Planos de emergência e catástrofe

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Questions and Answers

Quais dos seguintes elementos são cruciais para a concepção e conceptualização de planos de emergência e catástrofe, visando eficácia em contextos específicos?

  • Adoção de uma estrutura de comando centralizada e rígida, minimizando a flexibilidade para adaptação a cenários imprevistos.
  • Implementação de planos genéricos e estáticos, sem considerar as particularidades de cada contexto e a necessidade de adaptação contínua com base em lições aprendidas e feedbacks.
  • Foco exclusivo na aquisição de equipamentos de alta tecnologia, negligenciando a importância da formação contínua das equipas e da definição clara de funções e responsabilidades.
  • Incorporação de simulações e exercícios práticos regulares, juntamente com a previsão de diferentes níveis de ativação, mobilização de recursos e protocolos de comunicação interna e externa. (correct)

Numa unidade de saúde, qual das seguintes opções representa uma fragilidade frequente na resposta a emergências ou catástrofes, que pode comprometer a eficácia do plano?

  • Existência de canais de comunicação redundantes e diversificados.
  • Implementação de um sistema de triagem eficiente e adaptável.
  • Deficiência na identificação e gestão de recursos logísticos essenciais. (correct)
  • Disponibilidade de pessoal treinado e equipamentos adequados.

Qual das seguintes questões é essencial que um plano de emergência hospitalar responda para garantir uma resposta eficaz?

  • Quais são as responsabilidades e capacidades reais do hospital face a potenciais catástrofes? (correct)
  • Quais são os horários de funcionamento dos serviços administrativos durante a semana?
  • Quem é o responsável por encomendar 'coffee breaks' para as reuniões de equipa?
  • Como se pode maximizar a colaboração com influenciadores digitais para divulgar informações à população?

Num plano de emergência, qual a importância de incluir normas e metodologias consideradas?

<p>Assegurar o cumprimento de regulamentos e práticas baseadas em evidências para uma resposta eficaz e coordenada. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de definir níveis objetivos para acionar um plano de emergência?

<p>Assegurar uma resposta proporcional e atempada à gravidade da situação, evitando ações precipitadas ou negligência. (D)</p> Signup and view all the answers

Em que medida a identificação de riscos previsíveis contribui para a eficácia de um plano de emergência?

<p>Permite alocar recursos de forma eficiente e preparar respostas específicas para cada tipo de ameaça, minimizando o impacto na população. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de identificar os recursos humanos e entidades a contactar num plano de emergência?

<p>Assegurar uma resposta coordenada e eficiente, mobilizando os recursos necessários de forma rápida e eficaz. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a relevância de definir quem, quando e como se faz a ativação/desativação do plano num plano de emergência?

<p>Assegurar uma resposta célere e coordenada, evitando atrasos ou decisões arbitrárias que possam comprometer a eficácia da intervenção. (C)</p> Signup and view all the answers

Como a definição da cadeia de responsabilidades, comando e controlo contribui para a eficácia de um plano de emergência?

<p>Assegura uma coordenação eficaz, evitando conflitos e garantindo que as decisões sejam tomadas de forma clara e oportuna. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o impacto de prever diferentes níveis de ativação num plano de emergência?

<p>Permite uma resposta mais flexível e adaptada à gravidade de cada situação, otimizando a alocação de recursos. (D)</p> Signup and view all the answers

Num plano de emergência, porque é crucial definir e discriminar planos específicos de ativação, como para queimados?

<p>Para garantir uma resposta rápida e eficaz a eventos específicos, com protocolos e recursos adequados a cada situação. (A)</p> Signup and view all the answers

Num plano de emergência, como a definição e organização das comunicações internas e externas contribuem para a sua eficácia?

<p>Assegurando que a informação flui de forma clara e eficiente, evitando ruídos e garantindo que todos os intervenientes estejam informados. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual o impacto da segurança e acessibilidade nas imediações do hospital num plano de emergência?

