ambiente de trabalho. Os formandos tiveram a oportunidade de aprender sobre os diferentes tipos de plataformas elevatórias, e o seu princípio de funcionamento, componentes e comandos. A formação também destacou aspetos cruciais da estabilidade das plataformas, incluindo o centro de gravidade, inclinação máxima e a distribuição da carga. Além disso, foram discutidos os diagramas de trabalho e os riscos de acidentes, juntamente com as medidas preventivas e o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Página 12 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b A obrigatoriedade da presença de um assistente no solo durante as operações foi outro ponto importante abordado. A metodologia da formação foi predominantemente participativa, combinando as aulas teóricas com exercícios práticos. Os participantes tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em situações que simulavam condições reais de trabalho. Embora não seja possível entrar em detalhes específicos devido à confidencialidade do centro de formação, um exercício prático particularmente interessante merece destaque. Este exercício envolvia a realização de um percurso em slalom entre pinos estrategicamente posicionados, o desafio culminava com a tarefa de introduzir uma bola de basquete num cesto, usando os garfos do empilhador. Esta atividade testava a precisão e o controle do operador, mas também simulava de forma criativa as capacidades necessárias para manobrar cargas delicadas, proporcionando uma experiência de aprendizagem envolvente e memorável. A avaliação da formação incluiu um teste abrangente e a realização de exercícios práticos no campo de treino, levando em conta também aspetos como a assiduidade, pontualidade e participação. Os recursos pedagógicos utilizados incluíram material audiovisual e técnico adequado, além de um espaço especificamente preparado para as atividades práticas. Os formandos aprenderam desde a colocação correta dos EPIS até a translação da plataforma em diferentes alturas e direções, a estabelecer perímetros de segurança e a praticar manobras essenciais para uma operação segura. No geral, esta formação foi uma experiência valiosa que me forneceu conhecimentos teóricos importantes, mas também competências práticas essenciais para garantir a segurança na operação de plataformas elevatórias nas minhas futuras atividades profissionais. Figura g - Plataforma Elevatória Página 13 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 4. CONFERÊNCIA NEBOSH Foi-me concedida a oportunidade de poder assistir e participar online numa conferência NEBOSH sobre três temas cruciais: criação de avaliações de risco no local de trabalho, desenvolvimento de uma cultura de segurança e elaboração de avaliações de risco relacionadas com stresse no trabalho. A sessão sobre avaliações de risco no local de trabalho foi particularmente esclarecedora. Aprendi a importância de um processo qualitativo robusto para identificar perigos, avaliar riscos e implementar medidas de controle eficazes. O orador salientou a necessidade de envolver os trabalhadores neste processo, pois eles são os que estão mais familiarizados com os riscos diários. Quanto à criação de uma cultura de segurança, a conferência abordou estratégias práticas para a sua implementação. Destaco alguns pontos importantes: Estabelecer políticas e procedimentos de segurança claros Promover a segurança como um valor fundamental da empresa Implementar reuniões regulares de segurança Proporcionar formação contínua sobre segurança para todos os funcionários Criar um sistema de relatórios de segurança sem medo de retaliações A parte sobre avaliação de riscos relacionados com stresse no trabalho foi particularmente relevante, considerando o impacto crescente do stresse na saúde dos trabalhadores. Aprendi a identificar fatores de stresse no ambiente de trabalho e a desenvolver estratégias para mitigá-los, que resultou num questionário prático de avaliação de riscos psicossociais. Esta conferência reforçou a minha compreensão sobre a importância de uma abordagem holística para a segurança no trabalho, integrando as avaliações de risco, cultura de segurança e o bem-estar dos funcionários. Como futuro profissional de segurança, estou ansioso para aplicar estes conhecimentos na prática e contribuir para a criação de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, por questões logísticas não me foi possível aplicar este questionário na Cedros. Fiura h - (creating… a workplace risk assessment) Página 14 