Psicologia das Relações Interpessoais 2024 PDF

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2024

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psychology interpersonal relationships human behavior social sciences

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These lecture notes cover the topic of Psychology of Interpersonal Relationships and discuss what psychology is. It also discusses what are interpersonal relationships and gives the perspective of an individual versus the collective. The notes also highlight the topic of prison as an institution and its role in society. The notes include references, and are formatted as a presentation.

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PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS O QUE É A PSICOLOGIA? Etimologia deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento) PSICOLOGIA é a ciência que estuda os fenômenos psíquicos e o comportamento de um indivíduo através da análise de suas emoçõe...

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS O QUE É A PSICOLOGIA? Etimologia deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento) PSICOLOGIA é a ciência que estuda os fenômenos psíquicos e o comportamento de um indivíduo através da análise de suas emoções e processos mentais. Os estudos nesta área do conhecimento são feitos desde os filósofos gregos da antiguidade. No entanto, apenas no século XIX a PSICOLOGIA se destaca da Filosofia, consolidando-se como um campo da ciência. O fisiólogo alemão Wilhelm Wundt foi o primeiro a fundar um laboratório de PSICOLOGIA, em 1879. É importante ressaltar que PSICOLOGIA não é sinônimo de psicoterapia, nem de psicanálise. PSICOLOGIA é a ciência, enquanto psicoterapia e psicanálise são subáreas dentro dessa ciência. Fonte: Portal Camaquâ Fonte: ASSCOM O QUE SÃO RELAÇÕES INTERPESSOAIS? Vínculo ou conexão entre as pessoas em determinados locais e circunstâncias. É da natureza do ser humano estar sempre ligado a alguém. Processos dinâmicos e interpretativos da própria realidade. Inserem ou excluem indivíduos através de laços e vínculos que podem ser tanto institucionais, psíquicos, afetivos ou jurídicos. A vida coletiva e individual se insere no meio desse processo, o que nos permite pensar que não só a sociedade, mas também cada um de nós é uma teia de relações. As relações não são, portanto, fenômenos estáveis, mas um conjunto de processos dinâmicos através dos quais se torna possível exprimir a vida coletiva e individual. Fonte: ASSCOM INDIVIDUAL E COLETIVO INDIVIDUAL Refere-se à qualidade particular do comportamento do indivíduo, o que forma a sua personalidade, fruto dos valores adquiridos da sua relação familiar, experiências sociais e do seu cotidiano, da fecundação até o final da vida. Sendo a personalidade o maior bem que o indivíduo singular consegue oferecer à organização. COLETIVO Aquilo que abrange várias pessoas ou coisas ou que pertence a várias pessoas. CONSCIENTE COLETIVO O conceito de consciência coletiva foi criado pelo sociólogo francês Émile Durkheim e é definido como o conjunto de características e conhecimentos comuns de uma sociedade, que faz com que os indivíduos pensem e ajam de forma minimamente semelhante. Corresponde às normas e às práticas, aos códigos culturais, como a etiqueta, a moral e as representações coletivas. Para Durkheim, o indivíduo, em muitas de suas práticas, é influenciado pela sociedade em que está inserido. O OUE É A PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS? Ciência que analisa o desenvolvimento humano a partir das relações interpessoais e visa colaborar no exercício de se autoconhecer e conhecer o outro, respeitando sua história, necessidades, sentimentos e valores. Dentro dessa área de conhecimento subsistem muitas teorias e vertentes que estudam fenômenos que podem coincidir ou não. Os métodos utilizados também são muito diferentes e variados, dependendo da vertente. Ainda que existam essas divergências com relação ao objeto e ao método de investigação, existe um consenso entre as psicologias no que diz respeito ao caráter social do homem, ou seja, o homem é compreendido como um ser social, um ser marcado pelas relações nas quais sua vida está inscrita. Fonte: ASSCOM O QUE É A PRISÃO? A prisão tem como fundamentação filosófica à confinação como sendo a aprendizagem do isolamento. Segregado da família, dos amigos e de outras relações socialmente significativas, espera- se que o preso, cotidianamente, venha a refletir sobre seu ato criminoso, sendo este