Aula I - Hematologia Básica PDF

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Unifev Centro Universitário de Votuporanga

Karla Adriana dos Santos

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hematologia coleta de sangue venopuntura saude

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This document is a presentation on basic hematology, specifically covering venipuncture procedures. It details steps for blood collection using syringes and needles, emphasizing safety precautions and proper techniques for blood sample collection. It also discusses different types of blood collection systems, anticoagulants, and post-procedure care.

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HEMATOLOGIA BÁSICA Aula I Profª. Ma. Karla Adriana dos Santos VENOPUNÇÃO COLETA VENOSA -SISTEMA ABERTO -SISTEMA FECHADO PROCEDIMENTO - COLETA SG. VENOSO SERINGA/AGULHA 1 - Verificar se a cabine de coleta está limpa e guarnecida para iniciar as colet...

HEMATOLOGIA BÁSICA Aula I Profª. Ma. Karla Adriana dos Santos VENOPUNÇÃO COLETA VENOSA -SISTEMA ABERTO -SISTEMA FECHADO PROCEDIMENTO - COLETA SG. VENOSO SERINGA/AGULHA 1 - Verificar se a cabine de coleta está limpa e guarnecida para iniciar as coletas Local de coleta de sangue Material de coleta separado guarnecido adequada/e adequada/e 2 - Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico/etiquetas; solicitar que ele sente confortavelmente. 3 - Conferir e ordenar todo material de acordo com o pedido médico (tubos, algodão, torniquete, etc); esta identificação dos tubos deve ser feita na frente do paciente. 4 - Informá-lo sobre o procedimento. 5 - Abrir a seringa na frente do paciente. 6 - Higienizar as mãos. 7 - Calçar as luvas. 8 - Posicionar o braço do paciente, inclinado-o para baixo na altura do ombro. 9 - Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra e feche a mão, afrouxá-lo e esperar 2 minutos para usá-lo nova/e. 10 - Fazer a antissepsia. 11 - Garrotear o braço do paciente. 12 - Retirar a proteção da agulha. 13 - Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30°, com o bisel voltado para cima; se necessário fixar a veia, esticar a pele do paciente com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia. *Inserir o primeiro tubo a vácuo. *Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do paciente e pedir para que abra a mão. *Realizar a troca dos tubos sucessivamente. *Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo-o suavemente. ´ *Ordem de sequência de tubos. SEQUÊNCIA DE COLETA DOS TUBOS PARA COLETA DE SANGUE A VÁCUO NCCLS H3-A5 XXXX 14 - Desgarrotear o braço do paciente assim que o sangue começar a fluir para a seringa ou após 1’. 15 - Aspirar devagar o volume de sangue necessário (quantidade de exames solicitados e de acordo com a exigência da proporção sangue/aditivo). Aspirar o sangue evitando bolhas e espuma, e com agilidade, pois o processo de coagulação já foi ativado no momento inicial da punção. 16 – Colocar algodão seco no local e retirar a agulha da veia. 17 - Exercer pressão no local, em geral de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de sangramentos e hematomas. Oriente o paciente para que faça a pressão até que pare de sangrar. 18 - Tenha cuidado com a agulha para evitar acidentes perfurocortantes; descartá-la imediata/e após sua remoção do braço do paciente, em recipiente adequado, sem a utilização das mãos (de acordo com a normatização nacional – NÃO REENCAPAR A AGULHA). 19 - Abrir a tampa do 1° tubo, deixar que o sangue escorra pela parede devagar para evitar hemólise. 20 - Fechar o tubo e homogeneizar, invertendo-o suavemente, de acordo com o tubo utilizado. 21 - Abrir a tampa do 2º tubo, e assim sucessiva/e até o último tubo. Não se esqueça de tampar tubo a tubo, evitando a troca de tampas. 22 - Ao final, descartar a seringa em local apropriado para materiais contaminantes. 23 - Fazer curativo oclusivo no local da punção. 