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Questions and Answers

Qual é a principal causa da polioencefalomalácia?

  • Intoxicação por metais pesados
  • Excesso de carboidratos
  • Deficiência de tiamina (correct)
  • Deficiência de magnésio
  • Quais sinais clínicos podem ser observados em bovinos com polioencefalomalácia?

  • Aparência de desidratação
  • Aumento do apetite
  • Quedas e crises convulsivas (correct)
  • Mudanças na pelagem
  • Qual é a resposta ao tratamento com tiamina em bovinos com polioencefalomalácia?

  • Necessidade de tratamento contínuo sem intervalo
  • Melhora imediata após a primeira dose
  • Recuperação esperada entre 24h a 7 dias (correct)
  • Não há resposta visível ao tratamento
  • O excesso de que elemento na dieta é considerado tóxico e pode estar relacionado à polioencefalomalácia?

    <p>Enxofre</p> Signup and view all the answers

    Qual é um dos principais tratamentos sugeridos para a polioencefalomalácia?

    <p>Cloridrato de tiamina</p> Signup and view all the answers

    Quais condições devem ser consideradas no diagnóstico da polioencefalomalácia?

    <p>Histopatologia e resposta ao tratamento</p> Signup and view all the answers

    Qual é a forma clínica da listeriose que está relacionada a problemas neurológicos?

    <p>Meningoencefalite aguda</p> Signup and view all the answers

    Quanto tempo a bactéria Listeria monocytogenes pode resistir no ambiente?

    <p>2 anos</p> Signup and view all the answers

    Quais são alguns dos sinais clínicos da meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Rinorreia e febre</p> Signup and view all the answers

    Qual das opções abaixo é utilizada no diagnóstico da meningoencefalite por BHV-5?

    <p>PCR em tecidos cerebrais</p> Signup and view all the answers

    Qual fator não está relacionado à profilaxia da meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Tratamento específico com antibióticos</p> Signup and view all the answers

    A poliencefalomalácia é frequentemente associada a qual distúrbio?

    <p>Metabolismo da tiamina</p> Signup and view all the answers

    Quais são sintomas comuns de poliencefalomalácia?

    <p>Hiperexcitabilidade e tremores musculares</p> Signup and view all the answers

    Qual das opções abaixo não é um sinal clínico da meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Decúbito apático</p> Signup and view all the answers

    Qual é a descrição correta sobre os achados de necropsia relacionados à meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Hiperemia das leptomeninges</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza a poliencefalomalácia?

    <p>Necrose com amolecimento da substância cinzenta</p> Signup and view all the answers

    Qual o tempo médio para a morte após uma intoxicação por ureia?

    <p>30 minutos</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes exames não é um indicativo de intoxicação por ureia?

    <p>Redução dos níveis de AST</p> Signup and view all the answers

    Qual não é um sinal clínico de intoxicação por ureia?

    <p>Diarréia</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes tratamentos não é recomendado para intoxicação por ureia?

    <p>Antibióticos</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza a cetose nos ruminantes?

    <p>Elevação na concentração de corpos cetônicos</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal causa da cetose espontânea?

    <p>Balanço energético negativo</p> Signup and view all the answers

    Qual é o órgão responsável pela produção de corpos cetônicos durante a cetose?

    <p>Fígado</p> Signup and view all the answers

    Qual fator não contribui para a cetose em rebanhos leiteiros?

    <p>Aumento na concentração de glicose</p> Signup and view all the answers

    Qual das seguintes afirmações sobre a febre catarral maligna está correta?

    <p>Os ovinos são porta-vozes do Herpes Virus ovino tipo 2.</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sinais clínicos que podem ocorrer antes da morte súbita devido à febre catarral maligna?

    <p>Coagulação intravascular disseminada e diarréia.</p> Signup and view all the answers

    Qual é o agente etiológico associado aos gnus que causa febre catarral maligna?

    <p>AHV-1.</p> Signup and view all the answers

    Qual o principal método de transmissão da febre catarral maligna entre os ruminantes?

    <p>Através de contato com fezes de ovinos portadores.</p> Signup and view all the answers

    Qual é o período médio de incubação da febre catarral maligna?

    <p>6 semanas.</p> Signup and view all the answers

    Quais lesões estão associadas à patogenia da febre catarral maligna?

    <p>Lesões imunomediadas.</p> Signup and view all the answers

    Qual característica é comum entre os ovinos portadores do OvHV-2?

    <p>Eles se tornam reservatórios da doença.</p> Signup and view all the answers

    Quais dos seguintes sinais clínicos são mais evidentes em bovinos afetados pela febre catarral maligna?

