Navegação: Manobras de Proa e Popa

Parar Mantendo Controle da Proa

• A manobra inicia-se com o navio estabilizado a 6 nós e leme a bombordo.
• Ao perceber a guinada, colocar as máquinas em ré.
• Quando ocorre a inversão da guinada para boreste, mudar a máquina para avante e manter o leme a bombordo.
• Repetir o processo até que o navio pare completamente.
• É crucial realizar a manobra no meio do canal se houver risco de encalhar na popa.

Governando com Seguimento a Ré

• Operar as máquinas a ré por 10 minutos com leme em posição média.
• Aguardar a influência do vento, que tende a fazer o navio buscar a linha do vento.
• A eficiência da manobra depende da execução simultânea de várias ações.

Propulsores de Proa e Popa

• Testar o desempenho do bow thruster a diferentes velocidades (1, 3 e 6 nós).
• Observa-se que o bow thruster é eficaz a até 2 nós, tornando-se ineficaz a 6 nós.
• A potência do thruster é menos relevante que a velocidade em que é eficaz.
• A configuração é importante em canais e fundeadouros, especialmente em baixas velocidades.

Modos de Configuração dos Azipods

• At Sea Mode: controla os pods sincronizados, semelhante ao uso de lemes convencionais.
• Harbour Mode: permite manipulação da proa ocupando ângulos que estabilizam o navio em baixas velocidades.
• Docking Mode: um pod atua paralelo à linha do navio enquanto o outro se posiciona perpendicularmente, facilitando manobras de atracação.

Comandos e Manobras Padronizados

• A padronização nas posições dos pods facilita a adoção de comandos comuns, melhorando a eficácia da Bridge Resource Management.
• Práticos recomendam manter a operação das máquinas da mesma forma que em navios convencionais nas configurações At Sea.

Ultrapassagens em Canais Estreitos

• Considerar aumento de calado durante ultrapassagens, comparável ou maior ao cruzamento de dois navios.
• Aumento de calado persiste por mais tempo devido à velocidade relativa reduzida.
• Fatores relevantes: tipo de fundo, qualidade da carta, precisão de alinhamentos, estabilidade e tipo do navio.

Limites Práticos em Canais

• 6 nós é um limite prático para navios em canais com UKC de 5 pés ou menos.
• Avaliar variáveis como aceleração, rolling em curvas e squat.

Uso de Rebocadores

• O rebocador convencional de eixo único é o tipo predominante para assistências.
• Durante atracação, o rebocador passa apenas uma backing line e uma come-ahead line.
• Rebocador atuando a ré pode ajudar a parar ou redirecionar o navio, funcionando como um leme adicional.

Rebocadores em Cabo Longo

• Voith-Schneider e Schottel são projetados para trabalhar com hawser, com guincho estrategicamente posicionado.
• Rebocadores convencionais devem operar com cautela ao usar hawser, evitando contorções perigosas.
• Os rebocadores podem ser usados para ajustar velocidade ou manter posição em correntes ou atracadouros.

Este quiz aborda as manobras específicas para parar um navio e operar com propulsores de proa e popa. Aprenda os procedimentos detalhados das manobras, a influência do vento e a eficácia dos bow thrusters em diferentes velocidades. É essencial dominar estas técnicas para uma navegação segura e eficiente.