Patologias do Sistema Respiratório - PDF

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Denis Steiner

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Este documento discute as afecções respiratórias em grandes animais, focando em diferentes condições, desde sinusite e hematomas até doenças mais específicas como timpanismo de bolsa gutural e micose. O conteúdo cobre introduções, sinais clínicos, tratamentos e aspectos diagnósticos de cada patologia.

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Afecções respiratórias em Grandes Animais Professor: Denis Steiner Introdução Segunda principal causa de diminuição de performance em equinos atletas As demandas metabólicas do sistema respiratório são a transferência do O2 inalado através do ar para o sistema arterial e cons...

Afecções respiratórias em Grandes Animais Professor: Denis Steiner Introdução Segunda principal causa de diminuição de performance em equinos atletas As demandas metabólicas do sistema respiratório são a transferência do O2 inalado através do ar para o sistema arterial e consequente oxigenação tecidual. Remoção do CO2 residual do metabolismo orgânico através da expiração. Introdução Qualquer causa que diminua a hematose ou a captação do O2 leva a redução do desempenho atlético. Obstrutiva Inflamatória Alérgica Infecciosa Doenças do sistema respiratório superior Sinusite As vias nasais podem ser infectadas por vários agentes virais, bacterianos, fúngicos e parasitários. Primárias ou secundárias Os equinos com sinusite geralmente apresentam doença unilateral, a menos que a infecção seja viral ou haja acometimento extenso dos septos nasais. Sinais clínicos As bactérias mais comumente isoladas são Streptococcus spp., como S. equi subespécie zooepidemicus e S. equi subespécie equi. Os Staphylococcus spp. constituem a segunda população mais frequentemente isolada. Sinais clínicos Edema facial ou assimetria facial Secreção nasal geralmente unilateral Purulenta ou muco purulenta Sinusite Tratamento Antibioticoterapia parenteral resulta apenas em melhora parcial com os sinais clínicos retornando após a interrupção do tratamento Trepanação e lavagem do seio nasal com solução fisiológica Se uma infecção dentaria apical for responsável pela infecção, realizar a exodontia. Sinusite HEMATOMA ETMOIDAL Massas encapsuladas e expansivas geralmente originárias da submucosa do labirinto etmoidal. A massa compõe-se por sangue e tecido fibroso, é encapsulada pelo epitélio respiratório e pode estender-se para os seios paranasais. HEMATOMA ETMOIDAL (Sinais clínicos) O sinal clínico mais comum provocado pelo PEH é a secreção serossanguinolenta intermitente da via nasal acometida. - Edema facial - Tosse - Dispneia HEMATOMA ETMOIDAL (Diagnóstico) Observação dos sinais clínicos Radiografias Endoscopia (método diagnóstico de eleição) HEMATOMA ETMOIDAL (Tratamento) Infiltração intralesional de formalina 4 a 10% Em media 5 aplicações Resultados favoráveis em tumores com até 10 cm. Hematoma etmoidal Remoção cirúrgica Retalho ósseo do seio frontal Associado a hemorragia extensa Pode ser necessário transfusão sanguínea trans operatória Timpanismo de bolsa gutural Divertículos dos meatos auditivos externos. Duas bolsas ( lateral e medial) Atuam no resfriamento do ar inspirado Capacidade volumétrica de 475 ml Revestido de epitélio pseudo estratificado ciliado Timpanismo de bolsa gutural Acumulo de ar pressurizado de dentro das bolsas Fatores genéticos Mais comum em potras das raças PSA e Paint Horse Animais jovens ( até 1 ano de vida) Area claramente aumentada de tamanho a região próximo a garganta Timpanismo de bolsa gutural Acredita-se que um retalho mucoso (prega salpingofaríngea) possa servir como uma válvula unidirecional que impede a liberação de ar e/ou de fluido da bolsa gutural afetada. Diagnóstico através dos achados clínicos e avaliação endoscópica Tratamento Se a inflamação das vias respiratórias superiores for identificada na endoscopia como uma hiperplasia linfoide