o reflexo mais direto de sua punição. Assim, a sociedade impõe ao preso o isolamento como uma punição de natureza moral, como uma reafirmação do direito por ele negado, ou seja, pela prática de um crime. A prisão se fundamentaria numa instituição na qual o Estado, através dos recursos financeiros obtidos junto aos cidadãos (contribuintes), proporciona aos indivíduos que praticaram delitos o seu isolamento, de forma a ressocializá-los e credenciá-los ao retorno ao convívio social. Esse seria o objetivo legítimo de uma instituição prisional e da aplicação da pena privativa de liberdade. (Assis e Oliveira, 2007) O surgimento da prisão foi, historicamente, norteado pela dupla missão de punir e corrigir os indivíduos, o que delineia um cenário em que discursos contraditórios permeiam as práticas em seu interior. Em um modelo de recuperação focado unicamente no aprisionamento do indivíduo - e em suas consequências – parte da responsabilidade pelo sucesso do tratamento efetuado pela prisão é transferida aos servidores do sistema penitenciário, à equipe técnica e aos agentes penitenciários. Após a pena imposta pelo juiz, são estes profissionais que definem as melhores estratégias para educar, corrigir e reinserir o sujeito na sociedade (Wolff, 2005). ATORES NO PARADOXO DO PUNIR X (RE)SSOCIALIZAR “(...) a prisão possui um caráter segregador, no sentido de que abriga pessoas perigosas para a sociedade. A mesma se propõe a alcançar três objetivos: punir, intimidar e recuperar. Daí, por si só, temos um triste paradoxo, no sentido de que o caráter recuperador, torna-se difícil de ser aplicado, dado que à prisão, cabe também atender a estas duas exigências: punição e intimidação.” (Ibrahim, 1988, p. 110). DUPLO VÍNCULO O problema incide na identidade e exercício do trabalho de agentes penitenciários, ora considerados repressores, ora considerados ressocializadores; “Quando o indivíduo ingressa no sistema penitenciário passando a trabalhar no interior das prisões em contato diário e intenso com os presos, lá constitui ou continua a constituir (considerando se é o primeiro emprego, se mudou de atividade etc.) sua identidade de trabalhador. Vê-se diante de inúmeras ambiguidades do sistema penitenciário – que repousam na ideia de que a instituição é ressocializadora, e o agente penitenciário um dos importantes elementos desse processo e o que ele efetivamente vivencia, ou seja, a quase inversão do discurso oficial, fazendo com que se estabeleça um duplo vínculo, que a todo instante ameaça seu equilíbrio (Moraes, 2005, p. 95)”. ELIMINAR O DUPLO VÍNCULO Mudar a cultura da punição e a exclusão como paradigmas predominantes para a da humanização das relações na prisão, por meio do comprometimento, ética, profissionalismo e demais elementos convergentes. QUAL O PÚBLICO-ALVO NAS PRISÕES? Pessoas Privadas de Liberdade - PPL, que estão sob: “Qualquer forma de detenção, encarceramento, institucionalização ou custódia de uma pessoa, por razões de assistência humanitária, tratamento, tutela ou proteção, ou por delitos e infrações à lei, ordenada por uma autoridade judicial ou administrativa ou qualquer outra autoridade, ou sob seu controle de fato, numa instituição pública ou privada em que não tenha liberdade de locomoção. Incluem‐se nessa categoria não somente as pessoas privadas de liberdade por delitos ou infrações e descumprimento da lei, independentemente de terem sido processadas ou condenadas, mas também aquelas que estejam sob a custódia e a responsabilidade de certas instituições, tais como hospitais psiquiátricos e outros estabelecimentos para pessoas com deficiência física, mental ou sensorial; (...) e qualquer outra instituição similar destinada a pessoas privadas de liberdade”. (Princípios e Boas Práticas sobre a Proteção das Pessoas Privadas de Liberdade nas Américas, 2008) QUEM SÃO OS SERVIDORES PENITENCIÁRIOS? São as pessoas as quais trabalham com o público PPL ORGANIZAÇÃO Maximiano (2006) enxerga uma organização como um conjunto de recursos (humanos, financeiros e materiais), que busca realizar um mesmo objetivo. INSTITUIÇÃO A instituição, por sua vez, é um sistema vivo, produto de necessidades e pressões sociais, valorizada pelos seus membros e pelo ambiente, portadora de identidade própria, preocupada não apenas com os resultados, mas com a sua sobrevivência e perenidade e guiada por um claro sentido de missão. A instituição, seria aquela que possui: 1) uma função, que é de atender a certa necessidade básica da sociedade; 2) uma estrutura, formada por pessoas