Retinopatia Diabética Proliferativa PDF
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This document discusses proliferative diabetic retinopathy, including symptoms, histological changes, biomarkers and more. It's a detailed analysis of the condition.
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TP4-Retinopatia Diabética Proliferativa Sintomas: Manchas na visão Visão embaciada Perda da visão súbita Distorção na visão Glaucoma neovascular Edema macular diabético Quais são as alterações histológicas típicas da retinopatia diabética proliferativa (RDP)? Alterações histológi...
TP4-Retinopatia Diabética Proliferativa Sintomas: Manchas na visão Visão embaciada Perda da visão súbita Distorção na visão Glaucoma neovascular Edema macular diabético Quais são as alterações histológicas típicas da retinopatia diabética proliferativa (RDP)? Alterações histológicas: Neovascularização Microaneurismas Hemorragias intrarretinianas e preretinianas Exsudatos duros Edema macular Tecido fibroso e formação de membranas epirretinianas Perda de pericitos Biomarcadores: Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF) Proteínas de Adesão Celular Citocinas e Marcadores Inflamatórios: IL-6, IL-1β e TNF-α Marcadores de Stresse Oxidativo Fibrina e Fibronectina Ácido Hialurónico e Colagenio Células Gliais Reativas (GFAP) Apoptose de Células Retinianas (ex.: expressão de caspases e TUNEL) Neovascularização: Novos vasos sanguíneos anormais, frágeis e propensos a ruturas e hemorragias na retina Microaneurismas: Dilatações nos capilares retinianos Hemorragias intrarretinianas e preretinianas: Frágeis e frequentemente rompem-hemorragias dentro da retina (intrarretinianas) e na camada entre a retina e o vítreo (preretinianas). Exsudatos duros: São depósitos de lipídios e proteínas que se acumulam devido ao vazamento dos capilares comprometidos. Podem aparecer na forma de pequenas manchas amareladas na retina. Edema macular: O acúmulo de fluido na região macular devido ao vazamento dos vasos sanguíneos danificados pode levar ao espessamento da retina e à formação de edema, afetando a visão central. Tecido fibroso e formação de membranas epirretinianas: A neovascularização frequentemente leva à formação de tecido cicatricial, que pode contrair e causar tração na retina. Isso pode resultar na formação de membranas epirretinianas e, em casos graves, causar o descolamento da retina. Perda de pericitos: Os pericitos, que são células de suporte ao redor dos capilares, são gradualmente perdidos na RDP devido ao stress metabólico da hiperglicemia. A perda dos pericitos contribui para a fragilidade dos vasos e para a formação de microaneurismas. Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF): O aumento do VEGF é um dos principais marcadores na RDP, pois promove a neovascularização e o vazamento dos vasos sanguíneos, sendo crucial na formação de vasos anormais. Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF): O PDGF contribui para a proliferação de células nos vasos sanguíneos e a formação de tecido fibroso, que está associado com a tração e descolamento da retina. Proteínas de Adesão Celular (ex.: ICAM-1 e VCAM-1): A expressão elevada dessas proteínas reflete inflamação vascular e promove o recrutamento de células inflamatórias, exacerbando a lesão nos vasos sanguíneos. Perda de Pericitos: A ausência de pericitos, que sustentam e estabilizam os capilares retinianos, é um marcador inicial de dano vascular na retinopatia diabética e leva ao desenvolvimento de microaneurismas. Citocinas e Marcadores Inflamatórios: Altos níveis de citocinas como IL-6, IL- 1β e TNF-α são encontrados em tecidos afetados, refletindo uma resposta inflamatória crónica que contribui para o agravamento da lesão retiniana. Marcadores de Stress Oxidativo (ex.: produtos avançados de glicação – AGEs e espécies reativas de oxigénio): O acúmulo de AGEs e outros marcadores de stress oxidativo contribui para a degeneração dos vasos