O que é DNA?
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Questions and Answers

O que acontece com o piruvato ao final da glicólise?

duas moléculas de piruvato

Como o NADH é regenerado para NAD+ quando o oxigênio está presente?

passa seus elétrons para a cadeia transportadora de elétrons

Como o oxigênio é utilizado na fosforilação oxidativa?

  • Aceita elétrons e prótons para formar água (correct)
  • Produz CO2 para formar ATP
  • Remove elétrons dos NADHs
  • Aceita elétrons e reage diretamente com o ATP
  • Qual enzima é responsável por oxidar o glicerol 3-fosfato de volta a DHAP na membrana interna mitocondrial?

    <p>glicerol 3-fosfato desidrogenase mitocondrial</p> Signup and view all the answers

    O que é convertido em FADH₂ durante a oxidação do glicerol 3-fosfato na mitocôndria?

    <p>FAD</p> Signup and view all the answers

    O malato é transportado para a matriz mitocondrial através de um ______ que troca malato por alfa-cetoglutarato.

    <p>antiportador</p> Signup and view all the answers

    O ciclo de Kalvin ocorre na membrana plasmática.

    <p>False</p> Signup and view all the answers

    O que é DNA? Qual a importância da sua estrutura única?

    <p>DNA significa ácido desoxirribonucléico e é uma molécula hereditária que armazena instruções para direcionar as atividades celulares.</p> Signup and view all the answers

    Onde o DNA é encontrado e qual sua importância nas atividades celulares?

    <p>O DNA está presente em animais, plantas, bactérias, vírus e em tudo que se multiplica. Sua estrutura única permite armazenar instruções para as atividades celulares.</p> Signup and view all the answers

    Explique o que são mutações e seus efeitos no DNA.

    <p>As mutações são alterações na sequência de nucleotídeos do DNA que podem afetar a função de um gene. Podem resultar em doenças, disfunções e até mesmo câncer.</p> Signup and view all the answers

    Descreva como ocorre a replicação do DNA e mencione as principais enzimas envolvidas.

    <p>A replicação do DNA envolve a etapa em que a dupla hélice se desenrola, sendo replicada por enzimas como helicase, DNA primase, DNA polimerases I, II, III, DNA ligase, entre outras.</p> Signup and view all the answers

    Qual a função do RNA na complementação entre DNA e RNA? Descreva o emparelhamento correto de bases.

    <p>O RNA ajuda na síntese de proteínas por complementar as bases do DNA. O emparelhamento correto é Adenina (A) com Uracila (U), Citosina (C) com Guanina (G), e Timina (T) com Adenina (A) no RNA.</p> Signup and view all the answers

    Por que a compactação do DNA é importante? Cite pelo menos duas funções da compactação do DNA.

    <p>A compactação do DNA economiza espaço dentro da célula e protege o DNA de danos externos. Além disso, a estrutura compactada regula a acessibilidade aos genes e facilita processos celulares como replicação e transcrição.</p> Signup and view all the answers

    Study Notes

    Estrutura do DNA

    • O DNA é uma molécula longa composta de monômeros chamados nucleotídeos.
    • A espinha dorsal do DNA é formada pela alternância de açúcares e fosfatos mantidos juntos por uma forte ligação.
    • Os degraus da escada são formados pelas quatro bases de nitrogênio e são mantidos juntos por ligações de hidrogênio fracas.

    Componentes do DNA

    • Bases nitrogenadas purinas: adenina (A) e guanina (G).
    • Bases nitrogenadas pirimidinas: citosina (C), timina (T) e uracila (U, encontrada apenas no RNA).

    Diferenças entre bases pirimidinas

    • Timina: grupo metil e um oxigênio a mais em relação à uracila.
    • Uracila: não possui grupo metil e um oxigênio a menos em relação à timina.

    Diferenças entre bases purinas

    • Adenina: grupo amina e um oxigênio a menos em relação à guanina.
    • Guanina: grupo amina e um oxigênio a mais em relação à adenina.

    Compactação do DNA

    • A compactação do DNA permite que ele seja organizado de forma eficiente em um espaço limitado.
    • Protege o DNA de agentes externos que podem danificá-lo.
    • Regula a expressão gênica.
    • Permite a segregação adequada do DNA durante a divisão celular.
    • Facilita processos celulares como a replicação, transcrição e reparação do DNA.

    Cromatina

    • É o complexo DNA-proteínas que forma o material genético nos organismos eucariontes.
    • Histonas (H2A, H2B, H3 e H4) formam o nucleossomo, que é o primeiro nível de compactação do DNA.

