Podcast
Questions and Answers
Um atleta no auge da especialização (15-18 anos), impulsionado principalmente por motivações intrínsecas relacionadas ao aperfeiçoamento técnico e tático, demonstra uma resiliência imune às influências externas de recompensas materiais ou reconhecimento social.
Um atleta no auge da especialização (15-18 anos), impulsionado principalmente por motivações intrínsecas relacionadas ao aperfeiçoamento técnico e tático, demonstra uma resiliência imune às influências externas de recompensas materiais ou reconhecimento social.
False (B)
Na fase de desenvolvimento (10-14 anos), a ausência de objetivos e tarefas organizadas, definidas pelo treinador, exacerba a motivação intrínseca do atleta, fomentando uma exploração autodirigida e maximizando o engajamento a longo prazo.
Na fase de desenvolvimento (10-14 anos), a ausência de objetivos e tarefas organizadas, definidas pelo treinador, exacerba a motivação intrínseca do atleta, fomentando uma exploração autodirigida e maximizando o engajamento a longo prazo.
False (B)
A coesão de um grupo desportivo é maximizada quando os atletas priorizam exclusivamente o alcance de metas individuais estatisticamente superiores, em detrimento do espírito de equipa e da colaboração mútua.
A coesão de um grupo desportivo é maximizada quando os atletas priorizam exclusivamente o alcance de metas individuais estatisticamente superiores, em detrimento do espírito de equipa e da colaboração mútua.
False (B)
Em contextos de sistemas de recompensa, a dimensão 'relacionamento com stakeholders', restringe-se unicamente à interação formal e protocolar entre a equipa técnica e os patrocinadores, excluindo intencionalmente o envolvimento ativo dos pais e familiares no processo de desenvolvimento do atleta.
Em contextos de sistemas de recompensa, a dimensão 'relacionamento com stakeholders', restringe-se unicamente à interação formal e protocolar entre a equipa técnica e os patrocinadores, excluindo intencionalmente o envolvimento ativo dos pais e familiares no processo de desenvolvimento do atleta.
Um programa de desenvolvimento atlético que enfatiza exclusivamente a dimensão desportiva, negligenciando integralmente a dimensão humana do atleta, invariavelmente resulta em desempenhos superiores e sustentáveis a longo prazo, devido à otimização do foco e à minimização das distrações.
Um programa de desenvolvimento atlético que enfatiza exclusivamente a dimensão desportiva, negligenciando integralmente a dimensão humana do atleta, invariavelmente resulta em desempenhos superiores e sustentáveis a longo prazo, devido à otimização do foco e à minimização das distrações.
Considerando a tríade atleta-treinador-pares, o treinador deve implementar estratégias de comunicação que maximizem a distância hierárquica com os atletas, promovendo um canal de comunicação estritamente unidirecional para assegurar a transmissão eficaz de conhecimento técnico-tático.
Considerando a tríade atleta-treinador-pares, o treinador deve implementar estratégias de comunicação que maximizem a distância hierárquica com os atletas, promovendo um canal de comunicação estritamente unidirecional para assegurar a transmissão eficaz de conhecimento técnico-tático.
A motivação do atleta, intrinsecamente ligada ao prazer na utilização das instalações e do material desportivo, manifesta-se de forma homogénea em todos os estádios de desenvolvimento, desde a iniciação até à especialização, não sofrendo influência das dinâmicas sociais ou dos objetivos competitivos.
A motivação do atleta, intrinsecamente ligada ao prazer na utilização das instalações e do material desportivo, manifesta-se de forma homogénea em todos os estádios de desenvolvimento, desde a iniciação até à especialização, não sofrendo influência das dinâmicas sociais ou dos objetivos competitivos.
Na fase de iniciação desportiva (7-10 anos), a figura de referência primária, representada pelos pais, exerce uma influência negligenciável na motivação e envolvimento da criança, sendo o treinador o principal catalisador do entusiasmo e adesão à prática desportiva.
Na fase de iniciação desportiva (7-10 anos), a figura de referência primária, representada pelos pais, exerce uma influência negligenciável na motivação e envolvimento da criança, sendo o treinador o principal catalisador do entusiasmo e adesão à prática desportiva.
