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Questions and Answers
Qual é a principal reação imediata do corpo após a exposição a um alergénico?
Qual é a principal reação imediata do corpo após a exposição a um alergénico?
- Diminuição do ritmo cardíaco
- Aumento da pressão arterial
- Sensação de ardor e comichão (correct)
- Desmaio súbito
Quais são os efeitos colaterais frequentemente associados a uma reação alérgica?
Quais são os efeitos colaterais frequentemente associados a uma reação alérgica?
- Aumento de apetite e insônia
- Cólica e náusea (correct)
- Perda de cabelo e letargia
- Visão turva e febre baixa
Qual é o diagnóstico mais comum para avaliar a presença de alergias?
Qual é o diagnóstico mais comum para avaliar a presença de alergias?
- Monitoramento da pressão arterial
- Exame de urina
- Teste cutâneo de alergia (correct)
- Teste de visão
Qual tipo de receptor é principalmente ativado pela histamina durante uma reação alérgica?
Qual tipo de receptor é principalmente ativado pela histamina durante uma reação alérgica?
Qual é um tratamento comum para aliviar os sintomas de urticária?
Qual é um tratamento comum para aliviar os sintomas de urticária?
Qual é o principal efeito da ativação dos receptores H1 no músculo liso extravascular?
Qual é o principal efeito da ativação dos receptores H1 no músculo liso extravascular?
Qual é o efeito mais raro da ativação dos receptores H2?
Qual é o efeito mais raro da ativação dos receptores H2?
Como a ativação do H1 afeta a condução AV do coração?
Como a ativação do H1 afeta a condução AV do coração?
Qual é uma das consequências da estimulação da AMPc-PKA?
Qual é uma das consequências da estimulação da AMPc-PKA?
Quais substâncias promovem o influxo de Ca2+ levando à despolarização do nódulo SA?
Quais substâncias promovem o influxo de Ca2+ levando à despolarização do nódulo SA?
O que provoca a comichão e vermelhidão na pele?
O que provoca a comichão e vermelhidão na pele?
Qual das seguintes opções NÃO está associada ao efeito dos agonistas da histamina?
Qual das seguintes opções NÃO está associada ao efeito dos agonistas da histamina?
Qual das seguintes ações é ativada especificamente pelos receptores H2?
Qual das seguintes ações é ativada especificamente pelos receptores H2?
Qual é a principal função dos anti-histamínicos no tratamento de urticária?
Qual é a principal função dos anti-histamínicos no tratamento de urticária?
Quais dos seguintes sintomas não estão associados à mastocitose sistêmica?
Quais dos seguintes sintomas não estão associados à mastocitose sistêmica?
Quais são os tipos de receptores aos quais os anti-histamínicos atuam principalmente?
Quais são os tipos de receptores aos quais os anti-histamínicos atuam principalmente?
Qual dos seguintes pode ser um efeito colateral dos anti-histamínicos?
Qual dos seguintes pode ser um efeito colateral dos anti-histamínicos?
Qual das seguintes patologias está associada à agregação de mastócitos na pele?
Qual das seguintes patologias está associada à agregação de mastócitos na pele?
Qual é uma possível causa para a hipersensibilidade a histamina que não é relacionada a alergias?
Qual é uma possível causa para a hipersensibilidade a histamina que não é relacionada a alergias?
Qual dos seguintes sintomas não é um efeito direto da segregação de histamina?
Qual dos seguintes sintomas não é um efeito direto da segregação de histamina?
Na classificação de tipos de urticária, qual é a característica da urticária aguda?
Na classificação de tipos de urticária, qual é a característica da urticária aguda?
Flashcards
Resposta a estímulos químicos
Resposta a estímulos químicos
Reação imediata a estímulos químicos, resultando em ardor, comichão, calor e vermelhidão rápidos na pele.
Histamina
Histamina
Uma substância química envolvida na reação inflamatória, causando sintomas como calor e comichão.
Sintomas iniciais
Sintomas iniciais
Sensação de ardor e comichão que pioram nas palmas das mãos, rosto, couro cabeludo e orelhas, seguido de calor intenso.
