Emergências na Criança PDF
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Escola Superior de Educação de Castelo Branco (ESECB)
Paula Marques
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Summary
This presentation covers child emergencies, including common childhood accidents, first aid principles, and the importance of preventative measures.
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CTeSP em Recreação Educativa para Crianças 1 2 Apresentação [email protected] Paula Marques Enf. Esp. S...
CTeSP em Recreação Educativa para Crianças 1 2 Apresentação [email protected] Paula Marques Enf. Esp. Saúde Infantil e Pediatria [email protected] Mestre em SIP Enfermeira no SU da ULSCB Enfermeira na VMER ULSCB Docente convidada da ESALD-ESE [email protected] 966434047 3 Objetivos Identificar os acidentes mais frequentes na infância Saber atuar em situação de desequilíbrio na criança Saber efetuar o exame geral à vítima Compreender o algoritmo de atuação do SBV bebé/criança Conteúdos Programáticos 4 Princípios Alerta dos Gerais do serviços Socorrismo socorro Acidentes Exame à frequentes vítima na infância Conteúdos Programáticos 5 Acidentes Acidentes da pele do esqueleto Acidentes Acidentes Digestivos Circulatórios Conteúdos Programáticos 6 Acidentes Outros Respiratórios Acidentes PLS SBV Conteúdos Programáticos 7 Doenças Prevenção Transmissíveis Situações Mala de Especiais Primeiros Socorros Avaliações 8 Avaliação Teórica Avaliação Prática 9 Conceito de criança* O artigo 1.º da Convenção sobre os Direitos da Criança define criança como todo o ser humano até à idade de 18 anos, salvo se atingir a maioridade mais cedo, de acordo com a legislação de cada país. Esta noção coincide com a lei portuguesa, já que considera ser menor quem não tiver completado 18 anos de idade (artigo 122.º do Código Civil). *Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens 10 http://www.ufrgs.br/gpit/wp-content/uploads/2012/12/2467920235_94095ba3f2_b.jpg https://1.bp.blogspot.com/--TqGusDETsk/Vwd9Q3LdqQI/AAAAAAAAUV0/RsxWu9Q-9S83nJPOePd-b6MlVLgmUtyyg/s1600/Crianca_Internet.jpg “A criança que hoje é educada, será o futuro cidadão civilizado” (Luiz Paulo Giachini) 11 Brincar é a profissão das crianças!!! 12 Uma nova forma de brincar!!! 13 Como as Crianças veem o Mundo … 14 15 Emergência Médica: - Boa tarde. Funcionária: - Mande-me uma ambulância, rápido! Um menino desmaiou e está a ficar roxo! EM: - Ele respira? F:- Acho que não. Não sei. Depressa! Querem deixar o bebé morrer? EM: - A ambulância vai já a caminho, bem como uma equipa médica. Quer fazer alguma coisa para ajudar a salvar o menino? Sabe fazer suporte básico de vida? F: - Eu já lhe disse que o que eu quero é uma ambulância...... 16 Introdução Os acidentes em ambiente escolar são muito frequentes. A curiosidade natural das crianças expõe-nas a situações de risco nem sempre percetíveis pelos seus responsáveis. Muitas vezes, os professores não recebem um treino adequado em “primeiros socorros”, e assim, perante uma situação extrema, não sabem como proceder. (COLLUCI, 2006) 17 [... estes espaços como a escola são ideais para fortalecer a implantação de “sementes” preventivas em relação aos acidentes com crianças e adolescentes, num trabalho conjunto entre a saúde e a educação, pois, a escola tem um papel fundamental na conscientização da criança quanto aos riscos que permeiam o domicílio e os mecanismos de evitá-lo.] Vieira (et al, 2005, p.79) 18 Curiosidades Não são necessárias habilidades especiais para cuidar das pessoas além do conhecimento de primeiros socorros e SBV. Mas é importante saber que as crianças são mais vulneráveis a acidentes e lesões que podem exigir primeiros socorros. Conhecer algumas das situações comuns que podem ocorrer na população ajudará a pessoa a estar preparada. 