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This document discusses digital information, binary sequences, and the process of digitalization. It covers topics like the invention of information theory by Claude Shannon and the transistor's role in digitalization. It details the conversion of analog information into digital format and touches upon object types, categorization and technological layers involved in the digitalization process.
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Objeto de informação digital: pode ser entendido como “todo e qualquer objeto de informação que possa ser representado através de uma sequência digital de dígitos binários" Sequências de dígitos binários: cadeia numérica de bits ( 'zeros' e 'uns'), em forma sequencial sem espaçamentos, pontuaçã...
Objeto de informação digital: pode ser entendido como “todo e qualquer objeto de informação que possa ser representado através de uma sequência digital de dígitos binários" Sequências de dígitos binários: cadeia numérica de bits ( 'zeros' e 'uns'), em forma sequencial sem espaçamentos, pontuação ou formatação. Esta cadeia é usada para representar diferentes objetos de informação digital. Cada entidade numérica que conhecemos tem de ser traduzida para uma cadeira numérica de 'zeros' e 'uns' específico que o codifica e representa. Servem para representar um número, uma imagem, uma letra... Claude Shannon inventou a teoria da informação e transmissão de sinais digitais, baseados em sequências de “zeros” e “uns”. Conversão analógica em conversão digital. A criação do transistor permitiu tornar praticável a teoria de Claude Shannon, já que os transistores operam num sistema binário, baseado apenas em dois dígitos - “0” e “1”, denominados de bit ou BInary digiT. Transistor: num microchip, o transistor funciona como interruptor de corrente elétrica, permitindo a passagem de corrente elétrica para representar o dígito binário "1", ou impedindo-a para representar o "0". Toda a informação analógica (imagens, números, textos etc.) é transformada pelo transistor em informação digital formada por cadeias sequenciais unicamente de "0" e "1". É um sistema binário e não decimal porque: 1. Mais fácil de implementar, pois só senta dois estados elétricos 2. Como num sistema decimal tem mais estados, logo teria mais probabilidade de erro. O sistema binário é mais robusto face a ruídos e interferências. Processo de digitalização: conversão de informação analógica (entendível pelo ser humano enquanto manifestação física) em sequências codificadas de bits que a representam. Ex: scam ou então utilizarmos um word para exprimir nossos pensamentos. Maior informação analógica → maior o peso da informação digital Bit = unidade atómica na mediação de informação digital. Existem várias designações para os seus múltiplos: 1 bit = 0/1 1 Byte = 8 bits 1 Kilobyte (Kb) = 1024 bits … Tipologia de objetos de informação digital Exemplos de objetos de informação digital (duas tipologias) 1. Nado-digitais: são informações nascidas e geradas num contexto tecnológico-digital como, por exemplo, documento word, animações digitais, isto é, qualquer tipo de conteúdo e informação gerado com software digital… 2. Objetos digitalizados: são informações obtidas inicialmente a partir de suportes analógicos, mas posteriormente digitalizadas como, por exemplo, fotografia analógica digitalizada ou música gravada em disco mas digitalizada para um suporte digital. Camadas de intermediação tecnológica Para que um ser humano possa manipular ou tomar partido de um objeto de informação digital, há um conjunto de transformações desse objeto que têm de ocorrer para que possamos o fazer. Ou seja, os objetos digitais exigem camadas de intermediação tecnológica, sem estas a informação não pode ser acedida e usada. Por exemplo: Um ficheiro digital de uma imagem de um rato de computador guardado numa pen! Para nós acedermos ao conteúdo do ficheiro digital vai ser preciso: 1. Uma peça de hardware que seja fisicamente compatível com a pen; 2. Software instalado no Hardware que reconheça a pen e conteúdo; 3. Software que descodifique os dados digitais do ficheiro e o converta numa forma que seja inteligível e percetível por nós. Níveis de abstração dos OID O objeto digital pode ser entendido sob 3 níveis de abstração diferentes: 1. Objeto físico: necessita de hardware específico para que seja interpretável no segundo nível de abstração. 2. Objeto lógico: os dados codificados através de software serão lidos por parte de um software específico que, por fim, é responsável por exibir esses dados de forma interpretável e compreendidos pelo ser humano. 3. Objeto conceptual ou semântico: a informação mentalmente interiorizada, obtida no seguimento dos níveis anteriores. Variáveis entre os seres humanos. Por fim, temos o objeto experimentado - ser humano Propriedades dos OIDs 1. Editáveis, podem ser modificados continuamente e sistematicamente. A edição pode: ❖ Acrescentar propriedades ao objeto ❖ Atualizar propriedades do objeto ❖ Eliminar propriedades do objeto 2. Interativos, permite a exploração de múltiplas variações das propriedades dos objetos visuais. 3. Abertos, podem ser modificados na sua estrutura lógica pela ação de outros objetos ou softwares. Se tiver o software, posso manipulá-lo sem o danificar. 