<p>Assegura que o acesso ao hospital seja controlado e que os profissionais possam chegar ao local de forma rápida e segura, mesmo em situações de caos. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância da reorganização do serviço de urgência num plano de emergência hospitalar?

<p>Assegura que o serviço de urgência possa lidar com um grande afluxo de pacientes, otimizando o espaço e os recursos disponíveis. (C)</p> Signup and view all the answers

Por que é crucial definir postos de trabalho-chave num plano de emergência (distribuição dos recursos humanos)?

<p>Assegura que as funções críticas sejam preenchidas desde o início da ativação do plano, garantindo uma resposta coordenada e eficaz. (D)</p> Signup and view all the answers

Como a conceção de 'action cards' contribui para a eficácia de um plano de emergência?

<p>Fornecendo listas de tarefas claras e concisas para cada posto de trabalho, garantindo que todos saibam o que fazer em cada situação. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de definir as regras e metodologia para ativar mais profissionais num plano de emergência?

<p>Assegurar que os profissionais certos sejam convocados de forma rápida e eficiente, evitando atrasos ou falhas na resposta. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a relevância de prever um ponto de encontro num plano de emergência?

<p>Assegurar que os profissionais possam receber um 'briefing' e serem distribuídos de forma eficaz, otimizando a resposta à emergência. (D)</p> Signup and view all the answers

No contexto de um plano de emergência, porque é crucial realizar o levantamento da situação e rentabilização dos meios em áreas estratégicas como o Bloco Operatório e Cuidados Intensivos?

<p>Para garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente, otimizando a resposta à emergência e salvando vidas. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de organizar os serviços de apoio clínicos e não clínicos num plano de emergência?

<p>Assegurar que os serviços de apoio estejam prontos para responder às necessidades da equipa de emergência, otimizando a resposta à emergência. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a relevância de prever áreas de apoio específico num plano de emergência (comunicação social, familiares, informações, necrotério/morgue)?

<p>Assegurar que as necessidades dos pacientes, familiares e da comunidade sejam atendidas de forma adequada, minimizando o impacto da emergência. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de definir os critérios e meios para o transporte de doentes num plano de emergência?

<p>Assegurar que os doentes sejam transportados de forma segura e eficiente, otimizando a resposta à emergência. (A)</p> Signup and view all the answers

Num plano de emergência, como é que a forma de registo e o(s) profissional(ais) que o fazem contribuem para a eficácia do plano?

<p>Garantindo que as informações sejam registadas de forma precisa e atempada, permitindo acompanhar a evolução da situação. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a relevância de prever uma reunião final ('debriefing') e um relatório final num plano de emergência?

<p>Assegurar que as lições aprendidas sejam documentadas e utilizadas para melhorar o plano, otimizando a resposta a futuras emergências. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância da divulgação e formação num plano de emergência?

<p>Assegurar que todos os profissionais estejam familiarizados com o plano e saibam como agir em caso de emergência, otimizando a resposta. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual o impacto da atualização periódica de um plano de emergência?

<p>Garantir que o plano esteja sempre atualizado com as melhores práticas e lições aprendidas, otimizando a resposta a futuras emergências. (C)</p> Signup and view all the answers

No planeamento de eventos com multidões, porque é crucial efetuar a classificação do tipo de evento?

<p>Para dimensionar adequadamente os recursos e medidas de segurança, minimizando os riscos associados ao evento. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de construir um plano detalhado para eventos com multidões?

<p>Assegurar uma resposta coordenada e eficaz em caso de emergência, minimizando os riscos para os participantes. (D)</p> Signup and view all the answers

No planeamento de eventos com multidões, qual a importância de garantir a disponibilidade de equipamentos e materiais clínicos?

<p>Assegurar uma resposta rápida e eficaz em caso de emergência médica, minimizando os riscos para os participantes. (C)</p> Signup and view all the answers

No planeamento de eventos com multidões, qual a importância de garantir a disponibilidade de meios, viaturas e equipamento necessário?