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Figura i - Creating…Safety Culture Figura j - Creating… a work-related stress risk assessment 4.1. ONBOARD SAFETY CONFERENCE Participei na organização do evento "THE NATIONAL OCEAN STRATEGY 2021-2030" O evento, realizado em 28 de novembro de 2024, reuniu especialistas e profissionais de diversos setores relacionados com a economia azul e segurança marítima. Destaco alguns pontos importantes: A palestra de abertura da Dra. Marisa Lameiras da Silva, Diretora-Geral de Política do Mar, proporcionou uma visão abrangente sobre a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030. O Painel I abordou as oportunidades para pesca, turismo marítimo e náutica de recreio, com foco na sustentabilidade e segurança. Foi interessante ver como esses setores se alinham com os objetivos da estratégia nacional. O Painel II, focado em segurança marítima e legislação aplicável, foi particularmente relevante para a minha área de estudo. A discussão sobre treinos de segurança efetuados no mar e a mudança de mentalidades em relação à segurança dos pilotos foram especialmente instrutivas. O Painel III explorou os desafios enfrentados pelos setores de pesca, turismo marítimo e náutica de recreio no contexto da ENM 2021-2030. Foi interessante ver como esses setores se estão a adaptar às novas oportunidades. Participar na organização deste evento permitiu-me compreender como a Estratégia Nacional para o Mar 2021- 2030 está a ajustar o futuro do setor marítimo em Portugal, com forte ênfase na sustentabilidade, inovação e segurança. Esta experiência certamente contribuirá para minha futura carreira na área de segurança do trabalho, especialmente no contexto da economia azul. Página 15 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Figura k - Onboard Safety Conference Figura l - Onboard Safety Conference 4.2. WAVEC OFFSHORE RENEWABLES A cedros concedeu-me a oportunidade de participar num evento intitulado "Portugal and Norway: Fostering Offshore Wind Supply Chain Development", realizado no dia 3 de dezembro de 2024 no Museu do Oriente, em Lisboa Este evento, organizado pela WavEC Offshore Renewables em colaboração com a Embaixada da Noruega em Portugal, Innovation Norway e Norwegian Offshore Wind, reuniu especialistas e líderes da indústria de energia eólica offshore de Portugal e da Noruega. O evento foi estruturado em cinco sessões principais: Indústria Eólica Offshore: Situação Atual Desenvolvimento da Cadeia de Valor em Projetos Eólicos Offshore Inovações Rentáveis na Energia Eólica Offshore Infraestrutura Portuária para Expansão da Energia Eólica Offshore Inovações de Ponta para Acelerar o Desenvolvimento da Energia Eólica Offshore Durante o evento, tive a oportunidade de assistir a apresentações de oradores reconhecidos, incluindo representantes do governo português, empresas líderes do setor e empresas de pesquisa de novas soluções Página 16 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b para os desafios do setor. As discussões abordaram temas cruciais como o desenvolvimento da cadeia de fornecimento, inovações tecnológicas e a importância da infraestrutura portuária para o crescimento da indústria eólica offshore em Portugal. A participação neste evento proporcionou-me uma visão abrangente dos desafios e oportunidades no setor de energia eólica offshore, complementando a minha formação prática em segurança no trabalho Além disso, pude observar como as questões de segurança são integradas em projetos de grande escala, reforçando a importância do papel do técnico de segurança no trabalho neste setor em expansão Figura m - WavEC Offshore Renewables 5. SERVIÇOS EXTERNOS A Cedros apesar de não ser o seu core bussines efetua serviços de consultoria externa, O relatório apresenta uma avaliação detalhada das condições para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) realizada numa clínica médica. A visita teve como objetivo dar-me a oportunidade de efetuar um serviço de avaliação de conformidade com as normas de SST e a manutenção de boas condições de trabalho No relatório prévio pude constatar que as instalações foram descritas como organizadas e higienizadas, com sinalização de segurança adequada, incluindo extintores e saídas de emergência devidamente identificados. A avaliação de riscos foi atualizada utilizando uma metodologia quantitativa, permitindo uma análise precisa das situações não conformes O relatório detalha a metodologia utilizada para a identificação de perigos e avaliação de