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Questions and Answers
Qual é a espécie mais susceptível à Listeriose?
Qual é a espécie mais susceptível à Listeriose?
A Listeriose pode afetar apenas bovinos e ovinos.
A Listeriose pode afetar apenas bovinos e ovinos.
False
Quais são alguns dos sinais clínicos da Listeriose?
Quais são alguns dos sinais clínicos da Listeriose?
Andar em círculo, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral, paresia ou paralisia da língua.
A Listeriose é favorecida por silagem de má qualidade e baixa fermentação com pH acima de _____ .
A Listeriose é favorecida por silagem de má qualidade e baixa fermentação com pH acima de _____ .
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Associe os tratamentos com suas respectivas dosagens:
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Qual método é usado para confirmar o diagnóstico da Listeriose?
Qual método é usado para confirmar o diagnóstico da Listeriose?
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Os sinais clínicos da Listeriose podem aparecer após um período de incubação de 3 semanas.
Os sinais clínicos da Listeriose podem aparecer após um período de incubação de 3 semanas.
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Quais ações ajudam no controle e prevenção da Listeriose?
Quais ações ajudam no controle e prevenção da Listeriose?
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Qual dos seguintes vírus está associado à febre catarral maligna em ovinos?
Qual dos seguintes vírus está associado à febre catarral maligna em ovinos?
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A febre catarral maligna pode ser transmitida entre bovinos.
A febre catarral maligna pode ser transmitida entre bovinos.
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Quais são os principais sinais clínicos observados em bovinos com febre catarral maligna?
Quais são os principais sinais clínicos observados em bovinos com febre catarral maligna?
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Os ovinos transmitem o vírus _____ para bovinos.
Os ovinos transmitem o vírus _____ para bovinos.
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Associe os tipos de meningite às suas características:
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Qual é o período médio de incubação para a febre catarral maligna?
Qual é o período médio de incubação para a febre catarral maligna?
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Os ovinos geralmente apresentam manifestações clínicas evidentes da febre catarral maligna.
Os ovinos geralmente apresentam manifestações clínicas evidentes da febre catarral maligna.
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Quais são os sinais clínicos tardios da febre catarral maligna que podem ocorrer antes da morte súbita?
Quais são os sinais clínicos tardios da febre catarral maligna que podem ocorrer antes da morte súbita?
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Qual dos seguintes ácidos graxos voláteis (AGV) é considerado glicogênico?
Qual dos seguintes ácidos graxos voláteis (AGV) é considerado glicogênico?
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A cetose clínica afeta aproximadamente 33,8% das vacas leiteiras.
A cetose clínica afeta aproximadamente 33,8% das vacas leiteiras.
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Quais são os sinais clínicos associados à cetose em vacas leiteiras?
Quais são os sinais clínicos associados à cetose em vacas leiteiras?
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A suplementação intravenosa de _______ é um dos tratamentos recomendados para a cetose.
A suplementação intravenosa de _______ é um dos tratamentos recomendados para a cetose.
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Relacione os estágios clínicos da paresia puerperal aos seus respectivos sinais:
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Qual a dose de dexametazona recomendada para o tratamento da cetose?
Qual a dose de dexametazona recomendada para o tratamento da cetose?
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A hipocalcemia em vacas leiteiras é considerada uma emergência clínica.
A hipocalcemia em vacas leiteiras é considerada uma emergência clínica.
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Os corpos cetônicos são detectados em amostras de _______ e _______ para o diagnóstico da cetose.
Os corpos cetônicos são detectados em amostras de _______ e _______ para o diagnóstico da cetose.
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Qual é a medicação antiprotozoária mencionada que deve ser administrada uma vez ao dia por um período de 90 a 270 dias?
Qual é a medicação antiprotozoária mencionada que deve ser administrada uma vez ao dia por um período de 90 a 270 dias?
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O EHV-1 é frequentemente associado a abortamento em éguas e doença respiratória em cavalos jovens.
O EHV-1 é frequentemente associado a abortamento em éguas e doença respiratória em cavalos jovens.
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Quais são os sinais clínicos comuns de mieloencefalopatia degenerativa equina?
Quais são os sinais clínicos comuns de mieloencefalopatia degenerativa equina?
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A concentração de __________ no líquido cefalorraquidiano pode apresentar xantocromia durante o diagnóstico de mieloencefalopatia.