19 Curiosidades A forma mais eficaz de eliminar ou reduzir nas vítimas as sequelas que resultam destes incidentes, é através do socorro prestado nos primeiros minutos que sucedem ao incidente. A eficácia deste primeiro socorro será tanto maior quanto maior for a formação do socorrista. 20 Primeiros Socorros … São uma série de procedimentos simples, prestados a uma pessoa (criança) vítima de acidente ou doença súbita, com o intuito de estabilizar a situação até à chegada de uma ambulância ou atendimento médico especializado e/ou diferenciado. Ações a aplicar o mais rapidamente possível (Carácter Limitado e Temporário) 21 Princípios Básicos: Manter a calma e afastar os curiosos, agindo com rapidez e segurança procurando assistência médica imediata se a situação for grave. Atuar com rapidez se a criança tiver ingerido veneno, apresentar grande hemorragia ou parar de respirar. Ter sempre em local acessível os números de telefone úteis (ex.: 112). 22 Introdução ao Socorro PREVENIR SOCORRER São os 3 Princípios que regem toda a atuação do Socorrista 23 Prevenir O objetivo da prevenção é… …diminuir o número de acidentes ou, na impossibilidade de os impedir, minimizar as suas consequências. Assim: PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 24 Prevenir PREVENÇÃO PRIMÁRIA É o conjunto de ações a realizar antes de ocorrer o acidente, de modo a diminuir ou mesmo anular a probabilidade de ocorrência do mesmo. O socorrista deve não só aplicar estas ações, bem como divulgá-las, sobretudo nos 3 campos específicos da prevenção: ▪Prevenção Rodoviária ▪Prevenção Doméstica ▪Prevenção Laboral 25 Prevenir 26 Prevenir 27 Prevenir 28 Prevenir PREVENÇÃO PRIMÁRIA 29 Prevenir PREVENÇÃO PRIMÁRIA 30 Prevenir PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Conjunto de ações a realizar após a ocorrência do acidente de modo a que este não se agrave. AFASTAR O PERIGO DA VÍTIMA OU AFASTAR A VÍTIMA DO PERIGO 31 Prevenir Prevenção do agravamento do acidente O socorrista deve ter em consideração uma sequência de procedimentos a tomar, seguindo uma ordem específica. Princípios básicos de atuação perante uma vítima: garantir a segurança do socorrista; garantir a segurança da vítima; solicitar ajuda dos circulantes determinar prioridades; pedir ajuda diferenciada. 32 Alertar O Alerta destina-se a chamar para o local do acidente (caso seja necessário)… … pessoal especializado na estabilização da(s) vítima(s) e que providencie o transporte das mesmas para o Serviço de Urgência. 33 Alertar CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA 34 Alertar Número Europeu de Emergência Médica 35 Alertar O que está por detrás do atendimento às vitimas? SIEM – Sistema Integrado de Emergência Médica É uma atividade na área da saúde, que abrange tudo o que se passa desde o local de ocorrência da emergência até ao momento em que se inicia o tratamento na unidade de saúde mais adequada à situação. 36 Alertar Funcionamento do SIEM em Portugal O SIEM trata-se de um conjunto de entidades que cooperam com um objetivo: prestar assistência às vítimas de acidente ou doença súbita. Essas entidades são a PSP, a GNR, o INEM, os Bombeiros, a Proteção Civil, a Cruz Vermelha Portuguesa e os Hospitais e Centros de Saúde. 37 Alertar SIEM Cabe ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) o papel de “organismo coordenador das atividades da Emergência Médica a executar pelas diversas entidades intervenientes no Sistema e cuja atuação se desenvolverá segundo um esquema de organização regional”. 