Notas de Aula de Exposição do Terreno e Projeções Cartográficas (PDF)

Summary

Estas notas de estudo fornecem uma introdução às projeções cartográficas, incluindo conceitos como a exposição do terreno, a visibilidade de um ramo e as diferentes formas de se apresentarem as coordenadas. São detalhados conceitos como "Perfil Expedito", "Projeções Convencionais", "Projeções Geométricas" e "Projeções Geométricas Modificadas". Detalhes importantes são fornecidos sobre os tipos de datum geodésicos, os sistemas de coordenadas e a importância do uso de dados georreferenciados.

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# Exposição do terreno - É definida pelo azimute da linha de maior declive descendente. ## Como determinar a exposição do terreno 1. Traçar a linha tendo em conta o ponto de origem e a direção pretendida. 2. Determinação das interseções das curvas de nível utilizando régua e papel. 3. Traçado num...

# Exposição do terreno - É definida pelo azimute da linha de maior declive descendente. ## Como determinar a exposição do terreno 1. Traçar a linha tendo em conta o ponto de origem e a direção pretendida. 2. Determinação das interseções das curvas de nível utilizando régua e papel. 3. Traçado numa folha de papel de retas paralelas e equidistantes com a equidistância das curvas. 4. Transferência das interseções registadas na régua. 5. Ligação dos pontos. ## Determinar a visibilidade de um ramo - **Perfil Expedito**: Quando se representa no perfil apenas as cotas dos cumes e vales. ### Determinar a área de visibilidade 1. Traçar um feixe de retas que saem do ponto de observação e têm todas o mesmo ângulo. 2. Traçar os perfis para cada reta. 3. Determinação das zonas não visíveis. 4. Transferência para a carta dos pontos de não visibilidade. # Projeções cartográficas - É uma aplicação que transforma as coordenadas geográficas, em placas. ## Classificação das projeções 1. **Forma de construção**: - **Projeções convencionais**: Expressão analítica que não tem em consideração nenhum principio geométrico. - **Projeções geométricas**: Projeção dos pontos sobre uma superfície de projeção. Podem ser traduzidas em expressões analíticas. - **Projeções geométricas modificadas**: Transformações das expressões analíticas em projeções geométricas, para que satisfaçam algumas propriedades. 2. **Outras características**: - **Projeções equidistantes**: As medidas são conservadas ao longo de algumas linhas. - **Projeções cartográficas conformes**: Pequenos polígonos aparecem com a forma correta. - **Projeção de Mercator**: É uma projeção cilíndrica conforme. ## Sistema de projeção cartográfica - Entende-se pelo conjunto formado por: - **Datum geodésico**: Inclui a escolha do elipsoide e do ponto de fixação. - **Equações da projeção correspondente.** - **Ponto central**: Cruzamento entre meridiano e paralelo. - **Fator de escala.** - **Origem.** # Sistemas de coordenadas ## Coordenadas geográficas no elipsoide - **Latitude geodésica:** É o ângulo formado pela normal ao elipsoide e pelo plano equador. - **Longitude geodésica.** - **Altitude:** - **Geodésica ou elipsoidal (R):** Altura relativa ao elipsoide medida segundo a normal ao elipsoide. - **Ortométrica (H):** Altura relativa ao geoide medida segundo a vertical do lugar. ## Coordenadas retangulares - **Coordenadas X, este ou M.** - **Coordenadas Y, oeste ou P.** # SAVL - Sistema de varrimento aéreo ou LiDAR. ## Principais componentes: - **Laser scanning:** Unidade de rastreio laser. - **Posicionamento e orientação (POS).** - **Sistema de controlo.** ## Unidade inercial (POS) - Fornece a orientação exata do sistema de varrimento. ## GNSS (GPS) - Fornece a posição. ## Sensor - Emitte um feixe de luz composto por milhares de pulsos laser que são refletidos pelos objetos situados na superfície. ### Princípio de medição - Consiste em determinar a distância a que ocorreu a reflexão do pulso (eco). ## Como se consegue calcular a posição e orientação do pulso? # Representação geográfica em SIG ## Escolha do modelo conceptual - **Objetos geográficos ou não-geográficos (entidades discretas).** - **Superfícies (fenómenos contínuos).** ## Escolha do método de georreferenciação - **Direta:** Localização expressa em coordenadas. - **Indireta:** Localização expressa em unidades administrativas, códigos postais ou toponímia. ## Escolha do modelo de dados de armazenamento digital - **Vetorial: Vetores.