Gestão de Risco e Segurança do Doente PDF
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Politécnico do Porto Escola Superior de Saúde
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This document discusses risk management and patient safety in healthcare settings. It covers concepts such as risk, hazard, incident, and adverse events. It also explains different types of risk, analysis methods, and the national framework in Portugal.
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POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA GESTÃO DO RISCO E SUPERIOR DE SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE GESTÃO DA QUALIDADE [email protected] Gestão de Risco e segurança do doente Compreender os aspetos relacionados com a Gestão do Risco e a Segurança do Doente em Unidad...
POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA GESTÃO DO RISCO E SUPERIOR DE SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE GESTÃO DA QUALIDADE [email protected] Gestão de Risco e segurança do doente Compreender os aspetos relacionados com a Gestão do Risco e a Segurança do Doente em Unidades de Saúde e fornecer conhecimentos sobre as suas implicações para as diferentes partes interessadas no processo (doentes e suas famílias, organizações, profissionais de saúde, financiadores, gestores e decisores políticos). 2 PRIMUM NON NOCERE Partes Interessadas Sociedade Associações Organismos Estado Profissionais Internacionais Administração Acionistas Associações de Comunidade Consumidores Cientifica Parceiros Fornecedores Associações Meios de de doentes Entidades comunicação Reguladoras Impacto Sociedade Incapacidade temporal ou total Pensões Aumentos dos custos devido À assistência a doentes crónicos e incapacitados por EA Prestadores de Cuidados de Saúde Internamentos e outros custos hospitalares Pagamentos de indemnizações Custos com prémios de seguros Doentes Perda de capacidade laboral Diminuição da qualidade de vida Perda de receitas e poder económico Segurança dos Sistemas -7 Saltar de Paraquedas: Risco10x maior que o associado à estadia no hospital -6 Escalada externa Corrida de motos Transporte aéreo: Risco 20x -5 menor à estadia no hospital Log 10 Complexos nucleares -4 Condução automóvel Porta-aviões EUA Industria Química Caminhosde Ferro europeus -3 Hospitais: Risco 20x maior do que -2 um acidente de trânsito -1 Sistemas perigosos Sistemas regulados Sistemas ultra seguros Sistema ideal Australian Patient Safety Foundation. Dept. of Health. 2000 Gestão de risco Conceitos WHO. Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety. Version1.1. First SEGURANÇA DO DOENTE Technical Report. WHO/IER/PSP/2010.2. 2009 January 2009. Redução do risco de danos desnecessários relacionados com os cuidados de saúde, para um mínimo aceitável. Um mínimo aceitável refere-se à noção coletiva em face do conhecimento atual, recursos disponíveis e no contexto em que os cuidados foram prestados em oposição ao risco do não tratamento ou de outro tratamento alternativo. Segundo a Comissão Europeia, podem ser consideradas as seguintes definições: RISCO é a probabilidade potencial de causar danos nas condições de uso e/ou exposição, bem como a possível amplitude do dano (exemplo: Conceitos tratar um doente com uma doença infeto- contagiosa) PERIGO é a propriedade ou capacidade intrínseca dos materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho, potencialmente causadoras de danos (Exemplo: fazê-lo sem proteção) 8 (Continuação) ACIDENTE é um evento inesperado e quase sempre indesejável que causa danos pessoais, materiais Conceitos (danos ao património), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional (também conhecido como desastre). INCIDENTE é um evento imprevisto que altera o desenrolar dos acontecimentos, mas sem consequências desastrosas. 9 Conceitos PERIGO Circunstância, agente ou ação com potencial para provocar dano (Circunstância: Uma situação ou fator ligado que pode influenciar um evento, agente ou pessoa) Classificação Internacional para a Segurança do Doente - OMS RISCO Probabilidade de ocorrência de um incidente RISCO = PERIGO + EXPOSIÇÃO QUASE-EVENTO Incidente que não alcançou o doente (exemplo: erro na fase de prescrição de medicamento que é evitado antes de ser administrado ao paciente) INCIDENTE COM DANO (EVENTO ADVERSO) Incidente que resulta em dano para o doente (Exemplo: uso acidental ou intencional de um medicamento acima da dose máxima recomendada em bula) 10 Conceitos Em regra os mais temidos QUÍMICOS Fontes de Perigo Em regra os mais facilmente identificáveis FÍSICOS Em regra os mais comuns e que apresentam maior risco BIOLÓGICOS Em regra os mais ignorados e de forte impacto PSICOSSOCIAIS WHO. Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety. Version1.1. First Technical Report. WHO/IER/PSP/2010.2. 2009 January 2009. Gestão de risco Perigos – Fatores Contribuintes Classificação Internacional para a Segurança do Doente - OMS Segurança do doente Pessoal Doente Ambiental Organizacional Externo Outro 12 Fatores que deveriam fazer parte da análise de qualquer evento adverso: – Fatores humanos: rácio de profissionais-doentes, turnos, fadiga. – Fatores do processo: falhas nos diferentes passos do processo. Perigos – Fatores – Equipamento: manutenção reativa e obsolescência. Contribuintes – Fatores ambientais: ruído, espaço, mobiliário, por exemplo. – Gestão da informação: comunicação intra e inter-equipas. – Liderança: cultura organizativa em relação à segurança. – Supervisão: adequada. Classificação Internacional para a Segurança do Doente - OMS Segurança do Doente A melhoria da segurança do doente implica uma atuação conjugada sobre o conhecimento das causas e a prevenção. ANÁLISE ANÁLISE PROSPECTIVA REACTIVA Gestão de risco 14 Conceitos ANÁLISE REACTIVA Análise das Causas Raiz (ACR) Encontrar soluções para limitar as suas § O que e como ocorreu? consequências e § Que fatores contribuíram para o evento adverso? evitar o reaparecimentos § Qual foi a sua causa raiz? § Como prevenir que volte a acontecer? DGS. Norma de Orientação da Direção Geral de Saúde 011/2012 - Análise de Incidentes e de Eventos Adversos. Direção Geral de Saúde; 2012. p. 91. Conceitos ANÁLISE ANÁLISE PROSPECTIVA PROSPECTIVA HEALTHCARE FAILURE MODE EFFECT ANALYSIS – HFMEA Ferramenta prospetiva de avaliação de risco usada para reduzir os erros, melhorar a segurança do paciente (5 passos): 1. Definir o tópico 2. Angariar uma equipa multidisciplinar que inclua especialistas no assunto e um líder; 3. Descreva o processo graficamente (Diagrama de fluxo de processo) - Cada etapa do processo é numerado, os subprocessos são identificados e as áreas dentro do processo que precisam atenção são identificados; 4. Elaborar uma análise de risco, listar todas as falhas potenciais dos subprocessos identificados no passo 3; 5. Desenvolver ações e sistemas de medição do resultado que permitam a eliminação ou controlo das falhas. National Center for Patient Safety. Healthcare Failure Modes and Affects Analysis (HFMEA) - Guidebook: VHA National Center for Patient Safety (NCPS); 2021. Conceitos Conceitos Conceitos Enquadramento Nacional Artigo 64º da Constituição Portuguesa (8ª versão Lei n.