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Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 1. Definição O transporte intra hospitalar é a transferência temporária ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar. O sucesso do transporte intra hospitalar depende diretamente do planejamento e da atuação organizada da equipe multiprofissional. Para garantir um transporte intra hospitalar com segurança devemos alinhar o processo e seguir as etapas do transporte (fase preparatória, fase de transferência e fase de estabilização pós-transferência). Fase preparatória Envolve a comunicação entre os locais de origem e destino.  Essa comunicação deve considerar as informações sobre situação clínica do paciente, precauções instituídas, icontinuidade da assistência e preparação do setor de destino para o recebimento do mesmo;  Avaliação da condição atual do paciente;  Escolha da equipe que irá acompanhar o paciente;  Preparo dos equipamentos para o transporte. Fase de transferência É o transporte propriamente dito. Compreende desde a mobilização do paciente no leito da unidade de origem para o meio de transporte, até sua retirada do meio de transporte para leito da unidade receptora, incluindo:  Monitorar nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente; Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 1 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024  Manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas, drenos e cateteres endovenosos, garantindo o suporte hemodinâmico, ventilatório e medicamentoso ao paciente;  Utilizar medidas de proteção (grades, cintos de segurança, entre outras) para assegurar a integridade física do paciente;  Redobrar a vigilância nos casos de transporte pacientes instáveis, obesos, inquietos, idosos, prematuros, crianças, politraumatizados e sob sedação.  Pacientes com quadro respiratório deverão ser transportados com máscara cirúrgica (ver capítulo 9)  Em casos de pacientes em isolamento, utilizar adequadamente o uso de EPI (Luvas, avental, óculos de proteção, máscara) (ver capítulo 9). Fase de estabilização pós transporte A observação deve ser contínua sobre a estabilidade clínica do paciente transportado, considerando que instabilidades hemodinâmicas podem ocorrer entre 30 minutos e 1 hora após o final do transporte. 2. Objetivo Definir o transporte interno do paciente, com conforto, segurança e em condições que lhe assegurem a manutenção das funções vitais, entre os setores da Instituição. Fornecer informações necessárias à equipe envolvida na continuidade de atendimento e cuidados, aospacientes e familiares. 3. Critérios de inclusão Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 2 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Todos os transportes de pacientes no ambiente intra hospitalar: ▪ Admissão do paciente; ▪ Realização de exames diagnósticos, (incluindo Raio X), procedimentos terapêuticos e cirúrgicos; ▪ Transferências entre leitos ou inter unidades; 4. Critérios de Exclusão  Casos em que o paciente apresente instabilidade hemodinâmica com risco iminente de PCR, seja incapaz de manter oxigenação acima de 90%, durante o uso de ventilação não invasiva. Nestes casos, o paciente deverá ser estabilizado e ser reavaliado pelo médico antes de realizar o transporte.  Pacientes eletivos que são encaminhados para o pré-operatório pelo administrativo da internação.  Paciente no Pronto Socorro com classificação verde que fará exames no SADT. 5. Áreas de Aplicação O transporte se aplica às áreas: centro cirúrgico, hemodinâmica, SADT, pronto socorro adulto, obstétrico e pediátrico, unidade de internação adulto e pediátrico, unidade de terapia intensiva adulto, pediátrico, neonatal e hospital dia. 6. Atividades Equipe envolvida: Técnico/auxiliar de enfermagem Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 3 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Auxiliar de transporte Enfermeiro Médico Fisioterapeuta (vide casos específicos). Condutas Interdisciplinares Enfermeiro da Unidade de Origem:  Checar identificação do paciente (nome completo e data de nascimento + pulseira);  Avaliar o estado geral do paciente e classificar o tipo de transporte (classificação de risco: baixo, médio e alto risco) juntamente com médico;  Antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente e conferir a provisão de equipamentos necessários à assistência durante o transporte;  Avaliar distância a percorrer, possíveis obstáculos e tempo a ser despendido até o destino;  Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do paciente e definir os profissionais de enfermagem que assistirão o paciente durante o transporte;  Realizar a comunicação entre as unidades de origem e a unidade receptora do paciente, utilizando a técnica SBAR;  Preencher a ficha de transporte ou solicitar o preenchimento ao técnico de enfermagem;  Realizar o transporte junto com a equipe designada conforme a classificação de risco médio e alto;  Garantir monitorização dos pacientes classificados como médio e alto risco durante todo o transporte; Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 4 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024  Registrar as intercorrências, condutas e demais informações em prontuário eletrônico, notificar também se for necessário em sistema. Técnico/auxiliar de enfermagem da unidade de origem:  Checar identificação do paciente (nome completo e data de nascimento + pulseira);  Checar sinais vitais antes e após o transporte, independente da classificação e preencher ficha de transporte.  