** - **Raster: Matrizes de células** # Estrutura de dados vetoriais ## Primitivas geométricas: - **Ponto (x, y).** - **Linhas (x1, y1); (x2, y2),..., (xn, yn).** - **Polígono (x1, y1); (x2, y2),..., (xn, yn).** ## Vantagens - **Rigor geométrico.** - **Representação cartográfica.** ## Desvantagens - **Completidade de dados.** - **Diversidade de formatos.** # Bases de dados relacionais - As colunas da tabela são chamadas campos ou atributos. - O grau de uma tabela é o seu número de campos ou relações. ## Propriedades das tabelas - **Têm colunas homogéneas:** Todos os elementos da coluna têm as mesmas características. - **A cada coluna é atribuido um nome (atributo).** - **Pode haver mais do que uma coluna com o mesmo domínio mas não com o mesmo nome.** ## Chaves primárias das tabelas - Numa tabela deve existir um atributo que tome valores diferentes para todos os registos - chave primária. - A chave primária identifica um registo. - Mesmo que haja mais do que um atributo que defina um registo, apenas um pode ser chave primária. - Nenhum valor da chave primária pode ser NULL. ## Chave estrangeira ou externa - Tem como finalidade fazer a ligação com outras tabelas. - O campo chave estrangeira tem de corresponder ao campo chave primária da outra tabela. - Ambos os valores têm de ser do mesmo domínio. ## Normalização de uma tabela - Decomposição de uma tabela em pequenas tabelas, mantendo as ligações necessárias entre elas. ### Objetivos: - **Evitar redundâncias em tabelas que desperdicam espaço em bases de dados.** - **Assegurar que os dados possam ser atualizados separadamente.** # Formas de relevo - **Outeiro, colina, cabeça, monte:** Junção de dois ou mais tergos. - **Covão:** Depressão fechada em norma côncava. - **Vale:** Relevo côncavo que resulta da junção de duas vertentes. A linha deferida pela união das vertentes é o talvegue. - **Vertente:** Superfície que se desenvolve entre o cimo de um relevo e o vale adjacente. - **Tergo ou crista:** Forma no terreno com concavidade voltada para baixo e que resulta da interseção de 2 vertentes. - **Depressões**: Relevos concavos. - **Colos:** Resultam da interseção de 2 tergos ao longo de uma linha de cumeada. - **Talvegue ou junção de águas:** Relevo resultante da fusão convergente de duas vertentes. - **Linha de tergo, festo, cumeada ou separação de águas:** Linha de união de 2 vertentes unidos aos pontos mais altos de uma série de colinas, colos e tergos. ## Delineação de uma Bacia hidrográfica - Região delimitada topograficamente que conduz toda a precipitação dessa área para um ponto de saída (secção de referência). - O contorno de uma bacia é definido pela linha de separação de águas. ### Interpolação da cota de um ponto - Temos A e B e queremos a cota de P. - Zp = ZA + (AP/AB) (ZB - ZA) # Limitações das cartas - Uma carta e identificar, recuperar e interpretar informação explícita e implícita da mesma. ## Limitações - **Representam apenas uma parte ou perspetiva.** - **Cada perspetiva é representada com erros, omissões e imprecisões que resultam do facto da superfície terrestre se alterar ao longo do tempo.** - **Como as imagens são planas de uma realidade 3D, originam simplificações e deformações. E todo o sistema de projeção provoca deformações na geometria do modelo da Terra.** ## Escdas e Gráfica - **Numérica:** É o segmento de reta dividido em partes iguais, representando a unidade escolhida à escala correspondente à distância horizontal no terreno. - **Gráfica:** É o segmento de reta dividido em partes iguais, representando a unidade escolhida à escala. ## Simbologia das cartas - **Hipsometria:** Agrupa os símbolos destinados a representar a elevação do terreno (pontos cotados, curvas de nível). - **Hidrografia:** Oceanos, lagos e cursos de água. - **Vegetação:** Tipos de cobertura natural. - **Cultura:** Objetos artificiais. ## Representação do relevo - **Curvas de nível:** Isolíneas de altitude (linhas imaginarias que unem pontos com a mesma cota). - **Pontos cotados:** Entidades complementares às curvas de nível e cujas altitudes são dadas relativamente a um datum vertical. Representam normalmente pontos da morfologia do terreno (cumes, colos, couões). - **Curvas de nível:** São curvas fechadas que nunca se intersetam. - **Equidistância:** É a distância vertical entre curvas de nível constante. - **Quanto menor a equidistância, mais fiel é a representação.