sanguíneos e para a apoptose celular. Fibrina e Fibronectina: A deposição dessas proteínas na matriz extracelular está associada ao espessamento dos vasos e ao aumento da permeabilidade, um processo que promove edema e acúmulo de fluido. Ácido Hialurónico e Colagenio: Níveis elevados de ácido hialurónico e colagenio indicam o desenvolvimento de tecido cicatricial e fibrose, associando- se a tração e descolamento da retina. Células Gliais Reativas (ex.: GFAP): O aumento da expressão de GFAP indica ativação glial, um sinal de resposta inflamatória e de remodelação tecidual na retina. Apoptose de Células Retinianas (ex.: expressão de caspases e TUNEL): Marcadores de apoptose são comumente observados em células dos fotorreceptores e células ganglionares, indicando dano celular irreversível em estágios avançados da RDP. Retinopatia Diabética Proliferativa Vasos normais bloqueados e danificados-corpo liberta o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) (proteína) que levará à criação de novos vasos (mas anormais)- Esse processo é chamado de neovascularização e indica o quarto estágio da doença. O desenvolvimento de vasos anormais pode provocar a formação de tecido cicatricial. Esse tecido cicatricial pode puxar ou tracionar a retina, levando a uma condição chamada descolamento de retina. Os vasos também podem apresentar vazamento, permitindo que o sangue entre no humor vítreo (o fluido em forma de gel localizado na parte posterior do olho). Esse processo, conhecido como hemorragia vítrea, pode impedir que a luz alcance determinados pontos na retina. A hemorragia vítrea pode afetar a visão ou até bloquear completamente a visão. Embora possa se resolver sozinha com o tempo, a causa da hemorragia sempre exigirá algum tipo de tratamento. Avaliação pré-clínica do novo alvo terapêutico: Retinogen-PRO. Retinogen-PRO é uma combinação terapêutica de ação prolongada que une inibidores de VEGF de nova geração, com agentes anti-inflamatórios moduladores de IL-6 e TNF-α e uma nova molécula antioxidante que preserva a integridade celular da retina. A fórmula é projetada para bloquear a angiogénese patológica, reduzir a inflamação e proteger contra o dano oxidativo que contribui para a progressão da retinopatia. Avaliação pré-clínica do novo alvo terapêutico: Retinogen-PRO Avaliação pré-clínica do novo alvo terapêutico: Retinogen-PRO. Que modelo podíamos utilizar? Um modelo com diabetes induzida farmacologicamente Um modelo transgénico com sobre-expressão de VEGF Que colorações ou técnicas histológicas podemos utilizar? Hematoxilina e Eosina (H&E) Imunohistoquímica (IHC) VEGF, IL-6, TNF-α, ICAM-1 e caspase-3. Coloração de PAS (Periodic Acid-Schiff) Coloração com Tricrómio de Masson Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM) Hematoxilina e Eosina (H&E) Finalidade: H&E é uma coloração de rotina que ajuda a visualizar a arquitetura geral da retina e identificar alterações estruturais, como edema, presença de células inflamatórias e formação de tecido cicatricial. Aplicação no Retinogen-PRO: Avaliação geral da estrutura retiniana e observação de possíveis reduções em anormalidades estruturais, indicando preservação dos tecidos. 2. Imuno-histoquímica (IHC) Finalidade: A IHC utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas associadas a processos relevantes na RDP, como VEGF, marcadores inflamatórios (IL-6, TNF- α), proteínas de adesão (ICAM-1) e marcadores de apoptose (caspase-3). Aplicação no Retinogen-PRO: VEGF: Avaliar se o Retinogen-PRO reduz os níveis de VEGF, indicando efeito antiangiogénico. IL-6 e TNF-α: Observar se há redução na expressão de citocinas inflamatórias. ICAM-1: Analisar a adesão e recrutamento de células inflamatórias, que podem diminuir com a terapia. 3. TUNEL (Terminal deoxynucleotidyl transferase dUTP nick end labeling) Finalidade: Detecta fragmentação de DNA, um indicador de apoptose celular, especialmente útil para avaliar a morte de células ganglionares e fotorreceptores. Aplicação no Retinogen-PRO: Determinar se a terapia reduz a apoptose nas células da retina, mostrando efeito neuroprotetor. 