quiz image

Salvamento Veicular: Ferramentas e Equipamentos

SpeedySeaborgium avatar
SpeedySeaborgium
·
·
Download

Start Quiz

Study Flashcards

129 Questions

Qual é o objetivo do capítulo sobre salvamento veicular?

Descrever as principais ferramentas, equipamentos e acessórios utilizados nos atendimentos a acidentes veiculares.

Quais são as principais ameaças presentes em uma cena de acidente veicular?

Risco mecânico, produtos perigosos e proteção respiratória.

Qual é o objetivo do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) em uma cena de acidente veicular?

Proteger a equipe de resgate de riscos variados, incluindo produtos perigosos e incêndio.

Quais são as fontes de informação utilizadas para desenvolver o conteúdo do capítulo sobre salvamento veicular?

Procedimento Operacional Padrão (POP) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

Qual é a razão pela qual o manual apresenta apenas as ferramentas, equipamentos e acessórios específicos para salvamento veicular?

Porque os outros manuais já abordam as ferramentas básicas.

Quais são as funções que os bombeiros militares podem desempenhar em uma cena de acidente veicular?

Várias funções, dependendo da necessidade.

Qual é o objetivo do conhecimento amplo das ferramentas, equipamentos e acessórios em salvamento veicular?

Para que os bombeiros militares possam empregar em várias funções.

Por que é importante ter conhecimento das ferramentas, equipamentos e acessórios em salvamento veicular?

Para melhor se desenvolver o resgate.

Quais são as informações contidas no capítulo sobre salvamento veicular?

Informações sobre doutrina em salvamento veicular e ferramentas, equipamentos e acessórios.

Qual é o foco do capítulo sobre salvamento veicular?

Ferramentas, equipamentos e acessórios específicos para salvamento veicular.

Quais equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados pelo socorrista em um cenário de acidente veicular?

Todas as opções acima

Qual é o objetivo da avaliação multiprofissional em 360˚?

Identificar ameaças à segurança e promover a estabilização da cena

Quando é necessário usar a triagem reversa?

Quando mais de uma vítima mostra problema nos “ABCs”

Por que as vítimas devem permanecer no interior do veículo acidentado?

Todas as opções acima

Quem é responsável pela delimitação das zonas de trabalho em salvamento veicular?

O líder da equipe

Por que é importante retornar equipamentos ociosos ao palco de ferramentas?

Para evitar obstáculos à circulação dos resgatistas

Quais são as zonas de trabalho em salvamento veicular?

Zona quente, zona morna e zona fria

Quais equipamentos devem ser carregados pelo socorrista?

Todas as opções acima

Quando é permitido retirar as vítimas do interior do veículo acidentado?

Sempre que há risco iminente à vida de um ou mais ocupantes do veículo acidentado

O que é fundamental antes de iniciar o resgate?

Proteger-se com os equipamentos de proteção individual (EPI)

Qual é o tipo de proteção recomendada para os técnicos durante a operação de ferramentas?

Proteção facial completa (full face)

Quais são os materiais utilizados na confecção da camada externa da roupa de proteção do CBMERJ?

Para-aramida, polibenzimidazol e fibra antiestática

Qual é o propósito da linha de cones na cena de um acidente veicular?

Criar um corredor seguro para a movimentação dos resgatistas

Quais são as propriedades necessárias para as luvas de proteção?

Proteção térmica, proteção mecânica e baixa permeabilidade

Qual é a temperatura a partir da qual a lesão funcional da pele se torna irreversível?

75°C

Por que é importante utilizar máscara de proteção respiratória durante a remoção de vidros?

Para evitar a aspiração de partículas de vidro

Qual é o propósito da viatura estacionada em posição diagonal à retaguarda dos veículos colididos?

Defender a zona de trabalho

Quais são as propriedades necessárias para as botas de proteção?

Proteção mecânica e resistência a substâncias líquidas

Qual é o local onde a ASE deve permanecer posicionada?

Após a cena do acidente

Qual é a distância mínima que a viatura deve ser estacionada à retaguarda dos veículos colididos?

