História e Epistemologia da Psicologia

Jornalista que se fez internar num hospício para expor as condições abusivas e indignas de tratamento. Este ato pioneiro de jornalismo investigativo, realizado em 1887, denunciou as práticas de internamento, mostrando como mulheres de classes menos favorecidas e imigrantes eram frequentemente vítimas de abusos.

Método terapêutico desenvolvido por Breuer, onde o paciente fala livremente sobre seus pensamentos e emoções reprimidas. O objetivo é aliviar sintomas físicos e emocionais através da expressão e catarse.

Fenômeno observado na relação terapeuta-paciente, caracterizado pela projeção de sentimentos intensos e afetivos do paciente para o terapeuta. É um elemento crucial na psicanálise.

Caso que inspirou o desenvolvimento da psicanálise. Anna O., uma jovem com sintomas físicos e emocionais inexplicáveis, foi tratada por Breuer com o método catártico.

O conceito central da psicanálise, baseado no caso de Anna O., onde o alívio dos sintomas ocorre ao trazer à consciência e expressar emoções reprimidas.

Fundador da psicanálise, conhecido por seus estudos e teorias sobre o inconsciente, a mente humana e a sexualidade.

O conceito, popularizado por Freud, de que a cura para doenças mentais pode ser alcançada através da fala e da expressão de emoções reprimidas.

Conceito que se refere ao período inicial da psicanálise, marcado pelo estudo do método catártico e pelo caso de Anna O.

O método principal da psicanálise, que envolve a observação da narrativa, comportamentos e associações livres do paciente, permitindo acessar dimensões profundas e subjetivas do psiquismo humano, que não seriam possíveis em um contexto de experimento laboratorial.

O estudo do inconsciente, que é a camada mais profunda da mente, onde se escondem desejos reprimidos, traumas e impulsos, inacessíveis à consciência direta.

O conjunto de pensamentos, sentimentos e percepções dos quais estamos cientes; a camada superficial da mente.

Pensamentos e memórias que não estão presentes na consciência imediata, mas podem ser acessados com algum esforço, como lembrar um nome.

A camada mais profunda da mente, onde se escondem desejos reprimidos, traumas e impulsos, inacessíveis à consciência direta.

Abordagem que foca no comportamento observável e considera que tudo o que é relevante para a psicologia deve ser mensurável, ignorando o inconsciente.

Um modelo teórico que explica o comportamento humano normal e patológico com base em motivações inconscientes.

A psicanálise oferece uma compreensão da mente e da psicopatologia a partir de uma investigação das experiências, traumas e conflitos internos dos pacientes, em vez de intervenções físicas extremas.

Drenar ou bombear sangue, girar o paciente em alta velocidade em uma cadeira, mergulhar o paciente em água gelada e outras práticas que visavam tratar problemas psicológicos antes da psicanálise.

O processo em que o paciente transfere sentimentos e emoções para o terapeuta, como se este fosse uma figura significativa da sua vida.

A parte da mente que representa os instintos básicos, os desejos e os impulsos primários. É inconsciente e opera de acordo com o princípio do prazer.

A parte da mente que representa os valores morais, as normas sociais e a consciência. É formada na infância e desenvolve-se com o tempo. Atua de acordo com o princípio da moralidade.

A parte da mente que media entre as exigências do Id e as demandas do Superego. É consciente e tenta satisfazer as necessidades do Id de forma realista e socialmente aceitável.

A parte da mente que contém pensamentos, sentimentos e memórias que estão diretamente acessíveis à consciência. É a parte que está em contato com o mundo exterior.

A abordagem terapêutica e teórica da psicanálise surgiu no final do século XIX. O foco principal está no inconsciente e na sua influência sobre o comportamento, emoções e pensamentos conscientes. A psicanálise pressupõe que uma parte significativa dos nossos pensamentos e motivações está inacessível à nossa consciência.

Segundo a psicanálise, somos influenciados por forças inconscientes das quais não temos conhecimento ou controlo. Essas forças podem incluir traumas e desejos reprimidos que influenciam o nosso comportamento e emoções.

A psicanálise surgiu antes do comportamentalismo e da psicologia da Gestalt, tornando-se um dos primeiros movimentos psicológicos. O início formal da psicanálise é geralmente atribuído a Sigmund Freud em 1895.

A psicanálise não se encaixa perfeitamente na estrutura tradicional de escolas de pensamento em psicologia. Ela não se concentra em 'corrigir' os sintomas diretamente, mas em usá-los como pistas para o inconsciente.

A psicanálise vê a doença mental como uma expressão de conflitos inconscientes em vez de apenas uma disfunção química ou comportamental.

O objetivo da terapia psicanalítica é trazer esses conflitos inconscientes à consciência, acreditando que o autoconhecimento sobre a origem dos problemas pode aliviar ou resolver os sintomas.

A psicanálise é um campo complexo com diferentes abordagens e perspectivas, indo além de uma simples 'escola de pensamento'.

A psicanálise é uma ferramenta poderosa para entender a mente humana, sua aplicação vai além da psicopatologia, buscando compreender a psique em sua totalidade.

A ausência de recordação de um evento traumático, mesmo estando consciente e atento durante a ocorrência.

Atribuir os próprios impulsos internos mal adaptativos a outra pessoa.

A justificação do comportamento através de tentativas de explicação racional.

Transferência de carga emocional ou reação emocional de uma entidade para outra.

Bloquear o acesso de pensamentos, sentimentos e recordações dolorosas à consciência.

O Ego é desenvolvido durante as primeiras fases da infância, através da resolução de desafios e conflitos. Ele é como um gerente que tenta equilibrar os desejos do Id (instintos básicos), as demandas do Superego (moralidade) e as exigências do mundo real.

Os Estágios Psicossexuais são fases cruciais do desenvolvimento infantil e influenciam a personalidade do adulto. Cada fase apresenta um foco em uma zona erógena específica.

O Complexo de Édipo é um período entre os 4 e 5 anos onde a criança desenvolve uma atração pela figura parental do sexo oposto e uma rivalidade com a do mesmo sexo. É superado através da identificação com o parental do mesmo sexo e a internalização de suas normas.

A resolução saudável do Complexo de Édipo leva a uma personalidade equilibrada e adaptações sociais positivas, influenciando as relações interpessoais e a formação da identidade do indivíduo.

Regressão é um mecanismo de defesa em que a pessoa retorna a um comportamento infantil para lidar com a ansiedade. É como se ela estivesse buscando proteção e conforto em um estágio anterior de desenvolvimento.

A Conversão Somática é um mecanismo de defesa em que a pessoa manifesta sintomas físicos, como dores ou doenças, para lidar com conflitos emocionais. É como se o corpo estivesse manifestando o sofrimento psicológico.

Negação é um mecanismo de defesa onde a pessoa ignora ou minimiza a realidade, recusando-se a aceitar uma situação desagradável. É como se ela estivesse colocando um 'véu' sobre a verdade.

Repressão é um mecanismo de defesa que esconde memórias, pensamentos ou desejos dolorosos do consciente. É como se a pessoa estivesse trancando esses sentimentos em um compartimento mental.