Metabolismo e Exercício Físico

Molécula que armazena energia temporariamente, utilizada durante a transição para o exercício.

Processo que gera energia sem a necessidade de oxigênio, mas produz ácido láctico e consome substrato rapidamente.

Processo que gera energia com oxigênio, mais lento que o anaeróbio, porém sustenta atividades prolongadas.

Atraso no início do metabolismo aeróbio, suprido inicialmente pelos depósitos de oxigênio, fosfocreatina e glicolise anaerobica.

Taxa de consumo de oxigênio pelo organismo durante o exercício

Exercício com intensidade aumentada progressivamente.

Sequência temporal na qual o corpo obtém energia (ATP) durante o exercício, começando com ATP armazenado, seguido pela PCr, depois glicólise anaeróbia ou via oxidativa.

Aumenta devido ao recrutamento de novas unidades pulmonares e distensão das unidades existentes, minimizando o desequilíbrio. Inicialmente, o volume corrente aumenta desproporcionalmente, depois a frequência respiratória torna-se dominante.

Capacidade ventilatória não utilizada mesmo no pico da atividade, ou seja, a ventilação durante o exercício máximo não atinge a ventilação voluntária máxima (VVM) em indivíduos não-atléticos em baixas altitudes.

A equação VO2 = QT x C(a-v)O2 explica o fluxo corporal de oxigênio, onde VO2 é o consumo de oxigênio, QT é o débito cardíaco (freqüência cardíaca x volume de ejeção sistólico) e C(a-v)O2 é a diferença entre os conteúdos arterial e venoso misto de oxigênio.

O volume de sangue bombeado pelo coração por minuto, calculado como a frequência cardíaca multiplicada pelo volume de ejeção sistólico (quantidade de sangue bombeada a cada batimento).

Representa a diferença entre a quantidade de oxigênio no sangue arterial e a quantidade de oxigênio no sangue venoso misturado. É um indicador de quanto oxigênio foi utilizado pelos tecidos.

A capacidade máxima de consumo de oxigênio pelo organismo durante o exercício.

Tempo total do ciclo respiratório, que inclui a inspiração e a expiração.

Razão entre o tempo de inspiração (Ti) e o tempo total do ciclo respiratório (TTTOT); também conhecido como ciclo de serviço.

Volume de ar inspirado ou expirado a cada ciclo respiratório.

Quantidade de ar nos pulmões no final da inspiração.

Quantidade de ar nos pulmões no final da expiração.

O volume máximo de ar que os pulmões podem conter.

Número de batimentos cardíacos por minuto.

Volume de sangue bombeado pelo coração por minuto.

Quantidade de sangue bombeado pelo coração a cada batimento.

Nível de consumo máximo de oxigênio abaixo de 10 mL por minuto por quilograma de massa corporal, sugerindo alto risco para transplante cardíaco.

Volume expiratório forçado no primeiro segundo pós-operatório abaixo de 0,8 litros ou 40% do valor previsto, classificando o paciente como de alto risco.

Consumo máximo de oxigênio acima de 15 mL por minuto por quilograma de massa corporal, podendo postergar o transplante cardíaco na ausência de outros riscos.

Teste Ergométrico de Capacidade Funcional (TECP) como parte obrigatória da avaliação de candidatos ao transplante cardíaco.

Além do VO2máx, outras variáveis como ∆VE/∆VCO2 e DLCO durante o exercício auxiliam na avaliação do risco cirúrgico e prognóstico pós-operatório, complementando o TECP.

Apesar do VO2máx ser crucial na indicação de transplante, há divergência na determinação de valores de corte absolutos, sugerindo modelos preditivos multivariados.

Protocolo de teste de esforço onde a velocidade é constante e a inclinação varia de acordo com a aptidão do indivíduo, com tempo total de incrementação entre 8 e 12 minutos.

Protocolo de teste de esforço onde a potência é mantida constante por um tempo pré-definido ou até o limite da tolerância (Tlim).

Protocolo de teste de esforço mais adequado para pacientes com menor limitação.

O aumento progressivo do consumo de oxigênio durante um teste de esforço.

O tempo necessário para o corpo reagir à carga com aumento no consumo de oxigênio.

A taxa na qual a intensidade (Watts) aumenta por minuto. É estimada em testes de esforço com carga variável.

Avaliação da presença e gravidade da Bronco Insuficiência Exacerbada em indivíduos com asma e em atividades com alto gasto energético, que utiliza exercícios com alta demanda metabólica e ventilatória.

Nível de esforço físico recomendado para o teste de BIE, baseado em diretrizes da American Thoracic Society e European Respiratory Society, geralmente com corrida ou bicicleta por no mínimo 4 minutos.

Conjunto de parâmetros fisiológicos a serem monitorados e analisados durante o teste de BIE, incluindo respiração e outras informações relevantes.

Sistema computacional que permite a análise de dados do teste de BIE, incluindo combinação de gráficos e exportação dos dados.

Ponto de transição para o metabolismo anaeróbio no teste de BIE, que precisa ser determinado manualmente, pois a automação não fornece conclusões confiáveis.

Equipamento utilizado para controlar a intensidade e o tipo de exercício no teste, que pode ser interfacado com o sistema de análise.

Função do software que permite salvar os dados do teste de BIE em formatos compatíveis com pacotes estatísticos ou bases de dados.

Capacidade do usuário de adaptar e inserir valores de referência no software de análise do teste de BIE.