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8/27/24 ATENÇÃO: FUNDAMENTOS E AVALIAÇÃO RENATA ALVES PAES 1 Atenção? Todos sabem que devem “prestar atenção”, quando recebem esta ordem. Com isto talvez deixe de perceber alguns outros estímulos presentes. O que é atenção?...

8/27/24 ATENÇÃO: FUNDAMENTOS E AVALIAÇÃO RENATA ALVES PAES 1 Atenção? Todos sabem que devem “prestar atenção”, quando recebem esta ordem. Com isto talvez deixe de perceber alguns outros estímulos presentes. O que é atenção? 2 1 8/27/24 O QUE É ATENÇÃO? ÊÉ uma atenção cognitiva que envolve: direcionar cognitivamente; selecionar informações e responder e inibir estímulos externos (objetos) e internos (pensamentos) (James, 1890). Ê Segundo Luria, a atenção tem carater direcional e seletivo, que permite manter vigilância em relação ao que acontece ao redor, responder aos Ss relevantes e inibir aqueles que não correpondem aos nosso interesses, intenções ou tarefas imediatas (LURIA, 1981). 3 Stenberg (2000) – a atenção seria a capacidade de processar determinadas informações em um grupo de outras, influenciados pelos sistemas sensoriais, de memória e pensamento. Bear, Connor e Paradiso (2001) – O QUE É capacidade de detectar seletivamente um ATENÇÃO? conversa dentre muitas outras que estão ocorrendo ao mesmo tempo. Lent (2005) – podemos também prestar atenção em um processo mental, como um cálculo matemático, uma lembrança ou outro pensamento. 4 2 8/27/24 O QUE É ATENÇÃO? Habilidade de perceber alguns Ss específicos, inibindo outros Ss externos ou internos simultâneos. Capacidade de focar-se em um S. Diferente do conceito de alerta, que é o estado mais básico de ativação. Capacidade cognitiva multidimensional, pré-requisito para memória, novas aprendizagens e outros aspectos da cognição. (Ostrosky-Solís e Gutiérrez, 2006) 5 O QUE É ATENÇÃO? Conforme Ríos-Lago, Muñoz-Céspedes e Paúl-Lapedriza (2007), a atenção tem sido definida como um estado neurocognitivo de preparação, que precede a percepção e a ação, e é resultado de uma rede de conexões corticais, ditas redes funcionais diferenciadas que se encarregam dos processos atencionais de orientação, de alerta e componentes mais complexos de controle executivo. Segundo Stella (1997), havia um consenso a respeito da ideia de que a atenção consistiria em um processo neuropsicológico complexo cuja função seria facilitar a atividade mental diante de uma determinada situação. 6 3 8/27/24 São processos cognitivos essenciais para execução de comportamentos dirigidos a uma O QUE É meta específica. ATENÇÃO? Filtra e processa as informações provenientes dos ambientes externo ( sensações e percepções) e interno (pensamentos e memórias) de forma consciente ou pré- consciente (também pode falar não consciente). Capaz de selecionar Ss relevantes, divider recurso atencionais, alternar e flexibilizar entre Ss e ações, inibir interferências, aumentar a capacidade de alerta e vigilância Diante de determinada situação e ainda buscar estímulos de diferentes modalidades sensoriais no ambiente. 7 PERCEPÇÃO E ATENÇÃO SELEÇÃO DOS S(S) ATENÇÃO PERCEPÇÃO RETENÇÃO ATENÇÃO= é a capacidade de focalizar estímulos internos e externos ao corpo em detrimento de outros estímulos. Faz parte do sistema ativador. 8 4 8/27/24 PERCEPÇÃO E ATENÇÃO Atenção refere-se àquela parte do aparato cognitivo que permite ao indivíduo se focalizar em aspectos seletivos de estímulos sensoriais e idéias enquanto mantém estímulos potencialmente pertubadores à parte. (Cohen, Salloway e Zawacki, 2006) 9 PERCEPÇÃO E ATENÇÃO Atenção facilita a disposição de recursos cognitivos em relação à informação proveniente do ambiente externo ou do interno. (Cohen, Salloway e Zawacki, 2006) 10 5 8/27/24 Sistemas da Consciência Ativação geral Direção Seleção objetiva Motivação, motricidade, (arousal) (orientação) cognição Serotonina Noradrenalina Acetilcolina Dopamina