Investigação em Saúde Pública e Epidemiologia

A investigação epidemiológica pode ser observacional ou experimental e visa a etiologia, história natural e avaliação de intervenções. Também é importante pesquisar serviços de saúde e clínica.

Busca transportar conhecimentos do laboratório para serem aplicados em pessoas e comunidades.

Aborda o estudo da biologia básica, estrutura, função e mecanismos patogénicos em nível individual e subindividual.

Avalia a frequência, distribuição e determinantes das necessidades de saúde em nível populacional.

Analisa a efetividade, qualidade e custos dos serviços de saúde; desenvolvimento e distribuição de recursos.

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge é uma entidade portuguesa com um papel central na saúde pública. É responsável por pesquisa, desenvolvimento, laboratórios de referência e vigilância da saúde. É um dos principais órgãos nacionais de investigação e ação de saúde pública.

Os departamentos de saúde pública regionais (ARS) coordenam as ações de saúde pública em cada região de Portugal. As unidades de saúde pública locais, nos cuidados primários, garantem a saúde pública nas comunidades.

As autoridades de saúde, com presença em níveis local, regional e nacional, garantem a ação do estado em situações de risco à saúde pública. Realizam vigilância sobre as decisões de saúde pública tomadas por órgãos e serviços governamentais.

A Diretoria Geral de Saúde e Consumidores (DG SANCO) da União Europeia é um órgão ativo na promoção da saúde pública e proteção dos consumidores. É responsável por políticas de saúde e segurança alimentar, bem como regulamentação de produtos e serviços.

O Centro Europeu para o Controlo e Prevenção das Doenças (ECDC) foi criado para monitorar doenças epidêmicas na Europa. É uma entidade chave na resposta a ameaças à saúde pública.

O Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento da União Europeia (FP7) foi um programa que financiou projetos de pesquisa em saúde pública durante 2008-2013. Focava-se em promover a saúde em uma Europa envelhecida, proteger cidadãos de ameaças à saúde e promover sistemas de saúde dinâmicos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) tem um papel vital na saúde pública global. Promove convenções e regulamentos internacionais sobre a saúde pública, como a convenção sobre o tabaco e o regulamento sanitário internacional.

A medicina clínica, praticada em hospitais e centros de saúde, deve ser baseada em evidências científicas para garantir melhores práticas e resultados. Instituições como a Joint Comission certificam ambientes seguros para pacientes, funcionários e visitantes.

É um programa para controlar a propagação da gripe sazonal através da vacinação. É uma medida preventiva para proteger as pessoas mais vulneráveis.

Este programa foca-se em monitorizar e gerir os efeitos adversos dos medicamentos, visando a segurança do paciente.

Este programa monitoriza e controla os vetores de doenças, como mosquitos, para prevenir a propagação de doenças como a dengue.

Este programa visa garantir a qualidade da água e o controlo de resíduos hospitalares, reduzindo o risco de infecções.

Este programa aborda as infecções adquiridas em ambiente hospitalar, com enfoque em medidas preventivas para reduzir a propagação.

Um dos problemas é a circulação de profissionais de saúde entre diferentes áreas com a mesma indumentária, aumentando o risco de propagação de infecções.

Este programa aborda a resistência aos antibióticos, criando estratégias para prevenir e controlar o problema.

Este programa visa monitorizar e combater a tuberculose, uma doença respiratória infeciosa.

Estes planos visam garantir a preparação para lidar com situações de emergência em saúde pública, evitando o caos e orientando as ações.

O plano para combater a gripe A foi bem-sucedido e ajudou a minimizar o número de mortes durante a pandemia.

Conjunto de planos verticais aplicados em várias áreas em simultâneo.

A avaliação de indicadores e metas relacionados a diversas áreas do país. Permite monitorar o progresso da saúde pública.

População que pode ser afetada por um determinado problema de saúde ou intervenção.

Avaliação do impacto de políticas, programas ou projetos na saúde da população.

Diminuir as desigualdades em saúde, especialmente entre as diferentes classes sociais.

Provedor-mor da saúde foi criado durante a peste para lidar com a sobrecarga das casas de saúde.

Junta da saúde criada para regular a saúde pública.

Criação do Ministério de Saúde e Assistência, marcando a centralização da saúde em Portugal.

As Doenças Não Transmissíveis (DNT) estão a aumentar globalmente, com projeções de um aumento de 15% na carga de morte. Na Europa, espera-se uma estabilização até 2020, mas com diferenças significativas entre países.

Em Portugal, há um aumento contínuo nas principais DNT, como cancro, diabetes e doenças cardiovasculares. As doenças cardiovasculares estão a aumentar especialmente nas mulheres.

As DNT afetam principalmente pessoas com mais de 30 anos, atingindo cerca de 14,2 milhões de pessoas. O impacto é mais forte em países de classe média-baixa.

A pobreza influencia a saúde, pois os gastos familiares com DNT (medicamentos, tabaco, álcool) podem prejudicar outras necessidades.

A malnutrição durante a gravidez aumenta o risco de diabetes gestacional e problemas de saúde materna.

A má nutrição na gravidez aumenta a vulnerabilidade à obesidade, doenças cardíacas e diabetes na criança.

O aumento do risco de cancro e o uso de antirretrovirais aumentam o risco de doenças cardiovasculares em pessoas com HIV/AIDS.

O consumo de tabaco e álcool, juntamente com a diabetes, aumenta o risco de morte por tuberculose.

Fraqueza no sistema de saúde, caracterizada por uma organização verticalizada, insuficiência na atenção básica, falta de profissionais qualificados, serviços inadequados, ausência de um sistema de referência eficaz, descoordenação, modelo de assistência curativa no nível primário, falta de integração entre setores, baixo engajamento da comunidade, e deficiência na gestão e planejamento.

Um conjunto de cuidados básicos essenciais para a saúde de crianças e mães, incluindo ações preventivas e de tratamento, além de orientação para a família.

Ações para monitorar o crescimento, vacinar, administrar vitamina A, albendazol, mosquiteiros tratados, micronutrientes e prevenir o HIV em crianças.

Tratamento de doenças comuns e complexas em crianças, como malária, diarreia, infecções respiratórias agudas, HIV e outras doenças endêmicas.

Orientação e Aconselhamento para a Saúde da Criança

Cuidados pré-natais abrangentes para as mães, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico, tratamento preventivo da malária, antiparasitários, vacinação contra tétano, mosquiteiro tratado e pré-natal.

Cuidados durante o parto e para o recém-nascido, incluindo antibióticos em caso de ruptura prematura de membranas, parto limpo, ressuscitação do recém-nascido, AZT para mães com HIV e vitamina A para o bebê.

Orientação sobre sinais de perigo, prevenção do HIV, uso de redes mosquiteiras, repouso e alimentação, vacinação, preparação para o parto, aleitamento materno e espaçamento entre as gestações.