º 1/2005, de 12/08); Lei de Bases da Saúde (Lei n.º 95/2019); Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021); Conceitos Normas da Direção Geral da Saúde; ISO 31000 – Princípios e linhas de orientação na Gestão de Risco; ISO 31010 – Ferramentas e técnicas para a apreciação do risco; ISO Guide 73 – Risk management – Vocabulary Conceitos PARTE I - Direitos e deveres fundamentais ARTIGO 64º DA CONSTITUIÇÃO TÍTULO III - Direitos e deveres económicos, sociais e culturais CAPÍTULO II - Direitos e deveres sociais ---------- Artigo 64.º - (Saúde) PORTUGUESA 1. Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover. 2. O direito à proteção da saúde é realizado: a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a proteção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável. Conceitos 3. Para assegurar o direito à proteção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado: ARTIGO 64º DA CONSTITUIÇÃO a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação; b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde; PORTUGUESA c) Orientar a sua ação para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos; d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medicina, articulando-as com o serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade; e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico; f) Estabelecer políticas de prevenção e tratamento da toxicodependência. 4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada. Conceitos LEI DE BASES DA SAÚDE Base 1 - Direito à proteção da saúde Base 20 - Serviço Nacional de Saúde Base 2 - Direitos e deveres das pessoas Base 21 - Beneficiários do Serviço Nacional de Saúde Base 3 - Cuidadores informais Base 22 - Organização e funcionamento do Serviço Nacional de Saúde Base 4 - Política de saúde Base 23 - Financiamento do Serviço Nacional de Saúde Base 5 - Participação Base 24 - Taxas moderadoras Base 6 - Responsabilidade do Estado Base 25 - Contratos para a prestação de cuidados de saúde Base 7 - Regiões Autónomas Base 26 - Terapêuticas não convencionais Base 8 - Autarquias locais Base 27 - Seguros de saúde Base 9 - Sistemas locais de saúde Base 28 - Profissionais de saúde Base 10 - Saúde pública Base 29 - Profissionais do SNS Base 11 - Saúde e genómica Base 30 - Profissionais de saúde com necessidades especiais Base 12 - Literacia para a saúde Base 31 - Investigação Base 13 - Saúde mental Base 32 - Formação superior Base 14 - Saúde ocupacional Base 33 - Inovação Base 15 - Informação de saúde Base 34 - Autoridade de saúde Base 16 - Tecnologias de informação e comunicação Base 35 - Defesa sanitária das fronteiras Base 17 - Tecnologias da saúde Base 36 - Relações internacionais e Comunidade dos Países de Língua Base 18 - Conselho Nacional de Saúde Portuguesa Base 19 - Sistema de saúde Base 37 - Avaliação LEI DE BASES DA SAÚDE Conceitos LEI DE BASES DA SAÚDE Conceitos LEI DE BASES DA SAÚDE Conceitos Conceitos Plano Nacional para a Segurança dos Ferramenta de apoio aos profissionais de saúde, e tem (Despacho n.º 9390/2021) como finalidade promover e consolidar a segurança na prestação de cuidados de saúde no SNS Doentes 2021-2026 Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021) Conceitos Conceitos Metas 2026: 95 % de instituições prestadoras de cuidados de saúde com planos de formação anuais multiprofissionais na área da segurança do doente. Metas 2023: Revisão integral do formulário de avaliação da cultura de segurança. Metas 2026: 95 % das unidades prestadoras de cuidados de saúde, com implementação do questionário de Avaliação da Cultura de Segurança Metas 2026: 90 % das instituições prestadoras de cuidados de saúde com, pelo menos, uma ação de sensibilização anual dirigida aos doentes, famílias e cuidadores; Uma campanha de comunicação anual de âmbito nacional alusiva à segurança do doente. Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021) Conceitos Conceitos Metas 2026: 70 % das instituições hospitalares com indicadores da segurança do doente em sede de contratualização; 100 % das unidades de Cuidados de Saúde Primários com indicadores da segurança do doente em sede de contratualização. Metas 2023: Publicação da revisão do enquadramento legal das CQS. Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021) Conceitos Conceitos Metas 2023: 95 % dos ACES com acesso a todas as notas de alta das entidades hospitalares. Metas 2026: 95 % dos serviços e/ou estabelecimentos integrados no SNS com registos eletrónicos das notas de alta e notas de transferência, através do Registo de Saúde Eletrónico; 100 % dos ACES com acesso a todas as notas de alta das entidades hospitalares. Metas 2026: 90 % das instituições de prestação de cuidados de saúde com monitorização e realização de auditorias internas ao processo de comunicação na transição da prestação de cuidados de saúde Metas 2023: Publicação da atualização da Norma sobre consentimento informado, livre e esclarecido. Metas 2026: 85 % das instituições prestadoras de cuidados de saúde com mecanismos implementados que permitam avaliar, monitorizar e auditar a perceção do doente sobre o consentimento informado, livre e esclarecido, bem como da informação transmitida. Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021) Conceitos Conceitos Metas 2026: 70 % das instituições prestadoras de cuidados de saúde do SNS com a inclusão da notificação de incidentes de segurança do doente nas metas de contratualização; Publicação do enquadramento legal para a confidencialidade e proteção do notificador; Aumentar em 20 % a notificação de incidentes de segurança. Metas 2023: 100 % do desenvolvimento da versão otimizada do NOTIFICA Metas 2026: 100 % de consecução das metas de desenvolvimento do módulo de auditoria e de monitorização e feedback dos incidentes de segurança reportados no NOTIFICA, aos profissionais de saúde e cidadãos. Conceitos NOTIFICA – Sistema Nacional de Notificação de Incidentes https://www.dgs.pt/formulario-notifica.aspx Conceitos Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2021-2026 (Despacho n.