Modulador Serotonina Noradrenalina Acetilcolina Dopamina Origem Núcleos da Locus ceruleus e Z. N. basal de Meynert Substância rafe reticular medial N.pedúnculo-pontino nigra e ATV Límbico(1) amígdala (2)accumbens, a. septal Prosencéfalo basal Neocórtex SÓ FRONTAL Tálamo Estriado Córtex cerebelar 11 ATENÇÃO X CS (ESTADO DE ALERTA) Atenção - é a habilidade para perceber alguns Ss específicos inibindo outros Ss externos ou internos simultâneos. Consciência - estado de alerta no qual os indivíduos estão “cientes de si e do ambiente”. É o estado mais básico de ativação, no qual se acordado pode responder a qualquer S apresentado. Ex. Indivíduo alerta pode distrair-se com qualquer S externo ou interno, enquanto o indivíduo atento pode inibir os S irrelevantes. 12 6 8/27/24 Consciência – compreende as informações que o (ESTADO DE ALERTA) indivíduo manipula para organizar seu próprio ATENÇÃO X CS comportamento e suas ações. Atenção envolve essa manipulação e também toda a informação disponível para o indivíduo. (Nabas & Xavier, 2004; Stenberg, 2000) 13 Consciência – capacidade do indivíduo descrever de forma intencional as informações do ambiente (interno e externo). Envolve uma narrative da experiência. (ESTADO DE ALERTA) Atenção – conceito mais amplo que a CS, porque envolve ATENÇÃO X CS aspectos intencionais, voluntários, controlados (conscientes) e não intencionais, automáticos (pré-conscientes ou não consciente). Ex uma pessoa dirigindo o carro rumo à faculdade, passa por vários estímulos e tem vários pensamentos. Alguns consegue colocar atenção consciente, por ex, um ônibus parado que a faz atrasar na primeira aula, porém outros ficam em nível não consciente, como a ação de dirigir o carro, os sinais verdes e vermelhos ao longo do caminho, propagandas digitais, placas e cor de carros que passam durante o trajeto. 14 7 8/27/24 VOLUNTÁRIA E AUTOMÁTICA Orientação voluntária ocorre intencionalmente por meio ATENÇÃO X ORIENTAÇÃO de um controle descendente (endógeno ou intrínseco) Orientação automática, ocorre a captura reflexa de recursos de processamento por estímulos inesperados ocorridos no ambiente que se dá de maneira involuntária ou ascendente (exógeno ou extrínseco). Orientação da atenção reflete competição entre objetivos internos e demandas externas. 15 Base neurobiológica da atenção Tegmento mesencefálico alerta SISTEMA SARA Concluem a existência no tronco encefálico de uma estrutura tonicamente ativa e reguladora do estado do córtex cerebral. Sono 16 8 8/27/24 ATENÇÃO As áreas do córtex cerebral Ê A atenção pode ser : implicadas no processamento da Ê Explícita: aos processos atenção: conscientes, como a fixação § Córtex pré-frontal visual intencional num foco da atenção; § Partes posteriores do córtex parietal Ê Implícita: os processos não conscientes, tais como a § Área transicional entre lobo atenção a estimulos que não occipital e o temporal constituiriam um estímulo visual alvo e que estariam na periferia do campo visual. 17 18 9 8/27/24 ATENÇÃO Segundo Lent (2001), atenção como um processo cognitivo, responsável por diversas operações mentais, sendo parte integrante de toda atividade sensorial, relacionando-se também ao nível de consciência para o processamento de determinadas informações, as quais possibilitariam manifestações, como linguagem e o aprendizado. 19 Acordado Adormecido Estados Globais Desatento (estados Atento (estado de Diferentes sonolento, alerta) estágios de sono relaxado) Ignora Presta atenção Estados Seletivos 20 10 8/27/24 21 TIPOS DA ATENÇÃO 22 11 8/27/24 ORIENTAÇÃO Estabelece o nível de consciência e estado geral de ativação. É a CS de si mesmo com relação ao que está em volta. 