4. Pouco seguros e nada confidenciais, são facilmente editados por outros e tem abertura à interferência exterior 5. Facilidade de distribuição e cópia, devido à facilidade de abertura dos objetos digitais e interoperabilidade, estes são facilmente copiados e distribuídos, pelo que raramente se confinam à posse de um indivíduo. A capacidade de distribuição elimina os limites fronteiriços. Conceito de Autoria É autor qualquer pessoa que protagonize e exteriorize a criação intelectual de uma obra original. Portanto, o autor será aquele que, através do seu engenho e arte, exteriorize uma obra, por qualquer meio. Conceito de Obra Uma obra é qualquer criação intelectual literária, científica ou artística que seja exteriorizada através da criatividade ou originalidade humana. Autenticidade: geração de um documento ou objeto digital e às qualidades que o legitimam para que ele possa cumprir a sua função, quer seja operativa, administrativa, legal, documental, etc. Veracidade: diz respeito ao conteúdo e dados descritos no documento ou objeto digital e à qualidade destes serem, ou não, verídicos em relação à verdade dos factos que descrevem. Por exemplo: Em tribunal, um documento que registe o testemunho de uma pessoa sobre um crime, mesmo contendo falsas declarações (falta de veracidade), não deixa de ser um documento autêntico (autenticidade) com as declarações que a testemunha efetivamente fez. Isto porque é o documento onde autenticamente se registaram as declarações da testemunha, apesar de estas serem falsas. Autenticidade: Documento autêntico produzido por um tribunal contendo as declarações de uma testemunha de um crime. Veracidade: Conteúdos sem veracidade pois as declarações registadas no documento baseiam-se em factos não verídicos descritos pela testemunha. Fundamentos da imagem publicitária A publicidade é um dos principais contextos de aplicação de Pós-graduação de imagem. Construir a aparência visual de uma campanha - diretores de arte (são responsáveis por conceber e produzir o layout gráfico e imagético, nos diversos suportes) O Photoshop é a principal ferramenta que permite que o diretor de arte crie imagens que são de alguma forma impossíveis de fotografar numa única fotografia ou de produzir digitalmente. Permite criar imagens compostas (resultam da combinação de várias imagens diferentes) ↘ Imagens capturadas em momentos diferentes. São fotograficamente reais mas são impossíveis de tirar numa única captação. Através do layering compõem a imagem final Para tornar mais realístico a presença de todos os elementos na mesma imagem é necessário avaliarmos as diferentes propriedades das imagens. 1. Direção da luz + concordância do tipo de luz Quando se compõem dois elementos um sobre o outro é necessário perceber de que forma estão ambos a serem iluminados e de que direção vem a luz que os ilumina. É preciso também ter elementos com tipos de luz compatíveis. i. Corrigir o tom da cor da luz ii. Corrigir o contraste iii. Corrigir a definição da imagem de fundo 2. Cor e as suas propriedades i. Temperatura da cor: quando não conciliada corretamente é uma das características que denunciam uma montagem mesmo que as restantes propriedades estejam corretamente aplicadas. ii. Luminosidade e saturação da cor iii. Contraste 3. Perspetiva, ângulo e ponto de vista (as imagens têm de estar todas no mesmo tipo de ângulo) Se a perspetiva for diferente, as linhas de horizonte de ambas as imagens não vão coincidir. 4. Densidade atmosférica: é natural termos a percepção da densidade atmosférica, o que se traduz numa perda de definição, detalhe e contraste daquilo que progressivamente está mais afastado da câmara. É necessário ter muito cuidado com este aspeto em imagens compostas produzidas para anúncios publicitários. Conceito criativo: é forma criativa de expressarmos uma mensagem Como criar um conceito criativo? 1. Definir o produto, serviço ou entidade. 2. O que é que vamos salientar do produto ou do serviço? Um produto tem várias características e funções, portanto é importante selecionar qual destes elementos iremos salientar na nossa campanha. 3. Que característica ou benefício vamos salientar? Unique Selling Proposition, ou seja, temos de salientar a característica que se afirme como o valor acrescentado que o produto traz para o comprador, cliente ou espectador. O segredo para um bom anúncio, é o conceito criativo e a forma como este é comunicado. O conceito criativo não se trata apenas do que se quer dizer sobre o produto, serviço ou entidade, mas também a forma criativa como se comunica essa mensagem. Que tipos de imagem digital existem? Dentro do universo da imagem estática há duas grandes famílias de imagem digital. Imagem digital... 1. Matricial (bitmap) - formada por uma grelha de pixels que descrevem cada ponto de cor da imagem. A imagem bitmap é constituída por pequenas unidades de cor, aos quais se dá o nome de píxel, dispostos em grelha (matriz). Mais usada em imagem fotográfica e real. 2. Vetorial - formada por equações matemáticas que descrevem elementos como linhas e curvas. A imagem vetorial é uma imagem composta por uma série de formas, por sua vez descritas por pontos chamados vetores. É mais usado em grafismo e em ilustração, embora o vetor possa ser transformado em bitmap. Vantagens e desvantagens da Imagem Matricial: A vantagem é permitir a formação de imagens com maior detalhe do que as vetoriais. Contudo, como desvantagens temos: 1. Ficheiros de peso são tendencialmente maiores do que os ficheiros vetoriais. 2. Perda de qualidade da imagem (pixelização) quando esta é ampliada porque é dependente da sua resolução. Formatos Bitmap: Temos 3 tipologias: 1. Sem compressão i. BMP (não usar) ii. PSD (projeto de photoshop pois suporta layers e um peso máximo até 2Gigas) Formatos muito pesados pois não sofrem qualquer tipo de compressão. 