Emergência Médica em Portugal

Apresentação

• A apresentação trata de emergências na infância no âmbito da recreação educativa.
• Apresentadora: Paula Marques, Enfermeira especialista em Saúde Infantil e Pediatria, Mestre em SIP, Enfermeira no SU da ULSCB, Enfermeira na VMER ULSCB, Docente convidada da ESALD-ESE.
• Contatos da apresentadora.

Objetivos

• Identificar os acidentes mais frequentes na infância.
• Saber atuar em situações de desequilíbrio na criança.
• Saber efetuar o exame geral à vítima.
• Compreender o algoritmo de atuação do SBV bebé/criança.

Conteúdos Programáticos

• Princípios Gerais do Socorro.
• Alerta dos serviços de socorro.
• Exame à vítima.
• Acidentes frequentes na infância.
• Acidentes da pele.
• Acidentes do esqueleto.
• Acidentes digestivos.
• Acidentes circulatórios.
• Acidentes respiratórios.
• Outros acidentes (PLS e SBV).
• Doenças transmissíveis.
• Situações especiais.
• Mala de Primeiros Socorros.

Avaliações - Avaliação Teórica e Prática

Conceito de criança*

• O artigo 1.º da Convenção sobre os Direitos da Criança define criança como todo o ser humano até à idade de 18 anos, salvo se atingir a maioridade mais cedo, de acordo com a legislação de cada país.
• A lei portuguesa considera menor quem não tiver completado 18 anos de idade (artigo 122.º do Código Civil).

Introdução

• Os acidentes em ambiente escolar são frequentes e as crianças podem se expor a riscos não percebidos pelos responsáveis.
• Os professores muitas vezes não recebem treinamento adequado em primeiros socorros, tornando-se incapazes de proceder perante situações extremas.

Política e Gestão da Educação Básica

• A escola é fundamental no trabalho conjunto entre a saúde e educação para fortalecer a implementação de "sementes preventivas" em relação a acidentes com crianças e adolescentes.
• A escola tem um papel crucial na conscientização da criança sobre os riscos em casa e como evitá-los.

Curiosidades

• Não são necessárias habilidades especiais para prestar cuidados, mas o conhecimento de primeiros socorros e SBV é importante.
• As crianças são mais vulneráveis a acidentes e lesões, portanto, conhecer situações comuns pode preparar as pessoas para lidar com possíveis emergências.
• A eficácia do socorro em casos de emergência depende de um tempo rápido nos primeiros minutos após o incidente.

Primeiros Socorros

• São procedimentos simples prestados a uma pessoa vítima de acidente ou doença súbita, com o intuito de estabilizar a situação até à chegada de uma ambulância ou atendimento médico especializado.

Princípios Básicos

• Manter a calma e afastar os curiosos.
• Agir com rapidez e segurança procurando assistência médica imediata se a situação for grave.
• Atuar com rapidez em casos de envenenamento, hemorragia grave ou parada respiratória.
• Ter sempre em local acessível os números de telefone úteis.

Introdução ao Socorro

• O socorro envolve três princípios chave: alertar, prevenir e socorrer.

Prevenir

• O objetivo da prevenção é diminuir o número de acidentes ou, na impossibilidade de os impedir, minimizar as suas consequências.
• Existem dois tipos de prevenção: primária e secundária.
• A prevenção primária foca-se em ações antes do acidente para diminuir sua probabilidade de ocorrência.
• A prevenção secundária foca-se em ações após o acidente para minimizar seus agravos.
• Exemplos de prevenção primária: prevenção rodoviária, doméstica e laboral, considerando as faixa etárias.

Prevenção Secundária

• Ações após o acidente, incluindo remover o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigo.
• Princpios básicos de atuação perante uma vítima para garantir segurança e priorizar ações.