    <p>Corrimento nasal mucopurulento e úlceras na língua.</p> Signup and view all the answers

    Qual é o sinal clínico mais comum observado em animais acometidos por pleuropneumonia?

    <p>Letargia</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza o fluido pleural normal em equinos?

    <p>Transparente e inodoro</p> Signup and view all the answers

    Qual é a causa comum da obstrução recorrente das vias aéreas em cavalos?

    <p>Exposição a poeira e esporos fúngicos</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes tratamentos é considerado essencial para a pleuropneumonia?

    <p>Antibióticos efetivos</p> Signup and view all the answers

    Durante a avaliação clínica de um cavalo com asma equina grave, qual sintoma é mais esperado?

    <p>Ruídos pulmonares anormais</p> Signup and view all the answers

    Qual é uma condição frequentemente associada à utilização de ambientes fechados em animais?

    <p>Broncoespasmo recorrente</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes sinais clínicos NÃO é típico de pleuropneumonia?

    <p>Desconforto respiratório episódico</p> Signup and view all the answers

    Qual é o papel da fluidoterapia no tratamento da pleuropneumonia?

    <p>Ajuda na manutenção da hidratação</p> Signup and view all the answers

    Qual é a faixa etária mais crítica para episódios de doença em bezerros?

    <p>Até os dois anos de idade</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes fatores não é considerado um fator de risco para os bezerros?

    <p>Alimentação adequada e contínua</p> Signup and view all the answers

    Qual é um sinal clínico típico de broncopneumonia em bezerros?

    <p>Tosse úmida e dolorosa</p> Signup and view all the answers

    Qual afirmativa é verdadeira sobre a bactéria que causa broncopneumonia em bezerros?

    <p>Habitante normal das vias aéreas superiores</p> Signup and view all the answers

    Qual é um sinal clínico de comprometimento do parênquima pulmonar?

    <p>Área de silêncio à percussão</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sinais clínicos típicos em neonatos com falha de imunidade passiva?

    <p>Septicemia e artrite séptica</p> Signup and view all the answers

    Qual é uma consequência econômica da broncopneumonia em bezerros?

    <p>Condenações de carcaças no abate</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes fatores está relacionado a ambientes que favorecem a broncopneumonia em bezerros?

    <p>Ambientes mal ventilados com alta densidade animal</p> Signup and view all the answers

    Study Notes

    Afecções Neurológicas em Ruminantes

    • A raiva é uma doença viral infecciosa, invariavelmente fatal, que afeta o sistema nervoso central (SNC) em humanos e outros mamíferos, domésticos e silvestres.
    • Em bovinos, a raiva é transmitida pelo morcego hematófago Desmodus rotundus.
    • A raiva é causada por um vírus RNA, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
    • Em bovinos, a raiva é considerada o elo final na cadeia de transmissão, uma vez que a transmissão acontece através de mordidas.
    • Após a inoculação, o vírus se replica nas células musculares no local da mordida e inicia uma viremia que se espalha pelo sistema nervoso periférico, através do fuso neuromuscular ou placa motora terminal.
    • Por migração centrípeta, a raiva alcança o SNC.
    • A migração pode ser rápida ou demorar meses.
    • O vírus é eliminado pela saliva.
    • Bovinos são hospedeiros terminais.
    • Existem abrigos naturais como morros, ocos de árvores e cavernas, e artificiais como túneis, bueiros, pontes, minas e construções abandonadas, potenciais focos para a raiva.
    • A previsão de raiva não pode ser feita por sexo, raça ou idade.
    • A raiva pode se apresentar em duas formas: furiosa e paralítica.
    • Nos bovinos, a maioria das apresentações são a forma paralítica, precedida de uma curta fase furiosa (em média 3 dias).
    • A forma paralítica inicia-se com paresia dos membros.
    • A forma paralítica evolui para comprometimento cranio-ventral.
    • A doença é sempre fatal, sem tratamento eficaz.
    • A replicação viral ocorre nos neurônios, causando degeneração dos axônios e desmielinização.
    • Os sinais clínicos da raiva são variáveis e indistinguíveis de outras doenças do SNC, como, por exemplo, alterações comportamentais.
    • As alteracoes comportamentais podem incluir agressividade, perda da consciencia, head press.
    • O período de incubação é de 2-12 semanas, mas geralmente ocorre de 30 a 60 dias pós infecção.
    • O curso clínico médio é de 5 dias, variando de 2 a 10 dias.
    • Um diagnóstico completo envolve o exame de tecido do cérebro, do cerebelo e da medula espinhal.
    • Os corpúsculos de Negri são as inclusões virais encontradas nos neurônios.