23 ATENÇÃO CONSTANTE/CONCENTRADA v Vigilância atenção constante dirigida a alvos específicos. v Requer um estado de prontidão para detectar e responder a pequenas mudanças que ocorrem a intervalos aleatórios no ambiente. (Colquhoun e Baddeley, 1967; Corcoran, 1977; Jerison, 1967). v A vigilância e atenção constante estão sob influência da constância no nível motivacional, tédio e da fatiga, que são sensíveis às dinâmicas de tarefas temporais. 24 12 8/27/24 ATENÇÃO SUSTENTADA OU CONCENTRADA Refere-se a habilidade de manter uma resposta comportamental consistente durante uma atividade contínua e repetitiva por períodos de tempo prolongado. Conhecida como vigilância e alerta. Envolve conceito de Memória operacional em tarefas que envolvem manipulação de informação e capacidade de mantê-la em mente. 4 min 25 ATENÇÃO SELETIVA Habilidade de concentrar- se em um S determinado e inibir as Rs aos estímulos distratores ou competitivos. Capacidade de direcionar a atenção para um determinada porção do ambiente, enquanto os demais estímulos à sua volta são ignorados. 26 13 8/27/24 EFEITO STROOP 27 ATENÇÃO SELETIVA AUDITIVA EFEITO DA FESTA DE COQUETEL de Cherry (1953): em meio barulhento e confuso de uma festa somos capazes de focar a atenção em uma única conversa. 28 14 8/27/24 TESTES DE ATENÇÃO E FLEXIBILIDADE DO PENSAMENTO Stroop Test Victoria (Perret, 1974) Avalia Atenção, Resistência a interferência, impulsividade, flexibilidade do pensamento. A idade e escolaridade influenciam no desempenho destes teste. É um teste sensível a alterações no Lobo Frontal. 29 TESTES DE ATENÇÃO E FLEXIBILIDADE DO PENSAMENTO STROOP TEST VICTORIA (PERRET, 1974) 30 15 8/27/24 Avaliam Atenção, Resistência a interferência, Impulsividade, flexibilidade do pensamento. TESTES DE ATENÇÃO E FLEXIBILIDADE DO PENSAMENTO A idade e escolaridade influenciam no desempenho destes Stroop Test C e CW teste. É um teste sensível a alterações no Lobo Frontal. 31 TESTES DE ATENÇÃO E FLEXIBILIDADE DO PENSAMENTO STROOP TEST C 32 16 8/27/24 TESTES DE ATENÇÃO E FLEXIBILIDADE DO PENSAMENTO STROOP TEST CW 33 ATENÇÃO DIVIDIDA Refere-se à possibilidade de atender concomitantemente a duas ou mais fontes de estimulação, tanto em aspectos espaciais quanto temporais. A divisão não é clara. Fala-se em Atenção Alternada, onde os recursos atencionais seriam destinados ao processamento ora de uma tarefa ora da outra, alternando entre ambas tarefas. 5 min 34 17 8/27/24 ATENÇÃO 35 ATENÇÃO 36 18 8/27/24 37 38 19 8/27/24 RESUMO 39 CAPACIDADE E FOCO DA ATENÇÃO v Humanos tem capacidade limitada de atenção. v A capacidade da atenção não é constante com o passar do tempo, mas flutua: 1. fatores extrínsecos, como o valor percebido dos estímulos e as demandas de resposta predominante; 2. fatores intrísecos: como fatores energéticos (estados afetivos, impulso, motivação) e estruturais (velocidade do processamento de informações, capacidade de memória). (Cohen, 1993; Kahneman, 1973) 40 20 8/27/24 CAPACIDADE E FOCO DA ATENÇÃO v A focalização da atenção depende fortemente da capacidade da atenção. v A intensidade do foco é determinada pelas exigências da tarefa, mas reprimida por limitações de capacidade. v A capacidade de focalizar está relacionada à dificuldade da tarefa e ao número de operações que devem ser realizadas ao mesmo tempo. 41 ELEMENTOS DA ATENÇÃO Atenção Constante Controle da S Seleção Capacidade R sensorial de Seleção de sensorial Atentiva focalização Respostas Fatores Fatores Energéicos Estruturais 42 21 8/27/24 Digitos Ordem Direta: TESTES DE AMPLITUDE DA atenção, memória ATENÇÃO E imediata, memória verbal “TRACKING” (WECHSLER,1987, 2004) Ordem inversa: Memória operacional, concentração e vigilância 43 44 22 8/27/24 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO 45 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO vAtenção não é fruto de uma única área cerebral, mas depende do funcionamento concentrado do cérebro resultante da atividade interconectada de sistemas de redes neurais corticais e subcorticas. vA formação reticular assegura as formas mais generalizadas e elementares da atenção e dos diferentes graus de vigília e ou alerta. Manutenção do tono cortical de vigília e estados de alerta geral. 