O processo de escolha da modalidade, durante a fase de desenvolvimento (10-14 anos), é predominantemente influenciado por fatores exógenos, como tendências sociais e pressão dos pares, sobrepondo-se à necessidade intrínseca do atleta de se sentir competente e alinhado com os objetivos e tarefas propostas.
O processo de escolha da modalidade, durante a fase de desenvolvimento (10-14 anos), é predominantemente influenciado por fatores exógenos, como tendências sociais e pressão dos pares, sobrepondo-se à necessidade intrínseca do atleta de se sentir competente e alinhado com os objetivos e tarefas propostas.
A transição da fase de desenvolvimento (10-14) para a especialização (15-18) é caracterizada por uma diminuição progressiva da relevância do processo social e do relacionamento com os colegas, à medida que o atleta se concentra em motivações secundárias de índole material e social.
A transição da fase de desenvolvimento (10-14) para a especialização (15-18) é caracterizada por uma diminuição progressiva da relevância do processo social e do relacionamento com os colegas, à medida que o atleta se concentra em motivações secundárias de índole material e social.
A ausência da promoção do bem-estar e da saúde no desenvolvimento infantil, segundo as diretrizes apresentadas, implica um comprometimento na formação integral da criança, desviando o foco da otimização do seu desempenho desportivo futuro.
A ausência da promoção do bem-estar e da saúde no desenvolvimento infantil, segundo as diretrizes apresentadas, implica um comprometimento na formação integral da criança, desviando o foco da otimização do seu desempenho desportivo futuro.
A gestão do tempo, conforme preconizada para crianças, deve ser uma imposição hierárquica dos adultos, visando otimizar a produtividade infantil e preparar os mais jovens para as demandas do mercado de trabalho hipercompetitivo.
A gestão do tempo, conforme preconizada para crianças, deve ser uma imposição hierárquica dos adultos, visando otimizar a produtividade infantil e preparar os mais jovens para as demandas do mercado de trabalho hipercompetitivo.
Considerando a dicotomia motivacional de Nicholls (1984), um atleta predominantemente orientado para o ego demonstra maior resiliência perante desafios complexos, visto que o foco no resultado maximiza a tolerância à frustração e promove a superação de obstáculos.
Considerando a dicotomia motivacional de Nicholls (1984), um atleta predominantemente orientado para o ego demonstra maior resiliência perante desafios complexos, visto que o foco no resultado maximiza a tolerância à frustração e promove a superação de obstáculos.
No contexto do desenvolvimento do autocontrolo em crianças, a supressão completa de emoções negativas é uma estratégia eficaz para fomentar a resiliência e a adaptabilidade perante situações adversas no desporto e na vida.
No contexto do desenvolvimento do autocontrolo em crianças, a supressão completa de emoções negativas é uma estratégia eficaz para fomentar a resiliência e a adaptabilidade perante situações adversas no desporto e na vida.
Em relação à promoção do desenvolvimento psicossocial, o isolamento social e a competição exacerbada entre pares são considerados estratégias eficazes para fortalecer o caráter e preparar os jovens para os desafios do mundo adulto.
Em relação à promoção do desenvolvimento psicossocial, o isolamento social e a competição exacerbada entre pares são considerados estratégias eficazes para fortalecer o caráter e preparar os jovens para os desafios do mundo adulto.
As experiências emocionalmente enriquecedoras, no contexto do desenvolvimento infantil, devem ser rigorosamente planeadas e controladas por adultos, a fim de minimizar riscos e garantir resultados positivos previsíveis.
As experiências emocionalmente enriquecedoras, no contexto do desenvolvimento infantil, devem ser rigorosamente planeadas e controladas por adultos, a fim de minimizar riscos e garantir resultados positivos previsíveis.
A prática desportiva, enquanto fomento de competências transversais à realidade adulta, deve priorizar exclusivamente o desenvolvimento das habilidades motoras específicas da modalidade, negligenciando habilidades cognitivas e sociais, para otimizar o desempenho atlético.
A prática desportiva, enquanto fomento de competências transversais à realidade adulta, deve priorizar exclusivamente o desenvolvimento das habilidades motoras específicas da modalidade, negligenciando habilidades cognitivas e sociais, para otimizar o desempenho atlético.