    Meningoencefalite por BHV-5

    • É uma doença viral aguda e altamente fatal em bovinos.
    • É descrita em diversos países, apresentando alta prevalência no Brasil e na Argentina.
    • A doença é mais comum em animais jovens.
    • É causada por um vírus de cadeia dupla DNA, da família Herpesviridae, gênero Varicellovirus.
    • O BHV-5 apresenta semelhanças com os vírus BHV-1 e BHV-2.
    • O vírus se replica nas mucosas nasal, oral, ocular e orofaríngea.
    • Ocorre invasão neuronal e migração, alcançando os gânglios sensoriais, onde estabelece latência.
    • A infecção neuronal propaga-se pela via do nervo olfatório ou trigeminal.
    • A infecção do encéfalo determina o aparecimento dos sinais neurológicos.
    • Os sinais clínicos incluem febre, depressão, dificuldades de apreensão de alimentos e água, ataxia, cegueira, salivação excessiva e andar em círculos.
    • Os achados de necropsia incluem. hiperemia dos vasos das leptomeninges, tumefação e achatamento das circunvoluções dos lobos frontais e espessamento das meninges.
    • O diagnóstico pode ser realizado por meio de isolamento viral, imunofluorescência em amostras de cérebro e bulbo olfatório e testes de PCR.

    Poliencefalomalacia

    • PEM é um termo descritivo que indica necrose com amolecimento do tecido (malácia) da substância cinzenta (pólio) do encéfalo.
    • É causada por deficiência ou desequilíbrio de tiamina (B1) e consumo excessivo de enxofre no metabolismo dietético dos ruminates.
    • Costuma afetar principalmente bezerros desmamados e novilhos confinados.
    • A sintomatologia pode ser aguda ou crônica.
    • Os sintomas incluem ataxia, cegueira, disfagia, depressão, decúbito apático, anorexia, incoordenação motora, posição em cavaletes, hiperexcitabilidade, bruxismo, nistagmo e tremores musculares. Também pode ser observado movimentos de pedalagem, opistótono e coma. A dor abdominal é um sintoma frequente.
    • A etiologia da doença esta ligada a baixo níveis de tiamina, degradação pela tiamina por bactéria do rúmem e presença de análogos da tiamina na alimentação. Esses análogos podem ocasionar um desequilíbrio no metabolismo da tiamina nas células nervosas. Acúmulo de sulfeto na dieta também é considerado como fator.
    • O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos, achados de necropsia e resposta a tratamento com tiamina.
    • O tratamento para PEM envolve a administração de cloridrato de tiamina, dexametasona, DMSO, antimicrobianos, fenobarbital e diazepam, furosemida.

    Listeriose

    • É uma doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes.
    • A doença se manifesta em três formas clínicas: septicemia (com abcessos em fígado e baço), aborto e doença neurológica.
    • A bactéria resiste por muito tempo no solo, em plantas, silagem, e nas fezes (até 2 anos).
    • Além dos bovinos e ovinos, a forma neurológica da doença também afeta suínos, equinos, cães, girafas e pessoas.
    • Silagem de milho e gramíneas de má qualidade, com baixa fermentação, e que demonstrem pH acima de 5,5, favorecem a proliferação da Listeria.
    • A doença se manifesta clinicamente com um período de incubação de aproximadamente 3 semanas. Os sintomas neurológicos incluem andar em círculos, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral, paresia ou paralisia da língua.
    • Diagnóstico é feito a partir de histórico, epidemiologia, sinais clínicos, histopatologia, manguitos perivasculares e microabcessos, acompanhados de testes de cultivo, isolamento viral em tecido encefálico e exame de hemocultura.
    • Tratamento pode envolver tetraciclina (20mg/kg) a cada 3 dias e penicilina (44.000 UI/kg) IM 7-14 dias. Além disso, controle e prevenção incluem limpeza de instalações e de cochos, correta vedação e compactação de silos e oferta de silagem de boa qualidade, adaptando previamente os animais.
    • Um exame de hemocultura pode auxiliar no diagnostico.
    • Leucocitose com neutrofilia e monocitose podem ser achados nos exames de sangue.