A concentração de __________ no líquido cefalorraquidiano pode apresentar xantocromia durante o diagnóstico de mieloencefalopatia.
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Associe os tipos de mieloencefalopatia aos seus respectivos características:
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Qual é o tratamento de suporte recomendando na mieloencefalopatia por EHV-1?
Qual é o tratamento de suporte recomendando na mieloencefalopatia por EHV-1?
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A mieloencefalopatia degenerativa equina é observada principalmente em animais adultos.
A mieloencefalopatia degenerativa equina é observada principalmente em animais adultos.
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Os pacientes com mieloencefalopatia por EHV-1 apresentam, comumente, sequelas como __________ e incontinência urinária.
Os pacientes com mieloencefalopatia por EHV-1 apresentam, comumente, sequelas como __________ e incontinência urinária.
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Qual dos seguintes é um sinal clínico inicial da Encefalomielite Equina Viral?
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O tratamento específico para Encefalomielite Equina Viral está disponível.
O tratamento específico para Encefalomielite Equina Viral está disponível.
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Quais são os principais vetores da Encefalomielite Equina Viral?
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O tétano é caracterizado por rigidez muscular progressiva e __________.
O tétano é caracterizado por rigidez muscular progressiva e __________.
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Qual é a maior frequência de surtos da Encefalomielite Equina Viral tipo Leste?
Qual é a maior frequência de surtos da Encefalomielite Equina Viral tipo Leste?
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Associe os sinais clínicos do tétano aos seus respectivos descritores:
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Todos os herbívoros são igualmente afetados pelo tétano.
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Qual é a função do soro antitetânico no tratamento do tétano em equinos?
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Qual dos seguintes tratamentos é utilizado para pneumonia em ruminantes?
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A maioria das infecções pelo BRSV ocorre de forma assintomática.
A maioria das infecções pelo BRSV ocorre de forma assintomática.
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Quais exames são utilizados para o diagnóstico do BRSV?
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O vírus BRSV pertence ao gênero ______ da família Paramyxoviridae.
O vírus BRSV pertence ao gênero ______ da família Paramyxoviridae.
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Associe as bactérias com suas respectivas características:
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Qual das alternativas abaixo não é um sinal clínico da infecção pelo BRSV?
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Os sinais clínicos da verminose pulmonar incluem anorexia e tosse.
Os sinais clínicos da verminose pulmonar incluem anorexia e tosse.
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Qual é a dose recomendada de Tulatromicina para tratamento?
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Animais com pneumonia bacteriana e ______ devem ser tratados individualmente.
Animais com pneumonia bacteriana e ______ devem ser tratados individualmente.
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Qual das seguintes afirmações sobre a transmissão do BRSV é verdadeira?
Qual das seguintes afirmações sobre a transmissão do BRSV é verdadeira?
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Study Notes
Afecções Neurológicas em Ruminantes
- A raiva é uma doença viral infecciosa, invariavelmente fatal, que afeta o sistema nervoso central (SNC) em humanos e outros mamíferos domésticos e silvestres.
- Em bovinos, a raiva é transmitida por morcegos hematófagos Desmodus rotundus.
- A raiva é causada por um vírus RNA do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
- Em bovinos, a raiva é considerada o elo final na cadeia de transmissão, sendo a transmissão através de mordidas.
- Após a inoculação, o vírus se replica nas células musculares no local da mordida, iniciando uma viremia, que se espalha pelo sistema nervoso periférico, alcançando o fuso neuromuscular e a placa motora terminal.
- A migração centrípeta do vírus alcança o SNC, podendo ser rápida ou demorar meses.
- O vírus é eliminado pela saliva.
- Os bovinos são hospedeiros terminais da raiva.
- Os locais de abrigos naturais ou artificiais, podem representar fatores na disseminação da raiva.
- Não há predição para a ocorrência da raiva por sexo, raça ou idade.
- A manifestação da raiva em bovinos pode ser furiosa ou paralítica, a paralítica é precedida, geralmente por uma curta forma furiosa com duração média de 3 dias.
- A forma paralítica da raiva inicia com paresia dos membros, progredindo cranialmente.
- A evolução da raiva é sempre fatal. O tratamento é ineficaz ou inócuo.
- A replicação viral ocorre nos neurônios, causando degeneração dos axônios e desmielinização.