20 metros

Qual é o nome do método de comunicação em que a equipe de resgate se comunica em voz alta?

Alça fechada

Quem é responsável por proteger a vítima da operação de ferramentas e vidros quebrados?

O socorrista

Qual é o objetivo da estabilização inicial dos veículos?

Fornecer segurança ao socorrista para entrar no veículo

Qual é o nome do tipo de encarceramento em que a vítima é impedida de sair do veículo devido a danos na estrutura?

Encarceramento mecânico

Que ação o socorrista deve realizar antes de iniciar qualquer manobra de desencarceramento?

Orientar a vítima sobre o que será executado

Qual é o propósito da abertura rápida do acesso para o socorrista?

Permitir a entrada do socorrista no veículo

Quais são as metas principais da estabilização veicular primária?

Conter hemorragia maciça, abrir a via aérea e estabilizar manualmente a coluna cervical

O que o socorrista deve gritar se identificar uma operação insegura de equipamentos?

Real, real, real!

Qual é o objetivo da estabilização secundária no salvamento veicular?

Proteger a vítima e prepará-la para extricação

Quando deve ser realizada a reunião tripartite no salvamento veicular?

Após a entrada do socorrista no veículo

Qual é o plano de extricação ideal para vítimas estáveis?

Plano A

Quanto tempo deve demorar a execução do plano B em um salvamento veicular?

10 minutos

Por que é importante ter um plano B em um salvamento veicular?

Como um plano de contingência

Quanto tempo deve demorar a execução do plano A em um salvamento veicular?

30 minutos

Quando é necessário realizar reuniões tripartites em um salvamento veicular?

Para cada vítima existente

Qual é o objetivo da reunião tripartite no salvamento veicular?

Definir a estratégia de extricação

Quais são as responsabilidades dos socorristas dentro do veículo?

Todas as opções acima

Quais são as informações que os socorristas precisam buscar e intervenções que devem realizar com relação à vítima?

Todas as opções acima

Por que é importante proteger a vítima durante a criação de espaço para extricação?

Para evitar lesões adicionais

Quais são as medidas a serem tomadas em caso de esmagamento de membros?

Aplicar um torniquete no membro esmagado

Quais são as características das lesões que devem ser avaliadas em um paciente?

Todas as lesões acima

Quais são as funções dos socorristas em relação ao comandante?

Cooperar com o comandante na vigilância contínua da segurança

Quais são os materiais usados para proteger a vítima durante a criação de espaço?

Saco plástico transparente e placa de plástico semirrígido

Quais são as situações em que os socorristas devem interromper imediatamente a manobra?

Quando notarem risco iminente à integridade da vítima ou membro da equipe

Qual é o número mínimo de membros que deve ter a equipe de salvamento veicular?

Três

Qual é o objetivo da avaliação 360° em salvamento veicular?

Identificar todos os riscos que necessitem mitigação imediata ou urgente

Quem deve terminar a avaliação 360° diante da vítima mais acessível?

Socorrista líder

Qual é o tempo máximo para concluir a avaliação 360°?

1 minuto

Qual é o papel do logístico em uma equipe de salvamento veicular?

Responsável pela montagem/desmontagem de ferramentas

Qual é a técnica recomendada para a avaliação 360°?

Técnica de círculos

Qual é o papel do comandante em uma equipe de salvamento veicular?

Responsável pela coordenação da equipe

Quantos membros da equipe devem circundar a cena em sentido horário?

Três

Qual é o papel do socorrista auxiliar ao chegar à vítima?

Permanecer junto à vítima e manter o alinhamento e estabilização manual da coluna cervical

Quais são as medidas que o socorrista líder deve proceder ao se aproximar da vítima?

Completar o controle da via aérea, ofertar oxigênio suplementar e conter hemorragias externas maciças

Qual é o objetivo da reunião tripartite?

Definir o tipo de extricação adequado

Quais são as informações que o socorrista líder deve passar ao comandante após a reunião tripartite?