4. Coloração de PAS (Periodic Acid-Schiff) Finalidade: Evidencia a membrana basal dos vasos sanguíneos, útil para identificar o espessamento da parede dos capilares, uma alteração comum na retinopatia diabética. Aplicação no Retinogen-PRO: Avaliar o efeito do medicamento na redução do espessamento capilar e na prevenção da formação de microaneurismas. 5. Imunofluorescência (IF) Finalidade: Método para detectar múltiplos marcadores ao mesmo tempo, permitindo a visualização de proteínas como VEGF, PDGF e fatores de stress oxidativo (como os AGEs). Aplicação no Retinogen-PRO: VEGF e PDGF: Visualizar simultaneamente a expressão de VEGF e PDGF para avaliar o impacto antiangiogénico e antifibrótico do Retinogen- PRO. AGEs: Observar se o antioxidante no Retinogen-PRO reduz o stress oxidativo. 6. Coloração com Tricrómio de Masson Finalidade: Destaca fibras de colágeno, facilitando a identificação de tecido fibroso e cicatricial. Aplicação no Retinogen-PRO: Verificar se há redução na formação de tecido cicatricial e fibrose, um objetivo importante na prevenção de descolamento de retina. 7. Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) Finalidade: Permite a análise ultraestrutural detalhada dos capilares retinianos e células neuronais. Aplicação no Retinogen-PRO: Observar diretamente as alterações nos pericitos, membranas basais e mitocôndrias, fornecendo uma visão detalhada do efeito protetor do medicamento nas células retinianas. Análise comparativa com os tratamentos atuais. Como poderíamos comparar histologicamente o novo tratamento com os existentes? Vantagens e desvantagens dos atuais? As injeções de anti-VEGF são eficazes para controlar a neovascularização, mas exigem aplicações repetidas e podem ter efeitos adversos a longo prazo. A fotocoagulação a laser reduz a neovascularização, mas destrói áreas da retina, o que pode levar a perda de visão periférica e noturna. Ambos os tratamentos focam em controlar a doença, mas não oferecem uma cura definitiva e podem ser limitados em casos avançados. A análise histológica permite identificar se a terapia preserva a estrutura retiniana, sem causar necrose ou inflamação adicional. Observações de uma redução da neovascularização e uma diminuição da inflamação são indicadores de uma resposta positiva. Adicionalmente, a ausência de danos não intencionais no tecido sugere que a terapia é segura. 4. Discussão e análise crítica Qual seria a estratégia ideal para o acompanhamento de pacientes tratados com a nova terapia? O acompanhamento deve incluir exames de imagem (como OCT e angiografia) para monitorar a retina, medições de biomarcadores vítreos para avaliar a resposta inflamatória e angiogénica, além de controle regular da glicemia e pressão. Qual a importância do controle glicémico e da pressão arterial em conjunto com os tratamentos para a RDP? O controle glicémico e da pressão arterial é essencial para reduzir a progressão da retinopatia diabética. Altos níveis de glicose e pressão aumentam o risco de dano vascular na retina, promovendo a angiogénese e a inflamação. Quais são os possíveis desafios e limitações da nova terapia proposta? A terapia pode enfrentar desafios, como reações adversas à combinação de fármacos ou uma resposta limitada em doentes com RDP avançada. Além disso, o desenvolvimento de resistência ou adaptação ao tratamento é um risco, exigindo a monitorização contínua e possivelmente ajustes na formulação. Qual é o impacto esperado da nova terapia na qualidade de vida dos pacientes com retinopatia diabética proliferativa? Espera-se que a nova terapia reduza a frequência de injeções e procedimentos a laser, preservando a visão com menos efeitos adversos e melhorando a qualidade de vida dos doentes. Isso é especialmente significativo em doentes com RDP avançada, onde a preservação da visão é crucial.