** - **Quanto menor a distância real entre as curvas, maior o declive do terreno.** # Estruturas de dados - Os dados em SIG têm 2 componentes: - **Geométrica ou geoespacial.** - **Alfanumérica, ligada com a componente geométrica na forma de atributos ou campos.** ## Fontes de dados para SIG - **Levantamentos topográficos (in situ):** - **Clássicos (estações).** - **GNSS.** - **Levantamentos fotogrametricos:** - **Câmaras digitais em aviões (RGB).** - **Câmaras digitais em drones (RGB).** - **Levantamentos por sistemas de varrimento laser:** - **Câmaras digitais em satélites artificiais.** - **Dados de censos e amostragens.** - **Levantamentos topográficos:** São utilizados equipamentos como estações totais e níveis para determinar as posições dos pontos do terreno. - **Produtos geradas:** - **Cartas topográficas.** - **Perfís topográficos.** - **Planos cadastrais.** - **MDT - Modelo Digital de Terreno.** - **GNSS:** Determinam-se as coordenadas dos pontos do terreno. - **Levantamentos fotometricos:** Medição, análise e interpretação de fatos. - **Informação geométrica:** Edifícios, estradas, lagoas. - **Informação semântica (atributos):** Tipo de edifício, número de andares, número de vias. ## Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (LiDAR) - Os sistemas de vartimento laser são habitualmente designados por LIDAR (Light Detention And Ranging) - refletindo o princípio da medição das distâncias por laser. ## Sistemas aéreos de varrimento - **SAUL** - Sistemas aéreos de varrimento. - **STUL** - Sistemas terrestres de varrimento. # Escala de medição - É a mais completa em termos de qualidade de informação. - O ponto zero representa a ausência de medição. ## Escalas de atributo | Variável | Nominal | Ordinal | Intervalo | Racional | |-------------------------------------------|---------|-----------|-----------|----------| | Sequência de variáveis e estabelecida | Não | Sim | Sim | Sim | | Modo | Sim | Sim | Sim | Sim | | Mediana | Não | Sim | Sim | Sim | | Média | Não | Não | Sim | Sim | | A diferença entre as variáveis pode ser avaliada | Não | Não | Sim | Sim | | Adição e subtração | Não | Não | Sim | Sim | | Multiplicação e divisão | Não | Não | Não | Sim | | Zero absoluto | Não | Não | Não | Não | - **Melhor:** Menos número de observações. # Análise espacial ## Bufferes (ou zonas-tampão) - É uma área poligonal que representa todos os pontos cuja distância da geometria a esta entidade é igual ou inferior à definida pelo utilizador. - Essas zonas podem ter uma largura constante ou variável. # Bases de dados ## Tipos de bases de dados - **Hierárquicas:** Estrutura de tabelas em árvore. - **Em rede:** As tabelas encontram-se relacionadas umas com as outras. - **Relacionais** - **Orientadas a objetos** - **Objetos/relacional** # Origem dos dados - **Imagens de satélite.** - **Digitalização num scanner.** - **Conversão vetor-raster.** ## Valores discretos: 1, 2, 3 ## Valores contínuos: 1,33; 2,05 # Atributos ou campos - São dados alfanuméricos que caracterizam as entidades geográficas. ## Escalas de medição | Tipo | Atributos | |---------------|------------------------| | Nominal | Qualitativos | | Ordinal | Qualitativos | | Intervalar | Quantitativos - Discretos | | Racional | Quantitativos - Contínuos | # Tipos de atributos - **Nominais:** Representam qualidades e não quantidades. O valor do atributo serve para diferenciar entre classes. - **Ordinais:** Quantificam diferenças através da ordenação. - **Intervalar:** Qualidade de informação superior à nominal. Conjunto ordenado de categorias do menor para o maior. Permite a realização de comparações. - **Racionais ou proporcionais:** Tomam valores quantitativos, relativamente a um ponto fixo que é a origem da escala (zero). Os valores podem ser transformados usando uma função matemática. # Superfície de projeção - **Cilíndricas.** - **Cónicas.** - **Azimutais ou planas.** ## Projeções geométricas - **Projeções cilíndricas:** Formadas pelas meridianos e paralelos. - **Retangular.