O tipo de extricação adequado

Quais são os procedimentos que podem ser recomendados após a reunião tripartite?

Obtenção de acesso venoso e ressuscitação volêmica

Quais são os fatores que influenciam a escolha do trajeto de extricação?

A posição da vítima no veículo

Qual é o objetivo do comandante durante a extricação?

Manter contato verbal frequente com o socorrista líder

Quais são as consequências de uma trajetória de extricação próxima a 0˚ em relação ao eixo da coluna vertebral?

Diminui a movimentação e o risco à coluna da vítima

Qual é o objetivo principal da avaliação remota rápida em um cenário de salvamento veicular?

Identificar o mecanismo de trauma

O que o socorrista deve fazer ao receber a função de comando temporária?

Coordenar as ações de retirada da vítima do veículo

Quando é necessário realizar a triagem reversa?

Quando há múltiplas vítimas

O que o socorrista deve fazer antes de iniciar qualquer manobra de desencarceramento?

Confirmar o nível de encarceramento da vítima

Qual é o objetivo da estabilização inicial dos veículos?

Garantir a estabilidade do veículo

Quem é responsável pela delimitação das zonas de trabalho em salvamento veicular?

O comandante de operações

O que o socorrista deve fazer em caso de suspeita de vazamento de produto perigoso?

Manter-se entre a origem do vento e a fonte do vazamento

Quais são as informações que os socorristas precisam buscar e intervenções que devem realizar com relação à vítima?

Avaliar a responsividade e verificar lesões graves

Por que é importante proteger a vítima durante a criação de espaço para extricação?

Para evitar lesões adicionais

Quais são as responsabilidades dos socorristas dentro do veículo?

Avaliar a responsividade da vítima e confirmar o nível de encarceramento

Qual é o objetivo principal do plano de extricação em um salvamento veicular?

Restringir ao máximo o movimento da vítima em torno do eixo da coluna

Por que é importante não transportar a prancha longa com os tirantes montados?

Pode provocar acidente

O que deve ser feito com os tirantes antes de passá-los na prancha?

Deixá-los dispostos no solo da área de tratamento

Qual é o propósito da figura 70?

Mostrar a área de tratamento

Quais apoios podem ser substituídos pela própria maca da ambulância?

Apoios paralelos

Por que é importante que o socorrista líder realize a R.A.M.?

Para liderar a equipe de resgate

Quais são as sequências de fotos apresentadas nos apêndices I e II?

Sequências de fotos da extricação de vítimas do compartimento dianteiro e traseiro

Quais são as principais características das sequências de fotos apresentadas nos apêndices I e II?

Exemplificam somente os princípios básicos envolvidos nas técnicas de manuseio da coluna

Por que é necessário realizar treinamento prático?

Para cobrir os cenários veículo sobre a lateral ou veículo sobre o teto

Quais são os principais princípios envolvidos na restrição de movimento e manuseio da coluna vertebral?

Critérios de decisão quanto à restrição de movimento e princípios e técnicas de manuseio da coluna vertebral

Quando o controle de hemorragia externa maciça deve ser instituído?

No interior do veículo

O que pode ser feito no veículo, caso demorem manobras de corte e expansão veicular?

Iniciar a expansão volêmica

Quem assume formalmente o comando da extricação após a reunião tripartite e conforme o plano de extricação definido?

O socorrista 1

Em que posição o socorrista 2 deve se posicionar para render as mãos do profissional do lado de fora do veículo?

Entre o pilar B e o banco

O que é feito em movimento sincronizado e comandado pelo profissional à cabeça da vítima?

O tronco e cabeça descem sobre a prancha

Quem mantém a estabilização manual e o alinhamento do segmento cefálico durante o transporte da vítima?

O socorrista 2

Quem orienta a cadência do deslocamento da vítima?

O socorrista 2

Quem estabiliza a cabeça da vítima durante a prancha sendo arriada sobre os calços?

O socorrista 2

O que é feito na área de tratamento?