    Febre Catarral Maligna

    • É uma enfermidade extremamente fatal que afeta ruminantes.
    • A causa não é exclusiva de um único vírus, envolvendo diversos tipos de herpesvírus, e a ocorrência esporádica dificulta o controle da doença.
    • A doença possui ampla distribuição mundial.
    • Uma forma da doença, associada à transmissão por gnus, é obrigatória no controle de notificações da OMS Animal.
    • Duas formas majoritárias:
    • AHV-1: afeta gnus, cervos e outros ruminantes de vida silvestre, possui importância em zoológicos.
    • OvHV-2: associada a ovinos, eles são portadores do herpes vírus ovino tipo 2.
    • Ovinos normalmente desenvolvem manifestações subclínicas e são reservatórios.
    • Transmitem o vírus para bovinos.
    • Em bovinos os principais sinais clínicos incluem depressão, diarréia, coagulação intravascular disseminada, dispnéia e morte súbita, podendo ocorrer também febre (41°C a 41,5°C) e inapetência.
    • A transmissão em bovinos se dá por aerossóis e/ou contato com fezes de ovinos portadores,.
    • A patogenia ainda não está totalmente esclarecida, porém as lesões são possivelmente provocadas por processos imunomediados.
    • O período de incubação é de aproximadamente 6 semanas e a doença é altamente letal.
    • Outros sinais incluem corrimento nasal mucopurulento, opacidade de córnea, úlceras na língua, linfadenopatia, dermatite com formação crostosas, úlceras na mucosa gengival, incoordenação, letargia ou agressividade, ataxia , movimentos de pedalagem, convulsões e opistótono .
    • A doença é diagnosticada com base nos sinais clínicos, radiografias e exame de amostras de tecidos de cérebro.

    Meningite Bacteriana

    • Refere-se à inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central (SNC).
    • Diversos tipos de bactérias podem causar meningite nos ruminantes.
    • A meningite é comumente causada por bactérias piogênicas.
    • Os microorganismos associados à meningite em animais incluem: Streptococcus sp, Enterococcus sp, Fusobacterium nucleatum, Pseudomonas aeruginosa, Pasteurella spp, Arcanobacterium pyogenes e E. coli.
    • A doença ocorre principalmente em animais jovens, decorrente de septicemia ou doença pré-existente.
    • A letalidade da infecção é alta, mas a morbidade é baixa.
    • Os sinais clínicos variam dependendo do local afetado e grau da infecção.
    • Na medula espinhal, os sinais incluem: espasmo muscular, rigidez dos membros e pescoço, e hiperestesia cutânea.
    • Na meningite cerebral, os sinais clínicos incluem irritação, tremores musculares e convulsões.
    • As manifestações clínicas de meningoencefalite podem incluir incoordenação, letargia, tremores, opistótono, depressão e convulsões.
    • O diagnóstico baseia-se na observação dos sinais clínicos, análise do fluido cefalorraquidiano e exame de cultura, LCR, histopatologia. O fluido cefalorraquidiano pode apresentar turvação a esbranquiçamento. A contagem de leucocitos é superior a 100/μl.
    • O tratamento envolve a administração de cefalosporina de 3ª geração e sulfadoxina + trimetoprim.
    • Recomenda-se também o controle por meio da ingestão de colostro e cura do umbigo.

    Intoxicação por Ureia

    • A ureia é uma fonte de nitrogênio não-protéico que a microbiota ruminal converte em proteínas.
    • A intoxicação é resultado de uma ingestão excessiva, frequentemente causada por uma formulação incorreta, uso de cochos descobertos na época de chuvas, e/ou erros de manejo.
    • A intoxicação tem curso agudo e geralmente resulta em morte em 30 minutos.
    • Exames complementares podem auxiliar no diagnóstico, incluindo níveis elevados de amônia e AST e aumento do pH ruminal.
    • Os sinais clínicos podem incluir incoordenação motora, excitação, dor abdominal, hipersensibilidade a sons e movimentos, tremor muscular, convulsões, opistótono e óbito.
    • O tratamento inclui a administração de vinagre ou ácido acético (5%) em doses de 3 a 5 litros, fluidoterapia (água gelada) e diureticos, como furosemida.

    Cetose

    • É uma condição que ocorre em vacas leiteiras.
    • É uma condição metabólica decorrente do desbalanço energético que ocorre durante a fase de transição da produção leiteira.
    • É caracterizada por uma elevação anormal de corpos cetônicos no sangue e tecidos.
    • Os corpos cetônicos incluem: ácido acetoacético, acetona e ácido β-hidroxibutírico.
    • A cetose pode ser clinicamente detectável ou subclínica.
    • Possui fatores relacionados com o abrupto início da produção leiteira, que aumenta a necessidade calórica diária.
    • Outros fatores envolvem rebanhos de alto padrão de produção, e escassez de alimentação em relação ao consumo energético necessário para sustentar a produção leiteira.
    • O fígado é responsável pela produção de corpos cetônicos.
    • Sinais clínicos incluem: diminuição do apetite, redução da produção leiteira, emagrecimento, fezes secas, depressão, odor cetônico na respiração e no leite, e raramente sinais neurológicos.
    • A doença pode ser diagnosticada com exames laboratoriais que medem a presença de corpos cetônicos na urina e sangue, concentração de glicose, e mensuração dos corpos cetônicos.
    • Tratamento inclui suplementação intravenosa com glicose, a administração de dexametasona, propilenoglicol.
    • A prevenção envolve a gradual introdução de ração para animais em transição de alta densidade energética para que não haja uma alta demanda energética.