º 9390/2021) Conceitos Conceitos Conceitos Metas 2026: 90 % das instituições utilizam ferramentas de controle e monitorização da prática segura relativas à segurança cirúrgica, ocorrência de quedas, ocorrência de úlceras por pressão, identificação inequívoca de doentes, segurança da medicação e reconciliação terapêutica; 90 % das instituições com ferramentas para monitorização do risco de incidentes de segurança na prestação nos diferentes níveis de cuidados, incluindo o domicílio. Gestão de risco Conceitos Metas 2023: 100 % das instituições de saúde com Planos de Contingência para Emergências em Saúde Pública. Metas 2026: 90 % das instituições de saúde com estratégias definidas para a implementação de práticas seguras nas seguintes áreas: segurança cirúrgica, segurança no parto, quedas, úlceras por pressão, infeções associadas a cuidados de saúde, identificação inequívoca de doentes, e segurança da medicação; 90 % das instituições de saúde com auditorias internas anuais realizadas e relatórios publicados no site institucional 42 Conceitos Metas 2026: 95 % das unidades hospitalares com vigilância epidemiológica de IACS, CAM e RAM; 95 % das unidades hospitalares com implementação de PAPA; Reduzir em, pelo menos, 30 % a incidência da infeção urinária associada a cateter vesical, da infeção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central, da pneumonia associada à ventilação e da infeção do local cirúrgico, em cada unidade hospitalar ou unidade de saúde (quando aplicável); Reduzir para menos de 10 %, a taxa de K. pneumoniae resistente aos carbapenemos; Reduzir em, pelo menos, 10 % o consumo de antibióticos em ambulatório; 95 % das unidades de saúde com adesão ao primeiro momento da higiene da 43 Conceitos Metas 2023: Publicação da norma sobre telessaúde Enquadramento Internacional Linhas de Orientação da União Europeia, Organização Mundial de Saúde, OCDE, NHS, entre outros; Normas Internacionais Gestão do Risco e ferramentas: ISO 31000 – Princípios e linhas de orientação na Gestão de Risco; ISO 31010 – Ferramentas e técnicas para a apreciação do risco; Conceitos ISO Guide 73 – Risk management – Vocabulary Normas Internacionais de Segurança do Doente: UNE 179003 – Gestión de Riesgos para la Seguridad del Paciente JCI - National Patient Safety Goals Effective CHKS - Programa de Acreditação para Organizações de Cuidados de Saúde Normas Gerais para Acreditação, norma 6 – Gestão do Risco e Norma 10 – Gestão do Risco Clínico e Segurança do doente Conceitos Enquadramento Internacional SEGURANÇA DO DOENTE Preocupação mundial após a publicação de dois relatórios: To Err is Human (Institute of Medicine, USA, 1999) An Organization with Memory (Government’s Chief Medical Officer, UK , 2000) A União Europeia publicou em 2009 uma Recomendação para a segurança do doente com 11 recomendações gerais como pedras basilares da qualidade segurança todos os sistemas de saúde. Conceitos ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL Council of Europe Recommendation (2009/C 151/01) on management of Patient Safety including the prevention and control of healthcare associated infections Reconhece que: A lacuna na segurança do doente representa um problema grave em termos de saúde pública e em termos económicos e há uma proporção muito elevada de eventos adversos que podem (e devem) ser prevenidos com uma adequada gestão de risco. Council of Europe. Recommendation (2009/C 151/01) of 9/06/2009 on Patient Safety, including the Prevention and Control of Healthcare Associated Infections Official Journal of the European Union; 2009. p. C 151/1-C /6. Conceitos WHO Global Patient Safety Action Plan 2021–2030 WHO. Global Patient Safety Action Plan 2021–2030. Towards eliminating avoidable harm in health care. Patient Safety. Geneva: World Health Organization; 2021. p. 108. Conceitos OCDE OECD. Patient-Reported Safety Indicators: Question Set and Data Collection Guidance. OECD; 2019. p. 18. de Bienassis K, Klazinga NS. OECD Health Working Papers No 134: Developing international benchmarks of patientsafety culture in hospital care: Findings of the OECD patient safety culture pilot data collection and considerations for future work. In: OECD, editor. Health Working Papers: OECD, Directorate for Employment, Labour and Social Affairs, Health Division; 2022. p. 70. Conceitos NHS NHS. The NHS Patient Safety Strategy Safer culture, safer systems, safer patients. NHS England and NHS Improvement; 2019. p. 84. JCI Goal 1: Identify patients correctly Goal 2: Improve effective communication Goal 3: Improve the safety of high-alert Conceitos medications Goal 4: Ensure safe surgery Goal 5: Reduce the risk of healthcare-associated infections Goal 6: Reduce the risk of patient harm resulting from falls Conceitos JCI for Hospitals Patient Identification Goal 1: Improve the accuracy of patient identification. NPSG.01.01.01: Use at least two patient identifiers when providing care, treatment and services. Applies to: Ambulatory, Assisted Living Community, Behavioral Health and Human Services, Critical Access Hospital, Home Care, Hospital, Laboratory, Nursing Care Center, Office-Based Surgery Improve Communication Goal 2: Improve the effectiveness of communication among caregivers. NPSG.02.03.01: Report critical results of tests and diagnostic procedures on a timely basis. Applies to: Critical Access Hospital, Hospital, Laboratory Medication Safety Goal 3: Improve the safety of using medications. NPSG.03.04.01: Label all medications, medication containers, and other solutions on and off the sterile field in perioperative and other procedural settings. Applies to: Ambulatory, Critical Access Hospital, Hospital, Office Based Surgery NPSG.03.05.01: Reduce the likelihood of patient harm associated with the use of anticoagulant therapy. Applies to: Ambulatory, Critical Access Hospital, Hospital, Nursing Care Center NPSG.03.06.01: Maintain and communicate accurate patient medication information. Applies to: Ambulatory, Assisted Living Community, Behavioral Health and Human Services, Critical Access Hospital, Home Care, Hospital, Nursing Care Center, Office-Based Surgery Conceitos Clinical Alarm Safety Goal 6: Reduce patient harm associated with clinical alarm systems. NPSG.06.01.01: Improve the safety of clinical alarm systems. Applies to: Critical Access Hospital, Hospital Health Care-Associated Infections Goal 7: Reduce the risk of health care-associated infections. NPSG.07.01.01: Comply with either the current Centers for Disease Control and Prevention (CDC) hand hygiene guidelines or the current World Health Organization (WHO) hand hygiene guidelines. Applies to: Ambulatory, Assisted Living Community, Behavioral Health and Human Services, Critical Access Hospital, Home Care, Hospital, Laboratory, Nursing Care Center, Office-Based Surgery Reduce Falls Goal 9: Reduce the risk of patient harm resulting from falls. NPSG.09.02.01: Reduce the risk of falls. Applies to: Assisted Living Community, Home Care, Nursing Care Center Pressure Ulcers Goal 14: Prevent health care-associated pressure ulcers (decubitus ulcers). NPSG.14.01.01: Assess and periodically reassess each patient’s and resident’s risk for developing a pressure ulcer and take action to address any identified risks. Applies to: Nursing Care Center Conceitos Risk Assessment Goal 15: The organization identifies safety risks inherent in its patient population. NPSG.15.01.01: Reduce the risk for suicide. Applies to: Behavioral Health and Human Services, Critical Access Hospital, Hospital NPSG.15.02.01: Identify risks associated with home oxygen therapy, such as home fires. Applies to: Home Care Universal Protocol for Preventing Wrong Site, Wrong Procedure, Wrong Person Surgery UP.01.01.01: Make sure that the correct surgery is done on the correct patient and at the correct place on the patient’s body. Applies to: Ambulatory, Critical Access Hospital, Hospital, Office-Based Surgery UP.01.02.01: Mark the correct place on the patient’s body where the surgery is to be done. Applies to: Ambulatory, Critical Access Hospital, Hospital, Office-Based Surgery UP.01.03.01: Pause before the surgery to make sure that a mistake is not being made. Applies to: Ambulatory, Critical Access Hospital, Hospital, Office-Based Surgery CHKS SECÇÃO 2: RISCO E SEGURANÇA Norma 6: Gestão do risco (Norma 7: Saúde e segurança ) Conceitos Norma 10: Gestão do risco clínico e da segurança do paciente Norma 12: Gestão de medicamentos e serviços de farmácia Norma 13: Gestão do equipamento médico Norma 14: Prevenção e controlo de infeções ECRI List for 2022 1. Staffing shortages 2. COVID-19 effects on healthcare workers’ mental health 3. Bias and racism in addressing patient safety Conceitos 4. 