Farmacodinâmica PDF
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Hon. Dadasaheb Dandekar Vidyalaya
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Summary
This document discusses pharmacodynamics, a branch of pharmacology that studies how drugs interact with their target sites. It explains mechanisms of action, intensity of effects, and different types of drugs, like agonists and antagonists. It also explores concepts like receptor interactions and how these interactions influence the overall biological responses.
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Farmacodinâmica Introdução Ramo da farmacologia que demonstra a ini nidade de modos pelos quais os fármacos interagem com seus sítions alvo Depois de serem administrados e absorvidos, os medicamentos alcançam a corrente sanguínea, circulam pelo corpo e interagem com diversos sítions es...
Farmacodinâmica Introdução Ramo da farmacologia que demonstra a ini nidade de modos pelos quais os fármacos interagem com seus sítions alvo Depois de serem administrados e absorvidos, os medicamentos alcançam a corrente sanguínea, circulam pelo corpo e interagem com diversos sítions especí cos de ação A interação com o sítio-alvo produz o efeito terapêutico desejado, enquanto que a interação com outras células pode resultar em efeitos colaterais Mecanismos de Ação Atividade pela qual o fármaco desencadeia eventos que culminam com um efeito biol'ógico. Podem ser classi cados em dois tipos ○ Mecanismos de Ação Especí cos: O fármaco interage de forma especí ca co macromoléculas, como com proteínas transportadoras, ácidos nucleicos, enzimas, receptores farmacológicos acoplados à proteína G ○ Mecanismo de Ação Inespecí co: O fármaco exerce ação sobre moléculas muito pequenas ou até mesmo íons. Assim, exercem uma função mais sistêmica, sem apresentarem efeito especí co sobre um receptor Intensidade do Efeito Depois de estabelecidade a ligação do fármaco a seu receptor, a intensidade do efeito se dá de maneira proporcional ao complexo fármaco-receptor atendendo a certas exigências. Issto quer dizer que quanto maior for o número de moléculas ligadas aos seus receptores, mais intenso será o efeito gerado por essa interação Potência: Refere-se à quantidade de medicamento necessária para produzir um efeito. Por exemplo, se um medicamento A alivia a dor com 5mg e um medicamento B alivia a dor com 10mg, diz-se que a droga A é duas vezes mais potente que a droga B E cácia: Avalia a situação ideal do uso da droga, ou seja, se a droga é boa na teoria Efetividade: Avalia a capacidade de um fármaco produzir efeito desejado em condições ideiais fi fi fi fi fi fi E ciência: Refere-se a relação entre o benefício clínico proporcionado pelo fármaco e o custo associado ao tratamento. Envolve avaliar se o tratamento oferece o melhor resultado terapêutico com o menor custo, seja nanceiro, humano ou material A droga mais potente nem sempre é a droga de escolha, pois maior potência não necessariamente implica em maior e cácia. Por exemplo, uma droga A pode diminuir 80% da dor em seu efeito máximo, ou seja, sua e cácia é de 60%, enquanto que a droga B tem e cácia para reduzir a dor em 100%. Mesmo que a droga A seja mais potente, ou seja, atinge esse efeito com dose menor, nem sempre é a escolha, já que seu efeito está restrito a 60%. Além disso, drogas mais potentes geralmente tem doses terapêuticas mais estreitas, além de apresentarem mais efeitos colaterais Classi cação dos Fármacos quanto ao Efeito Atividade intrínseca é a capacidade de uma substância, ao se ligar a um receptor, de produzir um efeito biológico. Descreve o potencial de um fármaco de gerar uma resposta celular ou siológica após se ligar ao receptor. Quanto maior a atividade intrínseca de um fármaco, maior será o efeito que ele pode produzir no organismo Medicamentos que ativam receptores devem ligar-se efetivamente aos seus receptores e essa ligação ser capaz de produzir uma resposta, ou seja, deve ter a nidade pelo receptor, assim como deve ter atividade intrínseca. São chamados de medicamentos agonistas Medicamentos que bloqueiam receptores apenas devem ter a nidade pelo receptor, sem