Alertar

• Chamar pessoal especializado para assistência, estabilizar a vítima e providenciar transporte para o Serviço de Urgência.
• Cadeia de sobrevivência pediátrica, mostrando os passos da cadeia (desde o contato inicial até o tratamento hospitalar).
• Número europeu de emergência médica (112).
• Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) abrangendo desde o local até ao tratamento adequado à situação.
• Descrição do funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) em Portugal, envolvendo vários atores (PSP, GNR, INEM, Bombeiros, Proteção Civil, Cruz Vermelha Portuguesa, Hospitais e Centros de Saúde).
• O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) coordena as atividades de emergência médica pelas diferentes entidades.
• O símbolo internacional dos Serviços de Emergência e a cadeia de sobrevivência.

Emergência Pré-hospitalar

• CIAV, transporte inter-hospitalar pediátrico, CODU-MAR, serviço de helicópteros, motos e UIMPE (Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência), aparecimento do VMER (Veículo Médico de Emergência e Reanimação), data de início da atividade no Centro de Castelo Branco em 2005.

Exame à vítima

• Objetivos: identificar situações que comprometem funções vitais imediatamente; priorizar as lesões com perigo iminente à vida; determinar e iniciar a assistência imediata e/ou encaminhamento adequado.
• Detalhes sobre o exame primário e secundário: situações que põem em risco imediato a vida da vítima e outras situações que precisam de avaliação.
• Procedimentos detalhados do exame, incluindo verificar a consciência, a via aérea, a respiração, a circulação e a necessidade de encaminhamento.
• Informar a vítima sobre a finalidade da ação.

Exame à vítima (continuação)

• Fontes de informação de pacientes conscientes e inconscientes

Exame à vítima (continuação)

• A importância das fontes de informação durante a observação da vítima envolve tanto a vítima quanto outras pessoas próximas à cena do incidente.

Exame à vítima (continuação)

• A observação subdividese em observação geral, avaliação dos parâmetros vitais e observação sistematizada ou exame físico.

Exame à vítima (continuação)

• Detalhes dos passos na abordagem da vítima.

Exame à vítima (continuação)

• Informações detalhadas sobre o exame primário e secundário, considerando aspectos como os riscos a serem avaliados, o processo de recolha de informação e como observar a vítima.
• Regras básicas para examinar uma vítima, como o exame cefalocaudal, a observação dos lados da vítima e a importância de não mover a vítima desnecessariamente.
• Perguntas a serem feitas e detalhes do processo de avaliação

Socorro

• Definição de primeiros socorros, apresentando sua função primordial.
• Características do socorrista: espírito de grupo, calma, confiança, rapidez, observação e conhecimento teórico-prático, além de ser escrupuloso e ter presença de espírito.
• Procedimentos para lidar com casos simples de atendimento de urgências, como o contato inicial.
• Riscos do socorrista em ação de socorro, prevenção.

Riscos para o socorrista

• Condições ambientais possíveis.
• Segurança para o socorrista em situações de risco.
• Situações que representam riscos adicionais.

Riscos para o socorrista (continuação)

• Regras básicas sobre exposição ao risco.

Riscos para o socorrista (continuação)

• Enfatizar a importância da segurança do socorrista.

Socorros Essenciais

• Ações prioritárias para salvaguardar a vida da vítima: alterações cardiorrespiratórias, choque, hemorragia e envenenamento.

Socorros Secundários

• Situações menos prioritárias mas que precisam de acompanhamento: feridas, queimaduras, fraturas.

Emergência Pré-hospitalar: Cadeia de Sobrevivência

• Cadeia de Sobrevivência como conjunto de etapas interconectadas para o cuidado com vítimas em situações emergenciais.

Emergência Pré-hospitalar

• Aplicação e importância do SBV (Suporte Básico de Vida) nos cuidados pré-hospitalares.

Emergência Pré-hospitalar

• Aplicação e importância da Desfibrilhação como procedimento pré-hospitalar.

Emergência Pré-hospitalar

• Apresentação de procedimentos do Suporte Avançado de Vida (SAV) como procedimento de tratamento especializado.

Dúvidas?

• Recomendação para perguntas e interações dos presentes na aula.

Teste seus conhecimentos sobre o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e o sistema de emergência médica em Portugal. Explore as fases de emergência, prevenção e funções das entidades envolvidas nesse importante serviço. Prepare-se para saber mais sobre o suporte à vítima e as operações em situações de emergência.