que possuem um conjunto de crenças, valores, ideias e comportamentos comuns. (Kunsch, 2010) SECRETARIA DE SISTEMAS PENAL E SOCIOEDUCATIVO A Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo, criada a partir da Lei Nº 15.934, de 1º de janeiro de 2023. É função da Secretaria propor políticas de acesso à Justiça e executar programas de proteção a pessoas e defensores de direitos humanos, além de realizar ações e políticas públicas de prevenção ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. A execução de ações preventivas para a proteção dos direitos do consumidor e a promoção de políticas para assentamento e regularização fundiária à população indígena também fazem parte das atribuições da pasta. Departamentos: Departamento de Engenharia e Arquitetura Penal e Socioeducativa Procuradoria Setorial Assessoria de Comunicação Assessoria Técnica de Planejamento Departamento Administrativo Departamento de Políticas Penais Departamento de Políticas Socioeducativas Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas Vinculadas: Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE) Fundação de Atendimento Sócio - Educativo do Rio Grande do Sul (FASE) https://ssps.rs.gov.br SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS Em 28 de dezembro de 1968, foi homologada a Lei n. º 5.745 que constituiu a SUSEPE; A SUSEPE, subordinada à SJSPS, é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança. De acordo com a Constituição do Rio Grande do Sul, a política penitenciária do Estado deve ter como objetivo a reeducação, a reintegração social e a ressocialização do preso. A rede prisional administrada pela SUSEPE compreende unidades classificadas por fundação, albergues, penitenciárias, presídios, colônia penal e instituto penal. Organizadas por regiões, as casas prisionais estão distribuídas pela capital e pelo interior do Estado, acolhendo presos dos regimes aberto, semiaberto e fechado. Dessa maneira, é atribuição de todo servidor e gestor que passar pela Superintendência, gerir com comprometimento a instituição que tem a incumbência de atender às necessidades dos que cumprem pena e também dos que colaboram para a reforma do sistema penitenciário brasileiro, tendo em vista o êxito de um interesse comum: a reinserção social do apenado. (Site SUSEPE, 2021). A INSTITUIÇÃO SUSEPE Missão 🞂 Promover a inclusão social de pessoas privadas de liberdade Visão 🞂 Ser referência em socialização no sistema penitenciário nacional Valores 🞂 Conduta ética e moral 🞂 Honestidade e probidade 🞂 Respeito aos direitos fundamentais 🞂 Disciplina e hierarquia 🞂 Comprometimento e espírito de equipe 🞂 Transparência e credibilidade ORGANOGRAMA PAPÉIS E FUNÇÕES CRIAÇÃO DO QUADRO ESPECIAL DA SUSEPE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13.259, DE 20 DE OUTUBRO DE 2009 - Dispõe sobre o Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, da Superintendência dos Serviços Penitenciários – Susepe –, criado pela Lei nº 9.228, de 1º de fevereiro de 1991, e dá outras providências. CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO ADMINISTRATIVO Descrição sintética das atribuições: Realizar atividades de média complexidade, envolvendo planejamento, organização e execução de atividades e serviços administrativos; executar procedimentos de apoio administrativo às atividades de tratamento penal, entre outras, para socialização do preso. Trabalho realizado com risco de vida. CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO Descrição sintética das atribuições: Realizar atividades de média complexidade, envolvendo planejamento, organização e execução de serviços de vigilância, custódia e segurança de presos recolhidos nos estabelecimentos prisionais na execução das penas privativas de liberdade, das medidas de segurança e restritivas de direitos; executar programas e ações de apoio ao tratamento penal para socialização do preso. Trabalho realizado com risco de vida. CARGO: TÉCNICO SUPERIOR PENITENCIÁRIO Denominação das Áreas: Área da Saúde – educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, terapia ocupacional, psicologia e serviço social; Área das Humanas – ciências jurídicas e sociais (direito), ciências sociais e pedagogia; Área das Exatas e Administrativas – administração, arquitetura, engenharia agronômica, engenharia civil, engenharia elétrica, estatística, ciência da computação, ciências contábeis, sistemas de informação e tecnologia em segurança prisional. Descrição sintética das atribuições: Realizar atividade de nível superior, de alta