46 23 8/27/24 3 Bloco: Formação de Programas Formação de Intenções 2 Bloco: funções específicas Regulação de Concentração auditivas, visuais, tátil-cinestésicas. Controle/monitorização Análise, codificação, Sistemas de organização Armazenamento, registro, organização. Codificação/recuperação Combinação, associação e síntese. Elaboração/regulação 1 Bloco: Integração Intersensorial, Seletividade, Atenção, Vigilância, Intenção para ação Regulação tônica. 47 v Componentes do córtex límbico estão envolvidos na inibição de estímulos irrelevantes e na habituação à informação repetida e recorrente. DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO vAs áreas frontais estão implicadas tanto nas formas superiores da atenção (atenção voluntária) como na preservação de comportamento direcionado para metas – programação e inibição de estímulos irrelevantes. 48 24 8/27/24 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO vNo início da vida, o bebê possui uma atenção reflexológica, ou seja, aquela que atende as necessidades instintivas. vEx. como se voltar na direção de um barulho em meio ao silêncio, ou o volver-se a uma luz num ambiente escuro. v Mas esta espécie de atenção é a mesma dos demais animais. vA atenção caracteristicamente humana é formada na relação com as pessoas, com a internalização da linguagem e o uso dos objetos físicos. 49 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO vO processo neuromaturacional tem uma progressão postero-anterior, ou seja, primeiro mieliniza-se a região da visão (janela maturacional se abre quando o nascimento está próximo e fechas-se em torno dos dois anos). vPor último, mielinizam-se as áreas anteriores. vSegundo o ponto de vista neuroevolutivo, é aceitável certo nível de hiperatividade genuína em crianças desprovidas de lesão até aproximadamente 4 a 5 anos de idade, visto que a região pré-frontal, onde está o “freio motor”, só completa seu ciclo mielinogenético nessa faixa etária. 50 25 8/27/24 OUTRAS ÁREA IMPORTANTES DA ATENÇÃO vTálamo – que recebe as informações sensoriais e projeta para os sistemas de processamento, servindo de relé para interconexões corticais e subcorticais. vCerebelo – envolvido na sincronização de atividades motoras e cognitivas. vNúcleos da base e núcleo caudado, intimamente relacionados às areas pré-frontais e com ação modulatória nas funções executivas de organização e planejamento. 51 OUTRAS ÁREA IMPORTANTES DA ATENÇÃO vRegião Frontal – além do componente executivo da atenção, tem relação com a alocação da atenção e da Atenção dividida. vLesões ou disfunções nessas área causam falhas no controle inibitório de mecanismos perceptivos ou na fraca regulação de cima pra baixo (top down) da atividade neuronal com falha na detecção de novos estímulos. 52 26 8/27/24 OUTRAS ÁREA IMPORTANTES DA ATENÇÃO O giro do cíngulo anterior – é ativado quando a demanda de Atenção sustentada aumenta, podendo levar a processos de indiferença, apatia e inibição motora. Locus ceruleus – neurônios adrenérgicos e importante para respostas a estímulos específicos. 53 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO Os principais tipos de atenção são: atenção involuntária e atenção voluntária. A atenção involuntária está intrinsecamente relacionada com os instintos, necessidade ou interesses imediatos, sendo uma forma primitiva de atenção. A atenção voluntária tem sempre um caráter mediado e o sujeito tem consciência da direção orientada de sua atenção (RUBINSTEIN, 1973). A atenção voluntária desenvolve-se a partir da atenção involuntária, por isso são sempre necessários os dois tipos de atenção, pois o seu confronto só se dá no campo teórico. 