2. Com compressão com perdas (lossy) i. Gif (para imagens mais gráficas) ii. JPEG ( para imagens mais foto-realistas ) iii. PNG ( para imagens com transparências)Tudo formatos orientados para pesos baixos e para utilização na Web. 3. Com compressão sem perdas ( lossless) i. TIFF; formato orientado para impressão com qualidade profissional. Também pode ser usado enquanto ficheiro de projeto pois suporta layers. Mas só quando o ficheiro de projeto excede 2Gigas de peso lógico. Modos cromáticos da Imagem Matricial O modo cromático de uma imagem trata-se de como a cor de cada píxel é formada. Existem vários, entre os quais se contam: O RGB, O CMYK, O Grayscale, Indexed color, Labcolor, E até o Bitmap. Portanto, a cor de cada pixel da imagem é formada segundo diferentes combinações das cores dos canais de cor específicos de cada modo: RGB (numa imagem em modo RGB, as cores resultam da combinação de três canais de cor) R = RED G = GREEN B = BLUE A cor amarela resulta da mistura de RED (255) + GREEN (255). Mas não tem BLUE. Logo, o código RGB seria o seguinte: R = 255 G = 255 B=0 CMYK (resulta da combinação de quatro canais de cores) C = CYAN M = MAGENTA Y = YELLOW K = BLACK A cor laranja resulta da mistura de MAGENTA (50%) + YELLOW (100%). Mas não tem CYAN nem BLACK. Logo, o seu código CMYK seria o seguinte: C =0% M = 50% Y = 100% L = 0% Resolução de uma imagem: é a quantidade de informação de que um ficheiro de imagem dispõe para descrever visualmente alguma coisa. Designa a quantidade de píxeis que existem na horizontal e na vertical por polegada da imagem. Quanto mais informação a imagem tiver, maior será a resolução. Quanto menos informação a imagem tiver, menor será a resolução. Existe, pelo menos, 3 unidades de resolução: O dpi (dots per inch) ○ Mede quantos pontos de tinta uma impressora deposita numa superfície de papel para formar uma imagem, por polegada. O ppi (pixels per inch) ○ Mede quantos píxeis são exibidos por pelegada para formar uma imagem num ficheiro digital, aberto e exibido em ecrã. O spi (samples per inch) ○ Mede quantas amostras são recolhidas por polegada, numa digitalização feita por scanner para formar uma imagem. A resolução, independentemente do suporte, refere-se à densidade de informação recolhida, armazenada ou exibida por cada polegada para formar uma imagem. Alta resolução = maior detalhe/qualidade, mas mais peso lógico de ficheiro. Vantagens e desvantagens da Imagem Vetorial: Vantagens: 1. Ficheiro tendencialmente mais pequeno que a Matricial; 2. Permite o redimensionamento de imagens sem perda de qualidade porque não é dependente da resolução. A única desvantagem é a impossibilidade de representar com realismo uma imagem. A imagem vetorial implica sempre algum grau de simplificação por comparação com a matricial. Formatos Vetoriais: AI (Adobe Illustrator) EPS (Encapsulated Post Script) CDR (Corel Draw) AFDesign ( Affinity Designer) FIG (Figma) SVG (Scalable Vector Graphics) Resoluções e suportes A resolução refere-se à densidade de informação recolhida, armazenada ou exibida por cada polegada para formar uma imagem. Há diferentes resoluções para exibir ou imprimir imagens em diferentes suportes: 1. Monitores de computador ou dispositivos móveis (72 ppi/ 96 ppi): não exibem imagens em resolução superior a 72 ppis ou 96 ppis. Mede-se a resolução nestes suportes em Ppi (points per Inch). Além disso, a própria unidade de medida da resolução de um monitor é diferente em monitores e ecrãs. 2. Suportes impressos (300 Dpi): é a resolução que as impressoras de offset (impressores profissionais) imprimem. Em suportes impressos a unidade de medida da resolução é em DPI (dots per inch) Tamanhos lógicos vs visual Todas as imagens e ficheiros de imagem têm dois tipos de tamanho enquanto características dos mesmos: 1. Tamanho lógico/ dos dados 2. Tamanho visual Tamanho Lógico É o seu "peso" medido em bits, a partir do ficheiro que a contém, e que é descrito pelo nº de pixeis horizontais e pelo nº de pixeis verticais.Ex: 1280 x 760 pxl = 800 Kbytes Tamanho Visual Refere-se ao tamanho visualmente aparente que os nossos olhos captam quando se olha para a mesma. Depende do suporte ou equipamento em que esta sendo exibida a imagem por efeito da resolução desse mesmo suporte. A correção de cor serve para vários fins como os seguintes: Corrigir os tons globais de uma imagem, Corrigir o contraste e luminosidade de uma imagem, Acentuar/diminuir a cor de elementos/objetos de uma imagem, Destacar um elemento/objeto contido numa imagem, Modificar o look e temperatura de cor de uma imagem, Colorir criativamente uma imagem. Tipologias de correção de cor A correção de cor pode ser classificada ou por tipologia técnica ou por tipologia estética. 1. Tipologia técnica 1. Correção de cor primária 2. Correção de cor secundária 2. Tipologia estética 1. Correção de cor realista/fotográfica 2. Correção de cor criativa Correção de cor primária Conjunto de operações de correção ou manipulação cromática de uma imagem, mas que se aplicam à tonalidade da mesma. Implica a utilização de layers de ajuste (Levels, Curves, Hue/Saturation) e de Blending Modes. Correção de cor secundária É uma prática que envolve o mesmo conjunto de operações de correção ou de manipulação cromática utilizadas na correção de cor primária mas aplicadas apenas a zonas específicas de uma imagem com ferramentas e recursos como os seguintes: Seleções simples Seleções avançadas Máscaras criadas a partir de seleções Pintura de máscaras Clipping masks Layers de ajuste (selective color; hue/saturation) Dentro da tipologia estética temos duas variantes: Correção de cor realista Pretende-se melhorar ou corrigir a cor e os tons de uma imagem ou acentuá-los. A qualidade fotográfica e realística mantém-se. Correção de cor criativa Pretende-se criar soluções graficamente interessantes. A qualidade fotográfica e realística perde-se parcialmente, embora se reconheçam os objetos ou figuras, pois não se perde a figuração. Uma imagem é composta por 3 tipos de tons: Shadows: correspondem às zonas mais escuras de uma imagem. Podem, ou não, ser sombras. Se tivermos alguém com um casaco preto numa imagem, nem todo o casaco é sombra. No