Propriedades das Plantas Medicinais

Quando uma substância vegetal pode alterar a forma como outro medicamento funciona, seja a forma como o corpo o absorve, o que ele faz no corpo ou como o corpo o elimina.

Interações farmacodinâmicas ocorrem quando um medicamento altera a resposta do corpo a outro medicamento, seja aumentando ou diminuindo o seu efeito.

Interações farmacocinéticas ocorrem quando um medicamento altera a forma como outro medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado ou excretado pelo corpo.

Produtos que visam manter, apoiar ou otimizar funções normais do corpo, sem tratar doenças.

Produtos que são basicamente medicamentos, mas comercializados com diferentes regulamentações.

O estado de equilíbrio de uma função corporal, mantendo-se estável.

Um medicamento que pode alterar a função fisiológica do corpo para restaurar a homeostasia ou para prevenir doenças.

Plantas medicinais tradicionalmente usadas em Portugal.

As folhas de eucalipto são usadas para tratar catarro das vias respiratórias.

O óleo essencial de eucalipto ajuda a aliviar inflamações, principalmente nas vias respiratórias e problemas reumáticos.

Os frutos e o óleo essencial do funcho são usados para tratar problemas digestivos, como dispepsias, cólicas e flatulência.

O funcho também é usado para aliviar sintomas respiratórios, como catarro das vias respiratórias superiores. Além disso, ajuda com problemas menstruais, como amenorreia e dismenorreia.

O hipericão é usado para tratar ansiedade, depressão leve e problemas de sono em pessoas mais velhas.

O óleo essencial de hortelã-pimenta é usado para aliviar cólicas gastrointestinais.

As folhas de louro são úteis para tratar problemas digestivos, como dispepsias hipossecretoras, falta de apetite e espasmos gastrointestinais.

As flores do sabugueiro são usadas para tratar hemorróidas e fragilidade capilar.

Compostos orgânicos que libertam cianeto de hidrogénio (HCN) quando hidrolisados. Têm uma ampla distribuição em plantas e podem causar intoxicação grave.

Um tipo de glicosídeo cianogénico encontrado nas sementes de frutos como pêssegos e maçãs, bem como amêndoas amargas.

Um tipo de glicosídeo cianogénico encontrado no sorgo e outras gramíneas.

Um tipo de glicosídeo cianogénico presente na mandioca brava e alguns feijões.

Proteínas vegetais tóxicas que inativam os ribossomas, impedindo a síntese proteica.

Um tipo de toxoalbumina encontrada na planta de rícino.

Um tipo de toxoalbumina encontrada no pinhão paraguaio e no pinhão roxo.

Um tipo de toxoalbumina encontrada no jequiriti, uma planta que tem sementes vermelhas brilhantes.

Pigmentos vegetais que conferem cor azul, roxo ou vermelho a frutas, flores e folhas. Possuem atividade venotrópica, que diminui a permeabilidade e aumenta a resistência dos capilares.

Substância produzida no extrato do fruto do mirtilo (Vaccinium myrtillus) e na arruda (Ruta graveolens). Atua como antioxidante e tem propriedades anti-inflamatórias.

Composto encontrado no cardo mariano (Silybum marianum) com propriedades hepatoprotetoras, antioxidantes, anti-inflamatórias e anti-alérgicas. É útil no tratamento de cirrose hepática, hepatite viral e alterações hepáticas causadas por medicamentos e envenenamento por Amanita.

Classe de compostos orgânicos derivados dos isoprenos. São classificados de acordo com o número de unidades de isopreno (C5).

Subclasse de terpenos com estrutura diferente dos óleos essenciais. São moléculas mais pesadas.

Subclasse de terpenos que inclui triterpénicas e esteróides. Possuem propriedades tensoativas e são utilizados como sabonetes.

Subclasse de terpenos que inclui monoterpenos e sesquiterpenos. São os principais componentes dos óleos essenciais.

Subclasse de terpenos derivados de isopreno do tipo esteróide. Atuam sobre o coração, aumentando a contratilidade cardíaca e diminuindo a excitabilidade, condutividade e ritmo.

O uso direto dos constituintes da planta, como a morfina, digoxina/digitoxina e artemisinina.

A transformação de um composto inativo ou a melhoria das características de um composto ativo por meio de modificações químicas.

A síntese completa de um composto ativo baseado em um protótipo natural. É como criar uma réplica idêntica do modelo natural.

Medicamentos que usam substâncias provenientes de plantas, como a planta completa, fragmentos, algas, fungos ou líquenes, ou preparações à base de plantas.

Preparações feitas a partir de plantas, através de técnicas como a extração, destilação, purificação ou fermentação.

Medicamentos à base de plantas que podem ser utilizados sem prescrição médica. Devem seguir a posologia correta e ter uma longa tradição de uso.

A utilização de medicamentos à base de plantas deve atender a critérios rigorosos de qualidade, segurança e eficácia, garantindo a sua utilização eficaz e segura.

A utilização de plantas medicinais como fonte de medicamentos oferece várias alternativas à medicina tradicional, explorando o potencial da natureza para tratar doenças.

As plantas medicinais são usadas por mais de 80% da população mundial para tratar doenças.

A investigação etnofarmacológica, que estuda o uso tradicional de plantas e seus efeitos, já descobriu mais de 70% dos medicamentos derivados de plantas.

Cerca de 400.000 plantas já foram identificadas, sendo que 10% passaram por estudos fitoquímicos e farmacológicos, analisando seus componentes químicos e efeitos.

35% dos medicamentos prescritos contêm compostos de origem natural, demonstrando a importância das plantas na medicina moderna.

60% dos medicamentos para tratamento de câncer são derivados de matrizes naturais, como o paclitaxel, vimblastina e vincristina.

25% dos medicamentos são obtidos ou derivados de plantas, destacando a importância da pesquisa e desenvolvimento nesse campo.

Exemplos de plantas que podem causar efeitos colaterais: beladona, saia-branca, estramónio e dama-da-noite.

Plantas que podem ser abortivas:

• Alecrim (em doses elevadas)
• Arruda (irritante e narcótico)
• Canela (doses excessivas)
• Artemísia
• Papoula e Hibiscos