O investimento pessoal, no contexto do desenvolvimento infantil, deve ser primariamente direcionado para a aquisição de bens materiais e recompensas tangíveis, a fim de motivar a criança a persistir em atividades desafiadoras e a alcançar o sucesso.
O investimento pessoal, no contexto do desenvolvimento infantil, deve ser primariamente direcionado para a aquisição de bens materiais e recompensas tangíveis, a fim de motivar a criança a persistir em atividades desafiadoras e a alcançar o sucesso.
Experiências de desenvolvimento psicológico face à adversidade devem ser evitadas ao máximo, criando um ambiente protegido e livre de desafios, a fim de preservar a saúde mental e emocional da criança e promover um desenvolvimento harmonioso.
Experiências de desenvolvimento psicológico face à adversidade devem ser evitadas ao máximo, criando um ambiente protegido e livre de desafios, a fim de preservar a saúde mental e emocional da criança e promover um desenvolvimento harmonioso.
A ligação afetiva com a criança, conforme enfatizado nas diretrizes, deve ser condicionada ao seu desempenho desportivo e académico, a fim de incentivar a excelência e a superação constante de metas predefinidas.
A ligação afetiva com a criança, conforme enfatizado nas diretrizes, deve ser condicionada ao seu desempenho desportivo e académico, a fim de incentivar a excelência e a superação constante de metas predefinidas.
Em um cenário de alta pressão competitiva, a predominância da regulação externa na tarefa, combinada com um tempo de reação paradoxalmente elevado, otimiza a tomada de decisão do atleta.
Em um cenário de alta pressão competitiva, a predominância da regulação externa na tarefa, combinada com um tempo de reação paradoxalmente elevado, otimiza a tomada de decisão do atleta.
A dimensão do campo, como uma variável da situação, exerce influência perceptível nas estratégias de jogo e nas demandas físicas dos jogadores, modificando consideravelmente a probabilidade de sucesso tático.
A dimensão do campo, como uma variável da situação, exerce influência perceptível nas estratégias de jogo e nas demandas físicas dos jogadores, modificando consideravelmente a probabilidade de sucesso tático.
Encarregados de educação com uma compreensão sofisticada do modelo de referência do esporte tendem a minimizar o medo associado ao relevo dado ao resultado desportivo, fomentando um ambiente de apoio mais saudável.
Encarregados de educação com uma compreensão sofisticada do modelo de referência do esporte tendem a minimizar o medo associado ao relevo dado ao resultado desportivo, fomentando um ambiente de apoio mais saudável.
A ausência de correlação entre as expectativas manifestadas pelos encarregados de educação e as fases de desenvolvimento do atleta juvenil amplifica a resiliência emocional do jovem perante os desafios competitivos.
A ausência de correlação entre as expectativas manifestadas pelos encarregados de educação e as fases de desenvolvimento do atleta juvenil amplifica a resiliência emocional do jovem perante os desafios competitivos.
O enfoque exclusivo no processo, em detrimento do resultado, manifestado pelos encarregados de educação, invariavelmente resulta em atletas menos competitivos e com menor probabilidade de atingir altos níveis de desempenho.
O enfoque exclusivo no processo, em detrimento do resultado, manifestado pelos encarregados de educação, invariavelmente resulta em atletas menos competitivos e com menor probabilidade de atingir altos níveis de desempenho.
Em um contexto de expectativas desajustadas, a comparação social estimulada pelos encarregados de educação atua como um catalisador para o aprimoramento do desempenho, desde que o atleta possua uma autoestima suficientemente robusta.
Em um contexto de expectativas desajustadas, a comparação social estimulada pelos encarregados de educação atua como um catalisador para o aprimoramento do desempenho, desde que o atleta possua uma autoestima suficientemente robusta.
A prática de encarregados de educação depositarem suas próprias expectativas não realizadas na carreira esportiva de seus filhos tende a promover uma maior autonomia e autodeterminação nos jovens atletas.
A prática de encarregados de educação depositarem suas próprias expectativas não realizadas na carreira esportiva de seus filhos tende a promover uma maior autonomia e autodeterminação nos jovens atletas.
Encarregados de educação que exibem reações emocionais extremas durante as competições, servem invariavelmente como modelos positivos de regulação emocional para seus filhos atletas, otimizando o desempenho destes em situações de stress.