Têm prosseguimento a reavaliação e demais intervenções salvadoras

Quem é responsável por manter a estabilização manual e o alinhamento do segmento cefálico durante o transporte da vítima?

O socorrista 2

Qual é o objetivo da avaliação do cenário e seus riscos?

Realizar um giro de 360º para identificar riscos

Qual é o tipo de avaliação realizada pela equipe de socorristas após a avaliação do cenário?

Avaliação remota rápida (RAM)

O que é fundamental antes de iniciar o resgate?

Acalmar a vítima e evitar que mova a coluna

Quais informações devem ser coletadas pela equipe de socorristas?

Sintomas, alergias, medicações e passado médico

Quais são os riscos que devem ser identificados pela equipe de socorristas?

Vazamento de fluidos, objetos deslizantes ao solo e riscos elétricos

Qual é o objetivo da extricação centrada no paciente?

Executar simultaneamente as tarefas necessárias para que a extrição e o tempo de cena sejam o mais breve possível

Quais são as consequências de não acalmar a vítima?

Aumenta o risco de movimentação da coluna

Quais são as responsabilidades dos socorristas dentro do veículo?

Acalmar a vítima e evitar que mova a coluna

Qual é o propósito da avaliação do cenário e seus riscos?

Garantir a segurança da equipe e da vítima

Quais são as consequências de não realizar a avaliação do cenário e seus riscos?

Aumenta o risco de acidentes para a equipe e a vítima

Quais são as modalidades de extricação de vítimas em um salvamento veicular?

Rápida, padrão, autoextricação assistida e de emergência

O que é o relatório C.R.A.S.H.?

Um mnemônico que sintetiza as informações que o socorrista necessita buscar e intervenções realizar com relação à vítima

Qual é o objetivo da abordagem sistematizada C.R.A.S.H.?

Todas as opções anteriores

Quais são as informações que os socorristas precisam buscar com relação à vítima?

Riscos, controle de hemorragias externas maciças, controle da via aérea e oxigênio suplementar, inspeção do padrão ventilatório e busca de sinais de choque

Quais são as etapas da sequência de extricação rápida de vítima do compartimento dianteiro?

Avaliação remota, contato visual/verbal, abordagem primária e oxigênio suplementar

Qual é o plano de ação dos socorristas em uma cena de acidente veicular?

RAM-TORA-CRASH-MARCH

Quais são as etapas da abordagem inicial em uma cena de acidente veicular?

Avaliação remota, contato visual/verbal, abordagem inicial e estabilização manual

Quais são as situações em que é necessário realizar a extricação de emergência em uma cena de acidente veicular?

Quando existe qualquer ameaça à segurança incontrolável ou vítima irresponsiva

Quais são as responsabilidades dos socorristas dentro do veículo em uma cena de acidente veicular?

Proteger a vítima e realizar a abordagem primária

Qual é a função do socorrista 2 na figura 92?

Estabilizar e alinhar o segmento cefálico da vítima

Qual é o objetivo da equipe na figura 93?

Deslizar a vítima em decúbito lateral, para a ponta da prancha

Qual é a ação realizada pelo socorrista 1 na figura 94?

Realizar intervenções salvadoras em via aérea/ventilação ou circulação

Qual é o próximo passo após a figura 98?

Demais passos seguem conforme a sequência de fotos anterior (item 5.9.7.1)

Qual é o propósito da proteção rígida e maleável na figura 100?

Ser transparente para sempre poder visualizar a vítima

O que ocorre na área de tratamento após a figura 91?

Têm prosseguimento a reavaliação e demais intervenções salvadoras da abordagem primária

Qual é o papel do socorrista 2 na figura 95?

Orientar a equipe durante a rolagem da vítima

Qual é o papel do profissional que segura a prancha na figura 98?

Mantém a estabilização manual da cabeça da vítima

Qual é o objetivo da equipe na figura 97?

Deslizar a vítima sobre a prancha

Qual é a função do socorrista 1 na figura 92?