54 27 8/27/24 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO Atenção involuntária, segundo Smirnov e Gonobolin (1969), motiva- se por estímulos externos, determinando-se pelo estado de ânimo do indivíduo, além dos interesses e necessidades da pessoa. Atenção voluntária se faz presente na execução de uma tarefa com fins conscientes, que foram planejados. As bases da atenção voluntária são as conexões que se formam por meio da experiência já vivida e o que a caracteriza é a organização da tarefa. 55 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO Atenção das crianças é involuntária e depende do caráter dos estímulos externos como objetos brilhantes, de cores vivas ou em movimento, os sons fortes, entre outros incentivos. Aos seis meses de idade, o bebê já demonstra interesses em relação aos objetos que o rodeia; com o tempo advém a possibilidade de manipulação do objeto, permitindo ao indivíduo a ampliação do círculo de objetos de sua atenção. Movendo-se por interesses imediatos, assim que algo lhe chama a atenção pede para si o contato com aquele objeto, mas se mostram a ele um novo objeto, este já adquiriu a preferência. 56 28 8/27/24 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO Com dois anos, a criança tem muitas possibilidades de manuseio que o andar lhe propiciou, assim são os motivos de sua atenção as coisas utilizadas em suas atividades. parecendo os rudimentos da atenção voluntária. O desenvolvimento do volume da atenção vincula-se ao desenvolvimento geral da inteligência da criança. A intelectualização produzida no processo do desenvolvimento espiritual da criança é de suma relevância para o desenvolvimento da atenção infantil. 57 DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO Captura involuntária da atenção – movimentos, luzes, vozes 1 ano Inicio do desenvolvimento de atenção voluntária. 2 anos Nomeação de objetos, dirige a atenção - instável Dirige atenção ao objeto nomeado- ainda instável Desvia atenção facilmente – associa o objeto nomeado com gestos A partir dos 2 anos Cumpre instruções A instrução verbal regula a atenção – estabilização da atenção voluntária 4/5 anos Quando se pede para a criança fazer algo como pegar um objeto, ela consegue 58 29 8/27/24 Síndrome da negligência O indivíduo parece ignorar objetos, pessoas e as vezes seu próprio corpo à déficit unilateral da atenção Incapacidade de prestar atenção e iniciar a ação em um hemiespaço ou hemicorpo. O déficit comportamental/afetado é o esquerdo, resultado de lesões do hemisférios direito. A negligência é ao mesmo de atenção e afeta a representação mental do espaço. 59 SÍNDROME DA NEGLIGÊNCIA Nas formas mais intensas há uma negligência absoluta de tudo que existe à esquerda do doente. à acinesia direcional 60 30 8/27/24 Um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade- impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento, caracterizado por (1) e/ou (2): 1. Desatenção: Seis (ou mais) dos TRANSTORNO DE DÉFICIT DE seguintes sintomas persistiram por pelo menos pelo menos 6 meses ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE para um grau que é inconsistente com o nível de desenvolvimento e que impacta negativamente diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/ocupacionais: Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento de oposição, desafio, hostilidade ou falha na compreensão de tarefas ou instruções. Para adolescentes e adultos mais velhos (17 anos ou mais), são necessários pelo menos cinco sintomas. a. Frequentemente não dá atenção a detalhes ou comete erros por descuido em trabalhos escolares, no trabalho ou durante outras atividades (por exemplo, negligencia ou perde detalhes, o trabalho é impreciso). b. Frequentemente tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (por exemplo, tem dificuldade em manter o foco durante palestras, conversas ou leituras longas). c. Muitas vezes parece não ouvir quando se fala diretamente (por exemplo, a mente parece estar em outro lugar, mesmo na ausência de qualquer distração óbvia). d. Frequentemente, não segue as instruções e não termina os trabalhos escolares, tarefas domésticas ou deveres no local de trabalho (por exemplo, inicia tarefas, mas rapidamente perde o foco e é facilmente desviado). 