Apostila Prática para o Teste de Diácono e Presbítero PDF

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This document provides information about the role of deacons within a church. It details the historical context, duties, and required qualifications.

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1 APOSTILA PRÁTICA PARA O TESTE DE DIÁCONO E PRESBÍTERO O DIACONATO O SURGIMENTO DO DIÁCONO Em nenhuma parte dos quatro evangelhos há menção do diácono, mas após o inicio da igreja no Dia de Pentecostes (At. 2:1-4) havia a conversão diária de pessoas (2:47) e este crescimento...

1 APOSTILA PRÁTICA PARA O TESTE DE DIÁCONO E PRESBÍTERO O DIACONATO O SURGIMENTO DO DIÁCONO Em nenhuma parte dos quatro evangelhos há menção do diácono, mas após o inicio da igreja no Dia de Pentecostes (At. 2:1-4) havia a conversão diária de pessoas (2:47) e este crescimento trouxe alguns desafios para os doze apóstolos: a dificuldade de atender os cristãos hebreus ou não e também a organização do culto (At. 6:1). A solução para resolver as dificuldades foi a eleição de um grupo de homens que pudessem cuidar da rotina do culto e atender os convertidos em suas necessidades, a exigência era que fossem de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria (At. 6:3), então a igreja unânime escolheu os seguintes irmãos: Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo que posteriormente se tornou o primeiro mártir da igreja, morrendo apedrejado, porém com os olhos fitos no céu, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau (At. 6:5) um total de sete. Então podemos concluir que o diácono é uma figura importante na igreja e seu ministério quando feito com cuidado e seriedade contribui para a organização e crescimento da igreja. De maneira simples, o diácono é uma pessoa que deve estar familiarizada com o dia a dia da igreja, suas rotinas e obrigações, como a orientação a obreiros, mas também deve ter contato e bom testemunho com os demais membros da igreja para fazer uma ponte entre a igreja e o pastor. OS DEVERES DO DIÁCONO Nos chamados “círculos evangélicos” há muita discussão sobre os deveres dos diáconos. Há quem afirme que são apenas serviçais outros os empoderam como autoridades indubitáveis na igreja, a nossa visão sobre o ofício diaconal é um meio termo desses dois pensamentos o que nos dá uma interpretação mais equilibrada e justa. É fato que historicamente o oficio tornou-se permanente (1 Tim. 3:8-13) e como é de se esperar ele se adequou as novas rotinas e necessidades organizações e administrativas das igrejas além de ser uma função de serviço a igreja como um todo. Esta visão valoriza o oficio do diácono dando-lhe credibilidade delegando funções, porém o deixa sobre os “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 2 cuidados do presbitério e ao ministério além de exigir a disposição em servir o corpo de cristo em suas necessidades. Com isso, é possível atribuir aos diáconos a realização de cultos, apoio em eventos, apresentação de crianças, celebração de bodas de casamento, cultos fúnebres, noivados, cultos de ações de graças, estudos bíblicos, dirigir igrejas e visitas em geral desde que devidamente acompanhados para evitar murmúrios e para a realização de visitas é importante também todos estarem de acordo com o plano de visitas e o grupo se aceitarem mutuamente, lembrem-se que foi em uma discussão sobre a participação de João Marcos que causou a separação de Paulo e Barnabé.. Desta forma há uma dinamização e rapidez na realização dos ofícios e maior organização da igreja. Em tempo, destacamos que após deliberação da nossa diretoria os diáconos não mais realizam: ceias, batismos, unção com óleo em pessoas enfermas. No caso da ceia, os diáconos podem levar a ceia já apresentada pelos presbíteros aos enfermos e auxiliar nos cultos de ceia. Infelizmente alguns tem abusado deste oficio e dado mal testemunho diante da igreja e da sociedade gerando muita confusão. Talvez porque não é dada a devida atenção às qualidades exigidas para a ordenação, sendo assim, no próximo item trataremos apenas sobre as exigências bíblicas para quem deseja o diaconato. AS QUALIFICAÇÕES DE DIACONOS 1. EXIGIDAS EM ATOS 6 Homens de boa reputação Os diáconos devem ser homens de boa reputação na igreja, em casa e na sociedade, confiáveis e honestos. Estas são parte das exigências para que alguém possa exercer o oficio. Qualquer mancha pode prejudicar o ministério pessoal do diácono, por isso exige- se cuidado para que a vida seja a mais correta possível. Cheios do Espírito O Espírito Santo está em todo crente (Jo. 7:38,39; Rm. 8:9,14; 1 Co. 6:19; Gl. 4:6; Ef. 1:13). Ele é recebido quando aceitamos a cristo e depois passa a habitar em nós. Ainda que todo salvo tenha o Espírito, nem todos estão cheios dEle. A medida que o cristão passa a render-se e dar lugar ao Senhor tirando de seu coração o “eu” e o “mundo” o Espírito Santo preenche estes espaços e ocupa cada um deles tornando o homem cheio “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 3 do Espírito do Senhor. Apenas quem se rendeu por completo ao Espírito Santo deve ser ordenado a diácono. Cheios de sabedoria Os diáconos são pessoas com discernimento e perícia nas escrituras sagradas. O termo sabedoria aqui aplicado não se refere ao conhecimento adquirido através dos estudos seculares e profissões, nos referimos a sabedoria dada por Deus ao homem que deseja labutar em sua obra. Esta sabedoria pode ser adquirida por quem deseja atuar como diácono, pois Deus a dá e não o lança em face (Tg. 1:5). Quem pede com sinceridade como Salomão, inevitavelmente receberá conhecimento e sabedoria sem igual (1 Rs. 13:6-12). 2. EXIGIDAS EM 1 TIMÓTEO 3 Honestos Leviandade e frivolidade são características que não se adéquam ao diácono. A honestidade em todos aspectos é uma das marcas do verdadeiro servo de Deus. Não tenham língua dobre Um diácono não pode fazer distinção entre pessoas para o trato pessoal em seu relacionamento ou orientação. Sua palavra deve ser crida por todos, portanto, não deve ter dupla opinião. Não dados a muito vinho O texto afirma que o diácono neo testamentário não poderia ser propenso ao consumo exagerado de vinho e o texto tem sido motivo de controvérsia sobre a liberdade do consumo moderado de álcool. Esta passagem requer uma explicação que só é possível quando analisada para a palavra “vinho” utilizada neste texto. Neste caso a palavra grega utilizada por Paulo é “oinos”. Este fato é importante, pois precisamos compreender alguns detalhes para a correta compreensão de um texto bíblico que possui alguma dificuldade de interpretação. Oinos é a palavra utilizada para se referir ao suco natural ou extrato da uva que quando ingerido em excesso sofre o processo de fermentação e, portanto, a formação de álcool no organismo causando a embriagues. Com isso em mente, fica claro que Paulo não se referiu a permissão do vinho alcoólico, mas sim ao suco que quando ingerido em grandes quantidades era um potencial causador de embriagues. Sendo assim, para o diácono é “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 4 inadmissível o consumo de bebidas alcoólicas em qualquer quantidade, ainda mais por conhecer os danos espirituais, sociais e pessoais que o alcoolismo provoca. Não cobiçoso de torpe ganância Um diácono não deve possuir amor excessivo ao dinheiro, caso contrário se corromperá e certamente poderá desviar valores a ele confiados, seja para uma obra, um pagamento ou da própria igreja do Senhor. Infelizmente a igreja tem sido envergonhada por causa de homens de torpe ganância que angariam bens e fortunas com dinheiro da igreja. Retendo o