riscos, incluindo os conceitos como nível de deficiência, nível de exposição, nível de probabilidade, nível de consequências e nível de risco Estas avaliações servem para estabelecer prioridades de intervenção e implementar medidas preventivas e corretivas. Foram propostas medidas específicas para as diferentes áreas da clínica, como melhorias nas vias de circulação e evacuação, ajustes ergonômicos nos postos de trabalho e monitorização de iluminância e ambiente térmico Página 17 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Além disso, o relatório sugere a implementação de formação em gestão de riscos psicossociais e produtos químicos. O documento salienta a importância da prevenção contínua de riscos profissionais e a necessidade de uma atualização constante das avaliações de risco, especialmente e sempre que ocorrem alterações nos procedimentos, processos ou equipamentos Este resumo fornece uma visão geral do conteúdo do relatório, destacando os principais aspetos da avaliação de SST realizada na clínica, sem mencionar dados específicos da empresa ou indivíduos. 5.1. MONTAGEM DE LINHA DE VIDA No âmbito do meu trabalho na elaboração do projeto de montagem de linha de vida, realizei diversas tarefas focadas na preparação e segurança. Compilação de dossiê técnico para realização da obra Inicialmente, desenvolvi um PTRE (Plano de Trabalho com Riscos Especiais) baseando-me na avaliação de riscos efetuada pelo meu tutor, procurando identificar e mitigar os riscos específicos associados à montagem da linha de vida. Em seguida, criei um check-list detalhado para garantir a disponibilidade de todo o material necessário para a montagem, incluindo uma lista completa dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para a realização segura do trabalho. Realizei também um levantamento técnico, que envolveu cálculos para determinar os parafusos adequados a serem aplicados nas ancoragens, bem como os cálculos precisos para determinar o torque de aperto correto desses parafusos. Por fim, desloquei-me ao local da montagem e assisti à execução dos trabalhos, assegurando que todas as etapas fossem realizadas conforme o planeamento e em conformidade com as normas de segurança. Este trabalho permitiu-me adotar uma abordagem meticulosa e focada na segurança, essencial para projetos de montagem de linhas de vida, e sinto que a minha contribuição foi benéfica para garantir que todos os aspetos técnicos e de segurança fossem adequadamente considerados e implementados durante todo o processo. Figura n - Linha de Vida 5.2. ELABORAÇÃO DE PROPOSTA PARA MANUAL TÉCNICO O manual de instruções para a ventoinha industrial ERP Compliant, construída pela Centrajuste – Cedros LDA, é um documento abrangente que fornece informações detalhadas sobre o equipamento e que poderá servir como base para a certificação do equipamento. Página 18 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b A ventoinha foi concebida especificamente para recriar a sensação de brisa marítima em ambientes de piscina, esta ventoinha oferece um fluxo de ar constante e ajustável, proporcionando uma experiência refrescante aos utilizadores. O manual inclui especificações técnicas avançadas, tais como tensão trifásica, frequência de 50 Hz, potência de 5,5 kW e débito máximo de 17.000 m³/h. Aborda diversos aspetos, desde informações gerais e notas de segurança até instruções pormenorizadas sobre a utilização, instalação e manutenção. São fornecidas orientações detalhadas sobre a instalação, incluindo as verificações de pré-instalação, ligação elétrica e colocação em funcionamento. O documento destaca a importância da segurança, apresentando definições de advertência e informações gerais de segurança cruciais para a utilização segura e adequada do equipamento. O manual descreve minuciosamente os componentes mecânicos da ventoinha, como o impulsor e o motor, e fornece instruções para a sua remoção e manutenção. Inclui ainda informações sobre o funcionamento com regulador de velocidade e explica os termos técnicos relevantes, facilitando a compreensão dos utilizadores. A manutenção e limpeza são abordadas, com recomendações específicas para garantir o desempenho ótimo do equipamento. O documento é complementado por diagramas e ilustrações cuidadosamente selecionados para facilitar a compreensão das instruções. A elaboração deste manual seguiu um processo rigoroso, considerando a legislação portuguesa aplicável, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 103/2008 e a Diretiva 2006/42/CE do