5. Vaccine coverage gaps and errors Cognitive biases and diagnostic error 6. Nonventilator healthcare-associated pneumonia 7. Human factors in operationalizing telehealth 8. International supply chain disruptions 9. Products subject to emergency use authorization 10. Telemetry monitoring Gestão de Risco e segurança do doente Emergência? Dano? Resiliência? Perigo? Sustentabilidade? Fracasso? Continuidade? Incerteza? Segurança? Gestão do Risco nas Organizações ISO 22399 UNE ISO 22320 ISO 22301 ISO 31000 Gestão do Risco nas Organizações MISSÃO CULTURA VALORES/ PRINCÍPIOS SISTEMA ESTRATÉGIA VISÃO Função Gestão do Risco Gestão do Risco nas Organizações FALHAS QUE DECISÕES GERAM DE ERRO GESTÃO ERRO TRANS- Processos TRANS- GRESSÃO da organização GRESSÃO INCIDENTES CULTURA FATORES TAREFAS 10/27/22 ORGANIZACIONAL INFLUENCIADORES Gestão do Risco Organização Cultura & Política Organizacional Liderança Recursos 5Ms Profissional Técnico Treino Desenho dos Distração/Fadiga processos Comportamento Monitorização Manutenção Equipa Mudança de turno Comunicação Reason J. Swiss cheese model. In: Burlington V, editor. Reason J Managing the Risks of Organizational Accidents: Ashgate Publishing Company; 2000. Gestão do Risco DO ÃO CO GES ST CO RP TÃ E G RIS OR O AT IVA SEGURANÇA DO DOENTE DA GE S ÃO DE T DA ST ST DO S GE ALI ÃO QU Gestão do Risco GE ST ÃO CO RP GE OR S QU TÃO AT AL D IVA IDAD A GE E ST ÃO DO RIS GE CO ST ÃO DA SS T SEGURANÇA DO DOENTE Gestão do Risco GESTÃO DO RISCO NAS ORGANIZAÇÕES Gestão do Risco GESTÃO DO RISCO NAS ORGANIZAÇÕES A Gestão do Risco segundo a ISO 31000 – Princípios e linhas de orientação inserir data Índice Processo de gestão do risco segundo a ISO 31000: Sistemas de gestão de acordo com a norma ISO 31000; Técnicas e metodologia de identificação e avaliação do risco: Análise qualitativa e quantitativa: ISO 31010 Estabelecimento dos critérios do risco Opções de gestão do risco Controlo e monitorização do risco Resposta perante a materialização de um risco Sumário 1 Objetivo e campo de aplicação 2 Referências normativas 3 Termos e definições 4 Princípios 5 Estrutura 5.1 Generalidades 5.2 Liderança e compromisso 5.3 Integração 5.4 Design 5.4.1 Compreender a organização e o seu contexto 5.4.2 Articular o compromisso da gestão do risco 5.4.3 Atribuir funções, autoridades, responsabilidades e responsabilizações organizacionais 5.4.4 Alocar recursos 5.4.5 Estabelecer a comunicação e a consulta 5.5 Implementação 5.6 Avaliação 5.7 Melhoria 5.7.1 Adaptar 5.7.2 Melhorar continuamente Sumário 6 Processo 6.1 Generalidades 6.2 Comunicação e consulta 6.3 Âmbito, contexto e critérios 6.3.1 Generalidades 6.3.2 Definição do âmbito 6.3.3 Contextos externo e interno 6.3.4 Definição dos critérios do risco 6.4 Apreciação do risco 6.4.1 Generalidades 6.4.2 Identificação do risco 6.4.3 Análise do risco 6.4.4 Avaliação do risco 6.5 Tratamento do risco 6.5.1 Generalidades 6.5.2 Seleção das opções para tratamento do risco 6.5.3 Preparação e implementação de planos para tratamento do risco 6.6 Monitorização e revisão 6.7 Registo e reporte ISO 31000: Gestão do Risco A abordagem descrita nesta norma fornece os princípios e diretrizes para a gestão de qualquer forma de risco de forma sistemática, transparente e credível e dentro de qualquer âmbito e contexto. 71 ISO 31000: Gestão do Risco Quando implementada permite: Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos; Incentivar a gestão proativa; Estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e planeamento; Melhorar a identificação de oportunidades e ameaças; Cumprir os requisitos legais e regulamentares aplicáveis e normas internacionais; Melhorar a comunicação obrigatória e voluntária; Melhorar a governação; Melhorar a eficácia operacional e eficiência; Melhorar a aprendizagem organizacional; e Melhorar a resiliência organizacional. 72 3.1 Risco Efeito da incerteza sobre os objetivos NOTA 1 à secção: Um efeito é um desvio relativamente ao esperado. Pode ser positivo, negativo ou ambos e pode abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças. NOTA 2 à secção: Os objetivos podem ter diferentes aspetos e categorias e podem ser aplicados a diferentes níveis. NOTA 3 à secção: O risco é frequentemente expresso em termos de fontes do risco (3.4), eventos (3.5) potenciais, suas consequências (3.6) e a sua Definições e verosimilhança (3.7). Conceitos 3.2 Gestão do risco Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que diz respeito ao risco. 3.3 Parte interessada Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetado ou sentir-se afetado por uma decisão ou atividade. 3.4 fonte do risco Elemento que, por si só ou em combinação com outros, tem o potencial de originar o risco (3.1). 73 3.5 Evento Ocorrência ou alteração de um conjunto particular de circunstâncias. NOTA 1: Um evento pode ter uma ou mais ocorrências, e pode ter várias causas e várias consequências (3.6). NOTA 2: Um evento pode consistir em algo esperado que não ocorra, ou algo que não é esperado mas que ocorre. NOTA 3: Um evento pode ser uma fonte do risco. 3.6 Consequência Resultado de um evento (3.5) que afeta objetivos. NOTA 1: Uma consequência pode ser certa ou incerta e pode ter efeitos positivos ou negativos diretos ou indiretos nos objetivos. NOTA 2: As consequências podem ser expressas qualitativa ou quantitativamente. Definições e NOTA 3: Qualquer consequência pode intensificar-se através de efeitos em cascata e cumulativos. 3.7 Verosimilhança Conceitos Possibilidade de algo ocorrer. NOTA 1: Na terminologia da gestão do risco (3.2), a palavra “verosimilhança” é utilizada para indicar a possibilidade de algo ocorrer, quer essa possibilidade seja definida, medida ou determinada de forma objetiva ou subjetiva, qualitativa ou quantitativamente, e descrita utilizando termos gerais ou matemáticos (como uma probabilidade ou uma frequência num determinado período de tempo). NOTA 2: O termo inglês“likelihood” não tem uma equivallência direta em alguns idiomas; em vez disso, é frequentemente utilizado o termo equivalente a “probability”. No entanto, em ingllês, o termo “probability” está muitas vezes limitado à sua interpretação como termo matemático. Por consequência, na terminologia da gestão do risco, o termo “likelihood” é utilizado com a finalidade de ter a mesma interpretação lata que o termo “probability” tem em muitas línguas que não o inglês. 