folicular da faringe, o tratamento clínico pode, a princípio, ser conservador. O tratamento pode incluir anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) (p. ex., flunixin meglumina) combinados com antibióticos de amplo espectro (p. ex., sulfametoxazol-trimetoprima, doxiciclina ou minociclina). Tratamento Descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica. Micose de bolsa gutural Colonização fúngica na bolsa gutural Potencialmente fatal devido a erosão da artéria carótida interna, carótida externa ou à artéria maxilar externa. Aspergillus (Emericella) fumigatus. Micose de bolsa gutural Sinais clínicos Epistaxe copiosa Fatal em 48% dos casos A confirmação diagnóstica da micose da bolsa gutural baseia-se na observação endoscópica de uma placa fúngica na localização anatômica apropriada. Tratamento Tratamento intensivo Transfusão sanguínea Agentes antifúngicos Oclusão dos vasos com erosão Empiema de Bolsa Gutural Acúmulo de material purulento no interior de uma ou ambas as bolsas guturais. O exsudato acumulado pode juntar-se e tornar-se espesso, formando condroides. Mais frequentemente, o empiema decorre de infecção das vias respiratórias superiores por S. equi subespécie equi. Sinais clínicos Secreção nasal crônica e intermitente Linfadenopatia submandibular Diagnóstico A endoscopia das vias respiratórias superiores fornecerá confirmação diagnóstica da existência de exsudato nas bolsas guturais Tratamento Lavagem com solução fisiológica Remoção dos condromas via endoscopia Antibioticoterapia Baseado em achados de cultura Penicilina Hiperplásia folicular linfóide A hiperplasia linfoide faríngea é uma doença comum das vias respiratórias superiores de cavalos de corrida de 2 e 3 anos de idade. Os microrganismos associados a um curso mais prolongado de hiperplasia faríngea são S. equi subespécie equi, vírus da influenza equina e EHV-1, EHV-2 e EHV-4. Grau I: pequena quantidade de folículos brancos inativos disseminados pela parede faríngea dorsal. Os folículos são pequenos e inativos, um achado normal em equinos de todas as idades. Grau II: Muitos pequenos folículos brancos e inativos pelas paredes dorsal e lateral de faringe até a altura da bolsa gutural. Numerosos folículos que são maiores, róseos e edematosos estão intercalados por toda parte. Grau III: Muitos folículos grandes róseos e alguns folículos brancos enrugados distribuem-se por todas as paredes dorsal e lateral da faringe, em alguns casos estendendo-se pela superfície dorsal do palato mole e nos divertículos faríngeos. Grau IV: Folículos róseos e edematosos mais numerosos aglomerados, cobrindo toda a faringe, a superfície dorsal do palato mole e a epiglote e o revestimento das bolsas guturais. Os acúmulos grandes apresentam- se como pólipos. Sinais clínicos No caso de faringite aguda, os sintomas estão associados a dor na faringe (disfagia), corrimento nasal (seroso, seromucoso, mucopurulento, purulento, contaminado por alimento), linfadenopatia regional (nodos submandibulares, retrofaríngeos), ptialismo, ruídos respiratórios (frequentemente inspiratórios), inflamação da faringe, e tosse. Tratamento AINES Dexametazona Patologias do sistema respiratório inferior Pneumonia Infecção e colonização de patógenos (Bactérias/ fungos) nas vias aéreas inferiores. Infecções primarias onde o desafio bacteriano supera as barreiras de defesa mucociliares Imunossupressão (Infeções virais/ Pós anestesias) Transporte prolongado Etiologia O microrganismo mais frequentemente isolado de equinos portadores de pneumonia primária é o S. equi subespécie zooepidemicus. A princípio, a colonização ocorre nas vias respiratórias primárias, causando bronquite, e a progressão da doença leva à extensão das vias respiratórias para o parênquima pulmonar circundante. A progressão da doença leva ao avanço da colonização bacteriana, com extensão ao espaço pleural e às estruturas associadas, provocando pleuropneumonia. Sinais clínicos Os sinais clínicos costumam ser letargia, redução do