Parlamento Europeu. Este processo envolveu várias etapas importantes, incluindo a pesquisa e análise da legislação, identificação dos requisitos legais, recolha de informações técnicas detalhadas, estruturação lógica do conteúdo, inclusão de elementos visuais auxiliares, revisão minuciosa e aprovação final. Em suma, este manual de instruções constitui um guia completo e essencial para a instalação, operação e manutenção segura e eficiente da ventoinha industrial, assegurando o cumprimento das normas e regulamentações portuguesas aplicáveis e proporciona aos utilizadores todas as informações necessárias para uma utilização adequada e segura do equipamento. Figura o - Proposta de Manual de instruções Página 19 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 5.3. LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Foi-me pedido que elaborasse uma lista de verificação abrangente para as máquinas e equipamentos, fundamentada no Decreto-Lei 50/2005. Esta tarefa revelou-se muito desafiante dado o elevado número de máquinas e equipamentos disponíveis nas instalações da Cedros tais como mosquetões cerca de (150) de vários tipos (aço, alumínio) e formatos (com travão/sem, travão), cordas de posicionamento, arneses, capacetes, escadas, simuladores, plataformas elevatórias, empilhadores, etc. e também o tempo disponível para a realizar, contudo permitiu-me consolidar conhecimentos sobre a legislação vigente e a sua aplicação prática. Iniciei o processo com a recolha dos manuais dos equipamentos, levantamento de listagem de materiais existentes e com o estudo do Decreto-Lei 50/2005, O presente diploma transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/655/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, alterada pela Diretiva n.º 95/63/CE, do Conselho, de 5 de Dezembro, e pela Diretiva n.º 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho. Com base nessa análise, desenvolvi uma lista de verificação estruturada, com foco nos aspetos principais como os requisitos gerais de segurança dos equipamentos, os sistemas de comando e os dispositivos de segurança, proteções e dispositivos de proteção, riscos específicos (elétricos, térmicos, etc.), manutenção, verificações periódicas e sinalização de segurança conforme mencionado no Decreto-Lei 50/2005. Durante a elaboração, procurei garantir que a lista fosse abrangente, cobrisse todos os aspetos relevantes do decreto- lei 50/2005; prática, fácil de usar em inspeções de rotina; clara, com linguagem objetiva e sem ambiguidades; e adaptável, permitindo os ajustes para os diferentes tipos de máquinas e equipamentos. Os principais desafios encontrados incluíram manter a simplicidade e objetividade para evitar listas muito longas ou confusas. O conhecimento e experiência do meu tutor foram fundamentais para resolver esta questão. Além disso, definir o nível adequado de detalhe foi crucial para encontrar o equilíbrio entre ser específico e manter a lista prática e fácil de usar. Durante o processo de elaboração desta listagem, realizei várias auditorias aos equipamentos no sentido de identificar características que se revelaram extremamente produtivas. A análise atenta e minuciosa permitiu-me identificar e corrigir algumas inconformidades, nomeadamente na sinalética afixada de uma plataforma de elevação, que não estava alinhada com o modelo original da máquina. Na tentativa de resolver essa situação de forma sistemática, efetuei uma pesquisa diretamente no fabricante do equipamento para obter o manual técnico correto. Esta abordagem proativa possibilitou-me não apenas a identificação das discrepâncias, mas também a implementação das correções precisas e fundamentadas, garantindo assim a conformidade e padronização adequada do equipamento. Página 20 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b A lista de verificação resultante deste trabalho será um recurso valioso para a empresa, auxiliando-a na verificação da conformidade legal e na melhoria contínua das condições de segurança dos equipamentos. Sinto-me satisfeito por ter contribuído significativamente para os processos de segurança da organização Figura p - Check list de verificação de máquinas e equipamento Página 21 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 6. CONCLUSÕES A realização deste projeto de estágio na Cedros, Lda. Proporcionou-me uma experiência valiosa e fundamental para a minha formação como Técnico de Segurança no Trabalho. Ao longo do estágio, tive a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. As