- Os sinais clínicos da raiva são variáveis e indistinguíveis de outras enfermidades do SNC. Os animais podem apresentar alterações comportamentais como agressividade, perda da consciência, e head press.
- O período de incubação para a raiva é de 2 a 12 semanas, mas geralmente ocorre 30 a 60 dias após a infecção.
- O curso clínico médio da raiva é de 5 dias, variando de 2 a 10 dias.
Meningoencefalite por BHV-5
- É uma doença viral aguda, altamente fatal, descrita em vários países. É caracterizada por sinais neurológicos corticais e associada à meningoencefalite.
- A doença normalmente evolui para um final fatal.
- A doença tem alta prevalência no Brasil e na Argentina.
- Tem maior prevalência em animais mais jovens.
- A doença é causada por um vírus de DNA de dupla fita, da família Herpesviridae, gênero Varicellovirus, designado como BHV-5.
- As vias de infecção são respiratórias ou indiretas (água, alimentos, fômites, sêmen).
- Os sinais clínicos são variáveis e indistinguíveis de outras doenças do SNC.
- O período de incubação é de 2-12 semanas, mas geralmente ocorre 30-60 dias pós-infecção.
- O curso clínico médio é de 5 dias, variando de 2 a 10 dias.
- O diagnóstico da doença é feito através de achados de necropsia, isolamento viral, imunofluorescência, PCR de amostras de cérebro e bulbo olfatório e tecidos cerebrais.
Poliencefalomalácia
- PEM é um termo descritivo que indica o diagnóstico morfológico para necrose com amolecimento (malácia) da substância cinzenta (pólio) do encéfalo.
- A doença é degenerativa, frequente em ruminantes, relacionando-se ao distúrbio no metabolismo da tiamina e ao consumo excessivo de enxofre.
- A doença tem aparecimento esporádico e geralmente afeta bezerros desmamados e novilhos em confinamento, mas pode acontecer em bovinos adultos em pastagens extensivas.
- A sintomatologia pode se manifestar de forma aguda ou crônica.
- A sintomatologia primaria está associada às lesões presentes no telencéfalo, e as secundarias no cerebelo e no tronco encefálico.
- Os sintomas podem incluir ataxia, cegueira, disfagia, depressão, decúbito apatia, anorexia, incoordenação motora, posição de cavalete, hiperexcitabilidade, bruxismo, nistagmo, tremores musculares, decúbito esternal e posteriormente lateral, movimentos de pedalagem, opistótono e coma, e também pressão da cabeça contra objetos.
Listeriose
- É uma doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes, causando meningoencefalite aguda.
- Três formas clínicas: septicemia com abcessos em vísceras (fígado e baço), aborto e doença neurológica.
- A bactéria Listeria monocytogenes é resistente por longo tempo no solo, em plantas, silagem e fezes (2 anos).
- A forma neurológica afeta bovinos, ovinos, suínos, equinos, cães, girafas e pessoas.
- A silagem de milho e gramínea de baixa qualidade com pH acima de 5,5 favorece a multiplicação de Listeria monocytogenes.
- A doença tem período de incubação de 3 semanas.
- Os sinais clínicos variam e podem estar relacionados a lesões no tronco encefálico e nervos cranianos (de V a XII) e incluir andar em círculos, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral e paresia ou paralisia da língua.
- O diagnóstico baseia-se em histórico, epidemiologia, sinais clínicos, histopatologia (manguitos perivasculares, microabcessos) e cultivo das fezes, e isolamento viral em tecido encefálico.
- O hemograma pode apresentar leucocitose, com neutrofilia e monocitose.
Febre Catarral Maligna
- É uma enfermidade altamente fatal que acomete bovinos e outros ruminantes.
- Caracteriza-se por não ser causada apenas por um vírus, mas por diversos tipos de herpesvírus.
- A doença ocorre esporadicamente e é de difícil controle.
- Tem ampla distribuição mundial, mas uma de suas formas, associado à transmissão por gnus, está na lista de notificações obrigatórias da Organização Mundial de Saúde Animal.
- Duas formas majoritárias de doença, associadas a vírus de gnus, cervos e outros ruminantes de vida silvestre (AHV-1) e Ovino associada, (OvHV-2) que os ovinos são portadores.
- Os ovinos são portadores e geralmente desenvolvem manifestações subclínicas sendo reservatórios, transmitindo para os bovinos.