complexidade, envolvendo atendimento, assistência e orientação a presos nos estabelecimentos prisionais na execução das penas privativas de liberdade, das medidas de segurança e restritivas de direitos, operacionalizando sua avaliação e o acompanhamento dos processos de socialização, bem como planejamento, coordenação, execução, estudos e pesquisas em matérias inerentes à área penitenciária e correlatas. Trabalho realizado com risco de vida. GRUPOS DE TRABALHO Um grupo é a simples reunião de duas ou mais pessoas que se juntam visando a realização de um objetivo. O indivíduo usa o grupo e as relações sociais do grupo como instrumentos para satisfazer suas necessidades. EQUIPES DE TRABALHO Pessoas se unem em um esforço coordenado. Um ajuda o outro e a responsabilidade é de todos. Os esforços de cada pessoa resultam em um nível de desempenho maior do que o das entradas individuais Fonte: ASSCOM INTERAÇÕES NO ÂMBITO DO SISTEMA PRISIONAL Individualidade (PPL/Servidor Penitenciário) x Coletividade (PPLs/Servidores Penitenciários) SOCIALIZAÇÃO É um processo que acontece desde o nascimento até a morte; É o meio pelo qual as pessoas aprendem valores, hábitos, estilo de vida e comportamentos conforme as relações que vai tomando contato; A qualidade da socialização depende da qualidade dos contatos que adquire, se protetivo ou de risco; O termo ressocialização cientificamente não pode ser considerado possível, no entanto, é legitimado como parte da cultura carcerária mundial; Por mais de 150 anos atribuiu-se o insucesso da pena carcerária recuperadora as seguintes causas: deficiência de verbas, número reduzido de terapeutas, falta de qualidade dos guardas, arquitetura inadequada e características criminológicas dos presos. (Thompson, 1976); Um dos maiores desafios expostos do sistema carcerário é a socialização da pessoa que está em cumprimento de pena, quando da prisão por seu caráter punitivo, o que gera impasses na reinserção do detento no tecido social (Oliveira, 2020). DESAFIOS PARA A SOCIALIZAÇÃO DE PPL 1. Como socializar por meio do aprisionamento? 2. Quais os desafios da reinserção social? 3. Quais os dispositivos para reinserção social? CAMINHOS A SEREM CONSIDERADOS Socialização baseada numa cultura de respeito e humanização das relações na prisão; Exercer limites condizentes com as regulamentações; Estabelecimento de relações de apoio, colaboração e parceria, interna e externa; Criação, acesso e ampliação de políticas públicas penitenciárias; Visão integral e encaminhamento para as áreas saúde, educação e trabalho. QUAIS OS EFEITOS DO APRISIONAMENTO NA SUBJETIVIDADE DOS SUJEITOS? PRISIONIZAÇÃO Dentro do ambiente prisional, existem processos especiais de socialização, intitulado Prisionização; Processo de assimilação dos padrões, atitudes e qualificações dos demais indivíduos; Acomodação aos diversos tipos de relacionamentos, relações de poder, negociações, linguajar, vestimentas, grupos. O processo de prisionização se apresenta como uma forma de sobrevivência ao sistema, dada à inserção do novo indivíduo numa sociedade diferente, onde em menor ou maior grau, necessitará assumir papéis sociais ou sofrerá padecimentos; Fonte: ASSCOM O encarceramento priva os sujeitos da expressão de sua subjetividade e singularidade, os quais adotam funcionamento massivo das coletividades e posturas homogêneas de uma massa carcerária. (Foucault, 1975) O fenômeno da prisionização é extensivo aos trabalhadores do sistema prisional, que também passam a adotar, em menor ou maior grau, condutas, cultura e valores intramuros. (Thompson, 1976) Independente da natureza da atividade, seja administrativa, segurança ou técnica, a vivência íntima em espaço de confinamento pode afetar a saúde, de acordo com as características de cada trabalhador; Desta forma, não é a solidão que perturba os indivíduos na comunidade carcerária, mas, a vida em massa. (Thompson, 1976) Fonte: ASSCOM PRISIONIZAÇÃO DO SERVIDOR PENITENCIÁRIO O servidor penitenciário tem um contato muito próximo com os PPLs enquanto executa sua função – saturação de contatos; Todas essas características produzem os efeitos da prisionização que é experimentado em alguma medida, por todos que passam por uma prisão, implicando uma reinterpretação geral da vida. Entretanto, o processo de prisionização não se restringe, tão somente, à massa carcerária, pela força e impregnação do sistema social existente, intenso e predominante, acaba por arrebatar o agente penitenciário na cultura prisional, de todos os profissionais do sistema, a convivência