atividades desenvolvidas durante o estágio foram diversificadas e abrangentes, permitindo-me obter uma visão ampla das responsabilidades de um Técnico de Segurança no Trabalho. Destaco particularmente a participação em formações práticas, como as de trabalhos em altura e combate a incêndios, que me acrescentaram vários conhecimentos práticos e novos conhecimentos e perspetivas sobre a importância da segurança no ambiente de trabalho. Uma das principais aprendizagens foi a compreensão da importância da avaliação de riscos como ferramenta fundamental para a prevenção de acidentes. A elaboração de uma avaliação de riscos para trabalhos em altura nas instalações da Cedros foi um desafio que me permitiu aplicar conhecimentos teóricos num contexto real, desenvolver competências práticas essenciais para a minha futura atuação profissional. As dificuldades encontradas, como a complexidade de alguns conceitos técnicos e a aplicação prática de normas e legislações, foram superadas através do estudo contínuo e do apoio da equipa da Cedros. A orientação do Sr. Luís Coelho e dos demais profissionais da empresa foi fundamental para superar estes obstáculos e encontrar soluções adequadas. O grau de sucesso obtido neste estágio foi significativo. Consegui atingir os objetivos propostos, adquiri uma compreensão mais profunda das práticas de segurança no trabalho e desenvolvi competências práticas essenciais para a minha carreira. A experiência de participar ativamente nas atividades da empresa, desde a observação de formações até à elaboração de documentos técnicos, foi extremamente enriquecedora. Na minha opinião, a realização deste projeto foi uma experiência transformadora. Permitiu-me não apenas aplicar conhecimentos teóricos, mas também desenvolver uma visão crítica sobre a importância da segurança no trabalho. A abordagem prática adotada pela Cedros foi fundamental para consolidar a minha aprendizagem e preparar- me para os desafios da profissão. Quanto à utilidade para o meu futuro profissional, considero que este estágio foi de extrema importância. As competências desenvolvidas, o conhecimento prático adquirido e a experiência de trabalhar num ambiente profissional real serão inestimáveis para a minha carreira como Técnico de Segurança no Trabalho. Além disso, a rede de contactos estabelecida e a exposição a diferentes aspetos da segurança no trabalho certamente abrirão novas oportunidades profissionais. Em conclusão, este projeto de estágio na Cedros foi uma etapa crucial na minha formação profissional. Proporcionou-me uma base sólida de conhecimentos práticos e teóricos, desenvolveu as minhas competências técnicas e interpessoais, e reforçou a minha paixão pela área de segurança no trabalho. Sinto- me agora mais preparado e confiante para enfrentar os desafios da profissão, com uma compreensão clara da importância do meu papel na promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. "A prática não é apenas o que fazemos; é o que nos torna melhores em tudo o que fazemos." — Malcolm Gladwell (Gladwell, 2024) Página 22 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7.1. BIBLIOGRAFIA FREITAS, L. C. (2019). MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. EDIÇÕES SÍLABO ISO 45001:2018 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO: PINTO, A. 2019 PINTO, A. (2019). ISO 45001:2018 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. LIDEL. STRESS E BEM-ESTAR NO TRABALHO: DA DEFINIÇÃO AOS MODELOS TEÓRICOS.: GONÇALVES, S.P. 2013 GONÇALVES, S.P. (2013). STRESS E BEM-ESTAR NO TRABALHO: DA DEFINIÇÃO AOS MODELOS TEÓRICOS. SOCIEDADE PORTUGUESA DE MEDICINA DO TRABALHO. 7.2. WEBGRAFIA Disponível em: https://www.cedros.pt/formacao/nebosh Acesso em: 10 Dez. 2024 Disponível em: https://www.ipq.pt/loja/normas/norma/701d2b03-2ad5-ec11-a7b5-0022489db0cd Acesso em: 10 Dez. 2024 Disponível em: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/50-2005-584397 Acesso em: 10 Dez. 2024 Disponível em: https://opito.com Acesso em: 10 Dez. 2024 Disponível em: https://www.cedros.pt Acesso em: 10 Dez. 2024 Disponível em: https://www.nebosh.org.uk/home Acesso em: 12 Dez. 2024 Disponível em: https://portal.act.gov.pt/Pages/Home.aspx Acesso em: 12 Dez. 2024 Disponível em: https://www.dgert.gov.pt/condicoes-de-trabalho/seguranca-e-saude-no- trabalho/legislacao-seguranca-e-saude-no-trabalho Acesso em: 10 Dez. 2024 Página 23 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b 8. Índice de Anexos Cálculo de Parafusos ………………………………………………………………………………………………28 Relatório de Segurança no Trabalho a Empresa Externa…...