entanto, as cores do casaco (variações de negro), estão dentro dos tons de Shadows. Midtones: correspondem às cores médias de uma imagem. Nem as muito escuras, nem as muito claras Highlights: correspondem às cores mais claras da imagem. Tipicamente são os brilhos e as cores que se aproximam mais do branco. Espectro de tonalidade Estes tons são gamas de cor que, por sua vez, compõem o chamado espectro de tonalidades de uma imagem. O espectro de tonalidades indica a amplitude do brilho, numa dada imagem, entre o branco puro e o preto puro. A layer de ajuste Levels permite-nos avaliar o espectro de tonalidades de uma imagem. Sendo que uma imagem fotográfica contém, geralmente, sombras, meios tons e brilhos. As imagens que usam todo o espectro tonal têm, geralmente, uma aparência mais viva e rica; as que não o fazem parecem "enevoadas", com falta de contraste e de saturação de cores. Principais ferramentas de correção de cor no Photoshop 1. Layers de ajuste; Hue/Saturation; Levels... 2. Blending Mode; Multiply; Screen... 3. Outras ferramentas: máscaras, pintura de máscara das layers de ajuste, clipping masks, pintura de máscaras de layers de cor normais Adjustment's layers Hue - refere-se à cor propriamente dita, ou seja, ao vermelho, laranjas.. E às tonalidades intermédias da imagem. Saturation - refere-se à intensidade ou pureza da cor definida pelo valor de Hue. Lightness - refere-se à luminosidade relativa da cor A sua redução faz-se à custa de adição de cor preta. O seu aumento faz-se à custa de adição de cor branca. Com a layer de ajuste Hue/ Saturation podemos: 1. Tornar uma imagem monocromática 2. Preta e branca Esta layer está dividida em canais que nos permite escolher entre afetar todos os canais de cor ou apenas um canal de cor. Blending modes 1. Multiply: fusão entre sombras com fundo branco e um fundo de cor. Elimina os píxeis branco sem que os restantes píxeis de outras cores se percam 2. Overlay: aumentar a saturação de uma imagem 3. Screen: aumentar a luminosidade de uma imagem 4. Color: em combinação com uma opacidade baixa ( entre 20% a 30%) permite dar uma temperatura de cor específica de uma imagem sem que se percam as cores originais da imagem. O multiply também faz isso com baixa opacidade. Se a cor for preta podemos ir até aos 40% de opacidade. Resoluções de ecrã mais comuns: "HD Ready" = 1280 x 720 pixels "Full HD" = 1920 x 1080 pixels "4K" ou "UltraHD" = 4096 x 2160 pixels Os formatos de ecrã mais populares transformaram-se, com o tempo, em Standards. Não é por acaso que quando queremos alterar as resoluções do nosso monitor ou ecrã do computador, nos surgem já resoluções específicas. Proporcionalidade de um ecrã: diferença proporcional entre a largura e a altura do mesmo ecrã. Num ecrã com proporcionalidade 16 (largura): 9 (altura)... O tamanho de ecrã obtém-se multiplicando determinado valor por 16 para obter a largura, e esse mesmo valor por 9, para se obter a altura. Comparação de formatos de imagem para a web Formato mais indicado para a web Nenhum browser lê Tiffs ou PSDs, logo temos de os excluir. Estes são os 3 formatos que são lidos por todos os browsers: JPEG (Joint Photography Experts Group), GIF (Graphics Interchange Format), PNG (Portable Network Graphics). Não há o formato de imagem correto, vai depender da imagem e das suas características. Mas há três princípios generalistas: 1. Imagens fotorealistas ou com muita informação cromática são melhor comprimidas no seu peso em JPG, sem grandes perdas de qualidade. 2. Ilustrações ou imagens desenhadas resultam melhor em GIF. O GIF comprime mais o peso deste tipo que imagem do que JPG, sem que se perda qualidade 3. Ficheiros que precisam de ser gravados com áreas de transparência devem ser gravados em PNG, uma vez que é o único formato que suporta transparências. Formato PSD Não indicado para a web; Formato sem compressão; Suporta layers; Ideal para arquivo de todas as operações envolvidas na criação e tratamento de imagens complexas ou compostas; Gera ficheiros pesados. Formato TIFF Não reconhecido por browsers; Compressão sem perda de qualidade; Suporta layers; Suporta um canal (alpha) de transparência; Gera ficheiros pesados. Sendo uma imagem para a web, é obrigatório como passo final de edição transformar a imagem em.gif,.jpeg ou.png, dependendo da sua natureza mais "fotorealista" ou mais "gráfica". Codificação de cor A cor de cada pixel resulta do sistema de codificação cromática utilizado. Deve-se utilizar... RGB: sempre que a imagem resulta da projeção de luz (como é o caso dos ecrãs); O sistema RGB é um sistema aditivo, pois cada cor resulta da adição proporcional das 3 cores primárias. Na formação de uma cor, o RGB especifica a quantidade de cada cor base no intervalo 0-255. Por exemplo, vermelho= (R:255 G: 0 B:0) CMYK: sempre que a imagem resulta de luz refletida (como é o caso das imagens impressas) É um sistema subtrativo, pois limita a luz refletida e absorve todas as componentes cromáticas. Especifica a quantidade de cada cor no intervalo entre 0-100%. Por exemplo, magenta = (C:0% M:100% Y:0% B:0%) Profundidade de cor Profundidade de cor de uma imagem: nº de intensidades ou variações tonais de que os canais de um ficheiro de imagem dispõem para especificar a cor de cada pixel. A unidade de medida é o Bits por pixel/canal de cor do ficheiro. 