** - **Projeções cónicas:** Os meridianos são retilineos e concorrentes no vértice. Os paralelos são circulares concêntricos no vértice. - **Projeções azimutais:** Os meridianos são retilineos e concorrentes no pólo. As paralelas são circulares com o pólo como ponto de escala conservada. ## Posição da superfície - A superfície de projeção pode ser tangente ou secante à Terra. - **Se for tangente:** - **Coincide com a superfície num ponto (azimutal) ou ao longo de uma linha (cónica ou cilíndrica).** - **Linhas padrão ou isométricas:** São linhas de contacto entre a Terra e a superfície a projetar. - **Se for secante:** - **Coincide com a superfície num ponto (azimutal) ou ao longo de duas linhas (cónicas ou cilíndricas).** ## Orientação da superfície - **Normal:** O eixo é obliquo em relação à Terra. - **Obliquo:** O eixo da superfície de projeção coincide com eixo de rotação da Terra. - **Transversa:** O eixo é perpendicular ao eixo de rotação da Terra. ## Tipo de perspetiva - **Slide 12 T02.04** ## Deformações - Não é possível fazer representações da Terra sem deformações. ## Propriedades - **Projeções conformes (ou ortográficas):** Representam corretamente os ângulos e de pequenas áreas. - **Projeções equivalentes:** As áreas têm dimensões corretas, mas a forma não. # Ângulos - Sentido dos ponteiros do relógio. - **Graus (º):** - 1 grau = 60 minutos = 60 x 60 = 3600 segundos. - Ex: 40º 50' 34,5" = 40 + 50/60 + 34,5/60 x 60 = 40,8429 graus decimais. - **Grados (g):** - 1 grado = 100 minutos = 100 x 100 = 10000 segundos. - Ex: 40º 50' 34,5" = 40 + 50/100 + 34,5/100 x 100 = 40,50345 grados. - **Converter graus em grados:** - 90º = 100g = 1 rad. # Coordenadas cartográficas - **Eixo das coordenadas (meridiana origem).** - **Eixo das abscissas (perpendicular origem).** - **C:** Ponto central. # Norte Geográfico (NG) e Norte cartográfico (Ne) - Num ponto a norte é a direção da reta meridiana. - Sentido da reta meridiana que nos no sistema de cordenadas leva ao polo norte terrestre retangulares. # Rumo - Uma direção AB pode ser posicionada relativamente ao ângulo que forma com o Ne (vê-se na roda dos ventos). Este ângulo chama-se rumo e representa-se por AB, ex: 200g. - O rumo varia entre 0º e 360º ou 0g e 400g. - Um rumo inverso pode-se calcular somando sempre 200g ao rumo inverso. - Ex: AB = 236g. Se passar de 400g, retiramos 400g. 436g - 400g = 36g. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano:** - Área limitada, poucos quilómetros. - Considera-se um plano tangente à superfície da Terra como superfície de referência (plano topográfico). - Este plano é usado diretamente para se marcarem ângulos e distâncias horizontais (planimetria). - **Modelo esférico:** Utilizado em navegação e cartas de pequena escala. - **Modelo elipsoidal:** O mais utilizado em cartografia, cartas náuticas de maior escala. # Cálculo do rumo inverso - Confeccionamos AB, queremos saber BA. - (BA) = (AB) + 200g - (BA) = (AB) - 200g - Quando (AB) < 200g -> (BA) = (AB) + 200g - Quando (AB) > 200g -> (BA) = (AB) - 200g # Transporte de rumos - Um ângulo orientado pode confeccionar-se como uma diferença de rumos. - BÂC = (AC) - (AB) # Transporte de coordenadas - Permite determinar as coordenadas de B a partir das coordenadas de A, conhecendo a distância AB e o rumo dessa direção. # Vantagens da cartografia digital - Possibilita a organização da informação por camadas. - O utilizador pode alterar qualquer elemento do ecsă independentemente de nível/camada em que se encontre. # Sistemas CAD vs Analógica ## Vantagens da cartografia digital - Manuseamento mais rápido e cómodo de grandes quantidades de informação. - Fácil edição de elementos gráficos. - Organização de dados cartográficos em níveis (layers), permitindo visualizar apenas os dados de interesse. - Continuidade: Possibilidade de navegar no terreno, sem ser interrompido pela sua fronteira. - Ampliações/reduções: Facilitam o trabalho de edição. - Simbologia é facilmente alterada. - Não existem problemas de conservação. # Superfícies de referência da Terra - Superfície teórica destinada a servir de modelo à superfície da Terra. ## Superfície de referência geodésica (elipsoide de referência): - Utilizada para definir latitude e longitude; modelo com forma e dimensões próximas da Terra. ## Superfície de referência cartográfica: - Modelo utilizada para construir projeções cartográficas. ## Dependendo da extensão da área é utilizado um modelo: - **Modelo plano

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