Encontro 6: Bronquite Infecciosa das Galinhas e Doença de Gumboro - PDF
Document Details
Uploaded by ThinnerWhistle
Anhanguera – Sorocaba
Tags
Summary
This document presents an overview of Infectious Bronchitis in chickens and Gumboro Disease. It details the spread, symptoms, and diagnostics involving birds.
Full Transcript
Bronquite Infecciosa das galinhas e Doença de Gumboro Bronquite Infecciosa das Galinhas Introdução: Doença de distribuição mundial, aguda e altamente infecciosa; Alterações no ap. respiratório e genitourinário; Ataca aves de todas as idades e sexo;...
Bronquite Infecciosa das galinhas e Doença de Gumboro Bronquite Infecciosa das Galinhas Introdução: Doença de distribuição mundial, aguda e altamente infecciosa; Alterações no ap. respiratório e genitourinário; Ataca aves de todas as idades e sexo; Ações isoladas e/ou associadas c/ patógenos respiratórios; Surgiu no Brasil como infecção suave, de sintomatologia branda e praticamente s/ (M); Agente: Coronavírus – Massachusetts (sorotipo + importante). Bronquite infecciosa das galinhas: Resistência: pH ácido/1 h. à 37°C. Sensibilidade: Inativado à 56°C/15 min.; Desinfetantes (formol e permanganato de potássio). Transmissão: Contato direto e/ou indireto; Não necessita de vetores. Bronquite infecciosa das galinhas: Patogenia: Hosp. natural – galinhas; Pintainhos infectados – ( M); Aves adultas infectadas via aerossóis exibem problemas respiratórios (18-24 h.) após a infecção. Sinais e sintomas: Aves jovens e adultas: Tosse, espirro e estertores na traquéia; Coriza c/ abundante secreção nasal; (CR). Bronquite infecciosa das galinhas: Sinais e sintomas: Poedeiras: Além dos sintomas respiratórios – ocorre postura; Ovos impróprios para incubação (92%); Ovos c/ casca (defeituosa, fina e porosa); Albumina aquosa; Diarréia e desidratação. Bronquite infecciosa das galinhas: Lesões patognomônicas: Ovos embrionados: Nanismo e/ou enrolamento do embrião; Aderência da membrana corio-alantóide à casca; Nefrite intersticial; Edema na traquéia e brônquio; Congestão do baço e cérebro. Bronquite infecciosa das galinhas: Lesões: Pintos: Edema de traquéia; Brônquios c/ exsudato purulento; Vedação do lúmen na laringe (asfixia). Bronquite infecciosa das galinhas: Lesões: Aves jovens: Congestão de pulmão; Inflamação fibrinosa dos sacos aéreos – Aerossaculite; Pericardite e peri-hepatite; Edema de barbela (cabeça inchada); Sinusite e conjuntivite. Bronquite infecciosa das galinhas: Lesões: Aves adultas: Sinais respiratórios – “idem” – aves em crescimento; Necrose e hemorragia do fígado e coração; Hemorragia no ovário. Frangos de corte: Aumento dos rins; Saliência dos túbulos renais – cheios de uratos. Bronquite infecciosa das galinhas: Diagnósticos: Respeitar o histórico e os sinais clínicos; Isolamento viral; Amostras de pulmão, rins, traquéia, tonsilas, oviduto e/ou inoculação em ovos embrionados. Imunofluorescência; Detecção do agente viral no tecido de aves infectadas. Prova sorológica; PCR; Fragmentos de órgãos infectados e/ou cultivo celular. Bronquite infecciosa das galinhas: Prevenção e controle: Programa vacinal (respeitar o microambiente); 1ª dia de idade (incubatório), via spray; 3ª dia de idade (granja), spray ou água de bebida. Cuidados na manipulação e armazenamento – evitar erros vacinais. Doença de Gumboro Introdução: Altamente contagiosa – tropismo pela bursa de Fabrícius – aves jovens; Órgão responsável pelo sist. imunológico; Distribuição cosmopolita – presente nos plantéis comerciais de frangos e poedeiras; Déc. 60 – descrita pela 1ª vez – cidade de Gumboro (EUA); 1997, Brasil – zona endêmica (surtos em SP e MG). Doença de Gumboro: Agente etiológico: Avibirnavírus. Importância econômica: Número elevado de aves doentes no mesmo lote; Aparecimento de várias doenças; Desuniformidade, (ECA), (M). Patogenia: Via oral – porta de entrada (+) comum; Após 5h. o agente dissemina-se pela corrente sanguínea, infectando