- Sinais clínicos em bovinos incluem depressão, diarréia, coagulação intravascular disseminada e dispnéia, que podem ocorrer 12 a 24 horas antes da morte súbita.
- A temperatura pode variar entre 41°C e 41,5°C e pode haver inapetência em casos menos agudos. Sinais mais evidentes em bovinos incluem transmissão por aerossóis ou contato com as fezes de ovinos portadores. Não há evidência de transmissão entre bovinos.
- A patogenia não está totalmente esclarecida mas é provável que lesões sejam provocados por processos imunomediados com um período médio de incubação de 6 semanas. A letalidade é alta.
Meningite Bacteriana
- É a inflamação das membranas que envolvem o SNC causada por diversos gêneros de bactérias
- Os processos estão associados a septicemia bacteriana ou inoculação direta (fraturas cranianas, contaminação durante as cirurgias de descorna ou mochação).
- As bactérias mais comumente relacionadas à meningite são microrganismos piogênicos.
- Os sinais e sintomas clínicos variam de acordo com a localização afetada e grau de infecção.
- Quando a medula espinhal está afetada, pode-se observar espasmos musculares e rigidez dos membros e pescoço, também hiperestesia cutânea.
- Os sintomas podem incluir irritação em casos de meningite cerebral, apresentando tremores musculares e convulsões. em casos de meningoencefalite.
- O diagnóstico requer observação dos sinais clínicos, análise do líquido cefalorraquidiano (LCR). O LCR turvo ou esbranquiçado com contagem de leucócitos superior a 100ul.
- O tratamento habitualmente baseia-se em cefalosporinas de terceira geração como sulfadoxina + trimetoprim, administração individualizada de acordo com o diagnóstico.
Intoxicação por Ureia
- A ureia é uma fonte de nitrogênio não proteico que a microbiota ruminal aproveita para sintetizar proteínas de valor nutritivo.
- A intoxicação por ureia ocorre frequentemente devido a falhas na administração do produto, excesso de ingestão ou uso de cochos descobertos durante período chuvosos.
- O curso da intoxicação é agudo, com morte em cerca de 30 minutos após a intoxicação.
- Os exames complementares revelam aumento do pH ruminal, e aumento dos níveis plasmáticos de amônia e AST.
- Os sinais clínicos incluem incoordenação motora, excitação, dor abdominal, hipersensibilidade a sons e movimentos, tremores musculares, convulsões, opistótono e óbito.
Cetose
- É uma elevação anormal na concentração de corpos cetônicos nos tecidos e fluidos corporais.
- Os corpos cetônicos incluem ácido acetoacético, acetona e ácido B-hidroxi-butírico.
- A cetose é um distúrbio metabólico resultante do balanço energético negativo durante a fase de transição.
- A produção de leite leva a uma demanda energética maior do que a que é ingerida, levando à mobilização das reservas de lipídeos e armazenamento inadequado de glicose, resultando na elevação dos corpos cetônicos.
- Os sinais clínicos podem incluir perda gradual do apetite, diminuição na produção leiteira, emagrecimento, fezes secas, depressão e odor cetônico na respiração/leite.
Hipocalcemia em Vacas Leiteiras
- A hipocalcemia em vacas lactantes é uma paresia flácida aguda que ocorre geralmente dentro de 72 horas após o parto.
- As vacas de alta produção são mais suscetíveis a essa condição.
- A causa da hipocalcemia é o inicio rápido na produção de leite que leva a depleção aguda de cálcio sérico ionizado.
- Há três estágios na paresia puerperal:
- 1º Estagio: animal ainda em estação, com excitabilidade e hipersensibilidade.
- 2º Estágio: animal incapaz de permanecer em estação, hipotermia, anorexia e decúbito esternal.
- 3º Estágio: perda da consciência e flacidez muscular completa, decúbito lateral.
- O diagnóstico é confirmado através da dosagem de calcio em amostras sanguíneas, valores abaixo de 7,5 mg/dl de Calcio são compatíveis com o quadro clínico. Valores abaixo de 2mg/dl são o quadro em estágios mais avançados.
Patologias Neurológicas Medulares em Equinos
- Os principais tipos de patologias medulares incluem mielopatia compreensiva cervical, que pode ser estática (intermitente) ou dinâmica (flexão ou extensão).
- Sintomas podem variar de leve paresia até decúbito e impossibilidade de ficar em pé.