……………………………………….29 Instruções de segurança e utilização de produtos químicos...…………………………………….30 Manual de Instruções Ventoinha Industrial ………………………………………………………………31 Identificação de produto rótulo (Gasolina)………………………………………………………………..32 Capa FDS ……………………………………………………………………………………………………………….33 Folha de distribuição de Epi´s …………………………………………………………………………………34 Identificação de produto rótulo (Gasóleo) ……………………………………………………………….35 Procedimentos de prevenção ……………………………………………………………………………….. 36 Plano de emergência Interno …..……………………………………………………………………………..37 Folha de Registo de verificação de máquinas e Equipamentos ………………………………….38 Avaliação de Riscos trabalhos em Altura ……………………………..………………………………….39 Página 24 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 25 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 26 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 27 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 28 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 29 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 30 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 31 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 32 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 33 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Página 34 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b Lista de Verificação Registo de verificação e inspeção de máquinas e equipamentos de trabalho IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO Linha de vida Vertical cabo de aço (simulador TA) Marca: Ano de fabrico: Tipo de Verificação: Modelo: N.º de série: Inicial Fabricante: Responsável pela verificação:Pramod Tamang/Sérgio Rodrigues Periódica Extraordinária Data da verificação:29/09/2024 Requisito regulamentar N.º Descrição do requisito Conforme Não conforme NA Compromete a segurança? (S/N) Ações corretivas Data para a resolução Comentários 1 Colocação no mercado 1.1 Marcação CE e Declaração CE. Diretiva Máquinas 1.2 Manual em português. 1.3 Advertências sobre os riscos que não foram eliminados. 2 Sistemas de comando 2.1 Sistemas de comando são claramente visíveis, identificáveis e têm marcação apropriada. 2.2 Sistemas de comando em língua portuguesa e normalizados. 2.3 Estão localizados fora de zonas perigosas. Art. 11.º 2.4 O seu acionamento, por uma manobra não intencional, não ocasiona riscos suplementares. D.L. n.º 50/2005 2.5 O operador consegue certificar-se, a partir do posto de comando, da ausência de pessoas na zona perigosa. 2.6 O arranque do equipamento é automaticamente precedido por um sinal sonoro ou visual. 2.7 Após o sinal sonoro e/ou visual de arranque do equipamento, o trabalhador dispõe de tempo suficiente e meios indispensáveis para abandonar imediatamente a zona perigosa. 2.8 Sistemas de comando são seguros e escolhidos tendo em conta as falhas, perturbações e limitações previsíveis na utilização para que foram projectados. 3 Arranque do equipamento 3.1 Existe um sistema de comando que prevê uma ação voluntária para ser posto em funcionamento. Art. 12.º 3.2 O equipamento apenas sofre uma modificação importante das condições de funcionamento (velocidade, pressão, …) com uma ação voluntária do operador, no sistema de comando. D.L. n.º 50/2005 3.3 Arranque após uma paragem, não é intempestivo. 3.4 Proteção contra utilização não autorizada (i.e. interruptor com chave). 4 Paragem do equipamento 4.1 Sistema de comando que permite a sua paragem geral em segurança. 4.2 Dispositivo de paragem de emergência. Art. 13.º 4.3 Os postos de trabalho dispõem de um sistema do comando que permita parar todo ou parte do equipamento de trabalho. D.L. n.º 50/2005 4.4 A ordem de paragem tem prioridade sobre todas as outras ordens de arranque. 4.5 A alimentação de energia dos accionadores do equipamento de trabalho deve ser interrompida sempre que se verifique a paragem do mesmo ou dos seus elementos perigosos. 4.6 Bloqueio mecânico até que seja dada ordem de rearme. 4.7 Após desbloqueio, obriga a ação sobre outro órgão de comando para funcionamento. 5 Estabilidade e rotura 5.1 Equipamentos de trabalho e respectivos elementos encontram-se estabilizados por fixação ou por outros meios. Art. 14.º 5.2 Meios de fixação suficientes e em bom estado de conservação. D.L. n.º 50/2005 5.3 Foram tomadas medidas adequadas para os riscos de estilhaçamento ou de rotura de elementos de um equipamento, caso existam. 