<p>Assegurar que os profissionais de emergência possam deslocar-se rapidamente para o local e transportar os feridos para o hospital, otimizando a resposta. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de garantir alimentação e fardamento adequados para a equipa num evento com multidões?

<p>Assegurar que a equipa esteja em boas condições físicas e psicológicas para lidar com a emergência, otimizando a resposta. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de garantir a iluminação adequada num evento com multidões?

<p>Assegurar que os participantes possam ver e deslocar-se em segurança, minimizando os riscos de acidentes. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de manter registos detalhados num evento com multidões?

<p>Assegurar que as informações sobre os participantes e os incidentes sejam registadas de forma precisa e atempada, permitindo acompanhar a evolução da situação. (C)</p> Signup and view all the answers

Por que é crucial garantir uma comunicação eficaz num evento com multidões?

<p>Assegurar que todos os intervenientes estejam informados e possam coordenar as suas ações, otimizando a resposta à emergência. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de realizar um teste prático do plano de emergência antes de um evento com multidões?

<p>Identificar possíveis falhas e corrigi-las antes do evento, otimizando a resposta à emergência. (B)</p> Signup and view all the answers

Em um plano de comunicações para situações de emergência, qual é a importância de estabelecer uma coordenação centralizada entre as diversas entidades e forças de socorro?

<p>Para evitar a duplicação de esforços e garantir uma resposta unificada e eficiente, otimizando os recursos disponíveis. (A)</p> Signup and view all the answers

Considerando o exemplo de um plano de comunicações apresentado, qual a implicação de designar um oficial de ligação CETAC (Centro de Estudos e Técnicas de Aperfeiçoamento em Condução) com um SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) específico e canais de comunicação definidos para um plano de emergência?

<p>Facilita uma comunicação mais eficiente e direta entre o comando e as equipas no terreno, permitindo uma resposta mais rápida e coordenada. (A)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Planos de emergência e catástrofe

Planos que detalham como responder a emergências e catástrofes, adaptados a contextos específicos.

Conceção e conceptualização de planos

Processo de criar e desenvolver planos de emergência e catástrofe, considerando as particularidades de cada situação.

Aviso tardio

Atraso na emissão do alerta sobre a situação de emergência ou catástrofe.

Estrutura de comando não definida

Incerteza em relação à hierarquia e às linhas de responsabilidade durante uma emergência.

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Falta de comunicações

Dificuldade ou ausência de canais de comunicação eficazes para coordenar a resposta.

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Ausência de sistema de registo/identificação

Ausência de um sistema eficiente para registrar e identificar pacientes ou recursos.

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Falta de recursos logísticos

Escassez de materiais, equipamentos ou pessoal necessários para responder à emergência.

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Falta de política de relações públicas

Ausência de uma estratégia para comunicar informações ao público e gerenciar a imagem da organização.

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Quais as possíveis catástrofes?

Identificar cenários possíveis em que o hospital pode estar envolvido.

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Quais as responsabilidades e capacidades?

Avaliar os recursos e as capacidades do hospital para lidar com diferentes tipos de emergências.

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Como se deve organizar?

Estabelecer uma estrutura que maximize a eficiência e a eficácia da resposta do hospital.

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Normas e metodologia

Princípios e diretrizes que orientam o plano de emergência.

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Níveis objetivos

Níveis de severidade que disparam diferentes ações no plano.

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Riscos previsíveis

Identificação de perigos que podem ocorrer.

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Recursos humanos/entidades

Lista de pessoas e organizações a serem contatadas.

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Ativação/desativação do plano

Procedimento para iniciar ou encerrar o plano.

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Cadeia de responsabilidades

Organização da hierarquia e responsabilidades.

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Níveis de ativação

Diferentes graus de resposta dependendo da situação.

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Planos específicos de ativação

Planos específicos para diferentes emergências.

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Comunicações internas e externas

Como a informação flui dentro e fora do hospital.