61 e. Frequentemente tem dificuldade em organizar tarefas e atividades (por exemplo, dificuldade em gerenciar tarefas sequenciais; dificuldade em manter materiais e pertences em ordem; trabalho bagunçado e TRANSTORNO DE DÉFICIT DE desorganizado; tem má gestão de tempo; não cumpre prazos). ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE f. Frequentemente evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (por exemplo, trabalhos escolares ou de casa; para adolescentes e adultos mais velhos, preparar relatórios, preencher formulários, revisar trabalhos longos). g. Frequentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por exemplo, materiais escolares, lápis, livros, ferramentas, carteiras, chaves, papéis, óculos, celular Telefones). h. Muitas vezes é facilmente distraído por estímulos estranhos (para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados).eu. É frequentemente esquecido nas atividades diárias (por exemplo, fazer tarefas domésticas, fazer recados; para adolescentes e adultos mais h. Muitas vezes é facilmente distraído por estímulos estranhos (para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados). g. É frequentemente esquecido nas atividades diárias (por exemplo, fazer tarefas domésticas, fazer recados; para adolescentes e adultos mais velhos, retornar ligações, pagar contas, marcar compromissos). 62 31 8/27/24 2. Hiperatividade e impulsividade: Seis (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram por pelo menos 6 meses em um grau inconsistente com o nível de desenvolvimento e que impacta negativamente diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/ocupacionais: Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento de oposição, desafio, hostilidade ou falha em entender tarefas ou TRANSTORNO DE DÉFICIT DE instruções. Para adolescentes e adultos mais velhos (17 anos ou mais), são ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE necessários pelo menos cinco sintomas. a.Muitas vezes remexe ou bate nas mãos ou pés ou se contorce no assento. b. Frequentemente abandona a cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado (por exemplo, abandona seu lugar na sala de aula, no escritório ou em outro local de trabalho, ou em outras situações que exijam permanecer no local). c. Frequentemente corre ou escala em situações em que não é apropriado. (Nota: Em adolescentes ou adultos, pode limitar-se a sentir-se inquieto.) d. Muitas vezes incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer silenciosamente. e. Está frequentemente “em movimento”, agindo como se estivesse “conduzido por um motor” (p. com). f. Muitas vezes fala excessivamente. g. Frequentemente deixa escapar uma resposta antes que uma pergunta tenha sido completada (por exemplo, completa as frases das pessoas; não pode esperar pela vez da conversa). h. Muitas vezes tem dificuldade em esperar sua vez (por exemplo, enquanto espera na fila). i. Frequentemente interrompe ou se intromete nos outros (por exemplo, se intromete em conversas, jogos ou atividades; pode começar a usar as coisas de outras pessoas sem pedir ou receber permissão; para adolescentes e adultos, pode se intrometer ou assumir o que os outros estão fazendo). 63 B. Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estavam presentes antes da idade 12 anos. C. Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estão presentes em dois ou mais ambientes (por exemplo, em casa, escola ou trabalho; com amigos ou parentes; em outras atividades). TRANSTORNO DE DÉFICIT DE D. Há evidências claras de que os sintomas interferem ou reduzem ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE a qualidade de funcionamento social, acadêmico ou ocupacional. E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou outro transtorno psicótico e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (por exemplo, transtorno de humor, transtorno de ansiedade, transtorno dissociativo, transtorno de personalidade, intoxicação ou abstinência de substância). 64 32 8/27/24 ESCALAS 65 66 33 8/27/24 67 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE Identificado durante a infância com características como: Falhas no controle atencional e/ou hiperatividade e impulsividade. Mecanismos neurobiológicos: córtex pré-frontal dorsolateral, corpo estriado ventral, córtex parietal inferior, giro do cíngulo dorsal anterior e cerebelo. Relacionado a autoregulação do comportamento e da cognição. 68 34 8/27/24 Incapacidade de resistir ao efeito de distratores. Dificuldades de inibir um TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE comportamento, pensamento ou uma (BARKLEY, 2006) emoção de facil ativação. Dificuldades em descontinuar/interromper uma resposta em andamento. Resultado em falhas na "autorregulação". Dificuldades nas funções executivas. 69 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE – DISFUNÇÕES EXECUTIVAS Não são estáveis e dependem muito de outros elementos, como os fatores motivacionais, a regulação das emoções, a regulação do estado atual, do processamento temporal e a relação com ganhos ao longo do tempo. 70 35 8/27/24 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (POSNER,2019) 1) Sistema de vigilância: nos mantem em alerta ao longo de tempo, nos preparando para receber informações diversas. 2) Sistema de orientação/seletividade: que nos orienta a estímulos específicos. 3) Sistema atencional executivo: gerencia o foco da atenção e orienta diferentes padrões de comportamento. No TDAH falhas: sistemas alerta e executivo. Sintomas de falhas na sustentação da concentração ao longo do tempo e as dificuldades no controle atencional. 71 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE 1) Sistema de vigilância: nos mantem em alerta ao longo de tempo, nos preparando para receber informações diversas. 2) Sistema de orientação/seletividade: que nos orienta a estímulos específicos. 3) Sistema atencional executivo: gerencia o foco da atenção e orienta diferentes padrões de comportamento. No TDAH falhas: sistemas alerta e executivo. Sintomas de falhas na sustentação da concentração ao longo do tempo e as dificuldades no controle atencional. 72 36 8/27/24 Devaneios excessivos TEMPO Desmotivação COGNITIVO Perda da linha de raciocínio LENTO Falta de iniciativa Sonolência Letargia Confusão Lentidão mental e comportamento FORMA PURA DO SUBTIPO DESATENTO (BECKER, 2020) 73 CONCLUSÕES AS ALTERAÇÕES COGNITIVAS VÃO ALÉM DA DESATENÇÃO, AGITAÇÃO E IMPULSIVIDADE E TAMBÉM, COMPROMETIMENTO COGNITIVO (FUNÇÕES EXECUTIVAS, PROCESSAMENTO TEMPORAL, REGULAÇÃO DO ESTADO, TOMADA DE DECISÃO, COGNIÇÃO SOCIAL, PERCPÇÃO,ALERTA E ATENÇÃO EXECUTIVA). AVALIAÇÃO DECISIVO PARA O DIAGNÓSTICO, COMPREENSÃO DE DIFERENTES MANIFESTAÇÕES DO TRANSTORNO, GRAVIDADE E PROGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE COMORBIDADES. UTIL PARA DEFINIÇÃO DE ALVOS TERAPÊUTICOS – INTERVENÇÕES. NÃO HÁ PROTOCOLO E A AVALIAÇÃO MONTADA APÓS ANAMNESE. USO DE ESCALAS, OBSERVAÇÕES, INVENTÁRIOS PARA COMPLEMENTAR A COLETA DE DADOS – MUITOS NOS TESTES TEM DESEMPENHO NORMAL. 74 37 8/27/24 TESTE DE ATENÇÃO 75 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Santos FH; Andrade VM; Bueno OFA. Neuropsicologia hoje. 2a edição, Artmed,2015. 2. Seabra AG; Dias NM. Atenção e funções executivas. Vol 1. Editora Mennon,2012. 3. Fuentes, D; Malloy-Diniz, L; Camargo, CHP; Consenza, RM (orgs). Neuropsicologia – Teoria e prática. 2a edição, Porto Alegre, 2014. 76 38

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