a bursa e outros tecidos. Doença de Gumboro: Epidemiologia: Galinhas (HN) – relatos em perus, patos e avestruzes; Maior susceptibilidade – aves (3-6 sem. de idade). Transmissão: Principalmente pela forma indireta (fômites, cama, fezes, cascudinho, moscas e roedores); Resistência: 60 d. em fezes e alimentos contaminados; Sensibilidade: ≥ 70°C/30 min., pH e formol. Doença de Gumboro: Sinais e sintomas: Subclínico: Imunossupressão (aves ≤ 3 sem.); Retardo de cresc., sonolência, palidez de crista e barbela e capacidade de resposta a vacina. Agudo: Aves (3 a 6 sem.); Penas arrepiadas, prostração, letargia, tremores, anorexia, desidratação, diarréia esbranquiçada e cloaca suja. Doença de Gumboro: Lesões: Bursa edemaciada, hemorrágica ou hiperêmica; Bursa amarelada c/ exsudato mucopurulento; Músculos escurecidos (coxa); Proventriculite; Rins descoloridos c/ presença ou não de urato; Espleno e hepatomegalia. Doença de Gumboro: Diagnósticos: Isolamento viral; Amostras de pulmão, rins, traquéia, tonsilas, oviduto ou inoculação em ovos embrionados. Exame histopatológico; Tecidos da bursa, baço, tonsilas e etc. Prova sorológica – (ELISA); PCR – fragmentos de órgãos infectados. Doença de Gumboro: Prevenção, controle e tratamento: Identificação e sacrifício das aves doentes; (L/D) agentes físicos e químicos; Prevenir a imunossupressão; Vacinação; F. de corte – 2 doses (1ª e 2ª sem. granja) via água, spray ou ocular; Poedeiras – 4 doses – além das anteriores, reforço (17-20 e 38 sem.). Antitérmico e hidratação durante o período febril. Bouba Aviária Cosmopolita; Varíola Aviária; Lesões Nodulares proliferativas; Trato respiratório de digestório. Avipoxvírus - Poxviridae DNA Vírus envelopado Bouba das galinhas 4 cepas Bouba dos perus Bouba dos pombos Bouba dos canários e codornas Disseminação lenta - vírus nas lesões de pele Transmissão mecânica – Contato Dermanyssus gallinae Moscas Poeira - aerossóis Galinhas Perus Mortalidade Pombos 50% Psitacideos Incubação de 4 a 10 dias e morbidade variada Passeriformes Mortalidade Codornas 100% Patogenia: Replicação em células da derme; Viremia secundária em fígado (canários); Sem alterações macroscópicas; Lesões desaparecem em 6 a 12 semanas Sinais Clínicos: Passeriformes e codornas: Formas Cutânea, Diftérica e Septicêmica; Demais aves: Cutânea ou Diftérica Bouba Cutânea - Seca Nódulos em áreas sem pena; Desenvolvimento de pústulas e crostas; Infecção secundária; Inflamação da córnea. Recuperação rápida FONTE: Chiminacio, 2004 Bouba Diftérica - Úmida 1° Conjuntivite; Lesões na cavidade oral , esôfago e traqueia; Dificuldade para comer e beber; Dispneia e descarga nasal; Úlcera de córnea; Necrose de língua. Recuperação Moderada Bouba Septicêmica Sinais súbitos; Pneumonia; Perda total de apetite; Morte em 3 dias Aves de postura – queda na produção de ovos, diminuição do crescimento e dificuldade de empenamento A gravidade dos sintomas varia conforme a suscetibilidade do hospedeiro, virulência do vírus, distribuição das lesões e complicações secundárias Diagnóstico Isolamento do vírus em lesões cutâneas; Diagnóstico Sorológico nos Hospedeiros - Hemaglutinação passiva; ELISA (após 7 dias) Isolamento para Identificação ( Inoculação em ovos, aves e cultura celular) Diagnóstico Histopatológico hiperplasia epitelial; Infiltrado inflamatório; Corpúsculo de Bollinger; Hiperplasia de células produtoras de muco ( Traqueia) FONTE: patologiaviaria, 2012 Diagnóstico Diferencial Laringotraqueite Infecciosa (LI); Deficiência de vitaminas do complexo B. Vacinas – recombinantes (Marek e Gumboro) - subcutânea Galinhas – 4 semanas Perus – 1-2 meses Vírus vivo. FONTE: AgroMais, 2015 Tratamentos: Sintomático: Infecções secundárias: ATB (Tetraciclina ou Gentamicina) e fungiostáticos (Itraconazol –ou Iodo); Vitamina A: 30.000 a 80.000 UI/kg; Vitamina C - Podem ajudar na cicatrização dos epitélios; Pomadas antimicrobianas – feridas Impede a morte celular