38 Alertar SIEM ESTRELA DA VIDA Símbolo internacional dos Serviços de Emergência Médica Cruz azul de 6 pontas – representativas de cada uma das 6 fases deste sistema. Bastão + Serpente enrolada – representativo das Ciências da Saúde 39 Alertar SIEM DETEÇÃO TRATAMENTO ALERTA HOSPITALAR TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO SOCORRO 40 Alertar SIEM DETEÇÃO - Momento em que alguém se apercebe da existência de 1 ou + vítimas de acidente ou doença súbita; ALERTA- contacto para o Número Europeu de Emergência Médica 112, a dar conta de ocorrência detetada; PRÉ-SOCORRO - conjunto de gestos simples de socorrismo básico, que são mantidos até à chegada de meios de socorro mais especializados; 41 Alertar SIEM SOCORRO - conjunto de ações de socorro complementares efetuadas pelos tripulantes de ambulância, com vista à estabilização da(s) vítima(s); TRANSPORTE - do local de ocorrência até ao estabelecimento de saúde de modo a garantir a continuidade de tratamento; TRATAMENTO HOSPITALAR - Onde são adotadas medidas diagnósticas e terapêuticas com vista ao restabelecimento da(s) vítima(s). 42 Alertar OS INTERVENIENTES DO SIEM: ▪Público/Socorristas ▪ Técnicos dos hospitais ▪ Operadores de Central ▪ Técnicos de ▪ Agentes de Autoridade Telecomunicações ▪ Bombeiros ▪ Técnicos de ▪ Tripulantes Ambulância Informática ▪ Médicos ▪ … Todos ▪ Enfermeiros 43 Alertar SIEM Em Portugal o SIEM é coordenado desde 1981 pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) 44 Alertar Emergência Pré-hospitalar ▪ CIAV 800250250 ▪ Transporte Inter-hospitalar Pediátrico ▪ CODU ▪ CODU-MAR ▪ Serviço de Helicópteros de Emergência Médica 45 Alertar Emergência Pré-hospitalar ▪ Motos ▪ UMIPE – Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência 46 Alertar Emergência Pré-hospitalar INEM 47 Alertar Emergência Pré-hospitalar 1989 Aparece a primeira VMER, atualmente são 44 VMER distribuídas pelo país –Veículo Médico de Emergência e Reanimação. Em Castelo Branco, inicia a sua atividade no dia 3 de Janeiro de 2005 48 Alertar ONDE ? O QUÊ ? QUEM ? Local Que exato da doença, ocorrência que Vítima, situação? número de vítimas, Estado queixas... Pontos de da(s) Referência vítima(s) 49 Alertar Em caso de acidente Alertar Tipo de acidente Atropelamento, acidente de viação, quedas... Quem Vitimas, número, consciente ou inconsciente, hemorragias Complicações Encarcerado no carro, queda num rio... Riscos associados Incêndio, derrame de matérias perigosas... 50 Alertar Em caso de Parto Tempo de gravidez Contrações, sim ou não Problemas durante a gravidez Quantos filhos teve 51 Alertar Em caso de doença súbita Queixa Principal Há quanto tempo iniciou É a primeira vez Doenças Conhecidas 52 Alertar Como funciona o Sistema ? 53 Alertar CADEIA DE SOCORRO PSP GNR 112 Central de CODU Emergência CENTRAL BOMBEIROS VMER 54 Alertar CADEIA DE SOCORRO 112 Central PSP emergência CODU CODU Operadores Médico Ativação de central CODU meios 55 Alertar Emergência Pré-hospitalar CODU (Centro Orientador de Doentes Urgentes) São centrais radio e telefónicas coordenadas por um médico e que, dentro da área da saúde, fazem a gestão dos pedidos de ajuda e dos meios de socorro disponíveis em cada momento na sua zona de atuação. 56 Alertar Emergência Pré-hospitalar Compete ao CODU: Proceder ao atendimento e triagem da situação de emergência médica; Proceder ao aconselhamento médico sobre a atitude a tomar pelo utente; Acionar, sempre que necessário, o transporte das vítimas para os serviços de saúde adequados, utilizando meios próprios ou de outras entidades; Enviar uma equipa médica, tendo em conta a disponibilidade de meios e quando a situação o justifique; 57 Alertar Emergência Pré-hospitalar (cont.): Identificar e promover em conjunto com os centros de formação credenciados a formação de pessoal de emergência médica na sua área de influência; Coordenar os meios de socorro de emergência médica dentro da sua área de responsabilidade, num espírito de cooperação e de uma forma concertada com outras entidades e centrais. 