CONFERÊNCIA OLHO VERMELHO PDF
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Hospital Central, Dr. António Agostinho Neto
Dr. Ricardo Villalonga García
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This presentation covers eye redness, outlining its definition, causes, predisposing factors, and diagnostic considerations. The document also details the process of examining patients with redness and explores the factors of each situation.
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Hospital Central “Dr. António Agostinho Neto” Dr. Ricardo Villalonga García Oftalmologia Olho Vermelho: se define como o conjunto de entidades caracterizadas por uma hiperemia que afecta a uma parte, ou em sua totalidade ao segmento anterior do olho: a conjuntiva, a córnea, a iris e...
Hospital Central “Dr. António Agostinho Neto” Dr. Ricardo Villalonga García Oftalmologia Olho Vermelho: se define como o conjunto de entidades caracterizadas por uma hiperemia que afecta a uma parte, ou em sua totalidade ao segmento anterior do olho: a conjuntiva, a córnea, a iris e o corpo ciliar. Constitui um problema oftalmológico muito frequente na prática diária. As causas são diversas, as quais variam em quanto a sua severidade, curso clínico e secuelas. FACTORES PREDISPONENTES Idade: Patologia ocular relacionada com cada grupo de idade. Sexo: Patologia ocular relacionada com o sexo. Profissão: Traumatologia laboral, doenças profissionais. Antecedentes Familiares: Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial (HTA). Oculares: Ametropias, Glaucoma, Cataratas. Antecedentes Pessoais: DM, HTA, doenças sistémicas, AR, alcoolismo, drogadição, tratamentos farmacológicos, inmunossupresão, alergias. Antecedentes Oculares: Ametropias, uso de lentes de contacto, infecções, inflamações, bloqueio canal lagrimal. Outros: Traumas directos ou de vecindade, cirugia ocular prévia. SÍNDROME DO OLHO VERMELHO Motivo de consulta Temos que nos valer: Anamnese Exploração macroscópica Identificar o olho com SINAIS DE ALARME Acuidade visual Eversão tarsal Tinção com fluoresceínica Estimação digital da tensão ocular Avaliação da forma e o tamanho da pupila Exploração do segmento anterior SINAIS DE ALARMA 1. Disminução da acuidade visual 2. Dor ocular 3. Alterações pupilares (tamanho, forma e reflexos) 4. Alteração da transparência da córnea e/ou da câmara anterior 5. Falta de resposta ao tratamiento nas primeiras 48-72 horas ANAMNESE Especificar o tempo de duração do olho vermelho e sua evolução Síntomas associados Ardor Lacrimejo Fotofobia Secreção Traumatismos Doenças oculares e sistémicas Presença de dor periocular ou retro-ocular Patologia intraocular ou orbitária ACUIDADE VISUAL Debe ser siempre avaliada. Disminuição da acuidade visual deverá ser avaliada cuidadosamente EVERSÃO TARSAL Eversão do tarso superior deve realizar-se em todo paciente com olho vermelho. Descartar corpos extranho localizados na conjuntiva tarsal Presença de pseudomembranas características da conjuntivite por Adenovirus. Presença de folículos e papilas Conjuntivite alérgica TINÇÃO COM FLUORESCEÍNA Sustância de contraste com afinidade para membrana basal, células mortas, proteínas e a lágrima. Utilidade em Dx: Erosões Ulceracões da córnea e da superfície Corpos extranhos localizados na conjuntiva tarsal Presença de papilas e folículos Dx etiológico de conjuntivite ESTIMAÇÃO DA TENSÃO OCULAR BIDIGITAL Estimação aproximada da tensão intraocular comparando entre os olhos do paciente ou do paciente com outra pessoa. Hipertonia Hipotonia Normotonia Técnica: Colocamos ambos dedos sobre o globo ocular (pálpebras fechadas) e comprimimos suavemente com um dos dois dedos, sentindo o rebote da pressão no outro dedo. PO alta (40mmHg) Onda rebote não é percibida pelo dedo sensor. PO baixa (21mmHg) é demasiado alta para um funcionamiento normal da cabeça do nervo óptico. Glaucoma afecta a 65 milhões de pessoas no mundo, ocasionando cegueira em aproximadamente 7,5 milhões e ocupando o segundo lugar causal de cegueira no planeta. Prevalência de GA aumenta com a idade( >40 anos) 70% não diagnosticados. Pesquiza com tonometría periódica a partir dos 40 anos Factores de risco: Demográficos: (idade, raça, sexo ), geográficos, genéticos, sistémicos (DM,CV, oculares ,APF ). Diagnóstico diferencial: Endoftalmite aguda se cirurgia ocular reciente. URGENCIA OFTALMOLÓGICA. Se não se diagnostica o olho pode se lesionare permanentemente. Glaucoma primário de ângulo estreito Olho vermelho e intensamente doloroso devido ao aumento repentino e grave da pressão intraocular. A existência de um ângulo iridocorneal estreito predispõe ao fecho angular A crise aguda desencadea-se quando a pupila está em midriase media; em esta situação se pode produzir um bloqueio do passo do humor aquoso desede a câmara posterior à anterior a través da pupila (bloqueio pupilar). O risco é maior nas pessoas com uma câmara anterior reduzida, seja pela escassa longitude axial (hipermetropia) ou pelo engrossamento do cristalino a causa de desenvolvimento gradual de cataratas. Glaucoma agudo fechado Dor ocular intenso , insuportável “prego” e periorbitario que pode irradiar-se a todo o território do V par. Fotofobia , blefaroespasmo e lacrimejo Edema corneal (Halos ao redor da luz( Arco iris) Disminuição marcada e brusca da agudeza visual SA: Nauseas, vómitos, cefaleIa. A crise aparece com rapidez, crise prévias? Hiperemia mista (ciliar e conjuntival) Pupila.: Midriase media arreactiva. Câmara anterior plana. Dureza pétrea do globo P. I.O muito alta. Glaucoma agudo. Tratamento. T. Medico tópico: Maleato de timolol : 1 got /12h Colírio de pilocarpina : 2-4 % 1 gota/ 10-15min /30min e continuar 1-2 gotas /6-8h. Colírio de corticoides (dexametasona) 1 gota / 2 h T. Sistémico: (Inh anidrasa carbónica):Acetazolamida 500 mg V.O e continuar 250 mg /8h. Diuréticos: Furosemida 40 mg/8h/E.V Manitol 20% + 250 cc a passar em 15- 30 minutos. E.V Analgésicos sistémicos : Metamizol V.O 1 comp /6h- 1 amp 2gr/8h/I.M Iridotomia no olho agudo e no olho contralateral Contraindicado colírio de atropina.