Nos casos de unidades que não possuírem equipe de Enfermagem, como USG e RX, o técnico de enfermagem da Central de transporte deverá encaminhar o paciente e aguardar o término do exame. A ficha já deverá estar preenchida na unidade de origem, pois a avaliação do paciente cabe a equipe que o conhece.  Acompanhar o transporte de pacientes de acordo com a classificação de risco (médio e alto) determinada pelo enfermeiro e médico;  Monitorizar pacientes classificados como médio e alto risco durante todo o transporte;  Atuar na prevenção de possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;  Comunicar ao enfermeiro toda e qualquer intercorrência e complicação ocorrida durante o transporte, assim como proceder com registro no prontuário eletrônico;  Buscar e devolver os equipamentos a serem utilizados, assim como realizar a limpeza e desinfecção do meio de transporte e dos equipamentos antes e após o transporte;  Recompor a unidade e o paciente; Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 5 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024  Registrar as intercorrências e condutas e demais informações em prontuário eletrônico, notificar também se for necessário em sistema. Médico da unidade de origem:  Avaliar a necessidade do transporte para realização da intervenção diagnóstica e terapêutica;  Estabilizar o cliente hemodinamicamente antes de ser transportado;  Classificar o tipo de transporte junto com o enfermeiro (classificação de risco: baixo, médio e alto risco);  Determinar os medicamentos que poderão ou não ser interrompidos durante o transporte;  Antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;  Comunicar ao médico da unidade de destino as informações relativas ao paciente e ao seu transporte;  Acompanhar o paciente nos transportes de alto risco (e para médio risco conforme necessidade avaliada);  Registrar as intercorrências e condutas e demais informações em prontuário eletrônico, notificar também se for necessário em sistema. Fisioterapeuta:  Acompanhar o transporte de pacientes classificados como alto risco n o s c a s o s que estejam em uso de ventilação mecânica invasiva do pronto socorro para demais unidades, da UTI para SADT, da unidade de internação para UTI. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 6 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024  Ajustar o suporte ventilatório necessário, testar e programar o ventilador de transporte;  Registrar as intercorrências e condutas e demais informações em prontuário eletrônico, notificar também se for necessário em sistema. Observação: O profissional a realizar o transporte deverá ser acionado via ramal 8121. Observação: Nos casos de transporte de pacientes intubados do centro Cirúrgico para a UTI adulto o acompanhamento é feito pelo Anestesiologista, não havendo a necessidade de fisioterapeuta. Observação: Nos casos de transporte de RN abaixo de 34 semanas o fisioterapeuta participa da sala de parto para assistência ventilatória e auxilia no transporte em baby puff. Ou em caso RN termo que apresente PCR no momento do parto, nestes casos o mesmo sobe para UTI NEO em IOT. 7. Classificação de Risco do paciente para realização do transporte A classificação será realizada pelo enfermeiro e médico seguindo os critérios de complexidade do paciente, descritos na tabela abaixo: Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 7 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 ALTO RISCO DEFINIÇÃO EXEMPLOS Pacientes com  Pacientes em risco de PCR: uso de drogas vasoativas, alta alterações graves dos parâmetros perfusionais; dependência de  Pacientes dependentes de ventilação mecânica invasiva; monitorização  Glasgow ≤ 12 em quadros agudos e/ou alteração do nível de hemodinâmica consciência basal; e/ou ventilatória, ou  Necessidade de monitorização invasiva ou risco de lesão grave cerebral secundária; dependência  Pacientes dependentes de marcapasso; orgânica de  Suporte cardiopulmonar extracorpóreo ou uso de balão intra outra natureza; aórtico; Pacientes inseridos nos  Pós PCR com menos de 12 horas de evolução; protocolos  Protocolos AVC, Sepse e Dor torácica; gerenciados;  Todos os pacientes com classificação vermelha no Todos os Manchester. pacientes com classificação vermelha. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 8 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Enfermeiro, técnico de enfermagem, médico (intensivista, Acompanhamento de hospitalista, anestesiologista), fisioterapeuta SOMENTE nos profissionais casos RN < 34 semanas , RN termo que apresente PCR e pacientes adultos em ventilação mecânica EXCETO do centro cirúrgico para UTI adulto pois devem ser acompanhados pelo Anestesiologista. Materiais e Monitor de transporte, meio de transporte (maca, berço ou Equipamentos incubadora), maleta de transporte, cilindro de O2, ambú com necessários máscara, ventilador de transporte e bomba de infusão (quando necessário), transfer, prontuário do paciente e ficha de transporte preenchida. SBAR em casos de transferência entre setores. MÉDIO RISCO DEFINIÇÃO EXEMPLOS  Pacientes com necessidade de volume para manutenção de pressão arterial;  Pacientes com doença coronariana aguda e/ou suspeita Pacientes com sem necessidade drogas; risco de  Pacientes em uso de oxigênio > 5l ou uso intermitente de instabilidade ventilação não invasiva (VNI) com saturação > 90%; hemodinâmica e/ou ventilatória  Pacientes com agitação psicomotora, rebaixamento do nível de consciência ou queda.  Pacientes extubados < 24 horas com risco de insuficiência respiratório aguda. Observação: Não se Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 9 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 aplica a presença do Enfermeiro a pacientes em pós- operatório, extubados que não sejam críticos e tenham a liberação do anestesiologista para as unidades de internação ou Hospital Dia. Acompanhamento de Enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem, médico profissionais (intensivista, hospitalista, anestesiologista) Somente nos casos que foi avaliada a necessidade pelo mesmo. Monitor de transporte, meio de transporte (maca, berço Materiais e Equipamentos ou incubabora), maleta de transporte, cilindro de O2, necessários ambú commáscara, transfer, prontuário do paciente e ficha de transporte preenchida. SBAR em casos de transferência entre setores. BAIXO RISCO DEFINIÇÃO EXEMPLOS  Pacientes em uso de oxigênio < 5l; Pacientes estáveis, sem  Pacientes eupneicos e com saturação de alterações críticas nas últimas 48 oxigênio maior que 90% em ar ambiente; horas e que não sejam  Pacientes com função cardiovascular normal; dependentes de oxigenoterapia e monitorização  Pacientes conscientes e orientados. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 10 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Técnico de enfermagem ou auxiliar de Acompanhamento de profissionais transporte Meio de transporte (maca, berço ou cadeira de rodas - conforme necessidade), prontuário do Materiais e Equipamentos paciente e ficha de transporte preenchida. necessários SBAR em casos de transferência entre setores. 8. Particularidades do transporte por setor ou processos Alta hospitalar Equipe de enfermagem (técnico/auxiliar de enfermagem ou enfermeiro) deverá acompanhar o transporte de alta hospitalar de todos os pacientes internados até a saída lateral da emergência PSA. A Enfermagem avaliará a necessidade de uso de cadeira de rodas, devendo retirar a pulseira de identificação na saída do paciente da Instituição. Não há necessidade de preenchimento da ficha de transporte na alta. Puérperas de baixo risco com alta da RPA: A puérpera é transportada com o RN em seu colo, acomodado no top, acompanhada pelo segurança e auxiliar de transporte. O meio de transporte é maca, junto a ficha de transporte preenchida, check list de parto seguro com SBAR de transição entre setores, o prontuario da paciente completo contendo tipagem sanguinea com pedido médico, alcool 70%, cartão pré-natal, cartão de vacina e cartão de puericultura. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 11 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Pronto Socorro: Para os pacientes em atendimento no Pronto Socorro e classificados na triagem com a escala de emergência (Manchester): verde que realizarão exames no SADT, não será necessário o preenchimento da ficha de transporte. Eles devem ser encaminhados prioritariamente em cadeira de rodas ou acompanhados pela equipe de enfermagem/ transporte, principalmente se paciente apresentar critérios definidos para risco de queda. Já para pacientes classificados na triagem com as cores: amarelo ou vermelho é obrigatório o preenchimento da ficha de transporte. Eles deverão ser encaminhados utilizando maca ou cadeira de rodas e acompanhados por membro(s)da equipe assistencial, conforme a classificação de risco do transporte (baixo, médio ou alto). Unidade de Internação: Todo o paciente que será encaminhado para exames deverá ser preenchido a ficha de transporte. Unidade de Terapia Intensiva: Todos os pacientes de UTI deverão ser classificados como médio ou alto risco. Para a realização de exames mais invasivos de paciente críticos da UTI, o SBAR também deverá ser preenchido e o caso passado em plantão ao setor de destino. O médico intensivista além de acompanhar, deve permanecer até a finalização do exame, caso não haja anestesista ou outro médico responsável pelo exame. Nos casos de transferência para a UTI, TODOS os pacientes deverão ser acompanhados pelo médico responsável pelo atendimento/ procedimento (hospitalista, anestesiologista). Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 12 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 9. Transporte de Pacientes em Precaução e Isolamento As precauções deverão ser cumpridas durante o transporte, considerando as condições clínicas do paciente e o tipo de precaução / isolamento. Atentar sempre para os momentos de higienização das mãos, paramentação e uso de EPI adequado. Em caso de dúvidas, consultar a SCIH. O uso de máscara cirúrgica para o profissional, deverá ser de uso contínuo, sendo assim, a máscara não deverá ser retirada ao realizar o transporte. Precaução de contato - Transporte com 1 profissional: O profissional deverá se paramentar com o avental e levar dois pares de luvas. Conduzir o paciente em cadeira de rodas e/ou maca (sem calçar as luvas de procedimento). Caso ocorra necessidade de tocar no paciente, higienizar as mãos com álcool gel 70% e calçar as luvas de procedimento, após higienizar a mão novamente e retirar a luva descartando em lixo infectante. Importante: não tocar nas portas e elevadores com a luva. - Transporte com 2 profissionais: Primeiro colaborador: paramentar-se com avental e luvas de procedimento para tocar no paciente se necessário. Segundo colaborador: paramentar-se com avental sem calçar as luvas de procedimento, este será responsável pelo acionamento dos elevadores e aberturas de portas. Caso ocorra necessidade de tocar no paciente, higienizar as mãos com álcool gel 70% e calçar as luvas de procedimento. Para ambos os casos, após a realização do transporte o colaborador deverá realizar a descontaminação com saneante padrão OXIVIR das superfícies (cadeira, colchão, maca). Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 13 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Precaução de Gotículas Quando realizado, o paciente deve usar máscara comum (tipo cirúrgica). - Durante o transporte o elevador deverá ser de uso exclusivo. Precaução de Aerossol - Quando realizado, o paciente deve usar máscara comum (tipo cirúrgica). No caso de pacientes entubados, atentar para não haver desconexão do tubo. - Durante o transporte o elevador deverá ser de uso exclusivo. - O colaborador deve utilizar N95. 10. Anexos Ficha de transporte Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 14 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 11. Referências 1. Waydhas C. Intrahospital transport of critically ill patients. Crit Care, 1999; 3:R83-89. 2. Braman SS, Dunn SM, Amico CA ET al. Complications of intrahospital transport in critically ill patients. Ann Intern Med, 1987; 107:469:473. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 15 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 3. Smith I, Fleming S, Cernaianu A. Mishaps during transport from the intensive care unit. Crit Care Med, 1990; 18:278-281. 4. Insel J, Weissman C, Kemper M et al. Cardiovascular changes during transport of critically ill and postoperative patients. Crit Care Med, 1986; 14:539-542. 5. Ehrenwerth J, Sorbo S, Hackel A. Transport of critically ill adults. Crit Care Med, 1986; 14:543-547. 6. Weg JG, Haas CF. Safe intrahospital transport of critically ill ventilator- dependent patients. Chest, 1989; 96:631-635. 7. Hackel A. Critical care transport. Int Anesthesiol Clin, 1987; 25: 1-173. 8. Venkataraman ST, Orr RA. Intrahospital transport of critically ill patients. Crit Care clin, 1992; 8:525-531. 9. Warren J, Fromm RE Jr, Orr RA et al. Guidelines for the inter- and intrahospital transport of critically ill patients. Crit Care Med, 2004; 32:256- 262. 10. Pereira Jr GA, Nunes TL, Basile-Filho A. Transporte do paciente crítico. Medicina, Ribeirão Preto, 2001; 34:143:153. 11. Almeida LF, Morais AS. Por uma rotina no transporte intra-hospitalar: elementos fundamentais para a segurança do paciente crítico. Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013; 12(3): 138-146. 12. VERSÕES E REVISÕES Data da Versão / Versão Justificativa Principais alterações Revisão 0.0 01/04/2022 Emissão inicial Não se aplica Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 16 Código HMCG.P.P.0017 PROTOCOLO Data da Publicação 13/11/2023 Título: Versão HMCG.P.P.0017 - PROTOCOLO DE TRANSPORTE 001 Setor: Data da Próx. Revisão Protocolos 12/11/2024 Ficha de transporte, critérios 01 10/11/2023 Revisão Anual médio risco e critérios de exclusão. Revisado por: CLAUDIO ALVES DA FONSECA Aprovado por: ARLENE DE OLIVEIRA MIRANDA 17

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