58 Alertar Emergência Pré-hospitalar 59 Alertar Emergência Pré-hospitalar Os meios colocados no terreno, dependem sempre do tipo de situação e da sua gravidade 60 Alertar Emergência Pré-hospitalar E tudo pode acontecer 61 Alertar Emergência Pré-hospitalar em qualquer lugar 62 Alertar Emergência Pré-hospitalar em qualquer circunstância 63 Emergência Pré-hospitalar 64 Socorrer “Primeiro Socorro é saber aplicar um conjunto de conhecimentos que permitem, perante uma situação de acidente ou doença súbita, estabelecer prioridades e desenvolver ações adequadas, com o fim de estabilizar ou, se possível, melhorar a situação da(s) vítima(s).” *CVP 2011 65 Socorrer Primeiros Socorros são a atenção imediata dada à uma vítima cujo estado físico coloca a sua vida em perigo. Geralmente presta-se atendimento no local. DGS 66 Socorrer Prestar primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um penso num ferimento ou levar uma vítima para o hospital. Significa também pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si. *CICV, Abril 2006 67 Socorrer Quem presta primeiros socorros fica tão exposto quanto aquele que está a ser socorrido. Implica ter algumas características 68 Socorrer Espírito de Conhecimentos Ser escrupuloso Grupo teórico-práticos Agir com calma Ser e confiança – Ter “sangue-frio” perseverante evita o pânico Ser rápido, mas Ser bom Saber incutir não precipitado observador confiança 69 Socorrer Procurar Tocar na Apresentar saber vítima -se nome da (pessoa) vítima Posicionar- Obter Falar com se ao nível confiança calma da vítima da vítima Fazer perguntas objetivas e diretas 70 Riscos para o socorrista Os cemitérios estão cheios de heróis 71 Socorrer Riscos para o socorrista 5551crash_bigtime-med O socorrista envolvido no socorro a uma vítima deve estar familiarizado com riscos associados, para o poder evitar ou minimizar. 72 Socorrer Ambientais Intoxicações Ambientais Intra-hospitalar Extra-hospitalar Infecções Infeções VHI Hepatites Intoxicações Pesticidas Herbicidas Riscos 73 Riscos para o socorrista 74 Socorrer Regra básica: O reanimador não se deve expor a si nem a terceiros a um risco maior do que o que corre a própria vítima!!! 75 Riscos para o socorrista Segurança 76 Socorrer O socorrista deve ter presente que, o sucesso das ações que irá desenvolver está na maioria das vezes relacionado com a rapidez e destreza da técnica aplicada. HÁ QUE ESTABELECER PRIORIDADES… SOCORROS SOCORROS ESSENCIAIS SECUNDÁRIOS 77 Socorrer SOCORROS ESSENCIAIS São situações prioritárias em relação a todas as outras, quer na Alterações prestação de CardioRespiratórias Primeiros Socorros, Choque quer na evacuação Hemorragia para um centro hospitalar, uma vez Envenenamento que comprometem rapidamente a vida das vítimas. 78 Socorrer SOCORROS SECUNDÁRIOS São todas as outras situações não contempladas nos Feridas socorros essenciais. Estas, Queimaduras por si só não colocam (diretamente) a vida da Fraturas vítima em risco, … podendo, no entanto evoluir para situações de socorro essencial. 79 Socorrer Emergência Pré-hospitalar Cadeia de Sobrevivência 80 Socorrer Março/2013 – 28 anos EAM Na Europa, as doenças cardiovasculares, são 40 % das mortes em indivíduos com menos de 75 anos. Das vítimas com EAM, 33 % morrem antes de chegar ao hospital 81 Socorrer Reconhecer a gravidade da situação e iniciar de imediato manobras de SBV; Pedir ajuda acionando de imediato ao SIEM; Acesso à desfibrilhação tão precocemente. 