por parte dos agentes com os presos são intensa e próxima por conta da sua atribuição. É tênue a linha que separa a PPL do servidor penitenciário, é preciso que marcadores conscientes funcionem todo o instante, isso torna a profissão de alerta e vigilância o tempo inteiro, logo estudos revelam que o estresse é um dos males que afeta essa função, por fim, os efeitos da institucionalização/prisionização, atinge dentro e fora dos muros, a prisão impõe efeitos sociais amplos. Quando o Servidor Penitenciário não consegue estabelecer um limite consciente da linha que delimita os espaços a serem ocupados e nele se envolve, acaba por formar assim, possíveis vínculos sociais de caráter comprometedor a ele e às normas institucionais. CONVIVÊNCIA Significado: contato frequente, diário ou íntimo; Pressupõe aprendizado inerente, sutil, automático, repetitivo e massificante; A convivência intramuros se sucede com base nas relações entre seus membros determinadas pelas competências sociais que dispõem; A convivência institucional pode contribuir na formação de valores. A ideia de dupla mensagem ganha relevância, visto que a postura do servidor penitenciário é tomada como exemplo e a observação constitui aprendizagem de aquisição de comportamento social, atitudes e estratégias. Sendo um dos principais modelos a desenvolver competência social. “Não se pode imaginar que a segregação por si mesma seja responsável pela mudança de comportamento de presos. Visto terem sido prejudicados quanto a internalização de limites no seu processo de desenvolvimento, estas pessoas permanecem utilizando a violência como parte de um funcionamento de comportamento que pode eclodir em rebeliões, motins e rixas entre facções no espaço intramuros. Cabe ressaltar que, todos os atores institucionais (presos e servidores) envolvidos neste processo podem ser mobilizadores ou controladores deste tipo de violência”. (Rosa, 2012) CONVIVÊNCIA COMO RECURSO Os servidores penitenciários podem e devem se utilizar da convivência como meio para exercer deliberadamente o seu papel de forma consciente e producente para o fim que se pretende atingir; A instituição contribui para a determinação de valores sociais que mediam a influência sobre os indivíduos, inibindo e freando comportamentos reprováveis ou facilitando a realização de condutas que colaborem no seu processo de adaptação social; As relações através da convivência retroalimentam não só os comportamentos, bem como, as emoções e pensamentos, contribuindo para o ambiente institucional; Uma pessoa que pertence a um tipo de facção está se socializando, uma vez que se encontra em contato com outros e aprendendo formas de sobrevivência e superação para lidar com o contexto, porém se colocando em risco social; Para uma convivência saudável é necessário o empoderamento de servidores penitenciários. CONFLITO Morineau (1998, p. 33), sobre o conflito, descreve: “esta confrontação com os desejos do outro constitui um limite à realização dos nossos” “Profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes; o ato, estado ou efeito de divergirem acentuadamente ou de se oporem duas ou mais coisas” (Houaiss, 2001). “O conflito é um desacordo e, em geral, as pessoas entram em conflito por divergência (incompatibilidade) de valores, necessidades, opiniões e desejos de uma ou de ambas as partes” (Zaparolli, 2009). Embora seja difícil definir o conflito (que se reveste de múltiplas formas em diferentes contextos), pode-se dizer que ele é um desacordo, uma contradição ou uma incompatibilidade entre posições apresentadas a partir da “incompatibilidade entre objetivos, cognição e emoções”. O conflito passa a ter um teor negativo quando ele é mascarado, negado, suprimido, busca ser resolvido através de abordagens sem eficácia para a resolutividade. Há duas possibilidades básicas para lidar com o conflito: 🞂 Decidirabandoná-lo: em nome de uma suposta e impossível neutralidade, faz com que a pessoa ou a organização não tenha idéia da quantidade de energia que irá despender durante a vigência desse conflito específico; 🞂 Tentaradministrá-lo: implica assumir um papel e partir para uma tentativa de controle ou de ação administrativa. CONFLITOS NO SISTEMA PRISIONAL Brigas - 56% (briga entre presos, agressão por preso em estado de surto, agressão de preso a brigadianos, invasão em galeria de presos rebelados, retirada de líder de facção de galeria, resgate de preso em escolta, informar regressão de regime e sofrer ameaça de preso, motins e rebeliões); Funcionamento institucional – 14,7% (falta de comprometimento, falta de apoio, preconceito, apadrinhamento); Conflito consigo mesmo – 13,3% (viver o aprisionamento); Privação – 9,3% (fome, perda de familiar na prisão, perda de contato com pessoas da família). Fonte: aSSCOM COMUNICAÇÃO O conceito clássico do processo de comunicação é composto por uma fonte que emite uma mensagem por meio de um canal para um receptor. Esse, por sua vez, reage, fornecendo um feedback para a fonte sobre sua informação inicial. Contudo, há sempre uma lacuna entre o que eu falo e o que o outro escuta. A tradução, ou seja, a disposição de dar significado às coisas e aos pensamento, e sentimentos das pessoas, depende de duas atividades distintas de interpretação: Decodificação que se refere ao ato de escutar a fala de alguém e Codificação que se refere ao ato de expressar nossa mensagem ao outro. A qualidade do conteúdo e a forma de codificação e decodificação vão depender do quadro mental de cada pessoa, da estruturação baseada em suas experiências comunicativas durante toda a sua caminhada pela vida e do seu emocional diante da situação ou pessoa. Interpretamos, escutamos e nos relacionamos a partir das nossas questões pessoais e história de vida. COMUNICAÇÃO VERBAL Atenção, clareza, objetividade e segurança das informações. A comunicação verbal poderá dar-se: pela via presencial, por telefone, por rádio, online. A comunicação poderá dar-se pela escrita: por e-mail, “WhatsApp”, livro de ocorrência, registro no sistema INFOPEN/RS. Público externo: Judiciário, Ministério Público, professores, equipe de saúde do Município, pastores, etc. Evitar o uso de abreviações, siglas ou até mesmo gírias, pois podem gerar ruídos na comunicação, e por vezes incoerência nos objetivos almejados. Fonte: ASSCOM HABILIDADES SOCIAIS As habilidades sociais têm sido relacionadas a melhor qualidade de vida, a relações interpessoais mais gratificantes, a maior realização pessoal e a sucesso profissional; A aprendizagem de consequências sociais se focalizam no desenvolvimento humano máximo das capacidades pessoais e relacionais. Assim, habilidades sociais são necessárias à realização de um trabalho eficiente; “Habilidade social compreende em repertório mais amplo de respostas: empatia, percepção social e assertividade”. (Del Prette & Del Prette, 2017) Aprender habilidades sociais e a se tornar mais assertivo é educação para a vida, para ser mais humano e tornar a sociedade mais humana também. Portanto, significa servir de instrumento de facilitação no crescimento pessoal de outros. ASSERTIVIDADE “É o comportamento que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida, respeitando seus direitos sem negar os alheios”; (Alberti & Emmons, 1978). “Capacidade de defender os direitos pessoais, expressar sentimentos, pensamentos e crenças de forma honesta, direta e apropriada, sem violar os direitos de outra pessoa”. (Alberti & Emmons, 1978). Fonte:ASSCOM COMPORTAMENTOS Comportamento não-assertivo Comportamento agressivo Comportamento assertivo Fonte: ASSCOM COMPORTAMENTO NÃO-ASSERTIVO OU PASSIVO Características: Desconsidera os próprios desejos, facilitando com que os outros concretizem seus desejos; Manifesta falha ou inadequação das expressão dos próprios desejos, expectativas e sentimentos; Acha-se incapaz de afirmar seus direitos ou de agir de acordo com seus sentimentos; Não faz nada que possa perturbar os outros; Constantemente voltado aos outros ou sente culpa se nega algo a alguém; Prefere acusar-se se não ser compreensivo a pensar que a outra pessoa está errada; Tende a pensar na resposta depois que a oportunidade passou; Fica geralmente ressentido consigo mesmo; Fica com a sensação altamente desconfortável de ter “engolido mais um sapo”; Sentimento de inadequação. COMPORTAMENTO AGRESSIVO Características: Desconsidera os desejos dos outros, tentando atingir os próprios desejos; Costuma ser socialmente inapropriado; Se utiliza de olhar fixo, gesto de ameaça e postura intimidatória; Pode gerar ódio e frustração, que poderá receber mais tarde como vingança; Possui grande ansiedade que se manifesta através da ansiedade, colocando os outros para baixo para se sentir por cima; De fachada parece ter muita autoconfiança; Pode recorrer a punição; Visto como carrancudo; Entra em atrito com a maioria das pessoas que possui contato; Poucos amigos e pouca estima; Alta necessidade de afeição e aceitação. COMPORTAMENTO ASSERTIVO Características: Reflete consideração pelos desejos da outra pessoa e pelos próprios desejos, através