    Hipocalcemia em Vacas Leiteiras

    • Uma condição que ocorre em vacas leiteiras lactantes, caracterizada por uma diminuição no cálcio sérico ionizado.
    • A queda do cálcio sérico ocorre como consequência a uma rápida produção de leite, o que provoca a depleção aguda de cálcio para atender a grande demanda.
    • A doença geralmente ocorre nos primeiros 72 horas após o parto, em vacas de alta produção.
    • Há três estágios da doença variando de leve excitabilidade, a hipersensibilidade a movimentos musculares até a perda da consciência.
    • O diagnóstico baseia-se nos sinais clínicos e confirmados pelas dosagens de cálcio sérico em sangue.
    • O tratamento consiste em infusões intravenosas com gluconato de cálcio ou outras substâncias na mesma classe.

    Patologias Neurológicas Medulares em Equinos

    • Podem ocorrer por compressão ou estreitamento do canal medular entre as vértebras C1 e T1, que costumam causar ataxia em equinos jovens e bem alimentados. Essas patologias são decorrentes de malformações ósseas ou articulares.
    • Sinais incluem ataxia, hipermetria, dificuldades para manter-se em pé, e movimentos musculares anormais.
    • A constrição da medula espinhal pode ser intermitente ou estática.
    • Podem ser de origem em crescimento ou idade. A alimentação tem papel importante.
    • Os sinais clínicos variam dependendo da localização da lesão medular e do grau da constrição.
    • O diagnóstico se dá pela observação de sinais clínicos e exames de imagem, como radiografias, mielografias e ultrassom.
    • Tratamento clínico inclui a administração de corticosteroides, DMSO, repouso do animal e imobilização. Tratamento cirúrgico é indicado em casos de lesão moderada e envolve a fusão de vértebras.

    Mielencefalite Protozoótica Equina

    • É causada por esporozoítos do protozoário Sarcocystis neurona que colonizam a medula espinhal e cérebro de cavalos.
    • A infecção costuma ser adquirida pela ingestão de fezes de Didelphis albiventris através de água, feno ou pastagens.
    • Sinais clínicos variam com a localização e extensão medial, incluindo paresia, ataxia (simetria e assimetria) .
    • O diagnóstico requer a observação dos sinais clínicos, titulação de imunoglobulinas no líquido cefalorraquídeo (LCR), punção da cisterna magna e exame de centese da cisterna lombo sacra.
    • O tratamento consiste na administração de fármacos antiparasitários como sulfadiazina (20 mg/kg) e pirimetamina (1 mg/kg) VO uma vez ao dia, no período de 90 a 270 dias, ou Dicluzuril (VO) por 28 dias.

    Mielencefalopatia Equina por Herpes Vírus Tipo-1

    • Essa patológia é observada como agente causador de abortamento em éguas e em cavalos jovens com manifestações respiratórias.
    • Os sinais clínicos variam de leve ataxia a paralisia completa dos membros anteriores e posteriores
    • Os sinais também podem incluir paralisia da bexiga, incontinência urinária, e hipoalgesia/paresia do períneo.
    • Diagnóstico requer observação dos sinais clínicos, sorologia do LCR, ELISA de captura de IgM, PCR e fixação de complemento.
    • O tratamento é voltado ao suporte e pode incluir DMSO, Prednisona/Dexametasona, Flunexin Meglumine.
    • Prognóstico envolve sequelas como cistite e incontinência urinária.

    Mieloencefalopatia Degenerativa Equina

    • Observada em animais jovens com pouco acesso a forragens verdes, apresentando baixos níveis plasmáticos de Vitamina E.
    • Há desmielinização dos funículos dorsais da medula espinhal cervical e tronco encefálico.
    • Os sinais clínicos são semelhantes a outras mielopatias, incluindo ataxia e hipermetria.
    • A concentração plasmática de Vitamina E pode estar reduzida.
    • Não há alterações no líquido cefalorraquidiano.
    • O tratamento é de suporte, envolvendo suplementação diária de vitamina E e a observação do acesso a pastagens para prevenir crises.
    • Prognóstico é desfavorável.

    Shivers

    • É uma síndrome muscular crônica com etiologia desconhecida.
    • Caracteriza-se por paresia, fraqueza, tremores e hiperextensão nos membros pélvicos ao movimentar o equino para trás.
    • A doença é progressiva e não possui tratamento eficaz.
    • O diagnóstico baseia-se na observação dos sinais clínicos.