ministério de fé numa pura consciência Os diáconos devem ser sãos na fé, ou seja, conhecer profundamente a bíblia sagrada e conhecer assuntos bíblico-teológico, eclesiásticos e práticos, pois poderão ser muito bem aproveitados, mesmo não tendo esta recomendação por Paulo, para o ensino particular, defesa do cristianismo, da igreja e também nas ministrações, apenas assim estará apto a responder a todos que questionem a fé cristã (1 Pd. 3:15) ou quando ministrarem em algum culto ou celebração demonstrarão conhecer as escrituras e poderão ser comparados a Apolo, poderosos nas escrituras (At. 18:24-28). Sustentar a fé numa pura consciência só é possível para quem foi purificado pelo sangue de Cristo e renovado pelo Espírito Santo, este terá sua consciência livre de egoísmo e hipocrisia e será guiado pela devoção e sinceridade ao Senhor. Sejam estes também primeiro provados Sobre nenhum homem podemos impor as mãos apressadamente (1 Tim. 5:22). O diácono não pode ser uma pessoa novata na fé (1 Tm. 3:6), pelo contrário deve ter longa experiência com o Senhor e com o ministério. A ordenação ao diaconato é uma honra e demonstração de reconhecimento aos que empregaram empenho e labor ministerial em prol da causa de Cristo e não para quem busca status ou a satisfação de seu ego. Vale lembrar que nenhum ministério pode ordenar alguém por ser influente ou rico, mas somente aqueles que provaram viverem todas as qualificações bíblicas. Maridos de uma só esposa Um diácono deve ter uma só esposa viva (1 Tm. 3:12) e ter seus filhos em sujeição e disciplina, não queremos dizer que o marido ou pai deve ser um espancador, um agressor “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 5 físico, psicológico e moral de seus amados familiares, pelo contrário a temperança e seu testemunho devem ser as chaves para manter a ordem e o respeito em seu lar. O mundo e seu sistema dominado por valores malignos lutam contra a família na intenção de destruir e distorcer os valores bíblicos e eternos decretados por Deus quando instituiu a família. A presença marital e paternal do diácono como líder do lar é fundamental para a edificação familiar, a proteção dos entes queridos contra os ataques perniciosos que sofrem dia a dia das mais diversas formas e como governante do lar. A RECOMPENSA DO DIÁCONO Aqueles que demonstram zelo e esmero no diaconato adquirem o respeito da família, igreja e da sociedade além de edificarem sua fé de modo inigualável (1 Tm. 3:13). O Novo Testamento retrata o diaconato como um ofício exaltado e não como uma função qualquer na igreja e como tal aquele que deseja exercer deve se manter integro e reto nos caminhos do Senhor. O DIÁCONO E O CULTO Um diácono fiel deve conhecer a liturgia de sua congregação e as normas para a realização de cultos e campanhas para evitar desvios doutrinários e escândalos. É importante conhecer também algumas celebrações e dicas que são importantes para o dia a dia ministerial evitando assim manchar sua imagem. O QUE É CULTO? Cultuar é o ato onde um grupo de indivíduos prestarem adoração, veneração ou reverência a Deus. Através desta definição fica claro que o objeto do culto é o Senhor e somente Ele. Frisamos isso para que não haja enganos no que tange ao culto. QUAL O OBJETIVO DO CULTO O objetivo de um culto é proporcionar ao cristão e a igreja um período de comunhão, de forma individual e em grupo, com Deus. Desta comunhão resultará: Momentos de louvor e adoração. Através de hinos e ministrações o Espírito de Deus moverá o crente a louvar com coração aberto e o adorar em espírito e em verdade. Manifestações do Espírito Santo. A comunhão com Deus dá liberdade a manifestações do Espírito Santo através de curas, milagres, batismos, línguas estranhas, revelações e outros dons. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 6 Unidade entre os membros. Através da comunhão, Deus transfere seu amor ao coração do cristão que é impelido a manifestar este dom supremo através do fruto do Espírito. Quando toda a congregação manifesta este fruto todos os membros são unidos como um só corpo. Edificação da igreja. A comunhão resulta em edificação através da ministração da palavra de Deus. Ela encontrará no cristão um coração sensível e pronto para recebê-la como regra fundamental de fé para a sua vida. O culto é uma oportunidade diária de manter comunhão com Cristo e a igreja, por isso e importante participar de tantos quantos forem possíveis no decorrer da semana. A alma do homem anseia por estar em comunhão e a participação do culto supre esta necessidade. TIPOS DE CULTO Diferente do que muitos pensam, há um grande tipo de cultos que podem realizados nas congregações, mas é importante ressaltar que todos devem ter objetivo e foco para que não se perca o propósito original do culto. O diácono convidado para ministrar, cooperar ou organizar um culto tem que saber cada tipo de culto e seus objetivos, então seguem: Culto de oração. Culto dedicado a oração e a interseção a Deus pelas mais diversas causas em comum e individuais dos membros. Culto doutrinário. Culto dedicado ao ensino, a doutrina e a edificação da igreja através do estudo bíblico. Culto evangelístico. Culto dedicado a alcançar aqueles que não aceitaram a Cristo ou se afastaram dos caminhos do Senhor. Culto de ceia. Culto em que é trazida a mente do cristão a morte de Cristo através da ministração da ceia do Senhor. (A ceia é celebrada pelo presbítero ou pastor, o diácono apenas auxilia na ceia e leva os elementos já apresentados aos membros). Culto de jovens. Culto dedicado a edificação dos jovens. Culto de crianças. Culto dedicado a orientação das crianças e familiares sobre a importância de ensinar as crianças os caminhos do Senhor. Culto de avivamento. Culto dedicado a fortalecer e reavivar a fé dos membros da congregação através de ministrações, orações, batismo com o Espírito Santo e a manifestações dos dons espirituais. Culto da família. Culto dedicado a valorização e exaltação da família. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 7 Culto de louvor. Culto dedicado a ministração de louvores que exaltem e engrandeçam a Cristo. Culto Braços Abertos. Culto dedicado a reintegração a IPDA de irmãos que saíram do ministério e não tiveram problemas, todavia, esfriaram-se na fé ou coisas semelhantes. OS PROBLEMAS COMUNS DO CULTO O culto evangélico tem sofrido ataques da sociedade devido problemas que prejudicam a imagem da igreja e do evangelho de Cristo. Como defensor da fé cristã e da igreja, o diácono deve conhecer os problemas para que possa evita-los ou resolve-los quando se deparar com eles em qualquer congregação. Além disso, por vezes ele precisará orientar o dirigente local sobre tais fatos e deverá ter argumentos que comprovem suas palavras. Formalismo religioso. O culto judaico foi abordado por Jesus quando o comparava com a verdadeira adoração. Os judeus estavam preocupados apenas com os sacrifícios e os ritos tradicionais. Jesus condena tais atitudes e lhes apresenta a importância da verdadeira adoração (Jo 4.23,24). O culto fingido e formal é algo que Deus não aprova: “Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído” (Is 29.13). Culto irracional. Ao contrário do que diz as escrituras, que devemos apresentar a Deus um culto racional, normalmente estes cultos são marcados por atos mecânicos, invenções humanas, esquisitices e extravagâncias do tipo irmãos que durante os cultos, andam pelo corredor da igreja pegando nas mãos dos outros e os levando para uma suposta “roda de fogo”, pessoas que sopram, pulam, dançam ao som da guitarra e outros instrumentos e até mesmo, gesticulam de forma indecente. Estas