    Replicação do DNA

    • Reconhecimento da região promotora pela enzima DNA topoisomerase, que reduz a tensão da dupla hélice.
    • Rompimento das ligações de hidrogênio pela enzima DNA helicase.
    • Ligação de proteínas SSB às fitas moldes para evitar que a dupla hélice se una novamente.
    • Inserção de primers de RNA pela DNA primase.
    • Pareamento entre as bases nitrogenadas da fita molde com os 2-desoxirribose nucleotídeo 5'-trifosfato.
    • Ação da DNA polimerase III estabelecendo as ligações fosfodiésteres entre os nucleotídeos adjacentes na fita 3'-5' (contínua) no sentido 5'-3' complementar ao molde.
    • Laçamento e inversão da fita molde 5'-3' (descontínua) para síntese da fita complementar, com vários primers de RNA precisando ser inseridos na síntese dessa.
    • Remoção dos primers de RNA substituindo-os por DNA através da enzima DNA polimerase I.
    • Correção de pareamentos incorretos pela DNA polimerase II.
    • Estabelecimento da ligação dos fragmentos de Okazaki pela DNA ligase.
    • Ação da DNA girase aumentando a tensão do DNA, formando a dupla hélice.

    Glicólise

    • Etapa 1: transferência de um grupo fosfato de ATP para glicose, formando glicose-6-fosfato.
    • Etapa 2: conversão de glicose-6-fosfato em seu isômero, frutose-6-fosfato.
    • Etapa 3: transferência de um grupo fosfato de ATP para frutose-6-fosfato, produzindo frutose-1,6-bifosfato.
    • Etapa 4: divisão de frutose-1,6-bifosfato em dois açúcares com três carbonos: fosfato de di-hidroxiacetona (DHAP) e gliceraldeído-3-fosfato.
    • Etapa 5: conversão de DHAP em gliceraldeído-3-fosfato.
    • Etapa 6: oxidação de gliceraldeído-3-fosfato, reduzindo NAD+ para NADH e H+.
    • Etapa 7: doação de um grupo fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para ADP, formando ATP e transformando-se em 3-fosfoglicerato.
    • Etapa 8: conversão de 3-fosfoglicerato em seu isômero, 2-fosfoglicerato.
    • Etapa 9: perda de uma molécula de água, tornando-se fosfoenolpiruvato (PEP).
    • Etapa 10: doação de um grupo fosfato do PEP para ADP, formando ATP e piruvato.

    Destino do piruvato e NADH

    • O piruvato pode ser quebrado até dióxido de carbono na respiração celular, produzindo muitas moléculas de ATP.
    • O NADH não pode simplesmente se acumular dentro da célula.
    • Existem duas maneiras básicas de regenerar NAD+: quando o oxigênio está presente, o NADH pode passar seus elétrons para a cadeia transportadora de elétrons, regenerando NAD+ para ser usado na glicólise; quando o oxigênio está ausente, as células podem usar outras vias mais simples para regenerar NAD+, como a fermentação.

    Oxidação do piruvato

    • O piruvato é convertido em acetil CoA, que serve de combustível para o ciclo de Krebs.
    • A adição de CoA ajuda a ativar o grupo acetil, preparando-o para sofrer as reações necessárias para entrar no ciclo de Krebs.

    Ciclo de Krebs

    • Etapa 1: ligaçao do acetil CoA ao oxaloacetato, liberando o grupo CoA e formando citrato.
    • Etapa 2: conversão do citrato em seu isômero, isocitrato.
    • Etapa 3: oxidação do isocitrato, libertando uma molécula de dióxido de carbono e reduzindo NAD+ para NADH.
    • Etapa 4: oxidação do alfacetoglutarato, reduzindo NAD+ para NADH e libertando uma molécula de dióxido de carbono.
    • Etapa 5: substituição do CoA do succinil por um grupo fosfato, que em seguida é transferido ao ADP para formar ATP.
    • Etapa 6: oxidação do succinato, formando fumarato e reduzindo FAD para FADH2.
    • Etapa 7: adição de água ao fumarato, convertendo-o em malato.
    • Etapa 8: oxidação do malato, regenerando o oxaloacetato inicial.

