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CARRAPATO NÃO É INSETO!!!!! Arthropoda Arachnida Insecta Crustacea Scorpiones Araneae Acari Gamasida, Actenidida, Oribatida e Acaridida...

CARRAPATO NÃO É INSETO!!!!! Arthropoda Arachnida Insecta Crustacea Scorpiones Araneae Acari Gamasida, Actenidida, Oribatida e Acaridida Ixodida Ixodidae Argasidae Carrapatos no mundo  mais de 950 espécies conhecidas Argasidae Ixodidae Nuttalliellidae Nuttalliella namaqua Deinocrotonidae Deinocroton draculi pixabay.com Brasil Aproximadamente 80 espécies, em nove gêneros Argasidae: Ornithodoros (19), Antricola (3), Nothoaspis (1) e Argas (1) Ixodidae: Amblyomma (34) Ixodes (13) Haemaphysalis (3) BIOMAS Rhipicephalus (2) Dermacentor (1) Carrapato patógeno pampa Hospedeiros https://girorural.com http://aplicacao.sefaz.go.gov.br https://olhardigital.com.br https://www.petz.com.br g1.globo.com g1.globo.com http://www.icmbio.gov.br http://www.icmbio.gov.br g1.globo.com ACIDENTAL!!!!! Hematofagia - sangue dos hospedeiros; segundo grupo na transmissão de patógenos, superados apenas pelos mosquitos; vírus, bactérias, protozoários, fungos e nematódeos. Ixodida: Ixodidae e Argasidae IXODIDAE – “carrapatos duros” link.springer.com Presença de escudo quitinizado em todos os estágios Ciclo biológico: ovo, larva, um estágio ninfal e adultos. Alimentação lenta em todas as fases. Saliva tóxica provoca feridas na pele. Hospedeiros: animais silvestres, domésticos e o homem. Desenvolvimento pós-embrionário com três estágios: larva (hexápoda), ninfa e adulto (octópode) http://www.microbiologybook.org Características morfológicas da família Ixodidae Capítulo Coxa Olhos Abertura genital Escudo Idiossoma Placa espiracular Ânus Hipostômio com dentes recurrentes MACHO FÊMEA NINFA LARVA golfnewsnow.ca Larva Fêmea Ninfa galerie-insecte.org Fêmea Macho influentialpoints.com influentialpoints.com naturdata.com CICLO MONOXENO Rhipicephalus (B.) microplus, Dermacentor nitens CICLO TRIOXENO R. sanguineus, Amblyomma spp., Ixodes spp., Haemaphysalis spp. www.embrapa.br luis.impa.br www.embrapa.br Maior importância na transmissão de patógenos na natureza; larvas e ninfas com uma menor especificidade parasitária; larvas e ninfas, principais estágios a parasitar humanos; adultos sobrevivem mais tempo fora do hospedeiro Amblyomma sp.: adulto - 12 a 24 meses ninfa - até 12 meses larva - aproximadamente 6 meses Dermacentor nitens - Parasita primariamente equinos; - carrapato exclusivo do Novo Mundo; - um dos principais vetores de Babesia equi e B. https://www.sciencephoto.com caballi, agentes da “carrapato da orelha do cavalo” babesiose equina. Rhipicephalus (Boophilus) microplus - Parasitam predominantemente bovinos, mas podem infestar também outros animais domésticos; - espécie com maior distribuição geográfica; - todas são de grande importância econômica por serem parasitas de animais domésticos e vetores de doenças; - são transmissores de Babesia bovis, B. bigemina e Anaplasma marginale. “carrapato do boi” Rhipicephalus sanguineus - Carrapato de áreas urbanas; - carnívoros silvestres podem servir de hospedeiros quando em cativeiro ou quando frequentam áreas em que não existam cães domésticos; - vivem em frestas ou buracos, entre os tijolos da parede, nas telhas e também nas vigas de sustentação; - escalam os muros das casas vizinhas; - há poucos relatos de parasitismo em “carrapato vermelho do cão” humanos na região neotropical; - são vetores de Ehrlichia