3.8 Controlo Medida que mantém e/ou modifica o risco (3.1). NOTA 1: Um controlo inclui, mas não está limitado a qualquer processo, política, dispositivo, prática ou outras condições e/ou ações que mantenham e/ou modifiquem o risco. NOTA 2: Um controlo poderá nem sempre exercer o pretendido, ou assumido, efeito de modificação. 74 Princípios, Estrutura e Processo Fonte: NP EN ISO 31000:2018 - Gestão do risco: Linhas de orientação 75 ISO 31000: Gestão do Risco Criar Valor COMPROMISSO E ESTABELECIMENTO DO Parte integral dos INTEGRAÇÃO CONTEXTO (6.3) processos (5.2 E 5.3) COMUNICAÇÃO E CONSULTORIA (6.2) MONITORIZAÇÃO E REVISÃO (6.6) organizacionais APRECIAÇÃO DO RISCO Estruturada e IDENTIFICAÇÃO DO Abrangente RISCO (6.4.2) DESIGN (5.4) Personalizada Inclusiva ANÁLISE DO RISCO (6.4.3) Dinâmico, iterativo Considera a melhor IMPLEMENTAÇÃO MELHORIA (5.7) AVALIAÇÃO DO informação disponível (5.5) RISCO (6.4.4) Considera os fatores humano e cultural Promove a melhoria TRATAMENTO DO contínua AVALIAÇÃO (5.6) RISCO (6.5) PRINCÍPIOS (4) MODELO (5) PROCESSO (6) 76 4. Princípios 77 Princípios 78 5. Estrutura 79 A gestão de topo e os órgãos de supervisão, quando aplicável, deverão assegurar que: a gestão do risco é integrada em todas as atividades da organização; deverão demonstrar liderança e compromisso 5.2 LIDERANÇA E COMPROMISSO 80 5.2 Liderança e Compromisso A gestão de topo e os órgãos de supervisão, quando aplicável, deverão demonstrar liderançae compromisso do modo seguinte: Personalizando e implementando todos os componentes da estrutura; Emitindo uma declaração ou definindo uma política que estabeleça uma abordagem, planeamento ou curso de ação da gestão do risco; Assegurando que os recursos necessários são alocados a gestão do risco; Atribuindo autoridades, responsabilidades e responsabilizações aos níveis apropriados dentro da organização. Isto ajudará a organização a: Alinhar a gestão do risco com os seus objetivos, estratégia e cultura; Reconhecer e tratar todas as obrigações, bem como os seus compromissos voluntários; Estabelecer a magnitude e o tipo de riscos que poderaão ou não ser assumidos para orientar o desenvolvimento de critérios do risco, assegurando que são comunicados à organizaçãoe às suas partes interessadas; Comunicar o valor da gestão do risco à organização e as suas partes interessadas; Promover a monitorização sistemática dos riscos; Assegurar que a estrutura da gestão do risco se mantém apropriada ao contexto da organização. 81 5.2 Liderança e Compromisso A gestão de topo é responsabilizável por gerir o risco, enquanto que os órgãos de supervisão são responsabilizáveis por supervisionar a gestão do risco. Espera-se ou requer-se frequentemente que os órgãos de supervisão: Assegurem que os riscos são adequadamente tidos em conta quando são estabelecidos os objetivos da organização; Entendam os riscos enfrentados pela organização na prossecução dos seus objetivos; Assegurem que os sistemas para gerir esses riscos são implementados e operacionalizados de modo eficaz; Assegurem que esses riscos são apropriados no contexto dos objetivos da organização; Assegurem que a informação acerca desses riscos e a sua gestão é devidamente comunicada. 82 8 3 A integração da gestão do risco assenta num entendimento das estruturas e contexto organizacionais. 5.3 INTEGRAÇÃO As estruturas diferem, dependendo da finalidade, metas e complexidade da organização; O risco é gerido em todos os elementos da estrutura da organização; Cada um na organização tem responsabilidade na gestão do risco. A governação orienta: 5.3 O curso da organização; Integração As suas relações externas e internas; As regras, processos e práticas necessárias para alcançar a sua finalidade. As estruturas de gestão traduzem a direção da governação: Na estratégia; E objetivos associados requeridos para alcançãr os níveis desejados de desempenho sustentável e viabilidade a longo prazo. 84 A determinação da responsabilização da gestão do risco e das funções de supervisão numa organização é parte integrante da governação da organização. A integração da gestão do risco numa organização é um processo: 5.3 Integração dinâmico; e iterativo deverá ser personalizado às necessidades e cultura da organização. A gestão do risco deverá ser uma parte, e não separada, da finalidade, governação, liderança e compromisso, estratégia, objetivos e operações da organização. 85 No Design da estrutura da gestão do risco, a organização deverá: Compreender a organização e o seu contexto Articular o compromisso da gestão do risco Atribuir funções, autoridades, responsabilidades e responsabilizações organizacionais Alocar recursos Estabelecer a comunicação e a consulta 5.4 DESIGN A Organização deverá implementar a gestão do risco tendo em atenção a: Implementação da estrutura de gestão do risco Implementação do processo de gestão do risco 5.5 IMPLEMENTAÇÃO A Organização deverá assegurar a adequabilidade da estrutura de gestão do risco e do respetivo 5.6 Avaliação processo de gestão do risco. Para tal deverá proceder à avaliação da eficácia. 95 A organização deverá melhorar continuamente a estrutura da gestão do risco em função das mudanças internas e externas à organização. 5.7 Melhoria A organização deverá monitorizar e adaptar continuamente a estrutura da gestão do risco em função das mudanças internas e externas à 5.7.1 Adaptar organização. Ao fazê-lo, a organização pode melhorar o seu valor. 98 A organização deverá melhorar continuamente: A pertinência A adequação A eficácia da estrutura da gestão do risco e o modo como o 5.7.2 Melhorar processo da gestão do risco é integrado. con4nuamente À medida que as lacunas ou as oportunidades de melhoria relevantes são identificadas, a organização deverá desenvolver planos e tarefas e atribuí-las aos responsabilizáveis pela implementação. Uma vez implementadas, as melhorias deverão contribuir para a melhoria da gestão do risco. 99 6. Processo 100 O processo da gestão do risco envolve a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas nas atividades de comunicação e consulta, estabelecimento do contexto e na apreciação, tratamento, monitorização, revisão, registo e reporte do risco. 6.1Generalidades 10 1 6.2 Comunicação e consulta A comunicação e a consulta com as partes interessadas externas e internas apropriadas deverão ter lugar e ser integradas em todas as etapas do processo da gestão do risco. A comunicação e a consulta visam: reunir diferentes áreas de especialização para cada etapa do processo da gestão do risco; assegurar que diferentes pontos de vista são considerados de modo apropriado na definição dos critérios do risco e na avaliação dos riscos; fornecer informação suficiente para facilitar a supervisão do risco e a tomada de decisão; construir um sentido de inclusão e pertença entre os afetados pelo risco. 102 O âmbito, o contexto e os critérios envolvem a definição do âmbito do processo e a compreensão dos contextos externo e interno. 