Estruturas Protetoras do Sistema Nervoso (PDF)

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Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Sara M. Fernandes

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sistemas nervosos anatomia humana neurociências biologia humana

Summary

Este documento apresenta uma análise detalhada dos componentes protectores do sistema nervoso, incluindo o sistema vascular e as barreiras encefálicas. O texto fornece informações sobre as meninges, o sistema ventricular e o líquido cefalorraquidiano. A circulação sanguínea e funções do LCR também são discutidos.

Full Transcript

Estruturas protetoras do Sistema nervoso, sistema ventricular, vascularização e barreiras encefálicas Licenciatura em Psicologia Biologia Humana Sara M. Fernandes AS MENINGES IMP.GE.088.3 | 2 IMP.GE.88.0 Dura-máter A ma...

Estruturas protetoras do Sistema nervoso, sistema ventricular, vascularização e barreiras encefálicas Licenciatura em Psicologia Biologia Humana Sara M. Fernandes AS MENINGES IMP.GE.088.3 | 2 IMP.GE.88.0 Dura-máter A mais externa. Constituída por tecido conjuntivo grosso e resistente, designa- se dura-máter ou paquimeninge. Adere firmemente à superfície interna do crânio mas só levemente ao canal vertebral, onde entre a dura-máter e o osso existe um espaço com tecido conjuntivo mole, designado espaço epidural. IMP.GE.088.3 | 2 IMP.GE.88.0 Aracnóide Unida à dura-máter mas sem estar fixada a ela, localiza-se a membrana intermédia designada aracnóide. Está formada por uma membrana esponjosa análoga a uma malha devido aos seus longos prolongamentos, dando a este espaço o aspeto de uma teia de aranha. IMP.GE.088.3 | 2 Pia-máter A capa mais profunda, a pia-máter, encontra-se tão firmemente aderente ao encéfalo e à medula espinhal que inclusivé penetra em cada sulco e em cada fissura. Entre a pia-máter e a aracnóide existe um espaço ocupado por líquido cefalorraquidiano denominado espaço subaracnóideo. IMP.GE.088.3 | 2 SISTEMA VENTRICULAR IMP.GE.088.3 | 2 O SNC encontra-se protegido contra os traumatismos envolvido por um fluído aquoso designado líquido cefalorraquidiano (LCR). O LCR que rodeia a superfície do SNC comunica com umas cavidades existentes no interior do encéfalo e com o canal central da medula espinhal. IMP.GE.088.3 | 2 Os dois ventrículos laterais que se situam próximos do plano médio em cada hemisfério cerebral, extendendo-se desde o centro do lobo frontal até ao lobo occipital. O terceiro ventrículo encontra-se situado na linha média que separa ambos tálamos, extendendo-se para a frente e para baixo entre as metades adjacentes do hipotálamo. O quarto ventrículo situa-se no tronco encefálico, dorsal à protuberância e o bulbo, mas à frente do cerebelo. IMP.GE.088.3 | 2 Foramen de Monro: conectam os ventrículos laterais com o terceiro ventrículo. Aqueduto de Silvius: conecta o terceiro ventrículo com o quarto ventrículo. Orificio médio e orificios laterais: através de estes orificios o LCR sae do quarto ventrículo para o espaço subaracnoideo. IMP.GE.088.3 | 2 O LCR é sustituido 6/7 vezes por dia. O LCR é segregado pelos plexos coroideos, situados nas paredes dos ventrículos, especialmente nas dos ventrículos laterais. Pequenas quantidades de LCR formam-se no espaço subaracnoideo. IMP.GE.088.3 | 2 Funções do LCR: Suporte e amortização contra os traumatismos. Eliminar produtos do metabolismo, drogas e outras substâncias. IMP.GE.088.3 | 2 CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA IMP.GE.088.3 | 2 A atividade neuronal depende da quantidade constante de glicose e oxigénio proveniente do sangue. Uma interrupção do fluxo sanguíneo durante um segundo causa o esgotamento de todo o oxigénio disponível. Quando a interrupção de todo o fluxo sanguíneo que chega ao encéfalo ou a ausência brusca de oxigénio no sangue se prolonga até aos 5 segundos, produz-se uma perda da consciência. Quando a interrupção é de poucos minutos, produzem-se danos permanentes. IMP.GE.088.3 | 2 As artérias sãos vasos que transportam sangue oxigenado. As arteríolas são artérias de tamanho pequeno. Os capilares são vasos microscópicos que transportam o sangue das arteríolas às vénulas. As vénulas levam o sangue às veias. IMP.GE.088.3 | 2 A. carótida externa A. carótida interna A. vertebral A. cerebral anterior A. cerebral média A. basilar A. cerebral A. vertebral posterior Poligono de Willis IMP.GE.088.3 | 2 A.C. A. Artérias vertebrais Os ramos das artérias vertebrais e basilar irrigam o bolbo, protuberância, cerebelo, mesencéfalo e porção caudal do diencéfalo. Cada artéria cerebral posterior irriga as porções posteriores dos hemisférios cerebrais, a face medial do lobo occipital e a região postero-inferior do lobo temporal. IMP.GE.088.3 | 2 Ramos das A. Carótidas internas A artéria cerebral anterior que irriga o lobo frontal e parte do lobo parietal. A artéria cerebral média que se divide por sua vez em vários ramos para a irrigação da porção lateral dos lobos frontal, parietal e temporal. IMP.GE.088.3 | 2 BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA IMP.GE.088.3 | 2 As células dos capilares do SN formam uma parede contínua que impede a entrada de muitas substâncias ao fluído que rodeia os neurónios, constituindo a chamada barreira hematoencefálica cuja função é manter o SN isolado das mudanças transitórias na composição do sangue, criando o ambiente inalteravel que este necessita. IMP.GE.088.3 | 2 A parede capilar permite a passagem por difusão da água, oxígenio ou dióxido de carbono e de algumas substâncias lipossolúveis entre as quais, alguns anestésicos, o álcool etílico, a nicotina e a heroína. Mas o SNC também necessita para o seu funcionamento substâncias não lipossolúveis como é o caso da glicose e de alguns aminoácidos. Estes nutrientes essenciais são reconhecidos e conduzidos através da membrana por transportadores específicos para estas moléculas. IMP.GE.088.3 | 2

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