- História inclui animais em crescimento (7 meses a 4-5 anos) que são bem alimentados, porém podem apresentar outras doenças como fisites e cistos subcondrais ou OCD.
- Sinais clínicos comuns incluem ataxia e dismetria, sendo os membros posteriores mais afetados.
- O diagnóstico requer observação dos sinais clínicos, radiografias, mielografias e ultrassom.
- Os tratamentos clínicos e cirúrgicos podem incluir a administração de corticosteroides, repouso, DMSO e manitol, e também fusões dos corpos vertebrais afetados com cesta de aço inoxidável.
Mielencefalite Protozoótica Equina
- Mielencefalite protozoótica equina é frequentemente observada em equinos.
- Causada por esporozoítos de sarcocystes neurona, que são transmitidos através do consumo de feno, pastagens ou água contaminada com as fezes de roedores infectados.
- Os sinais clínicos variam, mas a ataxia multifocal é comum, podendo ser assimétrica. As manifestações podem incluir paresia e atrofia muscular focal.
- O diagnóstico geralmente envolve observação de sinais clínicos, titulação de imunoglobulinas, LCR, PCR e ELISA.
- O tratamento geralmente se baseia em medicamentos antiprotozoários.
Mielencefalopatia Equina por Herpes-vírus tipo-1
- O equinos podem ser afetados pelo EHV-1. Isso pode levar a abortamento em éguas e doença respiratória em jovens equinos.
- A manifestação neurológica é menos frequente, podendo estar relacionado a casos respiratórios no mesmo plantel (multifocal difusa).
- Sinais clínicos podem variar de ataxia a paralisia completa. As sintomatologias podem apresentar paralisia na bexiga, incontinência urinária e hipoalgesia ou paresia/anestesia do períneo.
- O diagnóstico requer a coleta e análise do liquido cefalorraquidiana (LCR) - xantocromia, aumento de AQ, proteínas (100 a 500 mg/dL), PCR e ELISA.
- O tratamento de suporte e não há tratamento específico. Usam DMSO, Prednisona/Dexametasona , Flunexin Meglumine.
Mieloencefalopatia degenerativa equina
- Observa-se frequentemente em jovens equinos (6 a 8 meses), com pouco acesso a pastagens verdes, níveis plasmáticos reduzidos de vitamina E.
- A doença apresenta desmielinização dos funículos dorsais da medula espinhal cervical e tronco encefálico.
- São comuns ataxia e hipermetria, sinais clínicos semelhantes a outras lesões mielopáticas.
- A concentração plasmática de vitamina E pode estar reduzida mas não é regra.
- Não há alterações no liquido cefalorraquidiano.
- O tratamento pode incluir a suplementação diária com vitamina E ou alfa-tocoferol.
Shivers
- Shivers é uma síndrome muscular crônica/degenerativa com etiologia desconhecida.
- A doença se caracteriza por paresia/fraqueza/tremores/hiperextensão, com elevação/deslocamento nos membros pélvicos quando o equino é movimentado para trás.
- Ela geralmente progride e o acometimento costumam estar em núcleos cerebelares profundos
- Não há tratamento para a doença.
Traumatisomo Vertebral
- A doença é comum em potros e é geralmente secundário a quedas.
- Os sinais clínicos podem incluir: ataxia, hipermetria, decúbito lateral, paralisia flácida, torcicolo, incapacidade de se manter em estação.
- A dor é um achado frequente e não há alterações de consciência.
- O diagnóstico requer observação dos sinais neurológicos, radiografias, mielografias, ultrassom e exames de imagem avançados.
- O tratamento pode incluir redução da inflamação e edema, corticosteroides, DMSO, manitol, repouso e imobilização, e o cirúrgico em casos selecionados, como osteossíntese.
- Há alta chance de o animal ser eutanasiado em caso de secção da medula espinhal.
Paralisia do Nervo Radial
- É um tipo de paralisia que pode ocorrer em equinos, relacionada ao decubito prolongado, ou compressão direta ou indireta do nervo.
- A origem está no plexo braquial entre os segmentos C7 e T1. É um tronco exclusivamente extensor, impedindo o avanço de passada, com aspecto clínico de cotovelo caído.
- Diferencia-se de fraturas de úmero e olecrano. Prognóstico bom, porém reservado.
- Tratamento pode incluir AINES, duchas, fisioterapia, DMSO e uso de talas.