Efeitos sistêmicos
Efeitos sistêmicos
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Mastócitos depletados
Mastócitos depletados
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Efeitos dos agonistas da histamina no músculo liso
Efeitos dos agonistas da histamina no músculo liso
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Histamina e contração muscular lisa
Histamina e contração muscular lisa
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Histamina e relaxamento muscular liso
Histamina e relaxamento muscular liso
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Histamina e terminações nervosas
Histamina e terminações nervosas
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AMPc-PKA e vasos sanguíneos
AMPc-PKA e vasos sanguíneos
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Aumento da permeabilidade capilar
Aumento da permeabilidade capilar
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Força de contração cardíaca
Força de contração cardíaca
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Ritmo cardíaco
Ritmo cardíaco
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Urticária pigmentosa
Urticária pigmentosa
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Mastocitose sistémica
Mastocitose sistémica
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Leucemia mieloide
Leucemia mieloide
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Tumores carcinoides gástricos
Tumores carcinoides gástricos
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Sintomas de liberação de histamina
Sintomas de liberação de histamina
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Dermografismo
Dermografismo
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Prurido
Prurido
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Rubor facial
Rubor facial
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Study Notes
Fármacos que atuam no nível da alergia
- O tema aborda fármacos que atuam em reações alérgicas.
Anti-histamínicos
- São medicamentos que atuam bloqueando a ação da histamina.
Histamina
- É uma molécula hidrofílica com um anel imidazólico e um grupo amina ligado por um grupo etileno.
- Age em quatro classes de receptores (H1, H2, H3 e H4), todos ligados a proteínas G (GPCRs).
- A resposta a estes receptores é ativada ou inibida por análogos da histamina ou por antagonistas específicos, respectivamente.
- Encontra-se em quase todos os tecidos dos mamíferos.
- Suas concentrações no plasma e outros fluidos são baixas, mas são significativamente altas no líquido cefalorraquidiano.
- A concentração é particularmente alta nos tecidos com muitos mastócitos (pele, mucosa brônquica e mucosa intestinal).
- É sintetizada a partir do aminoácido histidina, após a sua descarboxilação pela L-histidina descarboxilase.
Metabolização da Histamina
- É metabolizada por duas vias:
- Metilação do anel, seguida por desaminação oxidativa (via predominante).
- Desaminação oxidativa seguida de conjugação com ribose (via secundária).
Armazenamento da Histamina
- É armazenada em grânulos secretórios de mastócitos e basófilos.
- É carregada positivamente e complexada a outros componentes dos grânulos como proteases, heparina, e proteoglicanos.
- Seu turnover é lento, pois é armazenada por longos períodos.
Libertação da Histamina
- É libertada dos grânulos em resultado da interação dos antígenos com os anticorpos IgE presentes na superfície celular dos mastócitos.
- Pode também ser libertada por lesão mecânica.
Resposta Alérgica
- As células responsáveis por reações de hipersensibilidade são mastócitos e basófilos, que produzem anticorpos IgE, ligando-se a receptores Fc na membrana celular.
- A ligação de antígenos ativa tirosina cinases, que fosforilam proteínas.
- Isto leva à exocitose de grânulos secretórios contendo histamina, serotonina, proteases, enzimas lisossômicas, citocinas e proteoglicanos.
- A ativação do receptor também ativa PLA2, o que leva à produção de PG, LT e TX.
- A histamina desempenha um papel central em respostas alérgicas, principalmente nos brônquios e vasos sanguíneos.
- Ela também é um quimioatractor de leucócitos, regulando a acidez gástrica, e modulando a libertação de neurotransmissores.
- A histamina também é libertada dos mastócitos após contato com compostos básicos, por interação direta com proteínas G e ativação de receptores GPCR chamados MRGRX2.
Libertação da Histamina – Outras Células
- A histamina é formada em outras células, como as células da epiderme, células enterocromafins da mucosa gástrica, neurônios do sistema nervoso central e células de tecidos em rápido crescimento ou regeneração.
- A liberação de histamina nessas células é contínua e não armazenada, com turnover rápido.
- Na mucosa gástrica, a histamina promove a produção de ácido gástrico, pepsina e fator intrínseco, com esta secreção adicionalmente estimulada pelo nervo vago e hormônio entérico gástrico.
Patologias relacionadas à Histamina
- Urticária pigmentosa - mastócitos agregados na pele, com lesões cutâneas pigmentadas dolorosas ao toque.
- Mastocitose sistêmica - proliferação excessiva de mastócitos em vários órgãos.
- Leucemia mielóide - aumento dos basófilos sanguíneos.
- Tumores carcinoides gástricos - secretam histamina.
