Semiótica: Comunicação e Significação

A incapacidade de distinguir entre instinto e pulsão, sinal e signo, que leva à interpretação da comunicação como um transporte de sentido entre pessoas.

A capacidade de interpretar o significado de signos, desde semáforos até embalagens de cereais, que todos nós possuímos.

As diferentes formas de expressar um conceito, desde visuais até sonoras. Exemplos: semáforo, cor de uma bandeira, som de uma sirene.

O significado cultural de um signo, que varia de acordo com a cultura e contexto. Ex: polegar para cima significa "tudo bem" no Ocidente, mas significa subir à superfície no mergulho.

Um sistema de significação compartilhado por uma cultura, que define como os seus membros se comunicam e interpretam os significados.

O processo de interação entre indivíduos ou grupos através do uso de sistemas de significados.

A parte física do signo, a sua materialidade.

O conceito associado ao signo, o seu significado.

Um signo é algo que representa algo para alguém. Por exemplo, flores distribuídas pelas ruas no Dia da Mulher têm um propósito, simbolizando a celebração da mulher.

A semiótica é a área de estudo que investiga a relação entre signos, significados e interpretação. Ela tem como objetivo garantir que os significados pretendidos sejam compreendidos.

Sinais requerem a presença física do objeto para serem percebidos, como um som ou um cheiro. Já signos podem representar objetos ausentes, como uma fotografia.

A semiose é o processo mental de produção e compreensão de signos. É como a capacidade do cérebro de atribuir significados a coisas.

Um signo é arbitrário porque a sua relação com o significado não é natural, mas estabelecida por convenção. No entanto, essa relação é previsível, pois as pessoas concordam com o significado do signo.

A informação é uma forma unidirecional de comunicação, como um programa de televisão, que transmite dados sem interação.

A comunicação envolve uma troca interativa de mensagens, valores e experiências entre pessoas, caracterizada por respeito, confiança e tolerância.

O processo comunicacional envolve a troca de valores, experiências e desejos, e exige estratégias afetivas que são gerenciadas em um contexto social.

O Modelo ABX de Newcomb descreve a relação entre duas pessoas (A e B) que enfrentam um problema (X). Propõe que a comunicação é essencial para resolver o desequilíbrio na relação entre A, B e X.

Em situações onde a relação entre duas pessoas (A e B) e um objeto externo (X) é incerta ou desequilibrada, aumenta a atividade comunicativa para reduzir a incerteza e restabelecer o equilíbrio.

O objetivo do Modelo ABX de Newcomb é destacar a importância da comunicação na manutenção de um relacionamento social.

O Modelo ABX destaca que a comunicação é um meio de manter um relacionamento entre pessoas, funcionando como um processo de comunicação.

Segundo o Modelo ABX, a comunicação tem um papel essencial na resolução de problemas de tomada de decisão, restaurando o equilíbrio em relações desequilibradas.

O Modelo ABX demonstra que a mudança na relação de uma pessoa (A) com outra (B) pode afetar a relação de A com um objeto externo (X).

Se duas pessoas (A e B) têm uma atitude positiva em relação a um objeto externo (X), a comunicação entre elas tende a ser mais equilibrada e harmoniosa.

O Modelo ABX foi desenvolvido por Theodore Newcomb, um psicólogo social que estudava a dinâmica das relações interpessoais.

A percepção seletiva ocorre quando o agente, seja uma máquina ou uma pessoa, processa a informação de maneira diferenciada, adaptando-a a suas características e contexto.

O modelo de Gerbner para comunicação destaca a subjetividade e imprevisibilidade do processo, mostrando que a interpretação da mensagem varia de acordo com o receptor.

O efeito cumulativo da comunicação se refere ao impacto da mensagem ao longo do tempo, moldando a percepção sobre um determinado assunto.

A influência dos meios de comunicação de massa, especialmente da televisão, na formação da opinião pública e na substituição dos partidos como referência.

O conceito de "parapolítico" descreve um sistema paralelo à política, onde os media são cruciais para a divulgação de informações e avaliação do discurso político.

A percepção número 2 no modelo de Gerbner, onde a mensagem é transmitida, é suscetível de se tornar informação falsa, pois cada pessoa interpreta a mensagem de acordo com seu contexto, valores e crenças.

A ideia de que os efeitos dos meios de comunicação de massa são limitados e não podem controlar totalmente a opinião pública, em contraste com a visão inicial de efeitos ilimitados.

O nosso sistema cognitivo é moldado pela cultura, influenciando a forma como percebemos e interpretamos o mundo, incluindo a comunicação.

A capacidade dos media de influenciar o que as pessoas consideram importante, direcionando a atenção para certos temas e moldando a percepção pública.

Indivíduos que se destacam em suas redes sociais e atuam como intermediários na disseminação de informações dos media para o público.

Modelo que sugere que a influência dos media se dá em duas etapas: primeiro, a informação chega aos líderes de opinião e, depois, estes a repassam para seus grupos sociais.

A capacidade dos media de tornar o público passivo e insensível às mensagens, levando ao alheamento e à indiferença.

A teoria matemática da informação visa transmitir o máximo de informação com o mínimo de distorção, focando na eficiência da comunicação.

A redundância em uma mensagem aumenta a chance de compreendê-la mesmo com ruído. É como repetir uma frase para garantir que a mensagem seja entendida, mesmo em ambientes ruidosos.

A entropia é o conceito oposto à redundância. Quanto maior a entropia, mais imprevisível é a mensagem, e maior o seu valor informativo. É como um código secreto: quanto mais complexo e imprevisível, mais informação ele carrega.

O ruído na comunicação é qualquer fator que interfere na transmissão e recepção da informação. Pode ser um barulho físico, uma falha no canal de comunicação ou até mesmo uma interpretação errada da mensagem.

O modelo matemático da informação, dentro da cibernética, representa o processo de comunicação como uma sequência de etapas: fonte de informação, transmissor, sinal, canal, ruído, receptor e destinatário. Cada etapa influencia a qualidade e a fidelidade da mensagem enviada.

O canal é o meio físico utilizado para transmitir a informação. Pode ser o ar para o som, um cabo para a eletricidade ou a internet para dados digitais. A escolha do canal influencia a qualidade da transmissão.

A informação é um conjunto de dados que pode ser convertido em uma mensagem e transmitida através de sinais. A informação é o conteúdo da mensagem, e pode ser de vários tipos, como texto, imagem ou som.

O conceito de funcionalismo na comunicação, dentro da teoria matemática da informação, enfatiza que a comunicação serve para transmitir informação de forma eficiente. É como um sistema que visa alcançar um objetivo específico, no caso, a transmissão clara da mensagem.