Encarregados de educação que exibem reações emocionais extremas durante as competições, servem invariavelmente como modelos positivos de regulação emocional para seus filhos atletas, otimizando o desempenho destes em situações de stress.
A percepção, por parte dos encarregados de educação, de que seus filhos não são devidamente reconhecidos pelos treinadores eleva consistentemente a motivação intrínseca e a autoconfiança dos jovens atletas.
A percepção, por parte dos encarregados de educação, de que seus filhos não são devidamente reconhecidos pelos treinadores eleva consistentemente a motivação intrínseca e a autoconfiança dos jovens atletas.
A manifestação de experiências regressivas por parte dos encarregados de educação (revivendo suas memórias atléticas através dos filhos) contribui para uma avaliação mais objetiva e desapaixonada do desempenho dos jovens atletas.
A manifestação de experiências regressivas por parte dos encarregados de educação (revivendo suas memórias atléticas através dos filhos) contribui para uma avaliação mais objetiva e desapaixonada do desempenho dos jovens atletas.
Flashcards
Foco parental nº1
Foco parental nº1
Fortalecer os laços emocionais com a criança.
Gestão de tempo infantil
Gestão de tempo infantil
Organizar o tempo livre da criança para atividades estruturadas.
Prioridade: Bem-Estar
Prioridade: Bem-Estar
Promover o bem-estar geral da criança.
Saúde Ativa
Saúde Ativa
Signup and view all the flashcards
Gestão Emocional
Gestão Emocional
Signup and view all the flashcards
Talento em foco
Talento em foco
Signup and view all the flashcards
Desenvolvimento psicossocial
Desenvolvimento psicossocial
Signup and view all the flashcards
Experiências = Lições
Experiências = Lições
Signup and view all the flashcards
Motivação Extrínseca
Motivação Extrínseca
Signup and view all the flashcards
Motivação Intrínseca
Motivação Intrínseca
Signup and view all the flashcards
Espírito de Equipa (Atletas)
Espírito de Equipa (Atletas)
Signup and view all the flashcards
Trabalho em Equipa (Treinadores)
Trabalho em Equipa (Treinadores)
Signup and view all the flashcards
Condição Física (Atletas)
Condição Física (Atletas)
Signup and view all the flashcards
Nível Desportivo (Treinadores)
Nível Desportivo (Treinadores)
Signup and view all the flashcards
Entrar em Competição (Atletas)
Entrar em Competição (Atletas)
Signup and view all the flashcards
Iniciação (Alegria)
Iniciação (Alegria)
Signup and view all the flashcards
Desenvolvimento (Competência)
Desenvolvimento (Competência)
Signup and view all the flashcards
Especialização (Motivações)
Especialização (Motivações)
Signup and view all the flashcards
Recompensas Sociais
Recompensas Sociais
Signup and view all the flashcards
Desenvolver o Atleta
Desenvolver o Atleta
Signup and view all the flashcards
Fatores na Prestação Desportiva
Fatores na Prestação Desportiva
Signup and view all the flashcards
Situação (Futebol)
Situação (Futebol)
Signup and view all the flashcards
Tarefa (Futebol)
Tarefa (Futebol)
Signup and view all the flashcards
Encarregados de Educação (Futebol)
Encarregados de Educação (Futebol)
Signup and view all the flashcards
Impacto Negativo dos Encarregados de Educação
Impacto Negativo dos Encarregados de Educação
Signup and view all the flashcards
Expectativas Desajustadas dos Pais
Expectativas Desajustadas dos Pais
Signup and view all the flashcards
Experiências Regressivas (Pais-Atletas)
Experiências Regressivas (Pais-Atletas)
Signup and view all the flashcards
Desresponsabilização Parental
Desresponsabilização Parental
Signup and view all the flashcards
Incompreensão da Realidade
Incompreensão da Realidade
Signup and view all the flashcards
Incompreensão dos Limites
Incompreensão dos Limites
Signup and view all the flashcards
Study Notes
- Os fatores psicológicos e psicossociais são importantes na prestação desportiva.
- A prestação é influenciada por fatores internos e externos.