1 bit por px/por canal (2 variações tonais) 2 bits por px/por canal (4 variações tonais) 4 bits por px/por canal (16 variações tonais) 6 bits por px/por canal (64 variações tonais)... Maior o nº de bits, um pixel consegue representar um maior número de variações de cores. Menor nº de bits, um pixel consegue representar um menor nº de variações de cores. Maior/menor o número de variações tonais, mais/menos precisa é a reprodução de cor num ficheiro de imagem. A profundidade de cor é diferente em RGB ou CMYK. Isto porque os dois têm sistemas de codificação cromática com um nº diferente nº de canais. RGB tem 3 canais de cor com 8 bits cada. Por isso, cada pixel tem 24 bits disponíveis para descrever a cor de cada pixel. CMYK tem 4 canais com 8 bits cada. Logo tem 32 bits disponíveis para descrever a cor de cada pixel. Isto tem impacto no tamanho final do ficheiro que armazena a imagem digital, pois é diferente cada pixel ser representado por 24 bits ou poder ser representado por 32 bits. Mais dados/informação = maior peso/maior tamanho lógico do ficheiro. Edição de Imagens Digitais Antes de editarmos uma imagem necessitamos de ter em conta certas parâmetros: Características que podem ser editadas ou alteradas; Conhecer as diversas formas/métodos para o fazer; Saber onde é que a imagem será utilizada e com que fim. Temos de excluir as operações de edição automática, uma vez que nem sempre devolvem os melhores resultados. Alterar o tamanho visual de uma imagem - reprocessamento ou resampling Reprocessamento: alterar a quantidade total de píxeis que esta contém, aumentando ou diminuindo-se a sua grelha. Podemos reprocessar para ampliar como para diminuir o tamanho de uma imagem. Upsampling: adicionar píxeis à imagem/ tornar a imagem maior. Ao tornar a imagem maior com reprocessamento significa estar-se sujeito à pixelização, que é uma falha de continuidade nos contornos dos objetos. Ampliações com reprocessamento muito grande retiram qualidade visual e definição dos elementos da imagem. Como evitar estas consequências? 1. Nunca aumentar muito o tamanho de uma imagem, com um "transform scale", para além do seu tamanho original. Perde-se definição e qualidade. 2. Quando se usa "image size" deve-se usar no resample o algoritmo "preserve details 2.0" e não "automatic". 3. Usar um "AI Image enlarger" - um software específico de ampliação do tamanho de uma imagem com IA. Desenvolve melhores resultados (mais definição). Downsampling: retirar píxeis à imagem e a subtrair informação e detalhe à mesma/ diminuir a imagem. Uma imagem que foi diminuída, não pode ser reampliada para o seu tamanho original sem perda de qualidade - há informação que é perdida para sempre. Como solução pode se utilizar smartobject layers, pois permitem diminuir e re-ampliar sem perdas, pelo menos até ao tamanho original da imagem. Nunca se deve distorcer as proporções originais de uma imagem. Tal resulta numa imagem com aspeto amador, maltratado e nada profissional. Só é aceitável em situações em que a imagem está a ser utilizada enquanto constituinte de outra e no contexto de uma montagem Importância do formato RAW vs JPG na edição de uma imagem digital Formatos RAW vs JPG JPG Em JPG, as câmaras processam os dados registados pelo sensor no momento da exposição; RAW Em RAW, o processamento aplicado à imagem é praticamente nulo, deixando nas mãos do fotógrafo revelar as imagens em Pós-produção. Melhorar uma imagem começa pela própria captura! Gravar as imagens sempre em RAW, em vez de JPG. Isto porque as imagens gravadas em JPG sofrem alterações de compressão irreversíveis. Enquanto em RAW, há registo de mais informação do que é visível através da câmara, aumentamos as possibilidades de tratamento e manipulação da imagem no Photoshop. RAW vs JPG Em JPG, a informação pode ser lida e escrita no mesmo ficheiro. Já em RAW, só pode ser lido. Depois de feitos ajustes, o resultado tem de ser gravado noutro ficheiro. (leitura e escrita) Em JPG, os ficheiros podem ser observados em praticamente qualquer computador. Já em RAW, a marca e modelo da câmara tem um tipo de ficheiro RAW que só pode ser lido por programas que o suportem. (universalidade e compatibilidade) Em JPG, não é possível corrigir erros de exposição cometidos pelo fotógrafo, ao contrário que em RAW, é possível. (correção de erros de exposição) Em JPG, é possível processar o equilíbrio de brancos, contraste, saturação e nitidez, conforme os settings aplicados na câmera no momento da captura. Já em RAW, toda a revelação da imagem é realizada pelo fotógrafo através de software apropriado. (processamento) Em JPG, há 8 bits por canal do ficheiro. Mais contraste, mas menos detalhe. Já em RAW, 12 ou 14 bits por canal do ficheiro. Menos contraste, mas mais detalhe. Em JPG, há compressão com perdas. Uma câmera de 21MP gera um ficheiro com 4 a 13 MB. Em RAW, sem compressão. Uma câmera de 21MP gera um ficheiro com 24 a 36 MB. Corrigir a luz e a cor de uma imagem Quando se captura/fotografa uma imagem há várias características cromáticas e lumínicas da mesma que podem, em pós-produção, carecer de correção ou manipulação para se elevar a qualidade estética das mesmas. São elas: 1. O Contraste da imagem; a. Não utilizar a layer brightness/contrast para corrigir o contraste de uma imagem. Deve-se utilizar a layer Levels para corrigir o contraste de uma imagem, isto é, garantir que temos efetivamente cores que atravessam a tonalidade do espectro tonal 2. O Brilho ou luminância da imagem; 3. A Temperatura de cor da imagem; a. Usar o filtro Camera Raw 4. A exposição da imagem; a. Fotografar em RAW b. Utilizar o Adobe Camera RAW para processar o ficheiro RAW c. Super exposição: no Adobe Camera RAW manipular os highlights e os whites para reintroduzir detalhe em zonas que aparentemente foi perdido (tal não é possível com JPEG, o mesmo para as shadows e no caso de subexposição); d. Sub exposição: manipular os Blacks e as Shadows para reintroduzir detalhes nas zonas mais escuras que parece não haver informação. 