apetite, febre e aumento do esforço respiratório. Os animais acometidos podem apresentar tosse, que pode ser diminuída pela dor torácica sentida na indução do reflexo da tosse. Secreção nasal purulenta bilateral (Não está presente em todos os casos) Análise de fluido pleural O fluido pleural equino normal é transparente, com cor clara a amarela pálida. É inodoro e apresenta concentração de proteína inferior a 2,5 g/dℓ e número de células nucleadas inferior a 8.000/µℓ.350 A pleuropneumonia bacteriana geralmente aumenta a concentração de proteínas e os números de células nucleadas. Diagnóstico Endoscopia das vias aéreas Tratamento O tratamento das pneumonias requerem antibioticoterapia Preferencialmente isolado através de cultura de LBA. Penicilinas, Cefalosporinas, doxiciclinas Tratamento suporte: Oxigenioterapia, Fluidoterapia, Expectorantes. Tratamento O tratamento clínico da pleuropneumonia requer antibioticoterapia efetiva, drenagem pleural, manejo adequado de suporte Manutenção da hidratação com fluidoterapia IV, avaliação do estado acidobásico, oxigenoterapia suplementar em casos graves, suporte nutricional adequado e terapia anti-inflamatória analgésica por meio da administração criteriosa de AINEs. Obstrução recorrente das vias aéreas Causa comum de redução do desempenho atlético, caracterizada por tosse crônica, secreção nasal serosa a mucoide e desconforto respiratório episódico. Os sinais clínicos são frequentemente sazonais e mais intensos quando os animais são mantidos em ambientes fechados e expostos a poeira, feno de má qualidade, vapores de amônia, esporos fúngicos e outros estímulos inespecíficos. Broncoespasmo Sinais clínicos A queixa principal em cavalos com asma equina grave varia, porém muitas vezes inclui tosse crônica. Intolerância ao exercício, desconforto respiratório, secreção nasal mucopurulenta, ruídos pulmonares anormais e aumento do campo de percussão também podem ser identificados. Diagnóstico Observação dos sinais clínicos e histórico Lavado traqueal LBA TRATAMENTO O objetivo da terapia é reduzir a inflamação das vias respiratórias e a broncoconstrição, reforçando simultaneamente os mecanismos de depuração mucociliar. Os corticosteroides e a terapia broncodilatadora são usados regularmente. Evitar alergênicos em animais sensíveis Baia Poeira Feno Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício Presença de sangue nas vias respiratórias após exercício extenuante. A hemorragia origina-se da vasculatura capilar pulmonar nos espaços alveolares. As regiões predominantes da hemorragia estão localizadas nos campos pulmonares caudodorsais. A hemorragia dos capilares pulmonares está relacionada a hipertensão devido ao aumento do débito cardíaco. Sinais observados até duas horas após o exercício extenuante. Sinais clínicos A identificação de um animal que sofreu um ataque de EIPH deve ser feita por meio de endoscopia das vias respiratórias. Diagnóstico A furosemida é a terapia recomendada para a profilaxia da hemorragia associada à EIPH. Embora a hemorragia não seja eliminada, é evidente que a administração de furosemida (0,5 a 1,0 mg/kg IV), aproximadamente 4 horas antes do esforço, reduz a gravidade da hemorragia pulmonar em cavalos de corrida.  Rinite é a irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal  São comuns em ruminantes, podendo ser oriundas de varias causas como reações alérgicas e parasitas.  Raramente causam uma doença clínica importante.  Os granulomas se desenvolvem na mucosa nasal através da região dos ossos turbinados  A medida que aumentam comprometem progressivamente a via nasal  Os sinais são dispneia inspiratória progressiva, descarga nasal e prurido  Fonte: Rebhun (2010)  Tratamento  Remoção do exsudato viscoso com solução salina  Animais com rinite alérgica devem ser afastados das pastagens por cerca de uma semana e tratados com anti- histamínicos ou corticoesteroides  Entre as doenças respiratórias que acometem bovinos as pneumonias são as mais frequentes, principalmente em animais jovens e em animais submetidos a transporte por longos períodos (Febre do transporte).  