Fatores Externos
- Tarefa: Pode ser descontínua, com interação, de elevada complexidade, com tempo de reação baixo e regulação externa e interna.
- Situação: Inclui o tipo de recinto, dimensão, impacto mediático, regime de treino e competição, grau de relevo da competição e filosofia do clube.
- Complementares: Relacionados com os encarregados de educação e o suporte à prática desportiva.
- Inclui a interpretação do fenómeno competitivo, medo associado ao relevo dado ao resultado desportivo, expectativas dos encarregados de educação e valorização da presença destes na prática desportiva
Fatores Contingenciais: Encarregados de Educação e Fases de Desenvolvimento
- Fase de Iniciação: Os pais partilham entusiasmo, estão interessados, dão apoio e não pressionam os filhos.
- Fase de Desenvolvimento: Os pais fazem sacrifícios pessoais e investimentos financeiros para facilitar a prática desportiva dos filhos.
- Fase de Especialização: Os pais têm uma interferência reduzida na vida desportiva dos filhos, oferecem apoio psicológico quando necessário e continuam a apoiar financeiramente.
Expectativas Desajustadas dos Encarregados de Educação
- Enfoque excessivo no resultado em vez do processo.
- Comparação social constante.
- Projetar expectativas pessoais nos filhos.
- Mau exemplo no comportamento e emoções no desporto.
- Excessiva preocupação com o reconhecimento dos filhos pelos treinadores.
- Relembrar experiências regressivas como atleta.
- Avaliação constante do bem-estar do filho.
- Incompreensão da realidade como oportunidade de experiências e limites.
- Desresponsabilização no desempenho desportivo.
- Oscilação entre sentimentos de pertença e repúdio.
Expectativas Ajustadas dos Encarregados de Educação
- Fortalecimento da ligação afetiva com a criança.
- Estrutura organizada dos tempos livres da criança (Gestão de tempo).
- Promoção do bem-estar e da saúde.
- Desenvolvimento físico, do autocontrolo e do talento.
- Promoção do desenvolvimento psicossocial.
- Compreensão da importância das experiências como catalisadores de aprendizagem.
- Promover a prática desportiva como fomento de competências transversais à vida adulta.
- Desenvolvimento da noção de investimento pessoal.
- Proporcionar experiências emocionalmente enriquecedoras e de desenvolvimento psicológico face à adversidade.
Princípios da Relação Treinador-Pais
- Formar os pais sobre regulamentos desportivos, ética desportiva e o "efeito de halo".
- Informar os pais sobre horários, programas, metodologias e a evolução na atividade.
- Envolver os pais nos treinos e competições ativamente ou como assistentes.
- Valorizar os pais pelas suas qualidades pessoais e papel no desporto dos filhos.
- Alertar os pais para os efeitos negativos da sobrevalorização do resultado.
- Reforçar atitudes positivas dos pais em relação à prática desportiva dos filhos.
- Fomentar a comunicação direta entre treinadores e pais.
- Transmitir a importância do desporto na formação integral das crianças e jovens.
Motivação e o Processo de Treino: Orientação Motivacional
- Orientação Ego: Motivação extrínseca, orientação para o resultado, foco em recompensas, busca de estatuto e retorno material.
- Orientação Tarefa: Motivação intrínseca, orientação para a mestria, visa a competência, a aprendizagem e o bem-estar/diversão (Nicholls, 1984).
- Objetivos de Realização: Orientação para o resultado ou para a tarefa.
- Percepção de Capacidade: Percepção de elevada ou baixa capacidade.
- Comportamento resultante envolve execução, esforço e persistência.
Fatores Influenciadores
- Percepção da competência pessoal.
- Percepção das causas do sucesso ou insucesso.
- Finalidades atribuídas ao desporto na vida pessoal.
- Abordagem psicológica das tarefas de treino e competição.
- Nível de prazer e interesse na atividade.
- Ansiedade no contexto do desempenho desportivo.
- Tipo de motivos de participação desportiva.
- Procura ou evitação de objetivos com impacto pessoal.
- Desportivismo, lealdade e decisão de seguir ou não as normas desportivas. .
Motivos para a prática desportiva (Treinadores e Atletas:)
- Atletas: Espírito de equipa, estar em boa condição física, atingir nível desportivo elevado, entrar em competição, pertencer a um grupo, estar com amigos e prazer na utilização de instalações.