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Segurança e acessibilidade

Garantir que pacientes e equipes possam entrar e sair.

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Reorganização do Serviço de Urgência

Adaptação do hospital para a emergência.

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Postos de trabalho-chave

Funções cruciais e quem as desempenha.

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"Action cards"

Instruções rápidas para funções específicas.

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Ativação de mais profissionais

Como chamar mais ajuda.

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Ponto de encontro

Ponto central para coordenar esforços.

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Levantamento da situação e rentabilização dos meios

Onde alocar recursos e tratar pacientes.

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Serviços de apoio clínicos e não clínicos

Serviços que dão suporte ao hospital.

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Áreas de apoio específico

Áreas para famílias, imprensa e falecidos.

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Transporte de doentes

Como mover pacientes com segurança.

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Registos

Manter um registro do que aconteceu.

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Reunião final ("debriefing")

Análise pós-evento e relatório final.

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Divulgação e formação

Compartilhar e ensinar o plano.

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Atualização

Atualizar o plano regularmente.

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Autoavaliação da Unidade de Saúde

Processo de auto-reflexão para avaliar a capacidade de resposta da unidade de saúde.

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Procedimento de Elaboração do PEUS

Procedimento para desenvolver o Plano de Emergência da Unidade de Saúde.

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Plano de Formação

Programa de treinamento para preparar a equipe para situações de emergência.

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Planeamento de eventos com multidões

Processo de organização e estruturação das ações a serem tomadas em um evento com grande número de pessoas.

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Classificação do tipo de evento

Avaliação das características específicas do evento, como número de participantes e riscos envolvidos.

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Construção do plano

Desenvolvimento detalhado do plano de ação, incluindo recursos e comunicação.

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Study Notes

  • A unidade curricular de enfermagem aborda situações de emergência, exceção e catástrofe.
  • O curso é ministrado por Patrícia Cardoso.
  • O mestrado é em Enfermagem Médico-Cirúrgica na Área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica.

Conteúdos da 2ª Parte

  • Abrange planos de emergência e catástrofe.
  • Há um foco na conceção e conceptualização de planos de emergência e catástrofe em contextos específicos.

Objetivos

  • O objetivo é conceber e conceptualizar planos de emergência e catástrofe em contextos específicos.

Fragilidades Frequentes

  • Pontos fracos comuns em unidades de saúde (especialmente hospitais) incluem:
  • Aviso tardio
  • Estrutura de comando indefinida
  • Falta de comunicações
  • Ausência de sistema adequado de registo/identificação
  • Falta de recursos logísticos
  • Política de relações públicas indefinida

Questões Essenciais para Planos

  • Os planos devem responder a:
  • Possíveis catástrofes envolvidas
  • Responsabilidades e capacidades reais do hospital
  • Estratégias para maximizar as capacidades