6.3 Âmbito, 10 3 contexto e critérios A organização deverá definir o âmbito das suas atividades de gestão do risco. Como o processo da gestão do risco poderá ser aplicado a diferentes níveis (p. ex. estratégico, operacional, a programas, a projetos ou a outras atividades), é importante ser claro sobre o âmbito em consideração, os objetivos relevantes a serem considerados e o seu alinhamento com 6.3.2 os objetivos da organização. No planeamento da abordagem, as considerações incluem: Definição objetivos e decisões que precisam de ser tomadas; do âmbito resultados pretendidos das etapas do processo; momento, local, inclusões e exclusões específicas; ferramentas e técnicas adequadas de apreciação do risco; recursos necessários, responsabilidades e registos a serem mantidos; relações com outros projetos, processos e atividades 104 Os contextos externo e interno constituem o ambiente em que a organização procura definir e atingir os seus objetivos. O contexto do processo de gestão do risco deverá ser estabelecido a partir da compreensão dos ambientes externo e interno, no qual a organização opera e deverá 6.3.3 refletir o ambiente específico da atividade a que o processo da gestão do risco vai ser aplicado. Contextos A compreensão do contexto é importante porque: externo e a gestão do risco ocorre no contexto dos objetivos e atividades da organização; interno os fatores organizacionais podem ser uma fonte do risco; a finalidade e o âmbito do processo da gestão do risco poderão estar interligados com os objetivos da organização como um todo. A organização deverá estabelecer os contextos externo e interno do processo da gestão do risco tendo em consideração os fatores mencionados em 5.4.1. 105 A organização deverá especificar a magnitude e tipo de riscos que poderá ou não assumir, em relação aos objetivos. Os critérios do risco deverão estar alinhados com a estrutura da gestão do risco e adaptados para a finalidade e âmbito específicos da atividade em consideração. 6.3.4 Embora os critérios do risco devam ser estabelecidos no início do Definição processo da apreciação do risco, eles são dinâmicos e deverão ser continuamente revistos e, se necessário, modificados. dos Na definição dos critérios do risco, deverá ser considerado o seguinte: a natureza e tipos de incertezas que podem afetar os resultados e os critérios do objetivos (tangíveis e intangíveis); risco como as consequências (tanto positivas quanto negativas) e a verosimilhança serão definidas e medidas; fatores temporais; consistência na utilização das medições; como será determinado o nível do risco; como serão levadas em consideração as combinações e sequências de múltiplos riscos; a capacidade da organização. 106 A apreciação do risco é o processo 6.4 Apreciação global de identificação do risco, análise do risco e avaliação do risco. do risco A apreciação do risco deverá ser conduzida de modo sistemático, iterativo e colaborativo, com base no conhecimento e nos pontos de vista das partes interessadas. A finalidade da identificação do risco é encontrar, reconhecer e descrever riscos que possam ajudar ou impedir que uma organização atinja os seus objetivos. A informação relevante, adequada e atualizada é importante na identificação dos riscos. A organização pode utilizar uma variedade de técnicas para identificar incertezas que possam afetar um ou mais objetivos. Os fatores seguintes e a sua inter-relação deverão ser considerados: 6.4.2 fontes do risco tangíveis e intangíveis; Iden*ficação causas e eventos; ameaças e oportunidades; do risco vulnerabilidades e capacidades; mudanças nos contextos externo e interno; indicadores de riscos emergentes; consequências e os seus impactos nos objetivos; limitações do conhecimento e fiabilidade da informação; fatores temporais; A organização deverá identificar os riscos, independentemente das suas fontes estarem ou não sob seu controlo. 108 quantitativas ou uma combinação destas, dependendo das circunstâncias e da utilização pretendida. A análise do risco deverá considerar fatores como: verosimilhança dos eventos e 6.4.3 consequências; Análise do natureza e magnitude das consequências; risco complexidade e conetividade; fatores temporais e volatilidade; eficácia dos controlos existentes; sensibilidade e níveis de confiança. A qualidade da informação utilizada, os pressupostos e exclusões considerados, 109 A finalidade da avaliação do risco é apoiar decisões. A avaliação do risco envolve a comparação dos resultados da análise do risco com os critérios do risco estabelecidos para determinar se é requerida uma ação suplementar. Isto pode levar a uma decisão de: não fazer mais nada; 6.4.4 considerar opções de tratamento do risco; Avaliação do realizar análises suplementares para compreender melhor o risco; risco manter os controlos existentes; reconsiderar os objetivos. As decisões deverão ter em conta o contexto mais amplo e as consequências reais e percecionadas para as partes interessadas externas e internas. O resultado da avaliação do risco deverá ser registado, comunicado e depois validado nos níveis apropriados da organização. 110 Tratamento do risco é selecionar e implementar opções para abordar o risco. O tratamento do risco envolve um processo iterativo de: formular e selecionar as opções de 6.5 Tratamento tratamento do risco; do risco planear e implementar o tratamento do risco; apreciar a eficácia desse tratamento; decidir se o risco residual é aceitável; não sendo aceitável, proceder ao tratamento suplementar. 11 1 Selecionar a(s) opção(ões) mais adequada(s) para o tratamento do risco envolve a ponderação dos potenciais benefícios que resultem da relação entre a consecução dos objetivos e os custos, o esforço ou as desvantagens da implementação. As opções para o tratamento do risco poderão envolver uma ou mais das seguintes ações: 6.5.2 evitar o risco ao decidir não iniciar ou continuar com a atividade que origina o risco; Seleção das aceitar ou aumentar o risco de modo a explorar uma oportunidade; opções para remover a fonte do risco; tratamento alterar a verosimilhança; alterar as consequências; do risco partilhar o risco (p. ex. através de contratos, aquisição de seguros); reter o risco mediante decisão informada. A justificação para o tratamento do risco abrange mais do que apenas considerações económicas e deverá ter em conta todas as obrigações da organização, compromissos voluntários e as perspetivas das partes interessadas. 