Entrar no veículo e proceder à avaliação da vítima

Study Notes

Salvamento Veicular

  • As informações foram retiradas do Procedimento Operacional Padrão (POP) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

Ferramentas, Equipamentos e Acessórios (FEAs)

  • Para um melhor entendimento da nova doutrina em salvamento veicular, é necessário citar algumas FEAs.
  • FEAs são utilizadas para melhor desenvolver o resgate e possibilitar o emprego do bombeiro militar em várias funções.
  • Algumas FEAs são comuns a outras atividades de salvamento e são abordadas em outros manuais.

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

  • Uma cena de acidente veicular pode apresentar diversas ameaças para a equipe de resgate.
  • O uso de um EPI mais completo possível é necessário.
  • Equipamentos de proteção individual:
    • Capacete com viseira basculante e facial completa (full face) para técnicos.
    • Óculos de proteção para os olhos.
    • Máscara de proteção respiratória para defesa contra aerodispersóides.
    • Luvas de proteção para as mãos.
    • Roupa de proteção para o corpo.
    • Botas para proteção contra perfurações e impactos.

Estabelecimento das Viaturas de Socorro

  • Ao chegar ao local do acidente, é fundamental iniciar pela sinalização e controle do trânsito de veículos.
  • A primeira providência é "defender" a zona de trabalho, estacionando uma viatura em posição diagonal.
  • A linha de cones deve seguir trajeto diagonal, iniciando junto ao acostamento e se afastando lateralmente até cerca de 2 metros para além da fila de veículos de resgate.

Procedimentos Iniciais (Táticas de Ação Imediata) do Socorrista

  • Proteger-se com os equipamentos de proteção individual (EPI).
  • Ao manusear a vítima, usar luvas de procedimento para proteção biológica.
  • Ao manusear a estrutura do veículo, usar luvas de proteção termomecânica.
  • Avaliar a cena, identificando ameaças à segurança e promover a estabilização da cena.
  • Em colisões com múltiplas vítimas encarceradas, pode ser necessário o uso da triagem reversa.

Esquema das Zonas de Trabalho em Salvamento Veicular

  • O perímetro interno delimita a zona quente.
  • O perímetro externo exclui a zona fria.
  • A área de tratamento das vítimas deve ficar no perímetro externo e as viaturas de socorro devem ficar na zona fria.
  • Ferramentas que não estejam empregadas devem ser retornadas à área de ferramentas.

Salvamento Veicular

Composição da Equipe de Salvamento Veicular

  • A equipe de salvamento veicular é composta por três funções principais:
    • Comandante de operações
    • Técnico (operador de ferramentas)
    • Socorrista
  • A equipe deve ter no mínimo três BM e idealmente seis militares

Avaliação 360º

  • A avaliação 360º é uma técnica utilizada para busca visual de ameaças e riscos em todas as direções
  • Deve ser concluída em até 1 minuto
  • O comandante, o socorrista líder e o logístico iniciam a avaliação em sentido horário, enquanto os demais iniciam em sentido anti-horário

Segurança na Cena

  • Qualquer ação mitigatória no desencarceramento precisa ser comunicada ao comandante em voz alta
  • O comandante deve emitir sua aprovação ou desaprovação de forma clara e alta
  • A comunicação alta permite que medidas de proteção à vítima sejam tomadas previamente a qualquer intervenção na estrutura veicular

Estabilização Inicial dos Veículos

  • A equipe deve efetuar a estabilização inicial (primária ou de emergência) conforme o estado de saúde da vítima
  • A estabilização deve fornecer o mínimo de segurança para que o socorrista entre no veículo e que propicie segurança à equipe de salvamento

Criação de Acesso Inicial e Entrada do Socorrista

  • A criação de acesso inicial pode ser feita de diversas maneiras, como manejo de vidros ou abertura de portas
  • O acesso deve ser realizado de forma rápida e fornecer o espaço necessário para que o socorrista entre no veículo

Estabilização Dinâmica

  • A estabilização secundária é realizada após a entrada do socorrista no veículo
  • Os esforços dos técnicos são concentrados no aperfeiçoamento da segurança e na melhoria da estabilização inicial