    Cadeia de transporte de elétrons

    • Entrada dos elétrons: NADH e FADH2 doam elétrons à cadeia de transporte de elétrons.
    • Complexo I (NADH desidrogenase): NADH doa dois elétrons ao complexo I, que bombeia quatro prótons (H⁺) da matriz mitocondrial para o espaço intermembrana.
    • Complexo II (succinato desidrogenase): FADH2 doa elétrons ao complexo II, que não bombeia prótons, mas transfere elétrons para a ubiquinona (Q).
    • Transferência de elétrons: a ubiquinona (CoQ) recebe elétrons do complexo I e II e transfere para o complexo III.
    • Oxigênio: aceita elétrons e prótons para formar água no final da cadeia de transporte de elétrons.### Cadeia de transporte de elétrons
    • Complexo III (citocromo c redutase): Transfere elétrons da ubiquinona reduzida (CoQH₂) para o citocromo c, bombeando 4 prótons para o espaço intermembrana.
    • Citocromo c: Transfere os elétrons do complexo III para o complexo IV.
    • Complexo IV (citocromo c oxidase): Transfere os elétrons do citocromo c para o oxigênio, reduzindo-o a água (H₂O), bombeando mais prótons para o espaço intermembrana.

    Gradiente de prótons

    • A transferência de elétrons ao longo da cadeia cria um gradiente eletroquímico (força protomotriz) através da membrana interna mitocondrial devido ao acúmulo de prótons no espaço intermembrana.

    ATP sintase (Complexo V)

    • Utiliza a energia do gradiente de prótons para sintetizar ATP.
    • Os prótons fluem de volta para a matriz através da ATP sintase, fornecendo a energia necessária para converter ADP e fosfato inorgânico (Pi) em ATP.

    Lançadeira de glicerol 3-fosfato

    • Transfere os elétrons do NADH gerado no citosol durante a glicólise para a matriz mitocondrial.
    • O NADH produzido durante a glicólise doa seus elétrons para a dihidroxiacetona fosfato (DHAP), convertendo-a em glicerol 3-fosfato.

    Fotofosforilação

    • A luz é absorvida pelos pigmentos fotossintéticos do Fotossistema II (PSII).
    • A água é dividida (fotólise) em oxigênio, prótons (H⁺) e elétrons.
    • Os elétrons resultantes da fotólise são fornecidos ao PSII para preencher a lacuna deixada pelos elétrons excitados.
    • Os elétrons excitados do PSII são transferidos para uma molécula de plastoquinona (PQ), que é reduzida a plastoquinol (PQH₂).
    • PQH₂ transporta os elétrons (e os prótons) da membrana do tilacoide para o complexo citocromo b6f.
    • O gradiente de prótons criado pelo bombeamento de prótons através do complexo citocromo b6f é utilizado pela ATP sintase para produzir ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico (Pi).

    Ciclo de Kalvin

    • Na primeira etapa do ciclo, a enzima rubisco (RuBP carboxilase-oxigenase) catalisa a ligação do CO² a um açúcar com cinco carbonos chamado ribulose bifosfato (RuBP).
    • A molécula de seis carbonos resultante é instável e rapidamente se divide em duas moléculas de um composto com três carbonos chamado 3-fosfoglicerato (3-PGA).
    • Cada molécula de 3-PGA recebe um grupo fosfato do ATP, tornando-se uma molécula duplamente fosforilada chamada 1,3-bifosfoglicereato (e deixando um ADP como subproduto).
    • As moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são reduzidas (ganham elétrons). Cada molécula recebe dois elétrons do NADPH e perde um de seus grupos fosfato, tornando-se um açúcar de três carbonos chamado gliceraldeído-3-fosfato (G3P).

    Composição da Membrana Plasmática

    • Os fosfolipídios compõem o tecido básico da membrana plasmática e são anfifílicos, ou seja, têm regiões hidrofílicas e hidrofóbicas.
    • As proteínas integrais de membrana são integradas à membrana e têm pelo menos uma região hidrofóbica que as ancora no interior hidrofóbico da bicamada de fosfolipídios.
    • As proteínas periféricas de membrana são encontradas no exterior e no interior das superfícies das membranas, conjugadas tanto às proteínas integrais quanto aos fosfolipídios.
    • Os carboidratos são o terceiro maior componente da membrana plasmática e são encontrados na superfície externa das células, associados às proteínas (formando as glicoproteínas) ou aos lipídios (formando os glicolipídios).

    Regulação da fluidez de membrana

    • O colesterol ajuda a minimizar os efeitos da temperatura na fluidez, aumentando a fluidez em temperaturas baixas e reduzindo-a em altas temperaturas.

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    Aprenda sobre a estrutura e a função do DNA, incluindo sua forma helicoidal e sua presença em todas as coisas vivas.

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