Conteúdo dos Planos

  • Normas e metodologias consideradas devem ser incluidas.
  • Níveis objetivos para acionar o plano (alerta, ativação, desativação) devem ser definidos.
  • Riscos previsíveis e recursos humanos/entidades a contactar devem ser identificados.
  • Apresentar quem, quando e como ativar/desativar o plano.
  • Definição e organização da cadeia de responsabilidades, comando e controlo é primordial.
  • O plano deve prever diferentes níveis de ativação com mobilização de recursos correspondente.
  • Planos de ativação específicos devem ser previstos e discriminados, como por exemplo, para queimados.
  • A definição e organização das comunicações internas e externas é fundamental, descrevendo os meios, locais, números de acesso e vias de comunicação com intervenientes/entidades (ex: lista telefónica interna, linha direta ao CODU, localização do rádio INEM).
  • A segurança e acessibilidade nas imediações do hospital devem ser controladas com o acesso definido na ativação do plano, incluindo para profissionais.
  • A reorganização do serviço de urgência (SU) deve estar prevista em caso de ativação do plano.
  • Incluir uma lista de locais potenciais para reforço do SU, sistema de triagem a adotar e forma de evacuação do SU (utentes de rotina, familiares, etc.).
  • Postos de trabalho-chave (distribuição de recursos humanos) devem ser definidos, com os primeiros a responder sendo os profissionais já presentes na unidade de saúde.
  • Postos como Coordenador do Plano e Coordenador Clínico devem ser ocupados desde o início e previamente definidos.
  • "Action cards" devem ser concebidas para designar intervenções, organizando e detalhando tarefas para cada posto de trabalho-chave, de acordo com o nível de ativação.
  • Regras e metodologias para ativar mais profissionais, organização do ponto de encontro e identificação de equipas devem ser estabelecidas.
  • A primeira resposta é fornecida pelos profissionais já no SU, com regras definidas para convocar mais profissionais conforme o nível de alerta (ex: convocação de enfermeiros de outras enfermarias, ativação de elementos do turno seguinte).
  • O método de ativação destes profissionais deve ser fácil, como SMS pré-definidas, listas telefónicas ou chamadas em cascata.
  • Deve estar previsto um ponto de encontro definido para facilitar o briefing e a distribuição eficaz dos profissionais, fortalecendo o reforço organizado das equipas.
  • O levantamento da situação e rentabilização dos meios deve ser feito em áreas estratégicas.
  • Bloco operatório, CTI, unidades específicas (ex: queimados) e enfermarias de retaguarda (áreas críticas) devem ter alocação preferencial de recursos.
  • Áreas passíveis de uso como enfermarias de retaguarda (para transferir doentes não críticos) devem ser identificadas com fluxo de doentes definido para liberar áreas cruciais (ex: urgência).
  • A organização dos serviços de apoio clínicos e não clínicos deve ser definida, incluindo a resposta de serviços de apoio clínico (ex: diagnóstico, laboratório) e não clínicos (ex: farmácia, aprovisionamento).
  • Áreas de apoio específico devem ser previstas e definidas: comunicação social, familiares, informações e necrotério/morgue.
  • O transporte de doentes (intra e inter-hospitalar) requer definição de critérios e meios, com listagem de recursos (internos/externos) para transporte inter-hospitalar.
  • A forma de registo, o(s) profissional(ais) responsável(is) e informações periódicas devem estar definidos e calendarizados.
  • A reunião final ("debriefing") e um relatório final devem responder a uma lista de pressupostos.
  • O plano, a divulgação e a formação deve ser acessível a todos os profissionais, disponibilizado na unidade e a entidades envolvidas e incluir simulacros/exercícios.
  • A atualização do plano deve ser revista e atualizada periodicamente, com periodicidade definida.

Autoavaliação e Elaboração do Plano

  • A autoavaliação da unidade de saúde envolve conhecer a organização, estrutura, atividades e analisar planos/exercícios anteriores.
  • O procedimento de elaboração do PEUS inclui:
  • Definição do grupo de trabalho e do Gabinete de Crise
  • Elaboração por setores de atividades com fichas de ação/protocolos
  • Validação pelas equipas da unidade e aprovação do conselho de administração
  • O plano de formação requer planificação baseada nos protocolos de ação e exercício/simulacro geral do PEUS a cada 2 anos.

Planeamento de Eventos com Multidões

  • Classificar o tipo de evento, estimar o número de pessoas, riscos potenciais e localização.
  • A construção do plano engloba:
    • Equipa
    • Equipamento/materiais clínicos (móveis, fixos, redes elétricas, baterias, consumíveis)
    • Meios, viaturas e equipamento
    • Alimentação e fardamento
    • Iluminação
    • Registos
    • Comunicação
  • Realizar um teste prático do plano previamente.

Exemplo de Plano de Comunicações

  • Inclui diversos níveis hierárquicos e operacionais com comunicação estabelecida (INEM, Conselho Diretivo, GCI, Coordenação, MNE, Estrutura Missão Forças e Serviços, etc.).
  • As comunicações envolvem SIRESP, UHF, VHF e GSM.

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