24 - Orientar o paciente para que não dobre o braço, não carregue peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por, no mínimo, 1 hora e não mantenha manga dobrada, que pode funcionar como torniquete. 25 - Verificar se há alguma pendência, dando orientações adicionais ao paciente, se for necessário. 26 - Certificar-se das condições gerais do paciente, entregar o comprovante para retirada do resultado e liberá-lo (desjejum). CUIDADOS PARA UMA PUNÇÃO VENOSA BEM SUCEDIDA: * O ideal é que o paciente seja puncionado uma única vez, proporcionando assim conforto e segurança ao paciente. ** Para se obter uma punção de sucesso, vários fatores devem ser observados, antes de iniciar o procedimento. *** Ao observar o acesso venoso do paciente, escolher materiais compatíveis, por exemplo: para acesso venoso difícil, valer-se do uso de agulhas ou escalpes de menor calibre e tubos de menor volume.. Sempre puncionar a veia com o bisel voltado para cima. Respeitar a angulação de 30° (ângulo oblíquo), em relação ao braço do paciente. Introduzir a agulha +/- 1 cm no braço.. Respeitar a proporção sangue/aditivo. Correta angulação 30° Incorreta angulação PUNÇÃO VENOSA ADEQUADA Fluxo sanguíneo *O ângulo oblíquo de 30°, da agulha em relação ao braço do paciente, foi respeitado; a agulha penetrou centralmente na veia (1cm) e o bisel foi inserido voltado para cima. **Tomar cuidado quando o sangue não fluir na primeira punção, evitando complicações. ** *As figuras a seguir exemplificam problemas ocorridos em situações que a punção venosa não foi realizada adequadamente e mostram como resolvê-los. Figura A - Interrupção do fluxo sanguíneo * O bisel está encostado na parede superior da veia. ** O ideal é inclinar um pouco para cima e avançar um pouco com a agulha, permitindo a passagem do fluxo sanguíneo para a agulha. Figura B - Interrupção do fluxo sanguíneo * Neste caso a parte posterior da agulha está encostada na parede da veia. ** Retroceder um pouco com a agulha permitindo a retomada do fluxo sanguíneo. Figura C - A agulha transfixou a veia * Neste caso retroceder um pouco a agulha, observando a retomada do fluxo. Figura D - O bisel penetrou parcialmente a veia * É eminente a formação de hematoma neste caso, ocorre extravasamento de sangue abaixo da pele. ** Evitar que seja feita uma segunda punção, introduzir um pouco mais a agulha no braço do paciente, após o término da coleta, esclarecer o “roxo” ao paciente e indicar a compressa com gelo. Figura E - Processo de estenose venosa * Retirar ou afrouxar o torniquete e retroceder um pouco a agulha, permitindo o restabelecimento da circulação e o fluxo de sangue para a seringa. Anticoagulantes hematológicos para coleta de sangue Estabilidade da amostra Efeitos do armazenamento prolongado Esfregaço sanguíneo Esfregaços inadequados para coloração e análise morfológica das células. 1 – esfregaço grosso e curto; 2 – esfregaço longo demais e sem cauda; 3 – esfregaço muito fino; 4 – esfregaço com pouca amostra; 5 – esfregaço em lâmina engordurada; 6 - esfregaço com pressão desigual produzindo falhas. REFERÊNCIAS Azevedo, M. R. A. Hematologia Básica: fisiopatologia e diagnóstico laboratorial. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013. FAILACE, R. Hemograma – Manual de interpretação. Artmed, 5ª Ed., 2009. Imagens: American Society of Hematology (Image Bank). Disponível em https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/01/alteracao-morfologica-das-hemacias.html Acesso em 28/02/2021 às 20:30h. MCDONALD, G. A.; CRUICKSHANK, B.; PAUL, J. Atlas de hematologia. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 1998. https://pt.fashionbeautytopics.com/92101-anisocytosis-causes-and-symptoms. Acesso em 28/02/2021 às 20:30h. https://cienciasesaber.wordpress.com/2016/12/27/anemia-ferropriva/ Acesso em 28/02/2021 às 17:00h; NAVARRO, R. 2019. https://slideplayer.com.br/slide/1567942/ Acesso em 19/04/2020 às 20:46h; CAMPIOLO, D. J., 2015. http://www.laborpad.xpg.com.br/hemato.htm Acesso em 19/04/2020 às 21:54h; Laborfase, 2018.

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