de uma posição conciliatória, que beneficia parcialmente ambas as partes; Expressa expectativas, desejos e sentimentos de forma direta; É socialmente apropriado; Contato ocular direto, nível de voz compatível com o de uma conversação, fala fluída, gestos firmes, postura ereta, mensagem na primeira pessoa, resposta direta à situação; Não passa pela vida cheio de inibições cedendo à vontade alheia; Desenvolve controle de si mesmo nas relações interpessoais; É espontâneo na expressão dos sentimentos sem hostilidade, frente às situações de invasão por parte de outras pessoas. EFEITOS DO COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO OU PASSIVO Dano a si mesmo, incontrolabilidade, desamparo, angústia, tensão, solidão; AGRESSIVO Gera conflitos interpessoais, perda de oportunidades, danos aos outros, autoimagem negativa, frustração, rejeição; ASSERTIVO Facilita a solução de problemas interpessoais, aumenta o senso de autoeficácia e autoestima, melhora a qualidade dos relacionamentos, diminui a culpa e a ansiedade. FUNDAMENTOS PARA O COMPORTAMENTO ASSERTIVO Um relacionamento que não é saudável tende a se deteriorar; A assertividade pode atingir bons resultados com menos feridos nos relacionamentos; Cada um tem o direito inalienável de se expressar; Sendo assertiva a pessoa está aprendendo a dar e receber em igualdade com os outros e estar mais a serviço de si e dos outros; O comportamento assertivo é definido por Rimm & Masters (1983) como o comportamento interpessoal do indivíduo que envolve a expressão honesta e relativamente direta dos seus pensamentos e sentimentos, de forma socialmente apropriada. Dito de outra maneira, o indivíduo assertivo é aquele que manifesta o que pensa e sente de forma direta, mas levando em consideração os sentimentos e o bem- estar dos outros. Por esta característica, o comportamento assertivo difere radicalmente do comportamento agressivo visto que, neste último, os sentimentos dos demais não são considerados; O comportamento assertivo torna a pessoa capaz de expressar sentimentos sinceros sem constrangimento e de exercitar seus próprios direitos sem negar os alheios. (Alberti & Emmons, 1978) O DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO ASSERTIVO A chave para o desenvolvimento da asserção é a prática de novos padrões de comportamento; ou agressivas geralmente têm um baixo conceito de si mesmas. Vendo o baixo conceito que faz de si mesmo confirmado, a pessoa persiste em seu padrão inadequado de comportamento. Assim, o círculo se fecha: comportamento inadequado, feedback negativo, atitude de autodepreciação e comportamento inadequado; Pessoas não-assertivas O comportamento é o componente mais passível de mudança, melhorando as relações interpessoais e a valorização de si mesmo. O que resulta em asserções futuras, ou seja, a asserção tende a ser compensadora por si mudança gradual. É muito importante que a pessoa observe seu próprio comportamento e avalie como se sente com relação a si mesmo, registre diariamente seus comportamentos, examinando-os e mesma; É agradável sentir que os outros começam a responder mais atenciosamente, atingir seu ideal de relacionamento e fazer com que as situações se resolvam; Quando falamos de comportamento assertivo, estamos falando de mudanças de padrões de comportamento nas relações; é uma l. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente”. (B. F. Skinner, 1969) observando a sua atuação. “Não considere nenhuma prática como imutável”. PARA ALÉM DA ASSERÇÃO As pessoas não-assertivas geralmente dizem que não ficam zangadas. Algumas desenvolvem autocontrole a ponto de não conseguirem demonstrar raiva abertamente; Como o comportamento agressivo não é socialmente aceitável, a inabilidade de um indivíduo para expressar sentimentos negativos (raiva, ressentimento, ciúme, entre outros) decorre geralmente da crença central, incutida no indivíduo desde os primeiros anos de vida, de que a expressão desses sentimentos pode vir a ser considerado como agressividade e provocar conseqüências seriamente punitivas ou restritivas por parte de um outro indivíduo ou da coletividade. Privacidade e conversa direta cria boa base para um esforço cooperativo; Expressão assertiva honesta evita raiva inadequada e destrutiva. DESENVOLVENDO RELAÇÕES MADURAS E PRODUTIVAS O processo de crescimento e maturidade do ser humano inicia com relações dependentes (dos pais, escolas etc.), passa pelas relações independentes (adolescência), até culminar nas relações interdependentes. EXPRESSÃO EMPÁTICA O comportamento empático inclui: a) um componente cognitivo, caracterizado pela capacidade de compreender acuradamente a perspectiva e os sentimentos dos outros; b) um componente afetivo, caracterizado por sentimentos de compaixão/respeito com a outra pessoa; c) um componente comportamental, entendido como manifestações verbal e não verbal de compreensão dos estados internos da outra pessoa. A habilidade empática ocorre em 2 etapas: 1ª) O indivíduo que empatiza está envolvido em compreender os sentimentos e perspectivas da outra pessoa e, de algum modo, experienciar o que está acontecendo com ela naquele momento. 