82 Socorrer O conceito de “cadeia de sobrevivência” representa-se por uma cadeia composta pelos quatro elos essenciais para salvar vítimas de paragem cardiorrespiratória (PCR). A “cadeia de sobrevivência” têm a resistência que tiver o seu elo mais fraco. 83 Socorrer cadenarcp Emergência Pré-hospitalar Todos os elos da cadeia são igualmente importantes e vitais para o resultado final que pode ser uma vida salva; O cidadão comum é que está melhor colocado para presenciar um evento que justifique o inicio de manobras de SBV e ativação do sistema de emergência; O SBV destina-se a ganhar tempo, mantendo as funções vitais até à chegada de SAV. 84 Socorrer Emergência Pré-hospitalar SBV 85 Socorrer Emergência Pré-hospitalar Desfibrilhação 86 Socorrer Emergência Pré-hospitalar Suporte Avançado de Vida DSCF1755 87 Socorrer Emergência Pré-hospitalar 88 Emergência Pré-hospitalar 89 Exame à vítima Antes de se iniciar qualquer tipo de atuação terá de se examinar a vítima, porque só desta forma se podem identificar as lesões e definir-se a prioridade. Na prática, há que identificar em primeiro lugar as lesões que põem em perigo imediato a vida do doente e aquelas situações que podem aguardar. Exame à vítima As prioridades durante a avaliação de uma vítima são as seguintes: 1) Garantir a segurança da vítima, de terceiros e da equipa durante toda a intervenção; 2) Identificar e corrigir as situações que implicam risco de vida; 3) Não agravar o estado da vítima; Exame à vítima 4) Limitar o tempo no local ao mínimo necessário para estabilizar a vítima, iniciar a correção das situações que carecem de intervenção e preparar o seu transporte em segurança; 5) Recolher informações relevantes: CHAMU (Circunstâncias, História, Alergias, Medicação e Última refeição). Exame à vítima O objetivo deste exame é detetar a existência de situações que possam pôr em perigo imediato a vida do doente, ou seja, situações de compromisso das funções vitais. Exame à vítima Exame Primário Situações que colocam a vitima em perigo imediato. Exame Secundário Situações que podem agravar ou vir a agravar as condições da vítima. ATENÇÃO Nunca esquecer que a função de um socorrista é: Preservar a vida do doente; Preservar a qualidade de vida do doente; Aplicar os cuidados de emergência para os quais se encontra habilitado; Exame à vítima A – Airway - Via aérea B – Breathing - Respiração C – Circulation - Circulação D – Disability – Disfunção neurológica E – Exposure – Exposição com controle a temperatura Exame à vítima Começa-se por avaliar o estado de consciência da vítima: verificar se responde a estímulos verbais e/ou dolorosos (estimulá- lo chamando por ele, tocando-lhe suavemente em ambos os ombros e pedir para abrir os olhos). Exame à vítima Caso a vítima se encontre consciente, recolha a informação: História – saber como ocorreu o acidente/doença, identificar antecedentes pessoais (alergias, doenças, medicação); Sintomas – sensações descritas pela vítima (dor, tonturas); Sinais – o que o socorrista pode identificar através dos sentidos. Exame à vítima Se a vítima estiver inconsciente, deve proceder-se à abertura da via aérea, utilizando a técnica correta em relação ao tipo de acontecimento. Depois há que verificar a boca e procurar objetos estranhos ou secreções. Se existirem devem ser removidos, mas somente se visíveis. Exame à vítima Após ter sido efetuada a permeabilização da via aérea, aproximar a face da face do doente e observar o tórax deste. Verificar se ventila durante 10 segundos (VOS). 