    Traumas e Fraturas da Coluna Vertebral

    • O Trauma vertebral em potros é comumente causado por quedas.
    • Sinais incluem ataxia, hipermetria, decúbito lateral e paralisia flácida.
    • O comprometimento decorrente da fratura/trauma vertebral depende da localização e extensão da lesão.
    • O diagnóstico requer a observação de sinais neurológicos, radiografias, mielografias, e exames avançados por imagem.
    • O tratamento pode ser conservador, usando corticosteroides, DMSO e imobilização, ou cirúrgico, envolvendo osteossíntese.
    • O prognóstico é reservado, dependendo da severidade da lesão e da extensão da fratura/trauma. Nos casos graves, com perda da função neurológica, eutanásia pode ser necessária.

    Paralisia do Nervo Radial

    • A paralisia do nervo radial em equinos é causada pelo decúbito prolongado e/ou compressão do nervo no plexo braquial, entre as vértebras C7 e T1.
    • A paralisia do nervo radial causa paralisia flácida da musculatura extensora, impedindo o avanço da passada do animal.
    • A manifestação mais evidente é o cotovelo caído.
    • O diagnóstico pode ser feito com base nos sinais clínicos.
    • O prognóstico varia, mas geralmente é bom a reservado. As terapias podem incluir AINES, duch as, fisioterapia, DMSO , e talas.

    Encefalomielite Equina Viral

    • Três tipos de RNA vírus podem causar encefalomielopatia neste grupo.
    • Os sintomas são inespecíficos, incluindo alterações na consciência, ataxia progressiva, decúbito e óbito.
    • O diagnóstico inclui observação dos sinais clínicos, uso de sorologia no LCR, ELISA de captura de IgM, PCR e fixação de complemento.
    • O tratamento é de suporte, usando anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), e cuidados de enfermagem.
    • A vacinação previne a infecção.

    Encefalite Equina do Oeste

    • É causada por arbovírus.
    • O ciclo básico é em aves silvestres e mosquitos. O ciclo pode ser transmitido para equinos, por meio de mosquitos.
    • Os sinais clínicos podem variar conforme a localização do acometimento e incluem hipertermia até 41°C, e doença neurológica.
    • O diagnóstico envolve observação dos sinais clínicos, sorologia LCR, ELISA de captura de IgM, PCR.
    • O tratamento é de suporte, podendo ser indicado o uso de AINEs, e cuidados de enfermagem. A vacina não é eficaz no tratamento da doença.

    Leucoencéfalomalacia

    • A doença é causada pela intoxicação dos equinos por milho com fungos.
    • O fungo em questão é o Fusarium moniliforme, que produz toxinas.
    • As toxinas são causadoras de necrose no tecido cerebral, e degeneração da substancia branca.
    • Os sinais clínicos incluem sonolência, perda de consciência, head press, convulsões, e morte.
    • O diagnóstico envolve observação dos sinais clínicos, achados de necropsia, e a elevação das enzimas hepáticas no plasma.
    • O tratamento é de suporte, pois não é eficaz na inversão da doença. Inclui o uso de fármacos como DMSO, Flunexin e Tiamina.

    Traumatismo Cerebral

    • Qualquer espécie de animal pode sofrer traumas cranianos.
    • Nos equinos, esse tipo de trauma é frequente em decorrência dos comportamentos peculiares do rebanho.
    • A manifestação de sinais neurológicos irá depender da localização, extensão e duração do trauma/contusão.
    • O diagnóstico depende da observação dos sinais clínicos, exames radiográficos, mielografias e exames de imagem avançados como ultrassom.
    • O tratamento é voltado para diminuição de edema e compressão cerebral, e envolve o uso de corticosteroides, diuréticos hiperosmóticos (Manitol), controle de convulsões e terapia de suporte.
    • O prognóstico depende da extensão da lesão.

    Afecções Respiratórias em Grandes Animais

    • As afecções respiratórias em grandes animais comprometem o desempenho atlético.
    • Fatores como obstrução, inflamação, alergia, e infecção, podem causar redução tanto da ventilação ou da captação de O2.
    • A sinusite é causada por infecção viral, bacteriana, fungica ou parasitária.
    • A sinusite pode ser primária ou secundária, e em equinos ocorre principalmente unilateralmente. Os principais sinais são edema facial, secreção nasal e tosse.
    • O diagnóstico é feito por meio de exame clinico, RX, e endoscopia, juntamente ao uso do LBA. O tratamento pode envolver antibioticoterapia, trepanação nasal e lavagem dos seios nasais.
    • Os hematomas etmoidais, tumores nas cavidades nasais, que podem ser originários da submucosa do osso etmoidal possuem apresentação clínica de secreção serrosanguinolenta, edema facial e dispneia. O diagnostico envolve endoscopia. O tratamento pode envolver infiltração intralesional de formalina. A remoção cirúrgica é alternativa para alguns casos.
    • O acúmulo de ar nas bolsas guturais resulta em timpanismo e pode estar associado à infecções virais e fungicas. O diagnostico se da por avaliação endoscópica e a possibilidade de descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica pode ajudar.