112 A seleção das opções de tratamento do risco deverá ser efetuada de acordo com os objetivos da organização, critérios do risco e recursos disponíveis. Aquando da seleção das opções do tratamento do risco, a organização deverá considerar os valores, perceções e o envolvimento potencial das partes interessadas, bem como os modos 6.5.2 mais adequados de comunicar com elas e de as consultar. Ainda que haja um design e uma implementação cuidadosos, o tratamento do risco poderá não produzir os resultados pretendidos e Seleção das ter consequências não desejadas. A monitorização e a revisão são necessárias como partes integrantes opções para da implementação do tratamento do risco para assegurar que as diferentes formas de tratamento resultam e permanecem eficazes. tratamento O tratamento do risco pode também introduzir novos riscos que necessitem ser geridos. Se não existem opções de tratamento disponíveis ou se as opções do risco de tratamento não modificam suficientemente o risco, o risco deverá ser registado e mantido sob revisão permanente. Os decisores e outras partes interessadas deverão estar cientes da natureza e da extensão do risco residual após o tratamento do risco. O risco residual deverá ser documentado e sujeito a monitorização, revisão e, quando apropriado, tratamento suplementar. 113 A finalidade dos planos para tratamento do risco é especificar o modo como as opções de tratamento escolhidas serão implementadas, de modo a que o disposto seja entendido pelos envolvidos e que o progresso em relação ao plano possa ser monitorizado. 6.5.3 O plano de tratamento deverá identificar claramente a ordem pela qual o tratamento do risco deverá ser implementado. Preparação e Os planos de tratamento deverão ser integrados nos planos e processos de gestão da organização, consultando as partes implementação interessadas adequadas. A informação fornecida no plano de tratamento deverá incluir: de planos para A lógica subjacente à seleção das opções de tratamento, incluindo os benefícios esperados; tratamento do Aqueles que são responsabilizáveis e responsáveis pela aprovação e implementação do plano; risco As ações propostas; Os recursos requeridos, incluindo contingências; As medidas do desempenho; As restrições; A monitorização e o reporte requeridos; Previsão de início e conclusão das ações. 114 Tem como finalidade assegurar e melhorar a qualidade e eficácia do design, implementação e resultados do processo. A monitorização e a revisão deverão ocorrer em todas as fases do processo. Os resultados da monitorização e revisão deverão ser incorporados nas atividades de gestão do desempenho da organização, de medição e de reporte. 6.6 Monitorização e revisão 11 5 O processo da gestão do risco e os seus resultados deverão ser documentados e reportados através de mecanismos apropriados. O registo e reporte visam: comunicar as atividades e resultados da gestão do risco a toda a organização; fornecer informação para a tomada de decisão; melhorar as atividades da gestão do risco; apoiar a interação com as partes interessadas, incluindo aquelas com responsabilidade e responsabilizáveis pelas atividades da gestão do risco. As decisões relativas à criação, retenção e manuseamento da informação documentada deverão ter em conta, entre outros, a sua utilização, a sensibilidade da informação e os contextos externo e interno. Os fatores a considerar no reporte incluem, entre outros: as diferentes partes interessadas e as suas necessidades de informação e requisitos específicos; o custo, a frequência e a oportunidade do reporte; o método de reporte; a relevância da informação para os objetivos organizacionais e 6.7 Registo para a tomada de decisão. e reporte Análise Comparativa ISO 31000:2018 - Gestão do Risco: princípios linhas de orientação vs. UNE 179003:2010 - Serviços de saúde: Gestão de Risco para a Segurança do Doente ISO 31000 vs. Req. 5.1 ISO 31000 Descrição Generalidades Req. 4.1 4.2 Generalidades UNE 179003 Requisitos gerais Descrição UNE 179003 5.2 Liderança e Compromisso 4.3 4.4 Liderança da Gestão de Topo. Politica da gestão do risco 4.5 Planeamento do sistema de GR e objetivos. 4.5.1 Planeamento do sistema de gestão 4.5.2 Objetivos 4.6 Responsabilidade e autoridade na gestão do risco. 5.3 Integração 4.7 Alocação de recursos. e e 4.8 Competência do pessoal. 5.4 Design 4.9 Documentação e registo do sistema 4.9.1 Documentação 4.9.2 Controlo de documentos 4.9.3 Controlo dos registos 5.5 Implementação 4.10 Verificação e revisão do sistema de gestão 4.10.1 Medição 5.6 Avaliação 4.10.2 Revisão pela direção. 4.11 Auditorias do sistema de gestão do risco. 5.7 Melhoria 118 ISO 31000 vs. Req. ISO 31000 6.1 Generalidades Descrição Req. 5.1 Generalidades UNE 179003 Descrição UNE 179003 5.3 Sistemas de comunicação, notificação, participação e consulta 5.3.1 Comunicação interna 2.2 Comunicação e Consulta 5.3.2 Notificação interna 5.3.3 Comunicação e notificação externa 5.3.4 Participação e consulta 6.3 Âmbito, contexto e critérios 6.3.1 Generalidades Análise do contexto de implementação do 5.2 6.3.2 Definição do âmbito sistema de gestão do risco 6.3.3 Contexto externo e interno Definição dos critérios para a avaliação do 6.3.4 Definição do critérios do Risco 5.4 risco. 6.4 Apreciação do Risco 5.5 Apreciação do risco 6.4.1 Generalidades 5.5.1 Generalidades 6.4.2 Identificação dos riscos 5.5.2 Identificação dos riscos 6.4.3 Análise do risco 5.5.3 Análise dos riscos 6.4.4 Avaliação do risco 5.5.4 Avaliação do risco 119 ISO 31000 ISO 31000 vs. UNE 179003 vs. ISO 31000 UNE 179003 UNE 179003 Req. Descrição 6.5 Tratamento do Risco Req. 5.6 Descrição Tratamento do risco 6.5.1 Generalidades 5.6.1 Generalidades Seleção das opções de tratamento 5.6.2 Identificação dos possíveis tratamentos 6.5.2 do risco 5.6.3 Seleção das possíveis alternativas Preparação e implementação de 6.5.3 5.6.4 Plano de tratamento planos de tratamento do risco Monitorização e revisão dos resultados dos 5.8 processos 5.8.1 Generalidades 6.6 Monitorização e Revisão 5.8.2 Monitorização e revisão Investigação de eventos adversos e eventos 5.8.3 sentinelas 6.7 Registo e reporte 5.7 Registo das atividades 120 121 Ferramentas e técnicas Análise do Contexto (Interna/Externa): PESTA (Politico, Económico, Social, Tecnológico, Ambiental,…) SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças) 5M’s e Capacidade instalada 5W2H Ferramentas Definição dos critérios para avaliar risco: e técnicas Especificações existentes associadas aos produtos/processos Requisitos legais, regulamentares e outros; Análise custo-benefício; Informação da comunidade científica … 122 Ferramentas e técnicas para a apreciação do Risco: Ferramentas Ferramentas Tradicionais da qualidade e técnicas Novas Ferramentas 123 Análise de Custo-benefício Análise de causa-efeito Análise de riscos e pontos Abordagem por processos críticos de controlo Brainstorming (HACCP) Ckecklists Análise de Modos de Falhas e seus Efeitos – Failure Análise da causa raiz Mode & Effect Analysis 5W2H (FMEA) Healthcare Failure Mode SWIFT (Strutured “What if”) Ferramentas / and Effect Analysis (HFMEA) Análise primária de perigos Técnicas Análise da árvore das … falhas Árvore de decisão Auditorias Ferramentas e técnicas para a apreciação do risco ISO 31010 125 Ferramentas e técnicas para apreciação do risco - ISO 31010 126 Ferramentas e técnicas para apreciação do risco - ISO 31010 127 Ferramentas e técnicas para apreciação do risco - ISO 31010 Ferramentas e técnicas Árvore Primária de Perigos Análise da Causa Raiz (RCA) Árvore das Falhas Diagrama de processo Checklist Diagrama de Causa-Efeito Ferramentas e técnicas Plano de ações Diagrama de Pareto Abordagem por processos Necessidades e Planeamento