Encefalomielite Equina Viral
- É uma doença viral que acomete equinos, causada por três tipos de RNA vírus: Oeste, Leste e Venezuela.
- Arbovirus e tem potencial zoonótico.
- Há sinais clínicos inespecíficos como encefálicos (distúrbios da consciência), ataxia progressiva, decúbito e obito.
- O diagnóstico requer observação dos sinais clínicos e sorologia do LCR, ELISA de captura de IgM, PCR e fixação do complemento.
- A profilaxia pode ser feita através de vacinas e o tratamento é de suporte.
Encefalite Equina do Leste
- É uma doença infecciosa viral que tem ciclo básico silvestre que acomete aves silvestre e humanos.
- O ciclo basicso envolve os seguintes estágios:
- Aves silvestres (vetor),
- Culex spp. (vetor),
- Humanos,
- Pájaros locais e
- Equinos.
- O primeiro sintoma frequentemente observado é a hipertermia com temperatura chegando até 41°C.
Leucoencéfalomalácia
- É uma intoxicação relacionada a ingestão de milho contaminado com fungo Fusarium moniliforme.
- Resulta em degeneração do SNC em consequência de lesões vasculares causadas por toxinas fumonisinicas,necroses, e degenerações na substancia branca cerebral.
- O animal afetado pode apresentar sinais clínicos súbitos como: sonolência, perda de consciência, head press, convulsões e óbito.
- Diagnóstico requer observação de sinais clínicos, achados de necropsia e elevação de enzimas hepáticas no plasma.
- Há tratamento de suporte (DMSO, Flunexin Meglumine e Tiamina), mas não há cura.
Traumatisimo Cerebral
- Traumatismos podem alcançar qualquer espécie. Nos equinos, isso acontece com mais frequência por comportamentos peculiares de rebanho.
- Os sinais da doença estão relacionados à localização, extensão e duração do trauma/contusão.
- Os sintomas incluem disfunção em serie dos pares de nervos cranianos, distúrbios graves na consciência, padrão respiratório alterado, hiperreflexia, tetraplegia, distúrbios vestibulares, nistagmo e desvio da cabeça.
- A formação de edema e compressão cerebral frequente.
- O tratamento visa minimizar o edema e a compreensão cerebral através de corticosteroides, diureticos hiper-osmoticos (Manitol), controle das convulsões e tratamentos suporte, cuidados de enfermagem.
Afecções Respiratórias em Grandes Animais
- As afecções respiratórias geralmente levam a diminuição de performance em equinos atletas.
- As causas incluem obstrução, inflamação, alergia e infecção.
- Doenças do sistema respiratório superior podem incluir sinusite, causada por agentes virais, bacterianos, fúngicos e parasitários. Isso geralmente ocorre de forma unilateral em equinos (a não ser em casos de infecção viral ou extensa dos septos nasais.
- Os sinais clínicos podem incluir edema facial, assimetria facial, secreção nasal unilateral purulenta/muco purulenta.
- O tratamento comum inclui antibioticoterapia, trepanação, lavagem nasal com solução fisiológica e exodontia em casos de infecção dentária apical.
- Os hematomas etmoidais normalmente originam-se da submucosa do labirinto etmoidal, tem aspecto de massa encapsulada expansiva e podem estender-se nos seios paranasais. Os sintomas costumam ser edema facial, tosse e dispneia, secreção serossanguinolenta.
- O diagnóstico através endoscopia. Tratamento pode incluir infiltrção intralesional com formalina a 4 ou 10% e transplante sanguíneo.
- Timpanismo de bolsa gutural é um acúmulo de ar pressurizado dentro das bolsas (lateral e medial), mais comum em potras, jovens e em raças como PSA e Paint Horse.
Timpanismo de Bolsa Gutural
- Timpanismo em bolsas guturais acontece quando é acumulado ar pressurizado dentro das bolsas laterais e mediais dos meatos auditivos externos.
- Fatores genéticos, animais jovens (até 1 ano de idade) são mais suscetíveis.
- Sinais clínicos: dificuldade na deglutição de alimentos e/ou líquidos ou inalação de fluido, edema facial, secreção salpingofaríngea (prega mucosa) atrapalha na liberação do ar.
- Diagnóstico pode acontecer através de achados clínicos e avaliação endoscópica.