    Pneumonia

    • A infecção e a colonização de patógenos (bactérias/fungos) em vias aéreas inferiores são comuns.
    • Fatores como imunodepressão, transporte prolongado, desmame em animais de corte e agrupamentos podem contribuir.
    • Microorganismos que podem causar pneumonia em bovinos incluem Streptococcus equi zooepidemicus, Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Haemophilus somnus e Actinomyces pyogenes.
    • Os principais sinais clínicos incluem letargia, redução do apetite, febre, aumento do esforço respiratório, tosse úmida, tosse seca, taquipneia, dispneia, estertores e secreção nasal purulenta, entre outros.
    • O diagnóstico inclui análise de fluido pleural, exame clínico, lavado traqueal, culturas de secreções, RX, e ultrassom.
    • O tratamento pode incluir antibioticoterapia, fluidoterapia, oxigenioterapia, broncodilatadores, tratamento de suporte e drenagem pleural, dependendo do estágio da doença e da bacterian/fungo causador. O tratamento é muito variável, dependendo do agente etiológico.
    • As estratégias de prevenção visam evitar fatores de risco como longo tempo de transporte, agrupamentos, privação de água e alimentos, e ambientes com alta densidade animal.

    Pneumonia por Aspiração

    • A pneumonia por aspiração é uma patologia séria e frequente em animais pecuários, causada por inalação de líquidos, devido a debilidade do animal, ou após procedimentos como a sonda gástrica.
    • A doença pode variar dependendo das bactérias envolvidas durante a aspiração. Esta infecção pode ser facilmente mista, causando pneumonia gangrenosa.
    • A pneumonia por aspiração é diagnosticada pela observação dos sinais clínicos e LCR.
    • O tratamento envolve antimicrobianos de amplo espectro, terapia de suporte, e cuidados de enfermagem.

    Pneumonia Parasitária

    • A verminose pulmonar de bovinos é causada por Dictyocaulus viviparus.
    • A doença apresenta maior frequência em bezerros de raças leiteiras até um ano de idade e nos períodos de verão ou outono e em bovinos que tenham uma exposição mínima com o parasita.
    • Sinais clínicos incluem anorexia, perda de peso, tosse, taquipnéia, e dispnéia; respiração abdominal; e secreção nasal serosa.
    • Diagnóstico requer exame clínico e epidemiológico, e cultura de larvas. O tratamento envolve o uso de fármacos como Levamisol e Ivermectina.

    Rinites

    • Rinites são inflamações da mucosa nasal.
    • É rara para gerar doença clínica.
    • Pode resultar de alergias ou presença de parasitas.
    • O tratamento geralmente envolve remoção do exsudato viscoso com solução salina e para casos alérgicos, afastamento das pastagens.

    Pneumonia por Pasteurella multocida

    • É uma bactéria Gram-negativa presente na área respiratória superior de animais bovinos normais e pode se tornar patogênica.
    • É considerada uma pneumonia oportunista em decorrência de condições ambientais para a proliferação da bactéria, como agrupamentos e ambientes mal ventilados com alta densidade animal; estresse, poeira, e acidose também contribuem.
    • A pneumonia por Pasteurella multocida pode ocorrer em animais de qualquer idade, mas é mais comum em bezerros desmamados.
    • A infecção pode se manifestar como uma pneumonia endêmica ou epidêmica, e afetar de 10 a 50% dos animais.
    • Sinais clínicos incluem: febre, depressão, anorexia, tosse úmida, aumento da frequência e da profundidade da respiração, queda na produção de leite, estertores úmidos na região cranioventral dos pulmões, e secreção nasal serosa ou mucopurulenta.
    • O diagnóstico envolve observação dos sinais clínicos, exame físico e imagem. O tratamento envolve antibióticos como penicilinas, cefalosporinas e doxiciclinas, além de manutenção da hidratação com fluidoterapia IV e o manejo do estado ácido-básico.

    Pneumonia por Haemophilus somnus

    • Não faz parte da flora normal das vias aéreas superiores.
    • Pode estar associado à Mycoplasmas e Pasteurela.
    • Possui sintomas semelhantes à Pasteurela multocida, incluindo febre, depressão, anorexia, tosse dolorosa, taquipnéia, dispneia, estertores e secreção nasal mucopurulenta.
    • Animais com H. somnus podem apresentar sintomas neurológicos.
    • A antibioticoterapia deve ser personalizada, levando em conta a identificação do agente etiológico envolvido.