atitudes têm gerado escândalos e levado muitos a se afastar de Deus devido a falta de seriedade e verdade nos atos, revelações e profecias. Quem pratica tais coisas demonstra: Imaturidade na fé. Marcados por atos de meninices feitos por pessoas que se deixam levar por ventos de doutrinas e invenções humanas (Ef. 4:14). Pouco conhecimento bíblico. Pois não há referencias bíblicas que comprovem que tais coisas, pelo contrário, geralmente os textos são tirados de seu contexto original para tentar algum fundamento “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 8 Falta de controle espiritual. Em 1 Co. 14:32 notamos Paulo corrigindo os problemas do culto que eram comuns na igreja de Corinto, o que impressiona é que os problemas são semelhantes aos encontrados nos dias atuais: dois ou mais profetizando ao mesmo tempo, um monte de cristãos decora as línguas e falam desordenadamente e sem espiritualidade o que não resulta em edificação para a igreja, correrias pela igreja. Outro problema comum é alguém cair no chão alegando estar cheio de poder, esta é uma inverdade porque toda vez que alguém ficou cheio o Espírito o pôs de pé para anunciar a palavra (At. 2:14) ou o guiou para algo específico (Lc. 4:1). Neste capítulo Paulo afirma que o espírito do profeta é sujeito ao profeta significando que o homem pode controlar o seu ímpeto para não gerar escândalos, além disso compara todos os que praticam a desordem como meninos na fé (1 Co. 14:20) contrastando com o Senhor que é Deus de ordem (v. 33). Irreverência. A tradução do termo irreverência mais adequada para este estudo é: Falta de Respeito. Como podem ser observados, os cultos atuais são marcados pela falta de reverência a Deus e a Sua Palavra, isso é observado pelos fatos que se seguem: Chegar tarde ao culto. Conversar durante o culto. Se alimentar durante o culto. Não participar do culto. Caminhar pela igreja ou suas dependências durante o culto. Atender celulares durante o culto. Permanecer fora da igreja durante o culto. Comentar das roupas, sapatos, cabelos e erros dos demais membros. Desprezar e não participar dos hinos, orações e pregações. Permitir crianças correrem ou brincarem pela igreja durante o culto. Falar mal do ministério, da diretoria ou de membros da igreja, durante a pregação; O cristão deve lembrar que: Deus é santo e estar em sua presença é um momento de respeito (Sl. 111.9-10; Ap. 15.4; Is. 6.3; 40.25; Ec. 5.1). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 9 O lugar que é consagrado a Deus para culto se torna santo (Ex. 3.4-5; Js. 5.15). A Bíblia nos ordena que sirvamos ao Senhor em reverência (Hb. 12.18-29). Despreparo dos ministros. Outro problema observado durante a condução do culto é a falta de preparo do obreiro para realizar a tarefa. Este despreparo toma três vertentes neste momento: a) Falta de conhecimento bíblico e teológico. b) Falta de conhecimento ou prática na condução do culto. c) Falta de ética na condução do culto. Desorganização. Ignorar uma liturgia faz com que o obreiro não tenha parâmetros para direcionar o culto prejudicando a divisão de tempo para as orações, louvores e principalmente para a ministração da palavra, desta forma ela sempre receberá a menor parcela do tempo. Com a desorganização o culto se transforma num show de improvisação e por consequência aparecem muitos fatores negativos: Os membros ausentes são criticados por não estarem do culto, afinal, todos os presentes já tiveram sua oportunidade e ainda sobrou tempo o que o deixou sem saber o que fazer. Certamente algum visitante pode questionar a união entre os membros. As orações são feitas para passar o tempo e sem objetivos. Orações sem foco e sem fé são inúteis para a manifestação do sobrenatural. Sem contar que orar apenas de lábios é uma desonra a Deus. Há uma repetição sem igual de louvores e corinhos o que acaba entediando o culto. Muitos grupos e obreiros sempre louvam hinos que toquem em seus próprios corações e almas, esquecem-se que o louvor deve ser direcionado a Deus para honra-lo e os hinos entoados devem motivar toda a congregação a adorar ao Senhor. O obreiro deixa transparecer sua indignação e raiva em palavras e expressões faciais e corporais. Muitos obreiros justificam estas atitudes afirmando estar seguindo a direção do Espírito, mas na realidade isso é apenas a manifestação da desordem. Paulo orienta a igreja “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 10 claramente: o culto deve ter ordem (organização) e decência (não deve causar escândalos)! O DIÁCONO E AS CAMPANHAS No meio pentecostal é comum a realização de campanhas, mas ultimamente os realizadores de tais eventos têm perdido o foco e permitido a infiltração de heresias, amuletos e misticismo e em consequência disso as igrejas tem sofrido diversos ataques da sociedade e da mídia que aproveitam para estes erros para afronta-las e ridiculariza- las. Diante disso, de todas as campanhas realizadas nas congregações algumas claramente não são bíblicas e, portanto devem ser rechaçadas pela liderança da congregação. A fim de esclarecer sobre o assunto, abaixo seguem importantes orientações a todos. Para uma campanha ser considerada bíblica ela não pode conter: Ensinos contrários a bíblia sagrada. Adoração aos anjos, varões, atalaias e sua invocação com intenção de receber bênçãos por intermédio deles. Agir desta forma não apenas contraria a Deus como também é desnecessário, pois anjos obedecem às ordens de Deus (Sl. 103:20; 1 Pd. 3:22). Incentivo o a compra, o uso ou o toque de objetos, afirmando que eles passaram a possuir um “poder espiritual” ou tornaram-se “sagrados” após a oração e/ou a unção de consagração. É importante ressaltar que a unção tem por propósito a cura dos enfermos, também chamado de propósito terapêutico. Desta forma é inadmissível o diácono ungir ou incentivar os membros colocarem a fé em chaves, pedras e outras coisas, pois Deus é invisível, os que assim agem anula o poder da fé. Procissões pelos corredores ou pelo bairro. Títulos que ofendem outras religiões. Objetivo a obtenção de dinheiro através da fé do rebanho do Senhor. O DIÁCONO E A NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS DUAS ORDENANÇAS Há duas ordenanças: Ceia do Senhor e o Batismo. A Ceia do Senhor comemora a obra redentora de Cristo na cruz do Calvário, e no batismo a água é elemento que representa a purificação dos pecados, pela instrumentalidade do Espírito Santo. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 11 O BATISMO A palavra batizar significa: mergulhar ou imergir. É a nossa identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo. Quando mergulhamos na água, somos sepultados como Cristo foi sepultado, e quando saímos da água ressuscitamos como Jesus Cristo ressuscitou. Este ato de batismo declara a todos que a antiga vida pecaminosa e o velho estilo de vida do batizado morreram com Cristo na salvação e um novo ser espiritual ressuscitou com Cristo (em Sua ressurreição) para viver uma nova vida (Mt. 28:19; Mc. 16:16; At. 10:47-48; Cl. 2:12; Rm. 6:3-4). A CEIA DO SENHOR A Ceia foi instituída pelo Senhor (1 Co 11:23) na sua última refeição da Páscoa (Mt 26:26- 29; Mc 14:22-25; Lc 22:15-20) e para a igreja, toma o lugar da Páscoa (1 Co 5:7), para o ministro isso não é novidade, mas é bom reforçar que esta celebração é a comemoração da libertação de nossos pecados através da morte de Cristo nos trazendo a memória seus padecimentos. O meio de celebrar a ceia é simples e não requer grandes explicações, cabe aos diáconos a distribuição do pão e do cálice já apresentados pelos presbíteros e todos juntos aguardam a ordem do celebrante (presbítero ou pastor) para juntos participarem da ceia, dispensando a repetição: disse “Jesus este é o meu corpo...” e “este é o meu sangue...” uma vez que o celebrante da ceia o fará. A Ceia aponta para o passado. É um memorial (gr. anamnesis; v. 24-26; Lc. 22:19) da morte de Cristo no Calvário. É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) (Mt. 26:27.28; Mc. 14:23; Lc. 22:19). É fundamental no presente A Ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo e com o Pai (1 Jo. 1.3) e com os demais membros do corpo de Cristo (1 Co. 11.16,17; Tg. 1.4; Jd. 3). É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança, mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de Cristo e nosso compromisso de fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos com a missão de Cristo (Mt. 26.28; Mc. 14.24; Lc. 22.20). Requer um autoexame. Devemos participar da Ceia do Senhor em uma atitude e conduta dignas. Somos pecadores, porém nascidos de novo (Ef. 4.23-25) e não podemos participar desta comunhão sem purificar-nos (1 Jo. 1.7,9). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 12 Relaciona-se com o futuro. A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt. 8.11; 22.1-14; 26.29; Mc. 14.25; Lc. 13.29; 22.17,18,30). Antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo e encerra a oração: “Venha o teu Reino” (Mt. 6.10; cf. Ap. 22.20). O pão e o suco lembram respectivamente o corpo e o sangue, oferecidos por Cristo para remissão dos nossos pecados. No ato da celebração estamos fazendo memória deste sacrifício perfeito em favor da humanidade. O DIÁCONO E AS CELEBRAÇÕES Visando um bom desempenho ministerial todo diácono deveria conter um manual de celebração de cultos específicos para ajudá-lo em datas e ocasiões importantes que exigem o conhecimento do evento e uma ministração com conteúdo enriquecedor. CULTO FÚNEBRE Culto que tem por objetivo a despedida de um ente que faleceu. Esta cerimônia é digna de grande consideração e meditação, ideal para se levar a um público heterogêneo a mensagem de esperança e salvação no Senhor Jesus Cristo. A mensagem deve ser breve, simples e de fácil compreensão, para não se perder seu objetivo primordial: consolar a família do falecido, e levar os assistentes a um momento de meditação sobre o futuro encontro com Deus. Nesta celebração é inadmissível jargões do tipo: “É um motivo de grande alegria estar com vocês” ou dizer aos entes: “Ele foi para o inferno”, “ se não aceitarem a Cristo também irão ser condenados”. Para o culto em casa ou na igreja, o ministro chegará na hora indicada, e não começará a cerimônia até receber autorização da família. O ministro deverá ter preparado antecipadamente o programa do culto. O BATISMO Em virtude de seu caráter sagrado, esta cerimônia é descrita como sacramento, ou seja, coisa sagrada. Também é chamada ordenança, porque é uma cerimônia ordenada pelo Senhor Jesus Cristo. A palavra "batizar", significa literalmente "submergir". Esta interpretação é a mais correta e é defendida pelos estudiosos do idioma grego. O batismo por imersão está de acordo “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 13 com o significado simbólico do batismo, ou seja, morte, sepultamento e ressurreição. Essa ordenança apenas presbíteros e pastores podem celebrar, ficando para o diácono a parte de auxiliar para que tudo ocorra de forma organizada. PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS Apenas pessoas convertidas e libertas devem ser. O pastor local deverá ensinar aos candidatos as doutrinas bíblicas acompanhados do texto bíblico. E assim que convencido da conversão genuína destes candidatos, ele lhes instruirá sobre a necessidade do batismo nas águas. PREPARAÇÃO DA CRIMÔNIA Os celebrantes da cerimônia devem ir ao local antes do evento para assegurar aos candidatos ao batismo segurança e higiene prevenindo riscos de acidentes e doenças. Esta é uma ocasião especial e um motivo de demonstração de grande louvor e gratidão a Cristo por todos os que demonstrarão publicamente sua conversão. Os hinos deverão exaltar o poder transformador de Cristo, do Espírito Santo e da Palavra de Deus, deverão conter mensagens e ritmos alegres que marquem a nova fase na vida do converso. A CEIA DO SENHOR Este é o maior evento do culto cristão e deve ser celebrado com total reverência, pois: Traz à memória do crente a morte de Cristo na cruz. O faz realizar um autoexame de sua condição como cristão. O faz declarar que está disposto a permanecer no evangelho de Cristo. Neste dia de culto, em especial, todo cristão deveria se esforçar para chegar mais cedo a congregação para desfrutar de momentos de comunhão com os demais membros, afinal este era um dos propósitos da igreja primitiva ao partir o pão. OS ELEMENTOS DA CEIA Não é novidade para o cristão que para a ministração da ceia são utilizados pão e suco de uva e que após a oração de apresentação feita pelo pastor ou presbítero ambos passam a lembrar respectivamente o corpo e o sangue de Jesus Cristo (Mt. 26:26-29). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 14 PREPARATIVOS PARA A SOLENIDADE Antes de iniciar o culto a igreja deve estar preparada e adornada para a solenidade, uma mesa deve ser posta diante do altar e sobre ela devem estar os elementos da ceia, bandejas, cálices, jarros e o que mais for necessário para a realização do culto. No que tange ao louvor, todos os hinos já deverão ter sido ensaiados previamente para que não haja imprevistos durante as oportunidades. Este é um culto especial e deve ser tratado como tal. CASAMENTO É a aliança, união entre um homem e uma mulher (macho e fêmea), capazes e habilitados, com legitimação religiosa e/ou civil, conforme as Escrituras Sagradas: E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (Gn. 2.18-25). A mulher foi feita por Deus para ser a ajudante do homem; A instituição do casamento teve origem divina; A propagação da raça humana é o seu propósito central; O casal torna-se instrumento do propósito de Deus; Esse primeiro matrimônio tornou-se o ideal monogâmico, permanente como plano do Criador (Mt 19.4-6). CERIMÔNIA DE CASAMENTO NÃO É Ainda que nela se cultue a Deus, a cerimônia de casamento, em si, não é um culto. Ainda que nela haja muitos crentes, a cerimônia de casamento, em si, não é a igreja reunida. Ainda que ela seja um momento de felicidade, a cerimônia de casamento, em si, não é uma festa. Ainda que ela termine num bom ambiente de amizade, a cerimônia de casamento, em si, não é uma reunião informal. A CERIMÔNIA DE CASAMENTO É É o momento em que o casal sela sua aliança de amor. É o momento em que a família, a igreja e a sociedade são solenemente informadas do contrato matrimonial que foi celebrando. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 15 É o momento em que todos, numa só voz, pedem a bênção de Deus sobre o casal. PREPARAÇÃO PARA A SOLENIDADE O celebrante deve conversar com o casal antes do casamento para inteirar-se da maneira como eles esperam que a cerimônia seja realizada (a ordem de entrada, as músicas que serão tocadas e cantadas, as participações especiais etc.). Se houver algum ponto que o celebrante não concorda, devido às suas convicções pessoais ou caso algum membro da família não pertencer ao mesmo ministério, deve ser honesto com os noivos e encontrar uma solução, neste caso seria no dia da cerimônia o membro trajar roupas que não tragam discórdia entre os membros e visitantes. Se não houver acordo, peça, gentilmente, para ser dispensado da tarefa, explicando-lhes os motivos. COMO INICIAR A CELEBRAÇÃO? Tenha anotado os nomes dos noivos. Fique em pé no local onde você irá celebrar a cerimônia. Espere que entrem todos os participantes (padrinhos, crianças, pais, noivo, noiva etc.). Peça que todos os presentes fiquem em pé. Agradeça a presença de todos, em nome dos noivos e das famílias e diga-lhes o objetivo da cerimônia: “Estamos aqui reunidos para pedir a bênção de Deus para este casal”. Faça uma oração pedindo a bênção de Deus sobre a cerimônia, para que seja “boa, agradável e perfeita”. Após a oração, leia o texto bíblico escolhido, peça que todos se assentem (exceto os noivos, é claro). PERMANEÇA NO ROTEIRO ACORDADO Após a leitura bíblica, geralmente há a apresentação de uma canção ou hino, mas se não houver, siga o roteiro. Não improvise nada, fique dentro do que foi combinado. Faça tudo com simplicidade e bom gosto. Apresente uma mensagem que exalte a união estabelecida por Deus. Evite temas polêmicos. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 16 Evite temas teológicos. Evite falar de divórcio. Evite mensagens evangelísticas. Evite falar demais (se você estiver bem preparado, uma boa mensagem de 10 a 15 minutos será mais que o suficiente). Evite falar de você mesmo, da sua família ou do seu casamento. Evite ficar dando conselhos sobre vida conjugal (isso deve ser feito nas reuniões com o casal, antes do casamento). A TROCA DAS ALIANÇAS Após os votos, geralmente há a apresentação de uma canção ou hino, mas se não houver, siga o roteiro. Pegue as alianças (geralmente elas são trazidas por crianças ou pelo noivo) e levante-as para o público ver. Faça uma brevíssima consideração sobre o significado da aliança. Entregue as alianças pedindo para que o noivo faça os votos de fidelidade a noiva e vice-versa. Encerre a celebração invocando as bênçãos de Deus e a proteção divina aos nubentes. Obs. Essas orientações são necessárias para o crescimento ministerial do obreiro, mas todos os diáconos estão cientes quais são suas funções do ministério. ORIENTAÇÕES GERAIS O DIÁCONO E A POSTURA NO PÚLPITO Suba a plataforma bem preparado. Comece com calma. Não usar gírias. Use uma linguagem sã. Prossiga de modo modesto. Não fale gritando. Fale com clareza, sem declamar. Evite os chavões, tais como levante a mão, feche sua mão, diga pra seu irmão, etc. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 17 Nunca esmurre o púlpito e a bíblia. Nunca dê glórias e aleluias depois de frases negativas. Empregue frases curtas e bem claras. Evite a monotonia falando com entusiasmo e incentive os ouvintes com glorias e aleluias no momento certo. Não empregue sarcasmo nem outras expressões maliciosas. Nunca use da palavra para jogar indireta para alguém. Pregue sempre aquilo que você vive. Não provoque risadas, tornando-se bobo. Não elogie a si mesmo. Não use ilustrações longas. Não canse os ouvintes com discursos extensos. Não se afaste do texto e do tema a ser pregado. Procure suscitar o interesse pela mensagem nos ouvintes. Fale com autoridade, mas não em tom de mando. Não feche os olhos enquanto estar pregando. Fixe o olhar nos ouvintes. Não fixe os olhos nem no chão nem no teto, nem para os lados, com se tivesse medo do auditório. Nunca pregue olhando para os obreiros da retaguarda. Adapte os gestos às palavras. Não seja tenso e rígido como uma estátua. Não faça gestos ridículos. Na hora que tiver pregando não fique subindo e descendo do púlpito. Não ponha as mãos nos lados nem nos bolsos da calça, pois são posturas deselegantes. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 18 Não brinque com algum botão do paletó. Não comece cada frase tossindo. Nunca faça do púlpito lugar de desabafos, ataques ou indiretas. Nunca se mostre irado ou nervoso. Procure sempre usar roupas decentes, limpas, sem extravagâncias, use sempre a gravata no centro, calçados limpos e unhas limpas. Não diga repetidas vezes, logo vou terminar, mas diga o que tiver a dizer e o assunto estará concluído. O DIÁCONO E OS ESTUDOS Embora criticado, o estudo é muito importante para potencializar o ministério diaconal, afinal de contas é preciso saber o que deve ser falado no momento da pregação e também acompanhar o que outros pregam, assim como os crentes da igreja em Beréia (At. 17:10-12). Não é vergonhoso reconhecer a necessidade de estudar mais a bíblia e assuntos afins, pelo contrário é uma demonstração de humildade e desejo de crescer e servir melhor. Atualmente as pessoas que participam dos cultos possuem certo grau de instrução e isso as faz questionadoras e não se convencem com as respostas “porque sim ou porque não”, “porque é isso que Deus quer” ou “porque está na bíblia”, até o simples fato de alguém não possuir boa dicção e fluência no nosso idioma pode ser um empecilho a aceitação do evangelho e conversão. Atualmente é necessário argumentos firmes, claros e comprobatórios para que alguém se convença da verdade e aceite Jesus como seu Salvador pessoal, o diácono como uma pessoa responsável por serviços de destaque na igreja deve estar ciente destes fatos e dentro de seus limites e dificuldades e se esforçar para buscar instrução e também unção para que suas ministrações sejam as melhores possíveis. Pensando nisso, providenciamos um manual básico sobre assuntos muito importantes para o dia a dia ministerial do diácono e servirão de guia para seus estudos pessoais e orientação para aqueles que o procura para tirar algumas dúvidas. ESTUDO SOBRE DEUS Quem é Deus? Deus é espírito, e importa que os que o adoram, adorem em espírito e verdade (Jo. 4.24). O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável. Ele não possui corpo material. Devemos analisar que ele habita nos céus “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 19 e lá o corpo material corruptível não pode entrar (I Co. 15.50), portanto ele tem um corpo espiritual (I Co. 15.44). A adoração a outros deuses, anjos, e homens são proibidos (Dt. 6:4), sabendo disso o Senhor Jesus sempre afirmou que suas obras como ordenadas por Deus para que todos glorificassem ao Pai celestial e assim o reconhecessem como o Messias. Sempre quando o povo tentava atribuir alguma qualidade divida a outro homem o Senhor o repreendia, como no caso da mulher que afirmou a bem aventurança de Maria, mãe de Jesus, o Senhor não deu margem para que ela levasse a diante seu propósito, algumas pessoas usam este versículos para afirmar que Maria possuía virtude divina, isso nos remonta a mariolatria. Ele tem sentimento: Se ira (Sl. 30.5). Ama (Jo. 3.16). Se aborrece (Is. 1.14). Perdoa (Is. 55.7). Se alegra (Ne. 8.10). Castiga (Jó 5.17-18). Com relação ao intelecto: Pensa (Is. 55.8). Possui sabedoria suprema (Sl. 147.4). Tem vontade própria (Rm. 12.2). Ele fala (Ez. 2.1). Também a bíblia descreve-o com aparência humana para o identificarmos melhor. Face de Deus (Sl. 141.2). Olhos do Senhor (Sl. 34.15). Pálpebras de Deus (Sl. 11.4). Ouvidos (Is. 59.1). Mãos (Sl. 139.5). Pegadas de Deus (Sl. 77.19). De sua atividade (Is. 64.4). Os Atributos Exclusivos ou Incomunicáveis de Deus: “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 20 DEUS É ESPÍRITO: Deus como espírito, é imortal, invisível e eterno, digno de nossa honra e glória para sempre (I Tm. 1.17). Espírito não possui formas: comparamos o Sl. 115.3 e Is. 40. DEUS É COGNOSCÍVEL (que se pode conhecer): O Deus onipotente não pode ser plenamente compreendido pelo ser humano (Jó 11.7), mas se revelou em diferentes ocasiões e de várias maneiras. Isto indica que é da sua vontade que o conheçamos e tenhamos um correto relacionamento com Ele (Jo. 1.18; 5.20; 17.3; At. 14.17; Rm. 1.18- 20). DEUS É ONIPOTENTE: Ele é o Todo Poderoso (Gn. 17.1; Is. 43.13; Jó 42.1-2). DEUS É ONISCIENTE: Ele sabe todas as coisas (Sl. 139. 