AULA PRÁTICA-UP6 Biologia Celular PDF

Biologia Celular Divisão e Ciclo Celulares 1º Semestre Ano letivo 2024/2025 Estudo da Mitose e Meiose Biologia Celular 2023-2024 Procedimento: 1) os alunos devem organizar-se em grupos de 3 elementos; 2) Cada grupo deverá observar todas as figuras de mitose e meiose, para tal deverá...

Biologia Celular Divisão e Ciclo Celulares 1º Semestre Ano letivo 2024/2025 Estudo da Mitose e Meiose Biologia Celular 2023-2024 Procedimento: 1) os alunos devem organizar-se em grupos de 3 elementos; 2) Cada grupo deverá observar todas as figuras de mitose e meiose, para tal deverá explorar as preparações definitivas fornecidas pelo docente; 3) Para cada figura de mitose e meiose observada, deve ser efetuado o seu registo através de um esquema ou fotografia, o qual deverá ser devidamente legendado e identificado, tal como no exemplo: 1 1-migração para os polos de 2 cromatídios-irmãos 2-parede celular (nota: neste caso em particular as fibras do fuso acomático não são visíveis) Fig 1. Observação ao microscópio ótico (MO) de uma figura de mitose (anafase), em células de vértices vegetativos da raiz da cebola (Allium cepa L.), corados pela técnica do squash em orceína acética. Mitose  Elaboração de preparações extemporâneas: Colheita, fixação e conservação Nota: escolha de material biológico com reduzido nº de cromossomas e tamanho adequado, visíveis em MO; Allium cepa 2n=16 Elaboração de preparações extemporâneas: material de laboratório Elaborações de preparações extemporâneas: procedimento experimental  INTERFASE (não faz parte da Mitose) Cromossomas não distintos; podem observar-se nucléolos PROFASE Aumento do volume nuclear 1; condensação da cromatina tornando os cromossomas visíveis ao MO 2; desaparecimento do nucléolo; início da formação do fuso mitótico. Profase Inicial Profase final 1 3 2  PROMETAFASE Início da desorganização do invólucro nuclear, os cromossomas continuam o seu encurtamento e espessamento 1; Surgem os microtúbulos cinetocóricos, início da orientação e deslocamento 2 dos cromossomas para o plano equatorial 3 2 1 3  METAFASE Cromossomas localizados no plano equatorial ligados ao fuso pelo centrómero 1 (fase estática). 1  ANAFASE Ascensão polar de cromossomas monocromatídios após desorganização do centrómero e separação dos cinetocoros (anafase A), alongamento celular e afastamento dos pólos (anafase B) Anafase A Anafase B  TELOFASE Reorganização do invólucro nuclear, gradual despiralização dos cromossomas 1 tornando-os menos visíveis, desintegração do fuso 2, início da citocinese 3, Telofase inicial Telofase final 3 1 2 Mitose observada em microscopia óptica de contraste de fase interferencial (fonte: Biorede (http://www.biorede.pt/page.asp?id=190) MEIOSE (Lilium sp.) Lilium sp. Nº reduzido de cromossomas 2n= 24  Elaboração de preparações extemporâneas: Colheita, fixação e conservação Nota: escolha de material biológico com reduzido nº de cromossomas e tamanho adequado, visíveis em MO Lilium sp. 2n= 24 Elaborações de preparações extemporâneas: procedimento experimental INTERFASE (não faz parte da meiose) Em tudo semelhante ao que acontece na mitose; na meiose pode ser mais demorada. PROFASE I 1. Leptóteno – Estado de condensação 2. Zigóteno – Estado de emparelhamento 3. Paquíteno – Estado de recombinação 4. Diplóteno – Estado de síntese 5. Diacinese – Estado de re-condensação 1. Leptóteno (Do Grego – leptos, fino ou delgado) Estado de condensação Início da condensação dos cromossomas que passam a ser visíveis como filamentos simples; cromossomas com 2 cromatídios (não se distingue ao MO); diferenciam-se os cromómeros. 2. Zigóteno (Do Grego – zygos, união ou par) Estado de emparelhamento Início do emparelhamento dos homólogos – sinapse, embora permaneçam com um espaçamento entre eles; início da diferenciação do complexo sinaptonémico (CS). 3. Paquíteno (Do Grego – pachys, espesso ou grosso) Estado de recombinação Começa quando se completa o emparelhamento dos homólogos; observam-se tétradas cromossómicas; a condensação dos cromossomas continua; pode ocorrer crossing-over (não visível ao MO). 4. Diplóteno (Do Grego – diplos, duplo e nema, filamento) Estado de síntese Afastamento dos homólogos, que permanecem ligados por 1 ou vários quiasmata; ocorre uma certa descondensação dos cromossomas, relacionada com a transcrição de RNA e síntese de proteínas; inicia-se a desagregação do CS, divisão do centrossoma (nas células animais). 5. Diacinese (Do Grego – dia, através de, e cinese, movimento) Estado de recondensação Cromossomas reassumem uma forma compacta (atingem a maior condensação da profase); terminalização dos pontos de quiasma; dissociação do nucléolo e invólucro nuclear; início da formação do fuso meiótico.  3. Paquiteno 4. Diplóteno 2. Zigóteno PROFASE I 1. Leptóteno 5. Diacinese  METAFASE I Completa-se a dissociação do invólucro nuclear e a formação do fuso meiótico bipolar; Movimento de congregação das tétradas que se alinham no plano equatorial; fixação dos cromossomas por microtúbulos cinetocorianos; ANAFASE I Separação dos homólogos e movimento em direção aos pólos (opostos) 1; ruptura dos quiasmata restantes 2; 1 Anafase inicial Anafase final 2 TELOFASE I Cromossomas atingem os pólos1; despolimerização dos microtúbulos cinetocorianos; pode ocorrer diferenciação de novo invólucro nuclear e nucléolo, formação de uma placa celular precoce 2; descondensação dos cromossomas; completa-se a citocinese 3 3 1 2 1 Citocinese INTERFASE (Intercinese)  PROFASE II Fase breve; reaparecimento dos cromossomas e desaparecimento do invólucro nuclear e nucléolos, formação dos dois fusos acromáticos num plano perpendicular ao da divisão I METAFASE II 1 Os cromossomas, com 2 cromátides, dispõem-se no plano equatorial das células 1; cromossomas mais finos e longos que em metafase I 2 2 1 ANAFASE II Inicia-se com a divisão dos centrómeros; separação das cromátides irmãs e ascenção polar 1 1 TELOFASE II Cromatídios atingem os pólos, formação de uma placa celular precoce; descondensação dos cromossomas. Reconstituição nuclear e citocinese Tétrada celular Citocinese Meiose observada em microscopia óptica de contraste de fase interferencial (fonte: Biorede (http://www.biorede.pt/page.a sp?id=224)