Os episódios da doença, em geral, ocorrem até os dois anos de vida, sendo a maioria até o desmame Agentes causais Mecanismo de Ambiente/Manejo defesa  Fatores de Risco  Desmame de bezerros de corte em climas frios  Longo tempo de transporte  Agrupamentos e mistura de animais em feiras e exposições  Privação de água e alimentos por períodos longos  Rebanhos leiteiros confinados em ambientes mal ventilados em com alta densidade animal  Mudanças climáticas muito bruscas Prejuízos econômicos Conversão alimentar ineficiente e perda de peso Condenações de carcaças no abate Honorários profissionais e custo do tratamento  Sinais clínicos  Tosse úmida e dolorosa – Broncopneumonia  Tosse seca, estridente e curta – Intersticial  Taquipnéia, dispneia mista,  Sons submaciços ou maciços à percussão e a auscultação  Área de silêncio são sinais mais específicos de comprometimento do parênquima pulmonar  Sinais clínicos  Secreção nasal pode ou não estar presente  O odor da respiração pode ser fétido  inapetência,  depressão,  febre,  relutância em se movimentar e evidência de dor torácica  Esta afecção é a causa mais importante de doença respiratória em bezerros  Produz broncopneumonia grave que pode ser fatal.  É uma bactéria Gram-negativa, habitante normal das vias aéreas superiores dos bovinos e bezerros.  Os mecanismos de defesa do trato respiratório inferior impede a colonização do pulmão.  Ocorre em animais de qualquer idade porém é mais comum em bezerros desmamados.  Ocorre de forma epidêmica ou endêmica, em bovinos estabulados /confinados e pode afetar de 10 a 50% dos animais  Excesso de vapor de amônia, má ventilação ou falhas na imunidade passiva  Sinais clínicos  Febre  Depressão  Anorexia  Tosse úmida  Aumento da frequencia e da profundidade da respiração  Queda na produção de leite  Estertores úmidos na região cranioventral do pulmão  Descarga nasal serosa ou mucopurulenta  Sinais clínicos  Em neonatos com falha de imunidade passiva, pode haver septicemia, artrite séptica e meningite.  Em casos crônicos, auscultação de tons bronquicos indicativos de consolidação nos campos pulmonares cranioventrais.  Bactéria Gram (-)  Presente nas vias aéreas superiores em bovinos normais  Oportunista  Muito importante em animais confinados Estresse Temperamento Poeira Bovino Acidose Distância  Sinais clínicos  Febre – 40 a 42,2º C  Depressão  Salivação  Descarga nasal  Tosse dolorosa  Redução no GPD  Não faz parte da flora normal das vias aéreas superiores.  Pneumonia pode estar associada com Mycoplasmas ou Pasteurela.  Sinais clínicos semelhantes aos da P. multocida  Animais acometidos por H. somnus podem desenvolver sinais neurológicos  É um cocobacilo Gram (+) oportunista  No pulmão ele é um invasor secundário  Agentes virais, bacterianos ou micoplasmas usualmente precedem uma infecção por Actinomyces  A enfermidade se apresenta como uma pneumonia com duração mínima de uma semana ou recorrente.  Sinais clínicos  Febre baixa  Taquipnéia  Dispnéia  Pelo áspero  Depressão  é uma infecção específica dos bovinos provocada pelo herpes- vírus tipo 1.  O BHV-1 pode causar doença respiratória, reprodutiva e neurológica.  O BoHV-1 está disseminado por todas as regiões do Brasil, resultando em elevados índices de infecção nos rebanhos  A via mais comum de entrada da IBR nos rebanhos é pelas secreções reprodutivas, também sendo transmitida pelas secreções respiratórias e oculares.  Transmissão direta ou indireta  BoHV-1 infecta as cavidades nasais e o trato respiratório superior, resultando em rinite, laringite e traqueíte.  Sinais clínicos  febre,  secreção serosa ocular e nasal,  salivação,  anorexia e  hiperemia da mucosa nasal 10 a 20 dias pós-infecção.  Sinais clínicos  Secreção nasal mucopurulenta, respiração bucal, pescoço estendido, dispneia  Tosse,  rinite,  estomatite erosiva,  traqueíte, faringite e laringite são outros sinais da forma respiratória da doença.  O Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) é uma causa importante de doença respiratória, principalmente em bovinos jovens, caracterizada por pneumonia intersticial.  A distribuição das infecções pelo BRSV é mundial e o vírus foi identificado em diferentes episódios no Brasil.  O vírus pertence ao gênero Pneumovirus da família Paramyxoviridae  A transmissão do BRSV provavelmente ocorre por via aérea ou contato direto entre animais  A infecção primária pelo BRSV induz severa doença respiratória do trato inferior em bovinos suscetíveis, tanto jovens quanto adultos  a maioria das infecções deve transcorrer de forma assintomática  Sinais clínicos  apatia,  anorexia,  aumento de temperatura corporal (>39,5°C),  descargas nasais abundantes,  tosse,  taquipnéia, respiração bucal e abdominal,  enfisema pulmonar e subcutâneo e morte  dor ao toque da parede torácica e abdominal anterior  Diarréia também pode ser observada  Diagnóstico  Exame clínico  Hemograma  Lavado traqueal  PCR  RX  Ultrasom  Tratamento  Terapia de Suporte  Abrigo das condições adversas  Água fresca e abundante e alimentação leve  Hidroterapia parenteral (líquidos administrados lentamente, devido à sobrecarga cardíaca)  Expectorantes  Cloridrato de Bromexina – 0,2 – 0,5 mg/kg (IV, IM, SC)  Broncodilatadores  Clembuterol (Pulmonil®) – 0,3 mg/dia (VO)  Tratamento  A escolha do antibiótico depende  Do diagnóstico  Da experiência com o medicamento em outras situações  Do antibiograma  Animais com pneumonia bacteriana e toxemia devem ser tratados individualmente  Tulatromicina -2,5 mg/kg DU  Marbofloxacina – 10 mg/kg DU  Doença séria e comum dos animais pecuários  A maioria dos casos ocorre após passagem de sonda gástrica ou administração forçada de líquidos por via oral sem os devidos cuidados  Inalação durante a disputa por comida  Ovinos e bovinos debilitados ou que abaixem demais a cabeça para tomar água em cochos, resultando em inalação de líquidos  Vômito nos ruminantes pode ser seguido de aspiração  Ruptura de abscessos faríngeos durante a palpação, com aspiração do material infectante  Sinais clínicos  Pneumonia com toxemia acentuada  Quase sempre fatal em 48 – 72 h  Polipnéia, tosse, estertores, consolidação, raspado pleural  A gravidade vai depender das bactérias envolvidas, apesar de que a infecção é quase sempre mista, causando pneumonia gangrenosa, com odor pútrido e supuração pulmonar intensa  Tratamento  Lesões em estágios avançados – tratamento geralmente ineficaz  Tratamento por antimicrobianos de amplo espectro logo que ocorra a aspiração – para impedir instalação da infecção  A verminose pulmonar de bovinos é causada por Dictyocaulus viviparus  Ocorre com maior frequência em bezerros de raças leiteiras até um ano de idade, no verão ou outono, na primeira estação de pasto, ou em bovinos com exposição prévia mínima ou nula ao parasita  Sinais clínicos  anorexia,  perda de peso,  tosse,  taquipnéia,  dispnéia,  respiração abdominal e secreção nasal serosa  Diagnóstico  Sinais clínicos e epidemiológicos  Cultura de larvas  Tratamento  Levamisol  Ivermectina  Pode ser aguda ou crônica  A aguda é mais comum e acompanha as técnicas de descorna Actinomyces pyogenes Pasteurella motocida Bacterioweb.uni-fcomte.fr http://microblog.me.uk/wp-content/uploads/Arcanobacterium.jpg E. coli Clostridium tetani medicalsciences.files.wordpress.com  Sinais clínicos  Febre (39,4 a 41,1º C)  Descarga nasal mucopurulenta uni ou bi  Depressão  Dor de cabeça caracterizada por olhos parcialmente fechados  Extensão da cabeça e do pescoço  Sensibilidade na percussão sinusal www.unmsm.edu.pe milkpoint.com.br Fonte: Rebhun (2010) Fonte: Schleining (2016)  Diagnóstico  Exame clínico  Cultura  RX  Tratamento  Antibioticoterapia (Penicilina 20.000UI/kg)  Limpeza dos ferimentos cornuais  Crônica - cirúrgico  Trepanação Sinusal Fonte: Schleining (2016)  Trepanação Sinusal Fonte: Schleining (2016)  Trepanação Sinusal

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