101 Exame à vítima Ver,Ouvir e Sentir: VOS, durante 10``, antes de concluir pela ausência de respiração 1. Ver os movimentos do tórax; 2. Ouvir, os sons respiratórios junto da boca; 3. Sentir se há fluxo de ar a embater na face Exame à vítima ATENÇÃO No exame primário do doente as situações tratam-se à medida que vão sendo encontradas. Exame à vítima Vítima Crítica ou Não Crítica A vítima instável – CRÍTICA, requer intervenções imediatas e uma abordagem mais célere e enérgica, e frequentemente um transporte mais precoce para o local onde ocorrerá o tratamento definitivo. Exame à vítima Independentemente de ser uma situação de doença ou de trauma, a base da abordagem à vítima deve ser a avaliação primária (A,B,C,D,E) que permite identificar ou excluir situações de risco de vida. Exame à vítima Em situação de TRAUMA, a decisão de categorizar a vítima como crítica deverá ter por base não só a avaliação ABCDE mas também o mecanismo de lesão: Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis; Incidente de aceleração e/ou desaceleração súbita Queda superior a 3 vezes a altura da vítima; Queda que envolva impacto com a cabeça; Projeção ou queda de qualquer meio de transporte motorizado ou a propulsão; Acidente de mergulho em águas rasas. Exame à vítima O exame secundário, é efetuado após ter detetado e corrigido as situações de risco imediato para a vida da vítima e tem como objetivo detetar alterações que não comprometam de imediato a vida mas que carecem de tratamento. Exame à vítima O exame secundário divide-se em duas fases, cada uma delas com um objetivo. Em conjunto, vão permitir identificar lesões ou outras alterações que poderiam passar despercebidas e que mais tarde poderiam colocar em risco a vida do doente. Recolha Observação de Informação Exame à vítima Recolha de Informação Exame à vítima Nesta fase, quando se procede à recolha da informação, é fundamental manter a calma e tentar estabelecer uma relação de confiança com a vítima. Utilizar um tom de voz calmo, fazer perguntas diretas e objetivas e olhar a vítima nos olhos, é igualmente importante. Exame à vítima Importa: Procurar saber o que aconteceu Identificar a principal queixa Identificar os antecedentes pessoais Saber se a criança é alérgica a alguma substância Exame à vítima Importa (continuação): Última refeição Proceder ao registo da informação 112 Exame à vítima Fontes de informação ATENÇÃO A vítima é a pessoa mais Vítima importante que se encontra no local e pode estar Local ansioso, com medo, etc.. É com esta Outras pessoa que se deve pessoas comunicar em primeiro lugar. 113 Exame à vítima A abordagem da vítima ATENÇÃO Cumprimentar o doente Manter sempre o contacto visual com a criança para que este Tentar saber a idade da criança se aperceba que o socorrista lhe dá Colocar-se junto da criança importância, mas também para poder Tocar na criança detetar possíveis alterações que possam ocorrer. Fazer perguntas diretas e objetivas 114 Exame à vítima Observação 115 Exame à vítima A observação subdivide-se da seguinte forma: Observação geral; Avaliação dos parâmetros vitais; Observação sistematizada ou também denominado exame físico. 116 Exame à vítima Observação sistematizada ou também denominado exame físico Região Cintura Cabeça dorso- pélvica lombar Membros Pescoço Abdómen inferiores Membros Ombros Tórax superiores 117 Exame à vítima Cabeça 118 Exame à vítima Pescoço 119 Exame à vítima Ombros 120 Exame à vítima Região dorso- lombar 121 Exame à vítima Tórax 122 Exame à vítima Abdómen 123 Exame à vítima Cintura pélvica 124 Exame à vítima Membros inferiores 125 Exame à vítima Membros superiores 126 Exame à vítima Regras Básicas Mexer a vítima o imprescindível; Exame Céfalo-caudal; Usar todos os nossos sentidos. Comparar sempre os dois lados da vítima. 127 DÚVIDAS ???