1-6). O conhecimento de Deus é perfeito, ele não precisa pesquisar, nem aprender gradualmente. Ele conhece não só o nosso procedimento, mas também nossos pensamentos (Sl. 44.21). DEUS É ONIPRESENTE: Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo (Sl. 139.7-13) DEUS É SOBERANO: Ele tem o direito absoluto de governar suas criaturas e delas dispor como lhe apraz. (Dt. 32.39). DEUS É IMUTÁVEL: Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos seus propósitos para a raça humana (Tg. 1.17; Ml. 3.6). DEUS É ETERNO: Ele é de eternidade a eternidade (Sl. 90.1,2). Ele não está limitado pelo tempo humano (Sl. 90.4). DEUS É PERFEITO: Ele é absolutamente isento do pecado e perfeitamente justo (Mt. 5.48) Atributos Morais de Deus: DEUS É SANTO (Sl. 145.17). Sua santidade significa a sua pureza moral. Santo (hb. Kadosh), é a separação daquilo que é mundano, profano e corriqueiro, e a separação (ou dedicação) para seus propósitos. Deus nos chama também para sermos santos (Lv. 11.44-45). DEUS É VERDADEIRO (Nm. 23.19-20) A veracidade estável e permanente do Senhor é o meio através do qual somos santificados, porque a verdade proclamada tornou-se a Verdade Encarnada: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo. 17.17). DEUS É JUSTIÇA: Deus mantém a ordem moral (I Jo. 1.9). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 21 DEUS É AMOR: Seu amor é altruísta (I Jo. 4.8). DEUS É FIEL: Deus é verdadeiramente fiel às suas promessas e aos seus mandamentos (Sl. 33.4; 119.151; II Tm. 2.13). DEUS É MISERICORDIOSO: A razão de não sermos consumidos (Sl. 103.8; Lm. 3.22- 23). DEUS É BOM: – A bondade de Deus é o atributo em razão do qual ele concede vida e bênçãos à suas criaturas (Sl. 25.8). ESTUDO SOBRE JESUS CRISTO Ele, sem dúvida, foi o homem que marcou presença na história da humanidade há 2000 anos atrás. Porém, é importantíssimo ressaltar que, a sua existência é “desde os dias da eternidade” (Mq. 5.2). Esta afirmação é provada no Antigo Testamento (Gn. 1.26; Is. 9.6) e no Novo (Jo. 1.1-3; 8.58 e Ap. 22.13). Mesmo antes de sua encarnação ele já se manifestava no Antigo Testamento em Teofanias (Jz. 13.18), representado pelo Anjo do Senhor. Ele é o Eu Sou de Ex. 3.14 e Ap. 22.13. Sendo que no novo testamento vem a revelação do Eu Sou, quando Jesus se declara no evangelho cristocêntrico de João: 10.9; 6.35; 7.37; 10.11; 15.1; 11.25; 14.6. RAZÕES DA SUA ENCARNAÇÃO: Revelar Deus aos homens (Jo. 1.18). Prover um exemplo de vida para a humanidade (I Pe. 2.21). Prover um sacrifício pelo pecado (Hb. 9.28). Destruir as obras do Diabo (I Jo. 3.8). Ser um sumo sacerdote misericordioso (Hb. 2.17). Cumprir a aliança Davídica (Lc. 1.31-33). Ser sumamente exaltado (Fp. 2.9). ELE FOI SUJEITO ÀS LIMITAÇÕES HUMANAS. COMO HOMEM ELE TEVE: Fome (Mt. 4.2). Sede (Jo. 4.7). Cansaço (Jo. 4.6). Sono (Mt. 8.24). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 22 Chorou (Jo. 11.35). Suou (Lc. 22.44). Foi tentado (Mc. 1.12-13). Morreu (Mt. 27.50). Foi sepultado (Mt. 27.59- 60). Ele Jesus era plenamente Deus e plenamente homem. Muitos “religiosos” lutam com todas suas forças, buscando alcançar o seu infeliz alvo: “Negar que o Senhor Jesus é Deus”. Contudo, a Bíblia nos assegura que Ele “é o Verdadeiro Deus e a vida eterna” (I Jo. 5.20). JESUS E A SUA DIVINDADE Ele era plenamente homem, mas também plenamente Deus. Muitos “religiosos” lutam com todas suas forças, buscando alcançar o seu infeliz alvo: “Negar que o Senhor Jesus é Deus”. Através dos seus atributos, títulos, ofícios e prova da sua eternidade, podemos a luz da bíblia, estarmos seguros de sua Deidade. Sua divindade foi: Provada pelos seus nomes: Deus (Hb. 1.8). Filho de Deus (Mt. 16.16; 26.61-64). Senhor (Mt. 22.43-45). Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16). Senhor de todos (At. 10.36). Provada pelos seus atributos exclusivos Onipotência (Mt. 28.18). Onisciência (Jo. 1.48; 16.30). Onipresença (Mt. 18.20). Vida (Jo. 1.4; 5.26). Criador (Cl. 1.15; Hb. 1.1-10). Imutabilidade (Hb. 13.8). Pelo seu caráter perfeito (Mt 5.48) Fiel (Hb. 10.23). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 23 Longânimo (II Pe. 3.9). Glorioso (Mt. 16.27). Misericordioso (Hb. 2.17). Zeloso (Jo. 2.17). Verdadeiro (Jo. 14.6). Nunca proferiu uma mentira, mesmo quando seus irmãos o desafiaram a subir para Jerusalém e se mostrar como o Messias, ele negou, porém, ele foi. Este texto mostra que ele foi mas sem anunciar que era o Ungido, o tempo de sua manifestação não era aquele momento, dias ou meses após. Provada por suas obras Criação (Jo. 1.3). Sustentação (Cl. 1.17). Perdão de Pecados (Lc. 7.48). Ressurreição dos mortos (Jo. 5.25). Julgamento (Jo. 5.27). Envio do Espírito Santo (Jo. 15.26). Provada pela Adoração Oferecida a Ele Por anjos (Hb. 1.6). Por homens (Mt. 14.33). Por todos (Fp. 2.10). Pelo leproso (Mt. 8.2). No seu nascimento (Mt. 2.2,11). Pela mulher Cananéia (Mt. 15.25). Na ressurreição (Lc. 24.52). Pelos demônios (Mc. 5.6). Provada pela sua impecabilidade Os seus seguidores e homens da autoridade disseram que ele era Santo: 1) 1 vez por Judas (Mt. 27.4). 2) 6 vezes por Pilatos (Mt. 27.4; Lc. 23.14,22; Jo. 18.38; 19.4,6) 3) 1 vez por Herodes Antipas (Lc. 23.15). 4) 1 vez pela esposa de Pilatos (Mt. 27.19). 5) 1 vez pelo ladrão que se arrependeu (Lc. 23.41). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 24 6) 1 vez pelo centurião romano (Mt. 27.54). 7) Ele foi nascido de mulher (Gl. 4.4). 8) Ele foi o Sumo Sacerdote sem pecado (Hb. 9.14). OS OFÍCIOS DE CRISTO Jesus como o Messias prometido recebeu o título de O Ungido (Ungido= Christos (grego). 1) Profeta. O Messias seria um profeta para iluminar Israel e as nações. Como profeta Jesus: Pregou a salvação (Lc. 4.18-19). Anunciou o reino: “Arrependei-vos” (Mt. 4.17). Predisse o futuro: Mt. 24. 2) Sumo Sacerdote. Para representar a humanidade diante de Deus e que se ofereceu como sacrifício pelo mundo (Hb. 4.14-16). 3) Rei. O reino de Cristo não é deste mundo, mas é o seu senhorio nas vidas e nos corações de todos aqueles que em qualquer nação ouvem as suas palavras e as obedecem (Jo. 18.36; Mt. 21.5; Ap. 3.21). AS OBRAS DE CRISTO SUA MORTE Resumo do Novo Testamento: “Cristo morreu por nossos pecados” (I Co. 15.3; Hb. 5.9). Sua morte fala de: Uma expiação. Expiar o pecado é ocultar o pecado da vista de Deus de modo que o pecador perca seu poder de provocar a ira divina (Sl. 78.38). Uma redenção. A Palavra redimir significa tornar a comprar por um preço; livrar da servidão por preço, comprar no mercado e retirar do mercado. O Senhor Jesus é um Redentor e sua obra expiatória é descrita como uma redenção (Mt. 20.28; Ap. 5.9; 14.3,4; I Pe. 1.18). Uma reconciliação. Pessoas que outrora viviam estranhos no tempo e no entendimento, agora no corpo da sua carne, pela sua morte foram reconciliados (II Co. 5.18-19; Cl. 1.21). Uma propiciação. Significa “perto de”. Um sacrifício de propiciação traz o homem para perto de Deus, reconcilia-o com Deus, fazendo expiação por suas “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 25 transgressões, ganhando a graça e o favor divino. Cristo é esta propiciação (Rm. 3.25; I Jo. 2.4; 4.10; 2.2). Uma substituição. (sacrifício vicário) (II Co 5.21). Triunfo sobre a morte e o diabo (Hb. 2.14). SUA RESSURREIÇÃO É o maior milagre do Cristianismo (Lc. 24.6). A ressurreição significa que Jesus é tudo quando ele afirmou ser: Filho de Deus, Salvador e Senhor (Rm 1.4). A maior prova da ressurreição foi o sepulcro vazio. Ele apareceu após a ressurreição para: Maria Madalena (Mc. 16.9). Aos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc. 24.13-35). A Simão Pedro (Lc. 24.13-35). Aos 10 que estavam