Distribuição dos Receptores
- Os receptores H1, H2, H3 e H4 são amplamente distribuídos no sistema nervoso central, mas não uniformemente.
- H1: associados às células neuronais e não neuronais, controlando as funções neuroendócrinas, comportamentais, e nutricionais, inibindo o apetite e mantendo a vigília.
- H2: associados a projeções histaminergícas, mediando ações pós-sinápticas.
- H3: associados aos neurônios pré-sinápticos.
Efeitos dos agonistas da Histamina - Cardiovascular
- Vasodilatação e diminuição da pressão arterial sistêmica.
- Ativação da eNOS e NO.
- Estimulação de AMPc-PKA por ativação do receptor H2.
- Aumento da permeabilidade capilar, com extravasamento de líquidos nos capilares e vênulas, causando edema.
- Ativação de OhoA e ROCK aumentam a contração capilar, e afetam as junções interendoteliais.
- Aumento da força de contração cardíaca e aumento do ritmo cardíaco.
- Influxo de Ca2+ e despolarização do nódulo SA (principalmente pela ativação do receptor H2).
- Diminuição da condução AV, aumentando a automaticidade (principalmente pela ativação do receptor H1).
Efeitos dos agonistas da Histamina - Outros Efeitos
- Contração do músculo liso extravascular por aumento de Ca2+ intracelular (receptor H1).
- Relaxamento do músculo liso extravascular (mais raro) por ativação do receptor H2.
- Estimulação de terminações nervosas causando comichão e vermelhidão na pele.
Antagonistas da Histamina
- São fármacos que bloqueiam os efeitos da histamina.
Efeitos dos anti-histamínicos H1
- Reduzem a permeabilidade capilar e formação de edema.
- Inibem a atividade da histamina nas terminações nervosas, aliviando comichão e vermelhidão.
- Podem inibir a secreção gástrica pelo seu efeito antimuscarínico.
- Alguns antagonistas estabilizam os mastócitos, diminuindo sua liberação de histamina.
Efeitos dos anti-histamínicos H1 - SNC
- Os antagonistas H1 de primeira geração podem estimular ou deprimir o SNC, causando inquietação, nervosismo, insônia, depressão (especialmente em crianças) ou sonolência e sedação.
- Também podem inibir a resposta muscarínica colinérgica, tratando enjoos.
Farmacocinética dos anti-histamínicos H1
- São bem absorvidos pelo trato gastrointestinal, com pico plasmático em 1-3 horas.
- Apresentam efeito terapêutico por 4-6 horas.
- Distribuem-se pelo organismo, incluindo o sistema nervoso central (apenas na primeira geração).
- São metabolizados no fígado pelo CYP450.
Utilização terapêutica dos anti-histamínicos H1
- Tratamento de doenças alérgicas (rinite alérgica, urticária, conjuntivite, etc.).
- Reações anafiláticas e angioedema grave.
- Usado como coadjuvante da epinefrina.
- Empregado no tratamento de constipação, prevenção de enjoos, vertigens, náuseas e vômitos.
Efeitos adversos dos anti-histamínicos H1
- Sedação, tonturas, náuseas, vômitos, cansaço, descoordenação, zumbidos, diplopia, visão turva.
- Insônia, tremores, nervosismo, euforia (principalmente em crianças).
- Aumento do apetite.
- Secura das mucosas e vias respiratórias.
- Reações alérgicas em preparações tópicas.
- Hipersensibilidade à luz.
Interações dos anti-histamínicos H1
- Interagem com depressores do SNC (benzodiazepinas, barbitúricos, neurolépticos e antidepressivos, analgésicos opióides e álcool), potencializando os efeitos sedativos.
Anti-histamínicos H2
- Inibem a secreção ácida do estômago.
- Usados para tratar doenças gastrointestinais.
Anti-histamínicos H3
- Usados para tratar Doença de déficit de atenção, epilepsia, deficiência cognitiva, esquizofrenia, obesidade, dor neuropática e Alzheimer.
- Promovem o estado de alerta, função cognitiva, memória, aprendizagem e atenção, reduzindo o apetite.
Anti-histamínicos H4
- Usados para tratar doenças inflamatórias, prurido e dor neuropática.
- Relacionados a mediação da quimiotaxia induzida por histamina, alteração da forma celular, e secreção de citocinas pela adesão molecular.
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