5. A Saturação da cor. É importante eliminar detalhes ou objetos das imagens que não contribuem em nada para a principal "narrativa visual" da imagem. Devemos eliminar certos detalhes para que a atenção do espectador seja a desejada e não outra. Para eliminar detalhes, Clone Stamp Tool é a ferramenta ideal. Permite colher píxeis de uma zona limpa da imagem e transportá-los para remendar ou tapar algum elemento desnecessário. Corrigir horizontais e verticais utilizamos o filtro Lens Correction ou com o filtro Camera Raw Filter. Corrigir o ângulo: rotação e ampliação de escala. Controlar a exposição de uma imagem na fotografia digital Exposição: quantidade de luz que consegue atingir um meio de registo de uma imagem, seja analógico ou digital. Imagem super-exposta: uma imagem que recebeu luz a mais do que deveria. Tem uma aparência "queimada" ou "rompida" nos tons mais claros. Também os restantes tons têm uma aparência mais clara do que estes teriam no mundo real. Isto leva à criação de uma imagem esteticamente desagradável e onde há uma enorme perda de detalhe nos tons mais claros. Imagem sub-exposta: uma imagem que recebeu luz a menos do que deveria. É uma imagem com uma aparência muito escura. Também há uma perda de detalhes como nas imagens super-expostas mas nos tons mais escuros. O controlo da exposição está dependente do controlo simultâneo de 3 variáveis: a abertura do diafragma da lente; velocidade do obturador e sensibilidade do sensor (ISO). São três formas diferentes de regular a quantidade de luz que é usada para capturar e formar uma imagem fotográfica. Abertura da lente: é o orifício através do qual se controla a quantidade de luz que atinge o sensor numa exposição. Quanto maior a abertura, maior a quantidade de luz que atinge o sensor. Quanto menor a abertura, menor a quantidade de luz que atinge o sensor. Cada lente tem aberturas máximas diferentes. Por isso há lentes mais luminosas do que outras. Velocidade do obturador: controla o tempo que, determinada exposição ou captura de imagem, o obturador permanece aberto para deixar passar a luz até ao sensor ou filme da máquina. Quanto mais tempo o obturador estiver aberto, mais luz atinge o sensor/filme. As velocidades de obturação podem variar entre muitos segundos e 1/8000 seg. Sensibilidade do sensor - ISSO: é o grau de sensibilidade do sensor à luz. Quanto mais alta for a sensibilidade, mais rapidamente o sensor regista a luz que o atinge. Esta variável é muito importante no controlo da exposição em diferentes condições de luminosidade. Para condições de pouca luz, é necessário adotar um ISO mais alto (400-800) Para condições de muita luz, é necessário um ISO mais baixo (50 ou 100). A exposição correta está dependente de um uso combinado destas três variáveis. Utilizar o fotômetro digital para chegar à exposição correta. Ao regular as três variáveis, o fotômetro digital da máquina nos indica uma leitura de exposição. Numa imagem super-exposta, é provável que o fotômetro tivesse a indicar ao fotógrafo que iria obter uma imagem com uma exposição acima da exposição correta (zona de demasiada luz) e o mesmo para uma imagem subexposta. Balanceamento/equilíbrio de brancos O equilíbrio de brancos é uma operação prévia ao registo fotográfico com a qual dizemos ao sensor da câmera qual é a temperatura de cor da luz que ilumina a cena a fotografar. Tem como objetivo obter imagens com cores o mais natural possível. Se não definirmos o balanceamento poderemos adquirir imagens com cores com a temperatura de cor errada. A temperatura de uma fonte de luz é medida em Kelvins (K). Podemos fazer o equilíbrio com presets da máquina. Por isso, antes de uma captura, é desejável mudar o WB de Auto para o mais indicado à fonte de luz em causa. Distância focal DF: Define o ângulo de visão de uma lente o que determina o quanto um motivo surge ampliado na imagem que vamos capturar. Quanto maior o valor de DF, menor o ângulo de visão. Quanto menos o valor de DF, maior o ângulo de visão. Ultra grande-angular Distância focal 8mm Pode chegar a uma visão periférica de 180 graus. É indicada para situações de captura de uma grande área do espaço, com pouquíssimo distanciamento ou recuo em relação ao motivo que se pretende fotografar. Apresenta grande distorção. Distância focal de 8mm a 24mm Proporcionam um grande ângulo de visão, fazendo com que seja capturada uma maior área do que a lente Grande - Angular. Indicadas para fotografar ambientes pequenos ou fachadas de edifícios (necessário captura de uma grande área, mas sem muito espaço de distanciamento). As extremidades da imagem apresentam uma distorção muito acentuada. Grande- Angular Distância focal de 24mm a 35mm Proporcionam um grande ângulo de visão, capturando uma área menor que as anteriores. São também indicadas para fotografar planos abertos. Apresentam um pouco de distorção nas extremidades mas pouca. Normal Distância focal de 35mm a 70mm Proporcionam um ângulo de visão médio, sendo as que mais se aproximam da visão humana. Nos cantos a distorção é mínima. São usadas para reportagens e retratos. Distância focal de 50mm Tem o ângulo de visão semelhante ao olho humano. A distorção de imagem é mínima, têm excelente nitidez. Teleobjetiva de Alcance Médio Distância focal de 70mm a 135mm São ideais para retratos, mesmo quando o fotógrafo se encontra a alguma distância do visado. Teleobjetiva Distância focal de 135mm a 200mm Ampliam o assunto a ser fotografado. Normalmente são usadas para fotografar a grandes distâncias. São geralmente usadas naquelas situações em que é necessário manter a distância em relação ao motivo mas querendo se manter aproximado na imagem final. Não distorcem a imagem. Lente Macro: são para todas as distâncias focais. Podem atingir aberturas muito grandes fazendo com que pequenos objetos a curtas distâncias (1cm) possam ser focados. São utilizadas para fotografar insetos ou detalhes muito pequenos. Lente Zoom: são as mais versáteis dada a variação de distância focal que oferecem. Podem