Reunião Tripartite

  • A reunião tripartite é realizada com o feedback do socorrista sobre o estado de saúde da vítima e o nível de encarceramento
  • O comandante de operações define qual será a estratégia de criação de espaços internos e externos
  • A reunião deve ser realizada próximo do socorrista que se encontra no interior do veículo e com a presença de todos os membros possíveis

Competências dos Socorristas

  • O socorrista auxiliar deve permanecer junto à vítima e realizar a estabilização manual da coluna cervical
  • O socorrista líder deve completar o controle da via aérea e oferecer oxigênio suplementar
  • Os socorristas devem proteger a vítima todo o tempo e dar o pronto aos operadores de ferramentas antes de cada manobra de corte/expansão

Salvamento Veicular

  • Princípios e técnicas envolvidos na restrição de movimento e manuseio da coluna vertebral
  • Critérios de decisão para restrição de movimento: quem necessita e como imobilizar
  • Técnicas de manuseio da coluna durante a extricação: ver apêndices I e II – sequências de fotos da extricação de vítimas do compartimento dianteiro e traseiro

Planejamento de Extração

  • Opção pelo trajeto que restrinja ao máximo o movimento da vítima em torno do eixo da coluna, com referência à sua posição inicial
  • Importância de não transportar a prancha longa com os tirantes (cintos) montados na mesma, para evitar acidentes

Precauções

  • Deixar os tirantes dispostos no solo da área de tratamento e passá-los na prancha uma vez aterrissada, com a vítima
  • Utilizar apoios paralelos (em madeira) para receber a prancha longa, evitando acidente com os dedos dos profissionais

Avaliação Remota Rápida (R.A.M.)

  • Identificar o mecanismo de trauma, número, orientação dos ocupantes, avaliar a responsividade (A D) e o “ABC” sumário
  • Mnemônico “A”: T – mecanismo de trauma, O – numero orientação posição, R – responsividade (AVDI), A - ABC

Acalmar a Vítima e Evitar Movimento

  • É fundamental acalmar a vítima e evitar que mova a coluna
  • Em caso de múltiplas vítimas, pode ser necessária a triagem reversa, retirar primeiro as vítimas em melhor condição clínica

Exposição a Produtos Perigosos

  • Suspeitar do vazamento de produto perigoso se detectado qualquer elemento estranho à cena
  • Isolamento e evacuação do perímetro interno empírico de 100m e solicitação de apoio ao GOPP
  • Consultar recomendações para mitigação e proteção em guia de emergências confiável

Resumo das Tarefas

  • Avaliar todas as ameaças e riscos
  • Alta voz para denunciar à equipe
  • Assegurar a cena: isolar, evacuar e mitigar
  • Analisar a R.A.M. e estimativa de encarceramento
  • Apoio externo solicitado

Funções do Socorrista/Auxiliar

  • Realizar o atendimento pré-hospitalar referente à eventos de salvamento veicular
  • Acessar o veículo, remover as chaves do veículo, colocar um freio de emergência, fazer contato físico com a vítima, verificar se há aprisionamento e visualização de lesões graves
  • Oferecer oxigênio, de preferencialmente nos primeiros 2 minutos
  • Confirmar o nível de encarceramento da vítima junto ao Comandante de Operações

Fases da Operação de Salvamento Veicular

  • A operação de salvamento veicular é dividida em 6 fases: avaliação do cenário e seus riscos, extricação centrada no paciente, modalidades de extricação, abordagem sistematizada C.R.A.S.H., casos especiais de configuração da equipe de salvamento veicular e sequência de extricação rápida.

Avaliação do Cenário e seus Riscos (9.6.1)

  • A avaliação do cenário é realizada em 360º externa e internamente ao veículo, objetivando a identificação de riscos.
  • Os riscos a serem identificados incluem: vazamento de fluidos, objetos deslizantes ao solo, riscos elétricos, objetos debaixo do veículo, objetos aderidos estranhos ao veículo, identificação do combustível e inspeção do interior do porta-malas.
  • A equipe de socorristas deve estabelecer contato visual e verbal com a vítima e iniciar a avaliação remota rápida (RAM) do AVDI-“ABC”.

