Produtos Naturais: Eficácia e Segurança

Ocorre quando uma substância vegetal modifica a forma como outro fármaco é absorvido, distribuído, ligado a proteínas, processado pelo corpo ou eliminado. Isso pode levar a alterações na quantidade de fármaco disponível no corpo e na intensidade e duração do seu efeito, mas não no efeito em si.

Ocorre quando um fármaco altera a resposta do tecido a outro fármaco, atuando no mesmo receptor (agonista) ou bloqueando-o (antagonista). Essas interações geralmente afetam o receptor.

É uma situação em que há uma interação entre plantas medicinais e medicamentos, que podem modificar o efeito ou a segurança do outro.

Um estado de equilíbrio interno do corpo, ideal para um bom funcionamento.

Produtos que visam manter ou melhorar as funções normais do corpo sem cura ou prevenção de doenças. São como 'apoiadores' do corpo.

Produtos que têm a mesma substância, mas com requisitos diferentes, como alimento e medicamento. São 'híbridos' entre os dois.

Plantas usadas em medicina tradicional portuguesa com usos e propriedades comprovadas.

É um conjunto de vários medicamentos tomados ao mesmo tempo, o que aumenta o risco de interações e efeitos adversos. Deve ser evitado sempre que possível.

O tomilho é uma planta medicinal com propriedades respiratórias, aliviando bronquite e tosse, além de ser usado em banhos para aliviar dores.

Plantas que causam irritação na pele, podendo provocar escoriações, vermelhidão e coceira, devido a espinhos ou pelos irritantes.

Reação alérgica à pele causada por plantas, resultando em coceira, vermelhidão, inchaço, bolhas e vesículas.

Plantas com substâncias que reagem à luz UV, causando inflamação, queimaduras e bolhas na pele.

Irritação na boca, garganta e olhos causada pela ingestão, contato com a pele ou olhos de plantas que possuem cristais de oxalato, substâncias que causam irritação.

Irritação por contato com plantas que possuem látex, substância que causa irritação na boca, pele e olhos.

Irritação nas vias respiratórias causada por plantas que contêm substâncias irritantes, provocando sintomas como tosse, dificuldade em respirar e irritação na garganta.

Atividade venotrópica: diminui a permeabilidade e aumenta a resistência dos capilares.

Produzidas no extrato do fruto do mirtilo (Vaccinium myrtillus) e na arruda (Ruta graveolens).

Propriedades: hepatoprotetora, antioxidante, anti-inflamatória, anti-alérgica. Trata cirrose hepática, hepatite viral, alterações hepáticas por medicamentos e envenenamento por Amanita (único antídoto).

Produzidos nos frutos secos do cardo mariano (Silybum marianum).

Derivados dos isoprenos, classificados pelo número de unidades de isopreno: hemiterpenos (C5), monoterpenos (C10), sesquiterpenos (C15), diterpenos (C20), triterpenos (C30).

Sesquiterpenos diferentes dos que ocorrem nos óleos essenciais. Propriedade: antimalárico (contém artemisinina).

Produzidas nas folhas da artemísia (Artemisia annua).

Forma espuma, são tensoativos e detergentes. Exemplo: Glisenósidos (ginseng). Propriedades: adaptogénio para a fadiga.

Usada para tratar doenças dispépticas, anorexia, dermatites seborreicas e outras patologias dermatológicas, estimular o couro cabeludo e, externamente, tratar reumatismo e problemas circulatórios.

Planta medicinal conhecida por tratar doenças do fígado, perda de apetite, diminuir o colesterol total e ter ação diurética.

Utilizada para tratar hipertensão, perda de apetite, prevenir arteriosclerose e diminuir o colesterol. O sumo e o bolbo podem ser utilizados para tratar acne, cicatrizar feridas e combater infeções respiratórias.

Planta medicinal com propriedades para tratar varizes, hemorróidas, perturbações menstruais e vermífugo.

Planta de propriedades medicinais utilizada para tratar espasmos intestinais e das vias biliares, eliminar verrugas, condilomas e papilomas.

Planta medicinal com múltiplas propriedades: as raízes tratam alterações do fluxo biliar e estimulam a diurese; as folhas tratam perda de apetite; a planta como um todo trata doenças cutâneas.

Planta medicinal com propriedades calmantes que trata transtornos de sono de origem nervosa e alterações no trato digestivo. O extrato seco pode ser usado topicamente contra infeções do herpes simplex.

Planta medicinal com propriedades antidiarreicas e anti-inflamatórias. Utilizada topicamente para tratar inflamações osteoarticulares, feridas, ulcerações dérmicas e vulvovaginites.

Compostos químicos que libertam cianeto após a ingestão, sendo encontrados em alimentos como semente de maçã, mandioca e sorgo. Causa sintomas como náusea, vómito, cólicas, dispneia e cianose.

Tipo de glicosídeo cianogénico encontrado na semente de pêssego, maçã e amêndoa amarga.

Tipo de glicosídeo cianogénico encontrado no sorgo e algumas gramíneas.

Tipo de glicosídeo cianogénico presente na mandioca-brava e em alguns feijões.

Proteínas vegetais tóxicas que inativam os ribossomas, impedindo a síntese de proteínas.

Tipo de toxoalbumina presente no rícino.

Compostos que interferem na ação de neurotransmissores, causando danos ao sistema nervoso central e hemolíticos.

Compostos que alteram a capacidade de contração do miocárdio, levando à toxicidade digitálica.

A mistura de compostos voláteis derivados de plantas, geralmente pequenos e lipofílicos, encontrados em vários órgãos das plantas. Estes compostos não podem ser sintetizados e são obtidos por destilação.

O processo de extração de óleos essenciais das plantas através do aquecimento com vapor de água. O vapor volatiliza o óleo que é posteriormente condensado e separado da água.

A água aromática resultante da destilação de óleos essenciais. Exemplo: água de rosas.

Método de extração de óleos essenciais, principalmente de flores como a rosa e o jasmim, usando gordura animal ou vegetal para absorver o aroma.

Método analítico que separa os componentes de uma mistura de óleos essenciais, permitindo identificá-los e quantificá-los. Utiliza uma coluna cromatográfica e um gás de arraste, e cada componente é separado com base em sua volatilidade.

Técnica que identifica e quantifica os compostos de uma mistura de óleos essenciais analisando a razão entre a massa e a carga dos íons. Utiliza um espectrómetro de massa.

Variabilidade na composição química dos óleos essenciais de uma mesma espécie vegetal, influenciada por fatores internos e externos. É importante para entender a qualidade e a eficácia de um óleo essencial.

Grupos de plantas aromáticas que se diferenciam quimicamente pela composição do seu óleo essencial. Por exemplo, o hortelã-pimenta pode ter diferentes quimiotipos, com quantidades variáveis de mentol e outros compostos.