ir desde a grande angular até a teleobjetiva. Lentes claras: possuem uma abertura de diafragma entre f/1.4 e f/2.8 são boas para fotograr em locais com pouca iluminada e para retratos. São ótimas para a exploração estética e criativa da pouca profundidade de campo para a obtenção do efeito de fundo desfocado com primeiro plano focado. Lentes escuras: possuem abertura acima de f/5.6 e são boas para fotos com grande profundidade de campo. São ideais para fotografar exteriores, ao sol e em condições de muita luz. O impacto expressivo da abertura da lente Para além de servir para controlar a quantidade de luz que atinge o sensor da máquina, o controlo da abertura serve também para controlar expressivamente a profundidade de campo (função expressiva e estética). Amplitude da profundidade de campo: quantidade do "mundo" em profundidade que se encontra focado, em frente à câmara. Para se controlar a quantidade do “mundo” ou do campo que queremos focado em profundidade temos de utilizar diferentes valores de abertura da lente. Grande profundidade de campo (tudo focado) >>> abertura pequena f/22 Média profundidade de campo (alguns planos focados e outros desfocados) >> abertura média Pequena profundidade de campo (um plano focado) >>> abertura grande O impacto das variáveis de exposição Controlar a quantidade de luz que entra na câmara Função expressiva e estética ○ Controla a forma como registámos o movimento (registámos o movimento como arrasto ou congelamento): controla o grau de congelamento ou de arrastamento Se queremos registar movimento com muito arrasto, temos de utilizar velocidades de obturação muito baixas, por exemplo, cinco segundos. Se queremos registar um objeto totalmente congelado, temos de utilizar valores de velocidade muito altos, por exemplo, 1/1000 seg. Se utilizarmos velocidade de obturação alta, o movimento de um objeto fica totalmente congelado - imagem congelada Se utilizarmos uma velocidade de obturação média, o movimento de um objeto, por exemplo, gotas de água, ficaria certamente "unido". Se utilizarmos uma velocidade de obturação baixa, temos uma imagem arrastada. O potencial criativo da longa exposição ou da baixa velocidade de obturação Permite produzir imagens interessantes e desconcertantes; Técnica Light Painting (consiste em, usando exposições longas, com durações a partir de dois segundos ou mais tempo, registar o arrasto visual de alguma fonte luminosa no escuro) ○ É utilizada de forma a iluminar dramaticamente objetos, edifícios ou paisagens em exteriores noturnos. É obtido a partir de várias tiragens. Após as várias tiragens, no Photoshop, sobrepor todas as imagens com máscara e só revelar de cada fotografia as partes melhor iluminadas de cada tiragem. Técnica de Panning: consiste em, usando exposições longas, com durações entre meio e um segundo, mover a câmera horizontalmente para registar arrasto no ambiente em volta de algo que se encontra em movimento mas que é registado com pouco ou nenhum arrasto. Técnica de dupla ou múltipla exposição: consiste em, com durações variáveis entre dois a 10 segundos, registar na mesma exposição posições diferentes. Muito utilizada em retratos para criar retratos fantasmagóricos e oníricos criando efeitos para causar um impacto no observador. Também é usada para criar padrões de movimento. Exploração do contraste do movimento: consiste em explorar o contraste entre a presença e a ausência do registo arrastado do movimento numa imagem. O efeito é tão mais eficaz quanto maior o contraste entre elementos em movimento e elementos congelados. Também é possível com o uso da longa exposição "pentear" e suavizar água e nuvens em movimento, criando efeitos atmosféricos interessantes. Longas exposições consiste no uso obrigatório de tripé, uma vez que o nosso corpo, por mais imóveis que tentemos estar ao segurar a câmara, vai sempre se mover com a respiração e tensão muscular e, por tal, esse movimento será igualmente registado, estragando o efeito que é pretendemos fazer. O potencial da curta exposição ou alta velocidade de obturação Permite criar imagens que congelam de forma extremamente pormenorizada e sem arrasto, o movimento rápido de um qualquer motivo fotográfico; Muito utilizada no mundo da moda para a recriação de imagens hiperdinâmicas, pormenorizadas onde o movimento de um elemento é congelado com todo o detalhe.; No mundo da culinária utiliza-se para captar o movimento dos ingredientes com todo o detalhe; É utilizado em várias áreas como na captação da vida selvagem, na fotografia urbana e entre outros. Impacto do ISO na fotografia Não traz possibilidades criativas, só permite o controlo da sensibilidade do sensor à luz que o atinge. Interfere com a qualidade da imagem. (utilizar sempre um valor menor de ISO). Escalas de planos Um plano é definido pela abrangência visual do enquadramento, ou seja, a quantidade do mundo que é abrangido no enquadramento definido pelo fotógrafo e videógrafo. Há 5 planos principais: 1. Plano geral i. Fornece visão geral do espaço ii. Movimento das personagens é perceptível,mas não os olhares iii. O vestuário e o género é identificável iv. Pode ser um plano indutor de estados de espírito 2. Plano inteiro i. Fornece visão integral da personagem,dos pés à cabeça ii. Possibilita a percepção da personagem com o espaço envolvente iii. Permite a identificação do seu escalão etário, disposição, etc... 3. Plano médio i. Corta a figura humana pela cintura ii. Permite estabelecer relação com a personagem iii. Grande parte da atenção é focada na sua ação iv. É visível a expressão do rosto e é identificável a linha de visão. 2. 4. Grande plano (close up) i. Centra-se no rosto da personagem, "cortado"pela zona dos ombros ii. Capta reações faciais iii. Estabelece intimidade com a personagem iv. Grande intensidade dramática 1. 