2ª) Comunicar esse entendimento de forma sensível. A atenção empática é apreciada pela outra pessoa, que se sente mais encorajada a se abrir e a explorar as dimensões significativas de sua situação-problema. EMPATIA ASSERTIVA Consiste na habilidade social onde a pessoa possui a capacidade de adotar a perspectiva dos demais e inferir seus pensamentos e sentimentos, de modo a colocar-se no lugar do outro e respeitá-lo; “Componente importante na socialização para introjeção de respeito ao espaço de si e do outro/limites”. (Motta, Falcone, Clarck & Manhães, 2006). RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA Implica imaturidade ou incompetência de uma das partes para assumir a responsabilidade por seus atos. Necessita do apoio de outra pessoa para atingir um resultado; Pessoas imaturas do ponto de vista emocional normalmente se sentem mais confortáveis em relações dependentes e são suscetíveis e vulneráveis ao domínio e controle das emoções. Por isso, frustram-se e se ofendem com mais facilidade. Diante de situações de conflito, reagem para se defender, não assumem responsabilidade e colocam a culpa do problema nas outras pessoas. Também podem manifestar reações passivas, pedindo desculpas até por ações que não são de sua responsabilidade. Fonte: ASSCOM RELAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA Fase de transição para a maturidade e implica uma posição autossuficiente para atingir um determinado objetivo. No ambiente organizacional, é comum verificar pessoas e áreas de trabalho que assumem posturas independentes, quando, na verdade, deveriam posicionar-se de forma interdependente; Esse erro de percepção acarreta conflitos nos relacionamentos interpessoais, com a ausência da cooperação e a falta de visão do todo, na maioria das vezes emperrando os processos produtivos e bloqueando os canais de comunicação interna. Fonte: ASSCOM RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA É saudável, pois as partes têm consciência dos seus papéis e sabem no que, quando e como afetam positiva ou negativamente a outra parte. Uma pessoa com postura interdependente admite, com naturalidade, quando depende de alguém, assim como assume sua independência, sem nunca perder de vista o todo e as pessoas com quem convive; Ser interdependente é assumir com humildade a dependência ou independência e aceitar o mesmo no outro; Consciência da interação mútua e influência sobre as outras pessoas; No trabalho prisional, especificamente, devemos exercitar relações interdependentes. Fonte: ASSCOM PARA SER INTERDEPENDENTE É PRECISO: Humildade para assumir que não sabe. Flexibilidade para dosar seu poder de influência. Firmeza no posicionamento de suas ideias e sentimentos. Envolvimento e abertura para reconhecer a contribuição do outro. Não ser egoísta, pensando somente nas próprias necessidades. Não ser rígido na aceitação das ideias do outro. Não ser autoritário, impondo suas ideias, necessidades e desejos. Não manipular pessoas como meio para atingir objetivos. “A origem de tudo o que é respeitável no ser humano, tanto no âmbito intelectual como moral, é que seus erros são corrigíveis. O ser humano é capaz de corrigir seus erros pelo diálogo e pela experiência. Não pela experiência isoladamente. É preciso haver diálogo para mostrar como a experiência de ser interpretada.” (John Stuart Mill,) “O ser humano é capaz de corrigir seus erros pelo diálogo e pela experiência. Não pela experiência isoladamente. É preciso haver diálogo, para mostrar como a experiência deve ser interpretada”. (Kim, 2019) Fonte: ASSCOM REFERÊNCIAS 🞂Alberti,R. & Emmons, M. (1978). Comportamento assertivo: um guia de autoexpressão. Belo Horizonte: Interlivros. 🞂Arce, R. & Fariña, F. (2010). Diseño e Implementación del Programa Galícia de Reeducación de Maltratadores: uma respuesta psicosocial a uma necesidad social y penitenciaria. 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