fechados na casa (Jo. 20.19-23). Aos 11 apóstolos uma semana após a aparição anterior (Jo. 20.24-31). Aos apóstolos no Monte das Oliveiras, pela última vez antes de ascender aos céus (At. 1.9). SUA ASCENSÃO Ensina que o nosso Mestre é: O Cristo Celestial (Hb. 7.24-23). O Cristo Exaltado (Mt 28.18). O Cristo soberano é: a “cabeça de todo o varão” (I Co. 11.3); a “cabeça de todo o principado e potestade” (Cl. 2.10); sob o seu domínio estão todas as autoridades do mundo invisível, tanto como as do mundo dos homens. (I Pe. 3.22); o cabeça da igreja (Ef. 5.22-23). O Cristo intercessor (I Tm. 2.5; Rm. 8.34). O Cristo onipresente (Mt. 18.20). Garante que um dia também ressuscitaremos (II Co. 4.14). A SEGUNDA VINDA DE CRISTO A maior esperança do cristão é o Seu glorioso retorno para o arrebatar nos ares e assim ficar livre definitivamente da opressão do pecado, pois lá o fiel herdará um corpo glorioso e incapaz de ceder aos desejos da carne e do pecado (Rm. 8:28-29;1 Co. 15:50- “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 26 58) e livres dos desfavores deste mundo opressor (2 Co. 4:7-18). Só participarão deste glorioso mistério aqueles que permanecerem fiéis ao Senhor Jesus nesta vida e não se corromperam com o pecado e o mundo. Ser arrebatado será um privilégio para aqueles que o Senhor não tem motivo para repreender, assim como aconteceu com as igrejas de Filadélfia e Esmirna (Ap. 3). Esta é ainda parte da recompensa eterna que o cristão terá logo após o arrebatamento, que livrará os crentes fiéis da Grande Tribulação, o Senhor Jesus irá instaurar o seu tribunal para galardoar cada crente de acordo com suas obras praticadas enquanto estiveram no mundo. Este tribunal não terá o objetivo de condenação, afinal quem participar dele é porque foi salvo, durante este período os salvos desfrutarão de momentos de alegria uns com os outros e todos com Cristo, participarão das bodas do Cordeiro onde serão servidos pelo próprio Jesus e ouvirão palavras semelhantes a estes: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo (Mt. 24:34)”, “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor Mt. 25:21”, “Vista estas vestes brancas e veja seu nome escrito no livro da vida para toda eternidade declaro diante de Deus que você foi fiel(Ap. 3:5)”, “Entrai pela porta que pus diante de ti porque mesmo tendo pouca força guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome (Ap. 3:8)”, “Eu farei com que todos saibam que eu te amo (Ap. 3:9)”, “Eu te guardei da tribulação que está sobre a terra (Ap. 3:10)”, “Vou coloca-lo com o coluna do templo do meu Deus e de lá você não sairá e sobre ti escreverei o nome de meu Pai e meu novo nome (Ap. 3:12)”. O mesmo não ocorrerá com todos os que não foram arrebatados, estes colherão os frutos de suas escolhas, serão eternamente separados de Deus e lançados no lago de fogo e enxofre junto com satanás, os demônios, a morte, o falso profeta e o anticristo e serão atormentados por toda eternidade (Mt. 13:42, 24:48; Lc. 13:27-28). Aqueles que negam a vinda do Senhor para arrebatar o seu povo são pessoas mentirosas e que estão com suas consciências cauterizadas pelo pecado e mundanismo e sofrerão juntamente com todos os que rejeitaram a salvação (1 Tm. 4:2). ESTUDO SOBRE A SALVAÇÃO Cristo é tanto o Autor como o Consumador da fé (Hb. 12.2) e o único salvador. A salvação é gratuita (Ef. 2: 8-9) e através da fé e obediência a Jesus como Salvador, cabendo ao homem decidir sobre sua salvação, porque embora oferecida a todos o, Senhor não obriga ninguém a aceitá-lo como seu salvador pessoal, o homem tem seu livre-arbítrio para “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 27 decidir sobre seu destino eterno, sendo assim, não existem pessoas que nasceram para serem salvas e outras para serem condenadas. A salvação é também um fruto da graça de Deus em favor dos homens. A palavra “graça” significa um favor imerecido, pelo qual não temos como pagar (Rm. 3.23-24; Rm. 6.23; Rm. 5.6-8; Ap. 22.17). Para compreender a salvação é necessário estudar todos os passos que o homem precisa passar até a completa perfeição que será na vinda de nosso Senhor. REGENERAÇÃO É o ato divino que concede ao pecador uma vida nova. É a transformação interna operada no pecador pelo Espírito Santo. (Tg. 1.18). O homem de criatura de Deus, passa a ser chamado filho de Deus (Gl. 4.7). CONVERSÃO O homem deve abandonar o pecado e aproximar-se de Deus (At. 3.19). Voltar aos caminhos de justiça (Mt. 18.3). A conversão é o resultado da cooperação das atividades divinas e humanas (Fp. 2.13; I Ts. 5.24). FÉ SALVÍFICA (fé para ser salvo): é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação (Mc. 16.16; At. 7.37). A fé salvadora só há de nascer no coração humano através da pregação do evangelho (Rm. 10. 13-17). Sem a mensagem da cruz, não pode haver fé salvadora. O ARREPENDIMENTO Foi a primeira pregação de João Batista, (Mt. 3. 2; Mc. 1. 15). Jesus (Mt. 4.16-17) seguiu pregando e depois os apóstolos continuaram (Mc. 6. 12; At. 2. 38; 3. 19; 20. 21; 26.20). JUSTIFICAÇÃO É o ato judicial através do qual Deus decreta a absolvição do pecador e o declara justo. Justificado! (Cl. 2: 14; Rm. 8.33-34; Rm. 4.25; At. 13.39). ADOÇÃO É a mudança de nossa ordem de mera criatura para Filho de Deus (Rm. 8.14-17). Filhos da luz, filhos do reino, filhos do Altíssimo, filhos por adoção, filhos da obediência, são “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 28 expressões semelhantes que caracterizam a situação dos que, pela fé em Jesus Cristo, foram constituídos filhos de Deus. Nessa condição, estão habilitados a receberem as bênçãos divinas (Cl. 1: 13. Jo 1: 12-13; Gl. 4.5; I Pe. 1.14). SANTIFICAÇÃO É separação para o uso e posse de Deus (Rm. 1.1). Ser santo é ser separado. Deus é absolutamente Santo, e sem a santificação ninguém verá a Deus (Hb. 12.14). Instrumentos da santificação: O Sangue de Jesus (Hb. 10.10). A Palavra de Deus (Jo. 17.17). Espírito Santo (Rm. 15.16). A fé (At. 26.18). ESTUDO SOBRE OS ANJOS Os anjos são seres espirituais criados com juízo moral e alta inteligência, mas sem corpos físicos. A palavra anjo, extraída do hebraico mal’ak do Antigo Testamento ou do grego angelos do Novo Testamento, significa “mensageiro”. 1. São criaturas: Foram criados (Cl. 1.16), antes da fundação do mundo (Jó 38.6-7) em santidade (Jd. 6). Sendo eles criaturas, não devem receber adoração (Ap 19.10) e ao homem, é proibido adorá-los (Cl. 2.18). 2. São espíritos: Hb. 1.14, não possuem corpos físicos (Lc. 24.39). Não podem ser vistos, somente se Deus nos revelar (Nm. 22.31; II Rs. 6.17). 3. São imortais: Jesus explica aos saduceus que os santos ressuscitados serão como os anjos, no sentido de que não podem mais morrer, seremos imortais (Lc. 20.36). 