apresentar atividade intrínseca. Sua função consiste em impedir a interação das moléculas agonistas com seus receptores. São chamados de medicamentos antagonistas Agonistas: Possuem grande a nidade pelo seu receptor e, ao se ligar a este, exercem uma cascata de eventos, ou seja, exerce a atividade intrínseca, que promove uma determinada ação. Existem três tipos: ○ Agonista pleno: desencadeia um efeito máximo que o receptor pode produzir ○ Agonistas parciais: tem uma atividade intrínseca mais baixa, apresentando um efeito submáximo, independente da dose ○ Agonista inverso: se ligam ao receptor e produzem um efeito contrário da atividade normal do receptor. Um exemplo é o umazenil no caso dos receptores BZD, que fi fi fi fi fi fi fl fi fi enquanto os BZD aumentam a atividade dos receptores GABA, o umazenil é um agonista inverso, que diminui a atividade e pode ser usado para reverter os efeitos sedativos de um BZD Antagonistas: Não possuem uma atividade intrínseca, ou seja, apenas bloqueiam que uma molécula com atividade intrínseca se ligue e provoque uma resposta Dessensibilização e Hipersensibilização Dessensibilização ou Taqui laxia ou Down Regulation: Acontece quando um fármaco, mesmo interagindo com o receptor, não responde ao sinal e não se modi ca quimicamente e, consequentemente, não desencadeia a atividade intrínseca. Além disso, pode ocorrer endocitose do receptor, reduzindo sua quantidade na superfície celular Hipersensibilização ou Up Regulation: A resposta aumenta com a exposiçào repetida ou prolongada a um estímulo, tornando o organismo mais sensível ao agente. Pode ocorrer por meio do aumento de receptores, assim como podem ocorrer alterações estruturais no receptor Receptores Farmacológicos Canais Iônicos dependentes de ligantes Denominados de receptores ionotrópicos São canais que se abrem ou se fecham quando um ligante se liga ao receptor, permitindo a passagem de íons através da membrana celular Receptores Metabotrópicos ou Acoplados a Proteína G Não formam canais iônicos, mas ativam proteínas G, que por sua vez ativam outras vias de sinalização intracelular, gerando uma resposta biológica Receptores Enzimáticos São receptores que, ao se ligarem a seu ligante, ativam a atividade de uma enzima dentro da célula Receptores Nucleares Localizados no citoplasma ou no núcleo da célula, esses receptores se ligam a ligantes lipofílicos, como hormônios. Após a ligação, eles se movem até o núcleo e afetam a transcrição genética fi Proteína G Proteína de sinalização intracelular que desempenha um papel crucial na transmissão de sinais de receptores para dentro da célula, afetando uma série de processos celulares Atua como um intermediário entre o receptor e as vias de sinalização intracelulares, ampli cando e modulando a resposta celular Há receptores acoplados à proteína G, que podem se tornarem ativos, desencadeando uma cascata de eventos. Existem diferentes tipos de proteínas G, que podem associar- se a diferentes vias de sinalização Quando um ligante se liga ao receptor, ocorre a substituição do GDP pelo GTP, ativando a proteína G Após a transdução de sinal, a enzima GTPase ativadora hidrolisa o GTP em GDP, fazendo com que a proteína G retorne a Primeiro mensageiro é um conceito que diz respeito ao ligante da face externa da membrana, que ao interagir com um receptor especí co e, sem que seja necessário entrar na célula para causar um transdução de sinal Segundo mensageiro é qualquer molécula que é gerada intracelularmente a partir de um sinal gerado por um primeiro mensageiro. Esse segundo mensageiro é o responsável por realizar a função que o primeiro mensageiro deveria realizar se entrasse na célula Proteína G tipo GAS Ativam a adenilato ciclase, uma enzima que converte o ATP em cAMP, um segundo mensageiro O aumento de cAMP ativa PKA que podem fosforilar alvos celulares e alterar várias funções celulares, como a liberação de hormônios, metabolismo celular e contração muscular Proteínas G tipo GAI Inivem a adenilato ciclase, diminuindo os níveis de cAMP dentro da célula A redução do cAMP diminui a ativação de neurotransmissores ou afeta a atividade de células imunes fi fi