- Tratamento pode ser feito com descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica, anti-inflamatórios, corticosteroides caso a causa seja inflamação de vias respiratórias, antimicrobianos de amplo espectro.
Micose de bolsa gutural
- É uma colonização fúngica na bolsa gutural, potencialmente fatal devido à erosão da artéria carótida interna, carótida externa ou artéria maxilar externa.
- Aspergillus (Emericella) fumigatus é o tipo mais comum.
- Sinais clínicos: epistaxe copiosa, sendo fatal em 48% dos casos. O diagnóstico se baseia na observação endoscópica da localização anatômica da placa fúngica.
- O tratamento é intensivo com transfusões sanguíneas, agentes antifúngicos e oclusões nos vasos com erosões.
Empiema de Bolsa Gutural
- É o acúmulo de material purulento no interior de uma ou ambas as bolsas guturais.
- O exsudato pode acumular-se e tornar-se espesso, formando massas conhecidas como condroides.
- A causa mais frequente é a infecção nas vias respiratórias superiores por S. equi.
- Sinais clínicos: secreção nasal crônica e intermitente, linfadenopatia submandibular.
- O diagnóstico pela endoscopia das vias respiratórias superiores.
Hiperplasia folicular linfóide
- É uma doença comum nas vias respiratórias superiores de cavalos de corrida entre 2 e 3 anos.
- Os microrganismos comumente associados ao curso prolongado da doença são S. equi subespécie equi, e vírus da influenza equina e EHV-1, EHV-2 e EHV-4.
- Grau I, II, III e IV, baseados na quantidade e tamanho do acometimento nos folículos brancos em todas as paredes faringeas, palato mole e epiglote e revestindo as bolsas guturais.
Pneumonia
- É a infecção e colonização de patógenos (bacteriana ou fúngica) nas vias aéreas inferiores.
- Causas variam de infecção primaria onde o desafio bacteriano supera as defesas mucociliares e imunodepressão (infecções virais, pós-anestesia) ou transporte prolongado.
- O microrganismos mais frequentemente isolado é o S. equi subespécie zooepidemicus.
- Sinais clínicos podem incluir: taquipnéia, dispneia mista, tosse úmida/dolorosa(broncopneumonia), tosse seca/estridente/curta(intersticial), sons submaciços/maciços a percussão e auscultação, secreção nasal, inapetênca, depressão , febre e relutância em se movimentar, com evidências de dor torácica.
- O fluido pleural normal é transparente, cor clara a amarelo pálido, inodoro com proteína inferior a 2,5g/dl e celularidade nucleada inferior a 8.000/μℓ e 350.
Pneumonia por Aspiração
- É uma doença grave e comum, geralmente causada pela inalação de líquidos ou conteúdo gástrico, depois da ingestão de alimentos ou líquidos, ou procedimentos gástricos como sonda gástrica ou administração oral sem os cuidados necessários. Outros fatores incluem inalação durante a disputa por comida ou ruptura abscesso faríngeo durante palpação.
- Os sinais clínicos incluem pneumonia com toxenia acentuada, polipnéia, tosse, estertores, consolidação, raspado pleural.
- O tratamento é baseado em antibioticoterapia de amplo espectro e manejo adequado de suporte.
Pneumonia Parasitária
- A doença em bovinos é causada pelo Dictyocaulus viviparus.
- A verminose pulmonar é mais comum em bezerros de raças leiteiras até um ano de idade, no verão ou outono, na primeira estação de pasto, ou em bovinos com exposição prévia mínima ou nula ao parasita.
- Sinais clínicos podem inclur anorexia, perda de peso, tosse, taquipnéia, dispnéia, respiração abdominal e secreção nasal serosa.
- O diagnóstico requer sinais clínicos e epidemiológicos, e cultura de larvas.
- O tratamento pode incluir Levamisol e Ivermectina.
Sinusite Frontal
- Pode ser aguda ou crônica. A aguda é a mais comum, geralmente associado a descorna.
- Sinais incluem: febre (39.4 a 41.1°C), descarga nasal mucopurulenta (uni ou bi), depressão, dor de cabeça (olhos parcialmente fechados), extensão da cabeça e pescoço, sensibilidade a percussão sinusal.
- O diagnóstico requer exame clinico, cultura e RX.
- O tratamento pode variar de antibioticoterapia (penicilina) até intervenção cirúrgica (trepanação sinusal) em casos crônicos.
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