    Pneumonia por Actinomyces pyogenes

    • É um cocobacilo Gram-positivo que não faz parte da flora normal das vias aéreas.
    • É considerado um microrganismo oportunista que pode causar pneumonia secundariamente a infecções virais, bacterianas.
    • Geralmente causam um tipo de pneumonia recorrente, com duração de uma semana ou mais.
    • Os sinais clínicos incluem febre baixa, taquipnéia, dispneia, pelo áspero e depressão.

    Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)

    • É uma infecção viral dos bovinos causada pelo herpesvírus tipo 1 (BoHV-1).
    • O BoHV-1 pode causar doença respiratória, reprodutiva e neurológica.
    • A infecção se espalha pela transmissão direta ou indireta pelas secreções reprodutivas, respiratórias e oculares.
    • Os sinais clínicos mais comuns incluem febre, secreção serosa ocular e nasal, salivação, anorexia e hiperemia da mucosa nasal.
    • Os outros sinais podem incluir tosse, secreção nasal mucopurulenta, respiração bucal, pescoço estendido, dispneia, estomatite erosiva, traqueíte, faringite e laringite.
    • O diagnóstico é feito com base nos sinais clínicos, análise LCR e culturas.
    • O tratamento é geralmente voltado para o suporte, e a profilaxia é com vacinação.

    Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV)

    • É uma causa importante de doença respiratória em bovinos jovens.
    • É causada pela infecção pelo BRSV, em diferentes episódios no Brasil, o qual causa pneumonia intersticial.
    • A infecção primária pelo BRSV costuma causar doença respiratória severa que pode estar associada a adultos e jovens.
    • A maioria dos casos são assintomáticos ou com sintomas leves. Os problemas respiratórios são mais evidentes em recém-nascidos, bezerros e animais jovens.
    • Sinais incluem ataxia, anorexia, aumento da temperatura corporal (acima de 39,5°C), descargas nasais abundantes, tosse, taquipneia, respiração bucal e abdominal, dor abdominal e enfisema no tecido pulmonar.
    • A investigação se faz por cultura de tecido, LCR, RX e ultrassom, para descartar outros agentes etiológicos.
    • Terapia suporte, inclui abrigo das condições adversas, fornecimento de água fresca e abundante e alimentação leve. O tratamento também pode incluir medicação como cloridrato de bromexina (IM, SC, IV), e broncodilatadores como clembuterol (Pulmonil®) (VO).
    • O tratamento com antibióticos dependerá dos agentes causadores, que podem ser identificados através do antibiograma.

    Pneumonia por Aspiração

    • Doença séria e comum dos animais pecuários que afeta o trato respiratório, em seguida do trato digestivo e outras áreas do corpo.
    • A pneumonia por aspiração se apresenta após a inalação de líquidos e alimentos, devido à passagem de sonda gástrica, ou administração forçada de líquidos por via oral sem os cuidados apropriados, e/ou pela inalação durante a disputa por comida.
    • Os sinais clínicos variam de acordo com o agente envolvido, mas geralmente incluem polipnéia, tosse, estertores, consolidação, raspado pleural, e uma pneumonia gangrenosa com odor pútrido e supuração pulmonar intensa.
    • O diagnóstico envolve a análise clínica dos sinais clínicos e o exame de LCR.
    • O tratamento inclui antimicrobianos de amplo espectro, terapia de suporte e cuidados de enfermagem.

    Pneumonia Parasitária

    • Causada por vermes, como Dictyocaulus viviparus, em bovinos.
    • Sinais clínicos incluem anorexia, perda de peso, tosse, taquipneia, dispneia e respiração abdominal, com secreção nasal serosa.
    • Diagnóstico envolve exames clínicos e epidemiológicos e cultura de larvas.
    • O tratamento com antiparasitários como Levamisol e Ivermectina.

    Sinusite Frontal

    • Pode se apresentar como aguda ou crônica.
    • A aguda é mais comum em animais que sofreram descorna.
    • Os sinais clínicos incluem febre (39,4-41,1°C), descarga nasal mucopurulenta, depressão, dor de cabeça com olhos parcialmente fechados, extensão de cabeça e pescoço e hipersensibilidade na percussão sinusal.
    • O diagnóstico é feito pela observação clínica, análise de cultura, RX e trepanação sinusal.
    • Tratamento inclui antibioticoterapia com penicilina (20.000UI/kg). Em caso de sinusite crônica o tratamento será cirúrgico com trepanação sinusal.

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