Segurança e Vigilância Militar

Esta norma visa reduzir o risco de ataques contra as instalações do Comando da Aeronáutica (COMAER).

A NOSDE PRO 212A se aplica a todas as unidades militares do COMAER.

A Divisão de Doutrina de Operações Terrestres do COMPREP é responsável por manter a NOSDE atualizada.

Atores capazes, suas motivações e possíveis ações hostis são fatores que influenciam as ameaças à segurança de uma unidade militar.

A NOSDE PRO 212A aborda as ameaças em situações normais, incluindo ações de terrorismo.

Esta norma não aborda ações de tropas estrangeiras em situações de conflitos internacionais.

Esta norma visa prevenir ações diretas realizadas por indivíduos hostis.

A análise de ameaças considera os atores que podem realizar ações hostis, seus motivos para fazê-lo e as formas de ataques possíveis.

Condições que facilitam ou permitem a execução de ações prejudiciais à segurança.

Indivíduos ou grupos capazes de realizar atos hostis.

Ações que visam causar danos à segurança, levando em conta os atores capazes e as vulnerabilidades existentes.

Indivíduo que busca lucros pessoais por meio de atos criminosos.

Indivíduo com transtornos mentais que não compreende a ilicitude de suas ações.

Indivíduo que age sob forte tensão emocional, ignorando as leis.

Indivíduo que usa o terrorismo para propagar ideais políticos ou religiosos.

Ações que visam causar danos à segurança e difundir uma mensagem.

Ações antagônicas podem ser realizadas por indivíduos ou grupos externos à organização, por indivíduos ou grupos internos à organização, ou ainda pela combinação de ambos.

Uma ação hostil proveniente de um membro da organização pode ser intencional, com o objetivo de causar dano, ou involuntária, ocorrendo por negligência ou erro.

Uma ação hostil pode ser planejada com antecedência ou pode surgir de forma espontânea, por exemplo, quando uma pessoa aproveita uma oportunidade para cometer um crime.

A motivação é a força que impulsiona o indivíduo a agir, determinando a intensidade do seu desejo por alcançar um objetivo.

A vontade representa o interesse em alcançar um resultado específico. É influenciada pela atratividade do objetivo e pelos estímulos que motivam a ação.

A atratividade se refere ao valor atribuído ao objetivo, como o lucro de um crime ou a projeção na mídia.

O estímulo é a força que impulsiona a ação, como o dinheiro ou a ideologia.

A compreensão da motivação, vontade, atratividade e estímulo é essencial para a implementação de medidas preventivas eficazes contra ações hostis.

Indivíduos que agem de forma suspeita, como por exemplo aqueles que parecem estar envolvidos em atividades ilegais ou estão em áreas restritas sem autorização.

Ações que buscam atrair a atenção para um determinado ponto, a fim de disfarçar outra atividade hostil.

Veículos que estejam com aspectos incomuns, como manchas de líquidos, vazamentos de gases, ou suspensão baixa, indicando possível carga pesada.

Pessoas com comportamento nervoso, como olhar para todos os lados ou aparentar estar desconfortável, indicando possível ação suspeita.

O ato de observar e analisar possíveis ameaças, levando em consideração os indivíduos, seus objetivos e formas de ataque.

Equipamentos ou materiais abandonados próximos a instalações ou locais de grande movimento.

Conduta da Equipe de Serviço que demonstra proatividade e vigilância para identificar e prevenir ameaças.

Uma equipe ativa é um fator importante para dissuadir atos hostis, pois demonstra uma força de combate pronta para agir.

Atitude rígida do militar que, por sua presença física, uso de gestos firmes e forma segura de verbalizar ordens e orientações, impõe uma imagem dissuasória e transmite segurança.

Manter sob observação constante todo o ambiente e pessoas ao redor, sem se distrair e com um olhar crítico para antecipar possíveis problemas e ameaças.

Posicionamento adequado para evitar ser surpreendido, com sempre um local de proteção ao alcance, expondo-se o mínimo possível e estando pronto para reagir a uma ação hostil.

Atitude coletiva de manter condições para apoio mútuo imediato, controle do efetivo e coordenação das ações pelo mais antigo em cena, garantindo segurança, prevenindo fratricide e maximizando a eficiência.

Manobrar de forma individual e coletiva para ocupar os pontos dominantes no ambiente, mantendo vantagem tática em relação à ameaça, estando sempre um passo à frente.

Inspeções periódicas para avaliar a efetividade das medidas de segurança, identificar novas ameaças e vulnerabilidades.

Rondas regulares para verificar barreiras perimetrais, portas e janelas, postos de serviço e canais de comunicação utilizados pela equipe de serviço.

Todos os militares devem estar aptos a agir como agentes de segurança, complementando sua formação básica com conhecimentos específicos.

É fundamental que todos os militares e civis dentro das instalações sejam incentivados a observar e relatar qualquer pessoa ou objeto suspeito, seja no interior ou nas imediações das instalações.

Ao observar alguém em atitudes suspeitas, tais como observar as instalações, anotar informações, tirar fotos ou filmar, isso pode ser um sinal de que uma ação hostil está sendo planejada.

Quando alguém tenta obter informações sobre as operações, estrutura, rotina, pessoal e segurança da área, pode ser um passo estratégico para um ataque futuro.

Se alguém tenta testar os sistemas de segurança, como entrar em áreas restritas para verificar a reação e o tempo de resposta, é um sinal de que um ataque está sendo planejado.

A revisão do plano no local, verificando rotas de fuga, tempos de resposta e possíveis problemas, é um sinal de que a ação hostil está próxima.

O pré-posicionamento de pessoas e equipamentos para a ação é a última fase antes do ataque, indicando que o ataque está para acontecer.

A comunicação de situações irregulares, até mesmo se não forem úteis no momento, é importante para a segurança e o reconhecimento do esforço individual pelos seus superiores.

O objetivo é conscientizar o público interno para a importância de manter um olhar crítico sobre qualquer sinal que possa indicar uma ameaça ou vulnerabilidade à segurança.