5. Muito grande plano (extreme close up) i. Centra-se no pormenor do rosto (olhar,boca,...) ii. Procura ampliar as característico do grande plano Temos também outras escalas... ❖ Plano de conjunto: próximo do plano inteiro, mas estabelece uma relação entre a personagem principal e as secundárias, e de todos com a envolvente; ❖ Plano Americano: corta a personagem pelos joelhos ❖ Plano aproximado de peito: mostra mais da zona torácica comparativamente com as características do grande plano (muito semelhante) ❖ Plano de Pormenor: com características do Muito Grande Plano, foca-se em objetos e não em expressões da face humana Fotografia enquanto manifestação artística A fotografia não consiste apenas na qualidade e na quantidade de equipamento fotográfico que um fotógrafo dispõe. Para a produção de boas fotografias é necessário a combinação de conhecimentos técnicos e a sensibilidade artística, para nos permitir elevar a qualidade estética. É necessário conhecer o vosso equipamento para saber como tirar o máximo partido dele e das suas capacidades Compreender questões como o triângulo de exposição: ISO, abertura das lentes e velocidade do obturador. Compreender as lentes e as implicações do uso de diferentes distâncias focais e aberturas na formação de imagens. Adquiram cultura fotográfica (observar trabalho de outros fotógrafos. Envolvam-se no meio e tentem falar direta ou indiretamente com estes profissionais) Dominem técnicas de pós-produção fotográfica-permite elevar o potencial estético de uma imagem Dominem a linguagem visual fotográfica - é importante conhecer escalas de planos e ângulos, uma vez que podem sempre tornar as fotografias muito mais interessantes. Dominem os princípios da composição fotográfica. Princípios básicos da composição fotográfica Regra dos terços Consiste em dividir o enquadramento em 3 partes verticais e 3 partes horizontais. Depois devemos colocar o objeto ou elemento que queremos destacar na imagem sobre os pontos de força ou de interseção da grelha. Existem pontos mais dominantes e menos dominadores: Ponto de força superior direito é o mais dominador. O menos dominador é o inferior esquerdo. Linhas de força (bastante flexível) Assenta no uso de linhas para tentar dirigir o olhar do nosso espectador para um elemento da imagem. Deve-se orientar as linhas em direção ao elemento que se quer evidenciar na imagem. Estas linhas não são unicamente utilizadas como linhas de orientação, mas podemos usar para criar padrões geométricos e orgânicos, com vários tipos de linhas. ❖ As linhas podem ser horizontais. Há elementos que vão contrastar com as linhas e isso, normalmente, capta interesse. ❖ As linhas podem ser verticais. ❖ As linhas podem ser diagonais. ❖ As linhas podem ser em perspetivas. ❖ As linhas podem ser em curvas As linhas de força permitem-nos… ❖ Criar ligações entre diferentes elementos de uma imagem; ❖ Concentram a atenção em torno de uma área ou elemento; ❖ Conduzem o olhar; ❖ Reforçam a perspetiva; ❖ Criam padrões geométricos ou orgânicos Ângulos ou pontos de vista A exploração de ângulos permite a criação de imagens muito mais criativas e interessantes; ângulos baixos ou altos. O uso deste princípio permite com que as imagens ganhem mais dinamismo e intriga. Formas geométricas 1. Formas triangulares: dá maior dinamismo, uma vez que é formada por linhas diagonais 2. Formas retangulares: é possível fazer subenquadramento dentro de uma imagem. 3. Formas circulares: dão uma sensação de fechamento, podem ser utilizadas de igual forma para criar subenquadramentos. Molduras naturais São formadas por objetos ou elementos dentro de uma mesma imagem circunda um objeto ou figura humana a destacar na imagem. Os objetos circundantes são ótimas molduras que embelezam a imagem, acrescentando-lhe contexto; não pode ter outros elementos dentro da moldura a captar a nossa atenção. Espaço negativo Trata-se de uma técnica de composição que se baseia em enquadrar, ou uma pequena parte, deixando-o quase todo o enquadramento livre ou vazio. Usar espaço negativo ou vazio caso queiras realmente destacar uma figura. Contrastes ❖ Diferenças de tamanho. ❖ Diferenças no movimento; presença de movimento e ausência do mesmo. ❖ Diferença quantitativa (ver exemplo powerpoint) ❖ Presença e ausência Texturas Sempre que possível tentar tirar partido das texturas do objeto que queres fotografar. Se o elemento tem uma textura interessante, é evidenciar esse fator. Optimização de imagens para a web Quando colocamos uma imagem online, temos antes de a otimizar em diversas características para a sua publicação nesse meio. Essas características são: o peso do ficheiro É preciso otimizar o peso do ficheiro porque quanto mais pesado este for, mais tempo demora a descarregar as imagens do servidor para o nosso Computador ou Telemóvel. Nunca queremos imagens que pesem “Megas”. Mas sim “Kapas”. o modo de cor do ficheiro Nunca se devem carregar imagens para a web que não estejam em modo RGB. Se estiverem em CMYK o peso é maior porque o ficheiro tem 4 canais de cor em vez de 3 do RGB. Logo RGB vai sempre pesar menos. a resolução da imagem e tamanho visual em píxeis Para quê ter uma imagem com 2000 X 1300 px quando esta só vai ser exibida na página web com um tamanho máximo de 600 X 390 px? Se for usado o tamanho original são mais píxeis. Logo mais peso. formato do ficheiro Convertida a imagem para RGB e alterado o tamanho em píxeis da imagem para o tamanho em que esta vai ser exibida no ecrã, resta apenas gravar a mesma para formatos com compressão como: JPG → Ideal para Bitmaps sem transparência. PNG → Ideal para Bitmaps com transparência. Formatos com compressão comprimem drasticamente o peso dos ficheiros por comparação com os formatos sem compressão.