canis, Babesia vogeli. Amblyomma sculptum MACHO “carrapato-estrela” Amblyomma sculptum FÊMEA “carrapato-estrela” - Ciclo de vida: 1 ano larvas e ninfas: período seco/frio do ano adultos: período chuvoso - baixa especificidade parasitária em todas as fases, comumente ataca o homem; - principal vetor de Rickettsia rickettsii (Febre Maculosa) na região Neotropical; - transmissores do agente causador da babesiose equina. Amblyomma A. cajennense ecajennense A. sculptum Saliva tóxica provoca feridas na pele Reações às picadas Amblyomma aureolatum - Escudo de coloração amarelada; - hospedeiros: adultos – canídeos silvestres e cão doméstico, acidentalmente o homem larvas e ninfas - roedores silvestres e aves - Mata Atlântica em altitudes acima de 600m; - vetor de Rickettsia rickettsii, R. parkeri cepa Mata Atlântica “carrapato amarelo do cão” Amblyomma ovale - Escudo marrom com algumas manchas mais claras e outras esverdeadas; - hospedeiros: adultos – canídeos silvestres e cão doméstico, acidentalmente o homem larvas e ninfas - roedores silvestres - Mata Atlântica em baixas altitudes; - vetor de Rickettsia parkeri cepa Mata Atlântica. istockphoto.com valordeplanosdesaude.com.br dermatopatologia.com mundoinverso.com.br Prefeitura Municipal de Campinas Febre Maculosa Brasileira Rickettsia rickettsii Amblyomma dubitatum - Hospedeiro: capivara; - humanos são hospedeiros acidentais; - vetor de Rickettsia rickettsii ???? “carrapato da capivara” Ixodes spp. - Gênero com maior número de espécies no mundo; - importância médico-veterinária, por participarem da cadeia epidemiológica de antropozoonoses em diferentes regiões do mundo; - na América do Norte, são responsáveis pela transmissão de patógenos causadores de riquetsioses, viroses e espiroquetoses; - produzem toxinas capazes de provocar paralisia nos hospedeiros, inclusive em humanos. Brasil Eritema América do Norte Argasidae – “carrapatos moles” Argas miniatus - Alimentação lenta nas larvas (7 a 10 dias); - alimentação rápida nos estádios ninfais e adultos (20 a 30 minutos); - ovo, larva, mais de um estágio ninfal e adultos. Argas miniatus se alimentando em ave doméstica Ornithodoros spp. https://www.researchgate.net - adultos apresentam grande longevidade - vetores de borrélias causadoras da Febre Recorrente Ornithodoros brasiliensis São Francisco de Paula, RS em 1923 - adultos podem viver quase seis anos, sem alimentação (Di Primo, 1934); - espécie encontrada naturalmente infectada por Borrelia brasiliensis, causadora da febre em cobaias de laboratório. Ornithodoros fonsecai Métodos de prevenção  Conscientização da população nas áreas endêmicas;  redução da população de carrapatos;  evitar trânsito em áreas reconhecidamente infestadas;  usar roupas claras ou macacões, botas (uso de fita adesiva);  vistoriar o corpo a intervalos de 3 horas;  retirar o carrapato, com uso de pinça e leve torção. Fatores que predispõem a transmissão Expansão demográfica nas cidades; confinamento de reservatórios e vetores em ilhas florestadas; espaço reduzido – compartilhamento de habitat - aumenta a infestação; altas infestações – chegam ao peridomicilio; contato com animais domésticos – intercâmbio de carrapatos - possibilidade de adquirir patógenos. adocaocaes.wordpress.com plus.google.com www.cnpgl.embrapa.br Amblyomma humerale Amblyomma rotundatum Amblyomma varium “carrapato gigante da preguiça” R. H. P. Moraes R. H. P. Moraes

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