4. São inúmeros: exército celestial (Lc. 2.13); milhares (Ap. 5.11); legiões (Mt. 26.53) 5. Sem identificação sexual: não tem sexo e não propagam sua espécie (Lc. 20.35-36). CARÁTER Sábios: Sua alta inteligência é vista por toda a Escritura à medida que eles falam com as pessoas (Mt. 28.5; At. 12.6-11; etc.) e cantam louvores a Deus (Ap. 4.11). Apesar de não serem oniscientes, são mais inteligentes que os homens (II Sm. 14.20). “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 29 Exercem juízo moral: criados com a capacidade de saber e fazer o que é certo ou errado (II Pe. 2.4), vemos que alguns deles pecaram e caíram de seu estado original (Jd. 6). Possuem emoções: Se alegram com o resgate de um pecador (Lc. 15.10) 4. Obedientes: cumprem os seus encargos sem questionar ou vacilar (Sl. 103.20; Is. 6) Reverentes: Sua atividade elevada é a adoração a Deus (Ne. 9.6). Poderosos: São magníficos em poder (Sl. 103.20) Santos: Separados para Deus (Ap. 14.10). AS OBRAS DOS ANJOS Adoradores: presta adoração e louvor: (Is. 6.3; Hb. 1.6; Ap. 5.11,12). Mensageiros de Deus: anuncia (Lc. 2.10-12). Servos de Deus: ministram (Hb 1.14). A Cristo: (I Tm. 3.16). Cerca de quinze referências distintas, em relação a Jesus Cristo, são atribuídas as ministrações dos anjos (Lc. 1.26-38; Mt. 1.20; 2.13; 4.11....). Aos crentes: (Hb. 1.14): proteção ao perigo acidental (Gn. 19.15,16; Sl. 34.7; 91.11-12); encorajamento nas provações extremas (I Rs. 19.5; Gn. 28.12,13); concessão de sabedoria e orientação (Mt. 1.20; 2.13,19-20; At. 8.26,29); acompanhamento da alma na morte (Lc. 16.22); reunirá os eleitos na volta de Cristo (Mt. 24.30-31). Às nações: Miguel tem relação com Israel, e estará envolvido nos juízos da Tribulação (Ap. 8, 9, 16). Aos descrentes: anunciam juízos iminentes (Gn. 19.13; Ap. 14.6-7); infligem o juízo divino (At. 12.23); agem como ceifeiros na separação definitiva no fim dos tempos (Mt. 13.39). CONHECIMENTO BÍBLICO EM GERAL Outro ponto importante para o diácono é saber manejar bem a bíblia, ou seja, estar familiarizado com livros, versículos e temas que envolvem as sagradas escrituras. Infelizmente muitos nem sabem quantos livros a bíblia possui, suas divisões, muito menos “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 30 o assunto principal de cada livro. Este problema deve ser superado por aquele que deseja estar apto ao serviço diaconal. Os Livros da Bíblia Sagrada Inspirada por Deus e para mostrar ao homem os propósitos de Deus para a nossa vida, a Bíblia, contém respostas para as nossas perguntas e direção para nossas indecisões. Mas, nem todos conhecem a palavra de Deus e as maravilhas que ela nos revela. Livros da Bíblia no Antigo Testamento – 39 livros Pentateuco Os cinco primeiros livros da Bíblia são chamados de Pentateuco. Para os judeus, esses livros são chamados de Torá. Neles encontramos desde a criação do mundo até a Lei de Deus dada por Moisés ao povo de Israel. Há muitos trchos que foram profecias referente ao Senhor Jesus e o registro do primeiro homem a profetizar, Enoque. Todos os livros foram escritos por Moisés com datas que variam de 1445 a 1405 a.C. Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio Livros históricos Os livros históricos narram a história do povo de Israel na conquista da palestina, a terra prometida. Histórias de grandes Reis como Davi e Salomão, as guerras entre o povo israelita e os povos inimigos de Deus, muitas curiosidades também estão registradas nestes livros, como o caso do Sol que parou ao meio dia, a primeira menção de multiplicação de pão, o livro que não menciona o nome de Deus, Ester, etc. Josué I Samuel Juízes II Samuel Rute I Reis “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 31 II Reis Esdras I Crônicas Neemias II Crônicas Ester Livros Poéticos O termo poético é devido ao gênero desses livros. São compostos por Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. Jó Salmos Provérbios Eclesiastes Cantares de Salomão Livros proféticos Há uma divisão dos livros proféticos em profetas maiores e profetas menores. Esta divisão é feita com base no tamanho da obra e não na relevância ou importância deles. Também não é levando em conta a importância da mensagem, já que todos foram inspirados pelo Espírito Santo, ocorre que os profetas maiores, profetizaram mais ou deixaram mais escritos sobre as suas profecias. Profetas maiores Amós Obadias Isaías Jonas Jeremias Miquéias Lamentações Naum Ezequiel Habacuque Daniel Sofonias Profetas menores Ageu Zacarias Oséias Malaquias Joel Livros da Bíblia Novo Testamento – 27 livros “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 32 Após um período de 400 anos sem profetas inicia-se a fase de cumprimento das profecias do Antigo Testamento e maravilhosamente o Senhor volta a se manifestar para o povo, envia anjos para anunciar as grandes maravilhas a homens e mulheres como Zacarias e Maria, e posteriormente o próprio Deus encarnado, Jesus Cristo, cumpre sua missão curando, libertando e salvando o povo. Gloriosa seção, Aleluias. Os Evangelhos Os quatros evangelhos foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Cada um deles foi destinado a um povo, levando em conta o conhecimento que cada povo tinha de Deus ou de Jesus Cristo. Nestes livros é possível ver o Senhor se referir a muitos personagens do antigo testamento como Noé o pregador da justiça, o grande rei Davi, entre outros O evangelho de Mateus foi escrito para os judeus e tinha como propósito mostrar que Jesus era o messias enviado por Deus. O Evangelho de Marcos foi escrito para os romanos e apresenta Jesus como servo. O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios e teve como propósito mostrar Jesus como o Salvador. O Evangelho de João foi escrito para a igreja. Este Evangelho é o mais recente, foi escrito no final do primeiro século e teve como propósito mostrar que Jesus é o filho de Deus. O Livro Histórico Este livro narra os primeiros anos da igreja cristã e seu desenvolvimento em Israel e outros lugares, vemos os primeiros atos evangelísticos para os gentios através de Pedro e posteriormente por Paulo, trata-se de um livro dinâmico e poderoso para aumentar a fé. Atos dos Apóstolos O livro de Atos é um relato do inicio da igreja de Jesus Cristo na terra. Cartas de Paulo As cartas de Paulo são ensinamentos valiosíssimos para a igreja atual. Nela encontramos um vasto ensino sobre a salvação, o papel da igreja, dons do Espírito Santo e não poucas vezes exortações sobre como ter uma vida santa perante Deus. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 33 Romanos I Tessalonicenses I Coríntios II Tessalonicenses II Coríntios I Timóteo Gálatas II Timóteo Efésios Tito Filipenses Filemom Colossenses Cartas de outros Apóstolos Com exceção de Hebreus, que alguns acreditam ter sido escrita também por Paulo, essas cartas tem como autores os demais Apóstolos de Jesus Cristo, a saber: Pedro, João, Tiago e Judas. Hebreus (alguns teólogos II Pedro atribuem a Paulo a Carta aos I João Hebreus) II João Tiago III João I Pedro Judas O Livro profético Apocalipse é o último livro da Bíblia e foi escrito por João, o mesmo que escreveu o Evangelho segundo João e as três cartas I, II e III João. João foi um dos três apóstolos mais ligados a Jesus (Pedro, Tiago e João) e escreveu este livro já no final de sua vida, no final do primeiro século. É um livro de difícil compreensão, mas de uma importância enorme, já que mostra como será o final dos tempos, o julgamento de todas as nações, a salvação dos justos e a condenação dos pecadores. Apocalipse CONCLUSÃO Esta apostila foi carinhosamente preparada para você, obreiro da casa de nosso Deus que tem lutado contra as hostes da maldade e se esforçando para alcançar o oficio de “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR 34 diácono, com o estudo de tudo o que está nela você terá condições de estar preparado para o dia a dia na igreja, preparado para orientar e exortar o povo de Deus e defender o evangelho de nosso Senhor Jesus, não ficará preso a falácias e histórias, não se renderá a heresias e comemorações pagãs que tem se infiltrado no seio da igreja, como o natal, nem se preocupara com os ardis do inimigo, pois para o crente fiel não existe praga, maldição e macumba que possa atingi-lo, pois a Espada do Espírito as destruirá. “Este material é para uso interno e sua divulgação ou comercialização é totalmente proibida.” ESCOLA TEOLÓGICA DEUS É AMOR /IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR

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