e ANÁLISE DO RISCO Requisitos, Requisitos das Partes Interessadas Revisão (G2) Árvore de Decisão especificações e (G1) comunicação Políticas e Objetivos RISCO Alianças Estratégicas (G4) empresariais e do ACEITÁVEL SGQ (G3) ? INTERROMPER SIM ANÁLISE DA ARVORE Melhoria Contínua (G5) EXISTEM NÃO DE DECISÃO PONTOS Contabilidade Recursos FRACOS? (R1) Humanos (R2) Produtos Percepção dos NÃO Comprados clientes (M1) SIM SIM (M2) SIM Controlo de Infraestruturas e documentos e Ambiente de Serviços Auditorias Retorno de Registos (R3) Trabalho (R4) prestados (M3) Internas (M4) Informação ALGUM FALHA dos clientes PROCEDIM FACILMENT Controlo dos Concepção e Ações Tratamento de Stocks (R5) corretivas e reclamações ENTO E Desenvolvimento (R6) preventivas (M6) CONTOLO? DETECTÁVE (M5) NÃO L? NÃO Inspeção a restauração (P1) Vigilância sanitária ANÁLISE de águas (P2) Necessidades e Vigilância sanitária Resultado dos Serviços expetativas Educação para a Prestados saúde (P3) do ar (P4) Considerações O risco é algo sempre presente A gestão de risco pode eliminar, minimizar, transferir ou mitigar o risco A gestão de risco é um processo proativo A gestão de risco, de acordo com a ISO 31000:2009, permite a abordagem sistemática e abrangente do risco e a minimização do efeito no sistema FMEA / HFMEA Failure Mode and Effect Analysis Healthcare Failure Mode and Effect Analysis FMEA – O que é FMEA AMFE FAILURE MODE AND EFFECTS = ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E SEUS ANALYSIS EFEITOS Evolução Histórica do FMEA: Surge nos anos 60 ligado à industria aero-espacial (NASA); Em 1972, foi adotada pela North American Automotive Operation da Ford, no âmbito da melhoria da fiabilidade; Está hoje amplamente difundida, em particular, na indústria automóvel. Pilar Baylina, ESS-IPP 133 Técnica que permite: Identificar e analisar erros/falhas potenciais nos processos/procedimentos FMEA - Prevenir problemas no planeamento de Objetivos projetos/processos; Reduzir riscos. Pilar Baylina, ESS-IPP 134 Metodologia para detectar: Potenciais falhas do sistema; FMEA - Os efeitos dessas falhas no sistema; Objetivos Como corrigir ou atenuar as referidas falhas e respetivos efeitos no sistema. Pilar Baylina, ESS-IPP 135 Aumento da satisfação dos clientes Aumento da segurança do doente FMEA - Benefícios Melhoria da efetividade/eficácia Redução do custo operacional Pilar Baylina, ESS-IPP 136 Processo Conjunto de atividades interligadas e interrelacionadas que, em condições controladas, transformam entradas em saídas de valor acrescentado. FMEA - Terminologia Função A ação que um componente, subsistema ou produto deve desempenhar, descrita de forma concisa, objetiva e direta. Esta deverá ser transmitida de forma a garantir que é facilmente entendida pelos utilizadores. 137 Falha Incapacidade de um sistema, subsistema, componente desempenharem o objetivo definido no processo/projeto FMEA - Terminologia Modo de Falha Maneira como um sistema/subsistema/componente pode falhar no que diz respeito à função projetada (requisito funcional expresso negativamente). Ex: sobre-aquecimento, fadiga, fuga, não abre/não fecha, deformado, partido,… Pilar Baylina, ESS-IPP 138 Causas da Falha Deverão ser identificadas as causas (mecanismos) da falha para cada modo de falha. Este é um passo importante da FMEA. Ex: equipamento errado, método inadequado, contaminação, falta de higiene, não FMEA - utilização das boas práticas, produto fora de prazo,… Terminologia Efeito da Falha Resultado provocado pela ocorrência do modo de falha no sistema e/ou produto/serviço. Pilar Baylina, ESS-IPP 139 1º Estrutura de trabalho Definição de âmbito/campo de aplicação Objetivos FMEA - Seleção de equipa de trabalho e formação Disponibilização de recursos (tempo, acesso a dados, Aplicação materiais,…) 2º Identificação do processo Descrição do processo (diagrama de processo, abordagem por processos) Análise detalhada de cada atividade do processo (5W2H, SWIF); Pilar Baylina, ESS-IPP 140 3º Identificação, para cada atividade/tarefa: Falhas/modo de Falha (SWIF, brainstorming, árvore primária de perigos, árvore das falhas, FMEA - checklist,…) Mecanismos/causas de falha Aplicação (análise da causa raiz (RCA): diagrama de causa-efeito, 5M’s, Checklist, Diagrama de Pareto, …) Efeitos Deteção da falha 4º Condução da análise e avaliação do risco Análise quantitativa da causa, do efeito e da facilidade de deteção (FMEA); Determinação do Nivel de Prioridade de Risco (FMEA)) Pilar Baylina, ESS-IPP 141 5º Desenvolvimento do plano de ações FMEA - Determinação das ações corretivas a desencadear (Árvore de decisão) Aplicação 6º Implementação do plano de ações Reavaliação do nível de Risco (Auditorias, FMEA) Pilar Baylina, ESS-IPP 142 Condução da análise de risco Esta ferramenta permite “priorizar” as possíveis falhas de acordo com três índices: Probabilidade de ocorrência da falha (P); FMEA – Gravidade se a falha ocorrer (G); Aplicação Probabilidade de detetar a falha (D). Determinação da prioridade de atuação Nível de prioridade de Risco (NPR) = P x G x D Pilar Baylina, ESS-IPP 143 FMEA - Aplicação TABELA DE OCORRÊNCIA TABELA DE DETEÇÃO ÍNDIC ÍNDICE DETEÇÃO CRITÉRIO OCORRÊNCIA PROPORÇÃO E CERTAMENTE SERÁ MUITO GRANDE 1 REMOTA 1:1.000.000 1 DETETADO 2 1:20.000 2 GRANDE PORBABILIDADE DE PEQUENA GRANDE 3 1:4.000 3 SER DETETADO 4 1:1.000 4 PROVAVELMENTE SERÁ 5 MODERADA 1:400 5 MODERADA DETETADO 6 1:80 6 7 1:40 7 PROVAVELMENTE NÃO SERÁ ALTA PEQUENA 8 1:20 8 DETETADO 9 1:8 9 MUITO CERTAMENTE NÃO SERÁ MUITO ALTA 10 1:2 10 PEQUENA DETETADO TABELA DE SEVERIDADE ÍNDICE SEVERIDADE CRITÉRIO 1 MÍNIMA O CLIENTE MAL PERCEBE QUE A FALHA OCORREU 2 LIGEIRA DETERIORAÇÃO NO DESEMPENHO QUE LEVA A PEQUENA 3 DESCONTENTAMENTO 4 DETERIORAÇÃO SIGNIFICATIVA NO DESEMPENHO DE UM SISTEMA 5 MODERADA COM DESCONTENTAMENTO DO CLIENTE 6 7 SISTEMA DEIXA DE FUNCIONAR E GRANDE DESCONTENTAMENTO DO ALTA 8 CLIENTE 9 MUITO ALTA IDEM O ANTERIOR MAS AFETA A SEGURANÇA 10 FMEA - FMEA SHEET EQUIPA Aplicação PROJECTO: DATAS Início NOME CONTACTO _____/_____/_________ Fim _____/_____/_________ PLANOS DE ACÇÕES PARA A REDUÇÃO DO RISCO ANÁLISE DE RISCOS Nº CAUSAS RECOMENDAÇÕES DA EQUIPA RESULTADOS VALIDADOS PROCESSO REQ. MODO DE EFEITOS CONTROLO S OCORRENCIA DETECÇÃO POTENCIAIS DO / FALHA POTENCIAS DE DE SEVERIDADE MODO DE FALHA DETECÇÃO ACÇÕES RESP. DATA/ ACÇÕES DATA NPR (REV.) SEVERIDA OCORREN POTENCIAL DO MODO DE PREVENÇÃO DETECÇÃO CIA DE PRAZO VERIFICAÇÃO RECOMENDADAS IMPLEMENTADAS NPR TAREFA FALHA GESTÃO DE COMUNIC PROBLEMAS FALTA DE INDEFINIÇÃO DOS NÃO HÁ NÃO HÁ DEFINIÇÃO DOS ENVIO DE 3 3 4 CONFLITOS AÇÃO DE ACESSO À CANAIS DE CANAIS DE CIRCULAR COM A EFETIVA COMUNCAÇÃ INFORMAÇÃO 3 COMUNICAÇÃO 6 8 144 COMUNICAÇÃO O DEFINIÇÃO DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO OFICIAIS Pilar Baylina, ESS-IPP 145 146 HFMEA Healthcare Failure Modes and Effects Analysis (HFMEA) ou Análise de Modos de Falha e seus Efeitos (AMFE) para cuidados de saúde foi concebido pelo VA National Center for Patient Safety (NCPS) especificamente para os cuidados de saúde. HFMEA racionaliza as etap