5.4 Tubagens rígidas ou flexíveis, que suportam os esforços previstos e, no caso de rotura, não ocasionam riscos. Secção II 6 Projeções e emanações Art. 15.º 6.1 Equipamento, caso provoque riscos devido a quedas ou projecções de objectos, dispõe de dispositivos de segurança adequados. D.L. n.º 50/2005 6.2 Equipamento, caso provoque riscos devido a emanações de gases, vapores ou líquidos ou a emissão de poeiras, dispõe de dispositivos de retenção ou extracção eficazes, instalados na proximidade da respectiva fonte. 7 Riscos de contacto mecânico 7.1 Os elementos móveis dispõem de protetores que impeçam o acesso às zonas perigosas ou de dispositivos que interrompam o movimento dos elementos móveis antes do acesso a essas zonas. 7.2 Os protectores e os dispositivos de proteção são de construção robusta. Art. 16.º 7.3 Os protectores e os dispositivos de proteção não originam riscos suplementares. D.L. n.º 50/2005 7.4 Os protectores e os dispositivos de proteção não são facilmente neutralizados ou tornados inoperantes. 7.5 Os protectores e os dispositivos de proteção estão situados a uma distância suficiente da zona perigosa. 7.6 Os protectores e os dispositivos de proteção não limitam a observação do ciclo de trabalho mais do que o necessário. 7.7 Os protectores e os dispositivos de proteção permitem, se possível sem a sua desmontagem, as intervenções necessárias à colocação ou substituição de elementos, bem como à sua manutenção? 8 Iluminação e temperatura Art. 17.º 8.1 As zonas e pontos de trabalho ou de manutenção dos equipamentos estão convenientemente iluminados. D.L. n.º 50/2005 8.2 As partes que atinjam temperaturas elevadas ou muito baixas dispõem, se necessário, protecção contra os riscos de contacto ou de proximidade. Art. 18.º 9 Dispositivos de alerta D.L. n.º 50/2005 9.1 Dispositivos de alerta do equipamento de trabalho podem ser ouvidos e compreendidos facilmente e sem ambiguidades. 10 Manutenção do equipamento Art. 19.º 10.1 As operações de manutenção podem efetuar-se com o equipamento de trabalho parado ou, não sendo possível, podem ser tomadas medidas de protecção adequadas à execução dessas operações ou estas podem D.L. n.º 50/2005 10.2 Se o equipamento de trabalho dispõe de livrete de manutenção, este está atualizado. 10.3 Ao efetuar operações de produção, regulação e manutenção, os trabalhadores têm acesso a todos os locais necessários e podem permanecer neles em segurança. 11 Riscos elétricos, de incêndio e explosão Art. 20.º 11.1 Protege contra os riscos de contacto directo ou indirecto com a electricidade. D.L. n.º 50/2005 11.2 Protege contra os riscos de incêndio, sobreaquecimento ou libertação de gases, poeiras, líquidos, vapores ou outras substâncias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas. 11.3 Previne os riscos de explosão dos equipamentos. 12 Fontes de energia Art. 21.º 12.1 Equipamento dispõe de dispositivo claramente identificável que permita isolá-lo de cada uma das suas fontes externas de energia. D.L. n.º 50/2005 12.2. Em caso de reconexão, esta é feita sem risco para os trabalhadores. 13 Sinalização de segurança Art. 22.º 13.1 Equipamento está devidamente sinalizado com avisos ou outra sinalização indispensável. D.L. n.º 50/2005 13.2 Se sim, a sinalização encontra-se em bom estado de conservação. 14 Equipamentos que transportem trabalhadores e riscos de capotamento 14.1 Equipamento adaptado de forma a reduzir o risco durante a deslocação (risco de contacto dos trabalhadores com as rodas, lagartas ou outros sistemas móveis ou risco de entalamento por essas peças). Art. 23.º 14.2 Equipamento possui uma estrutura que os impeça de virar mais de um quarto de volta ou, se o movimento puder exceder um quarto de volta, por uma estrutura que garanta espaço suficiente em torno dos D.L. n.º 50/2005 14.3 Se sim, essa estrutura encontra-se em perfeito estado de conservação. 14.4 Equipamento possui um sistema de retenção dos trabalhadores que evita o esmagamento dos trabalhadores entre o equipamento e o solo em caso de capotamento. 14.5 Se sim, esse sistema de retenção encontra-se em perfeito estado de conservação. 15 Transmissão de energia Art. 24.º 15.1 Equipamento está equipado ou adaptado de forma a impedir que o bloqueio intempestivo dos elementos de transmissão de energia entre os equipamentos e os seus acessórios ou reboques. D.L. n.º 50/2005 15.2 Os elementos de transmissão de energia estão devidamente fixos, sem se sujarem ou danificarem ao serem arrastados pelo chão. 16 Risco de capotamento de empilhadores Secção III 16.1 Equipamento possui uma estrutura que impeça o campotamento. Art. 25.