- Treinadores: Trabalhar em equipa
Modelo Motivacional
- Fatores Individuais influenciam a motivação para o comportamento.
- A motivação para o comportamento gera um impacto afetivo.
- Há percepção de competência e controlo.
- Desenvolvimento de um sistema de recompensas e objetivos (Critério Interno X Critério Externo).
- O resultado da prestação (sucesso e fracasso) gera feedback e reforço de adultos e pares.
- Tentativas de realização e dificuldades da tarefa dependem da orientação motivacional.
- Domínio/Mestria: Competência, desafio, condição física e divertimento.
- Extrínseco/Resultado: Aprovação social, recompensas, estatuto e ganhar (Weiss & Chaumeton, 2002).
Fases de Desenvolvimento e Motivação
- Iniciação (7-10 anos): Alegria, entusiasmo, movimento. A figura de referência são os pais.
- Desenvolvimento (10-14 anos): Necessidade de sentir-se competente, escolha de modalidade, envolvimento sério, processo social. A figura de referência é o treinador.
- Especialização (15-18 anos): Motivações secundárias (material e social), perfeccionismo inerente. A figura de referência são os pares.
Sistemas de Recompensa
- Quanto aos prémios, devem ter:
- Caráter simbólico e informativo sobre o processo de aprendizagem.
- Comportamento pretendido deve ser explicado claramente e definido numa unidade observável.
- Estabelecer claramente o sistema de relação entre o comportamento e o prémio/recompensa.
- Sistema de prémios deve ser simples e fácil de gerir.
- Comportamento pretendido deve ser controlada e avaliada segundo os mesmos critérios prévios e associando-o à recompensa estipulada.
Relações
- As relações são: Desportivas, contextuais, sociais, individuais e coletivos.
- Desenvolvimento pessoal e profissional inclui: Relacionamento com stakeholders e com colegas, execução e planeamento.
A Relação Treinador-Atleta
- Objetivos: Desenvolver o atleta nas dimensões desportiva e humana.
- O treinador detém autoridade, controla o atleta, é constante no pensamento do atleta, respeitado, modela as emoções, e identifica-se com figuras parentais..
Filtros
- Filtros relativos à situação do treinador: Estatuto dentro do grupo, autoridade, competência técnica, conhecimentos sobre o desporto e nível de participação.
- Filtros relativos à situação do atleta: Interesse na mensagem do treinador, confiança, conhecimento sobre o treinador, atenção à mensagem, preocupações, experiência no desporto, nível de prática competitiva e situação desportiva no momento.
- Filtros relativos ao envolvimento: Ruído sonoro, conversas, iluminação, música, condições atmosféricas e outros elementos significativos.
- A Situação interliga: Treinador, Atleta e a influência no comportamento, adaptação emocional e técnica. A influência é cognitiva e afetiva.
Orientações
- Evitar ativar os atletas constantemente antes da competição.
- Colocar-se como um suporte emocional disponível.
- Adequar as instruções de modo positivo, centrando-se em aspetos construtivos.
- Ser económico nas instruções e feedbacks.
- Apoiar emocionalmente o atleta após um mau resultado, sem ser invasivo.
- Controlar as próprias emoções, evitando reações que não ajudam a adaptação dos atletas.
- Existe uma dinâmica na relação entre treinador e atleta ao longo da carreira.
- Observa-se uma evolução de uma orientação afetiva para uma centrada na tarefa.
- O poder da relação evolui do treinador para uma partilha com o atleta.
- A orientação para a tarefa beneficia da compatibilidade mútua.
- A conflitualidade surge, sobretudo na fase de desenvolvimento
- surge devido ao facto de o atleta considerar que o treinador é demasiado exigente no treino.
Studying That Suits You
Use AI to generate personalized quizzes and flashcards to suit your learning preferences.
Related Documents
Description
Análise da motivação intrínseca em atletas de diferentes faixas etárias e o impacto da coesão grupal no desempenho desportivo. Estudo sobre a influência de sistemas de recompensa e relacionamento com stakeholders no contexto desportivo. Avaliação do papel do treinador e da interação com patrocinadores.