Extricação Centrada no Paciente (9.6.2)

  • A extricação centrada no paciente é a base fundamental da doutrina de salvamento veicular.
  • É necessário entender o prognóstico tempo-dependente e a complexidade da anatomia veicular para realizar a extricação de forma sinérgica e harmoniosa.

Modalidades de Extricação (9.6.3)

  • Existem quatro modalidades de extricação:
    • Rápida ou Plano B: para vítimas graves.
    • Padrão ou Plano A: para vítimas estáveis.
    • Autoextricação assistida: para vítimas que necessitam de assistência.
    • De emergência: para casos de cenários que representam risco à segurança.

Abordagem Sistematizada C.R.A.S.H. (9.6.4)

  • A abordagem C.R.A.S.H. é um mnemônico que sintetiza as informações que o socorrista necessita buscar e as intervenções que devem ser realizadas.
  • As letras do mnemônico representam:
    • C: controle de hemorragias externas maciças
    • R: inspeção do padrão ventilatório
    • A: avaliação da via aérea e oxigênio suplementar
    • S: pesquisa de sinais de choque
    • H: reavaliação do nível de consciência

Casos Especiais de Configuração da Equipe de Salvamento Veicular (9.6.5)

  • A equipe de salvamento veicular pode ser configurada de diferentes formas, dependendo da presença de bombeiros militares da DSE.
  • Em casos de vítimas graves, é necessário realizar a retirada rápida, mantendo a coluna vertebral protegida.
  • Em casos de vítimas estáveis, é possível realizar a extricação padrão ou autoextricação assistida.

Sequência de Extricação Rápida (9.7)

  • A sequência de extricação rápida é composta por várias fases, incluindo:
    • Avaliação remota e contato visual/verbal com a vítima
    • Abordagem inicial pelo socorrista 2 (auxiliar)
    • Entrada e realização da abordagem primária pelo socorrista 1 (líder)
    • Abordagem primária pelo socorrista 1 (líder)
    • Controle de hemorragia externa maciça
    • Avaliação da circulação e acesso venoso
    • Extricação da vítima do veículo
    • Transporte da vítima até a área de tratamento
    • Reavaliação e intervenções salvadoras na área de tratamento

Extricação Rápida de Vítima do Compartimento Traseiro

  • O socorrista 2 estabiliza e alinha o segmento cefálico da vítima pelo lado de fora do veículo.
  • O socorrista 1 entra no veículo e avalia a vítima.
  • A equipe desliza a vítima em decúbito lateral para a ponta da prancha, segurada por um profissional do lado de fora.
  • O socorrista 1 oferece oxigênio suplementar e realiza intervenções salvadoras em via aérea/ventilação ou circulação ainda no veículo, se necessário.
  • A equipe rola a vítima 90˚, do decúbito lateral para o dorsal, em movimento sincronizado e orientado pelo socorrista 2.
  • A equipe desliza a vítima sobre a prancha, e o socorrista 2 mantém o alinhamento e estabilização manual da cabeça.

Sequência de Desencarceramento

  • A equipe desliza a vítima sobre a prancha novamente.
  • O profissional que segura a prancha recebe a cabeça da vítima e mantém a estabilização manual, enquanto os demais seguram a prancha.

Proteção Rígida e Maleável

  • A proteção rígida e maleável é transparente para sempre poder visualizar a vítima.

Área de Tratamento

  • Na área de tratamento, têm prosseguimento a reavaliação e demais intervenções salvadoras da abordagem primária, em preparação para a evacuação (prioridade).

Aprenda sobre as ferramentas, equipamentos e acessórios utilizados no salvamento veicular, segundo o Procedimento Operacional Padrão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Make Your Own Quizzes and Flashcards

Convert your notes into interactive study material.

Get started for free

More Quizzes Like This

Use Quizgecko on...
Browser
Browser