º 16.2 Equipamento possui uma cabina ou outra estrutura que, em caso de capotamento, assegure ao operador um espaço suficiente entre o solo e o empilhador. D.L. n.º 50/2005 16.3 Equipamento possui uma estrutura que, em caso de capotamento, mantenha o operador no posto de condução e o impeça de ser apanhado por alguma parte do empilhador. 16.4 Se sim, a(s) estrutura(s) referida(s) nos números anteriores encontram-se em perfeito estado de conservação. 17 Equipamentos móveis automotores 17.1 Dispõe de dispositivos que evitem a entrada em funcionamento não autorizada. 17.2 Dispõe de dispositivos que reduzam as consequências de colisão em caso de movimentação simultânea de diversos equipamentos de trabalho que se desloquem sobre carris. 17.3 Dispõe de dispositivos que permitam a sua travagem e imobilização e que, se o dispositivo principal avariar e a segurança o exigir, assegurem a travagem e imobilização de emergência. Art. 26.º 17.4 Dispõe de dispositivos aumentem a visibilidade quando o campo de visão direta do condutor for insuficiente para garantir a segurança. D.L. n.º 50/2005 17.5 Dispõe de dispositivos que assegurem uma iluminação adequada ao trabalho, em caso de utilização noturna ou em local mal iluminado. 17.6 Possui dispositivos adequados de combate ao fogo, quando pela sua estrutura, atrelados ou cargas, comportem risco de incêndio. 17.7 Os equipamentos telecomandados imobilizam-se automaticamente sempre que saiam do campo de controlo. 17.8 Os equipamentos telecomandados dispõe de dispositivos de proteção contra os riscos de entalamento ou colisão com trabalhadores. 18 Instalação (Equipamentos de trabalho de elevação de cargas que estejam instalados permanentemente) Art. 27.º 18.1 Equipamento mantém a solidez e estabilidade durante a sua utilização, tendo em conta as cargas a elevar e as forças exercidas nos pontos de suspensão. D.L. n.º 50/2005 18.2 Equipamento foi instalado de modo a reduzir o risco de as cargas colidirem com os trabalhadores, balancearem perigosamente, bascularem, caírem ou de se soltarem involuntariamente. 19 Sinalização e marcação Art. 28.º 19.1 Equipamento ostenta a indicação, de forma bem visível, da sua carga nominal e, se necessário, uma placa que indique a carga nominal para cada configuração da máquina. Secção IV D.L. n.º 50/2005 19.2 Os acessórios de elevação estão marcados de forma que se possam identificar as características essenciais da sua utilização com segurança. 19.3 Caso o equipamento não se destine à elevação de trabalhadores, tem aposta, de forma visível, uma sinalização de proibição adequada. 20 Equipamentos de elevação ou transporte de trabalhadores 20.1 Equipamento permite evitar os riscos de queda do habitáculo, se este existir, por meio de dispositivos adequados. Art. 29.º 20.2 Equipamento permite evitar os riscos de queda do utilizador para fora do habitáculo, se este existir. D.L. n.º 50/2005 20.3 Equipamento permite evitar os riscos de esmagamento, entalamento ou colisão do utilizador, nomeadamente os devidos a contacto fortuito com objectos. 20.4 Equipamento garante a segurança dos trabalhadores bloqueados em caso de acidente no habitáculo e possibilita a sua evacuação com segurança. 20.5 Caso os riscos dispostos nos números anteriores não puderem ser evitados através de um dispositivo de segurança, foi instalado um cabo com um coeficiente de segurança reforçado cujo estado de conservação é Página 35 de 23 CDI RELATÓRIO DO PROJETO FINAL MOD CDI 205b AVALIAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS Empresa: Centrajuste Lda. PARTICIPANTES DA AVALIAÇÃO: Ruben Torcato LOCAL / EQUIP.: Zona Trabalhos em Altura PRIMEIRA AVALIAÇÃO FUNÇÕES REVISÃO PERIÓDICA Formação Trabalhos em Altura AVALIADAS: MOTIVO DA ANÁLISE: MODIFICAÇÃO / ALTERAÇÃO PROJETO EMISSÃO: 11/11/2024 REVISTA EM: REVISÃO ATUAL: x OUTROS (ESPECIFICAR): Estágio TAREFAS AVALIAÇÃO SEM AVALIAÇÃO COM AVALIAÇÃO COM MEDIDAS RISCO Medidas preventivas MEDIDAS RISCO MEDIDAS ADICIONAIS RISCO Nº LOCAL PERIGOS RISCOS TOTAL adoptadas TOTAL CONTROLE OU AÇÃO ADOPTADA TOTAL Medidas de Prevenção e Protecção EQUIPAMENTOS PO FE PG NP PO FE PG NP PO FE PG NP Utilização de EPI adequado aos Isolamento e a sinalização o risco de queda de materiais riscos, nomeadamente: 1 Zona Trabalhos em Altura Circulação de pessoas 10 1,5 2 2 60 entorno da área de 0,5 1,5 0,1 2 0,15 Procedimentos 0 e ferramentas. Luvas, trabalho Botas e capacete com franquelete o dispositivo trava-quedas devem O Formador supervisiona e estar fixados