Os caminhos da Independência - aula 1 ok

A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808, motivada pela invasão francesa em Portugal.

A série de conflitos entre a França e outras potências europeias no início do século XIX, que teve um impacto direto na história do Brasil.

A estratégia francesa para isolar economicamente a Inglaterra, proibindo o comércio com os países continentais europeus.

O príncipe herdeiro de Portugal, que assumiu a regência do país e liderou a transmigração para o Brasil.

A decisão de Portugal de manter-se neutro durante a Guerra Napoleônica, o que acabou levando à invasão francesa do país.

A chegada da família real portuguesa em Salvador, Bahia, em 22 de janeiro de 1808, marcando o início de uma nova fase na história do Brasil.

O período em que D. João governou o Brasil, a partir de 1808, até a independência em 1822.

A invasão de Portugal pelas tropas francesas, com apoio espanhol, que forçou a fuga da família real para o Brasil.

A revolução que começou na cidade do Porto, em Portugal, e rapidamente se espalhou pelo país, buscando uma mudança política e social.

Uma assembleia em Lisboa que tinha como objetivo decidir o futuro do Brasil após a independência do Portugal.

O projeto da Assembleia Geral das Cortes para o Brasil, visando reverter os avanços obtidos durante o período joanino e controlar o Brasil como uma colônia novamente.

As medidas que a Assembleia Geral das Cortes impôs ao Brasil, como a transferência de repartições para Lisboa, o envio de mais tropas para o Rio de Janeiro e a exigência do retorno de D. Pedro.

A elite brasileira, formada por latifundiários e grandes comerciantes, que se uniu em torno de D. Pedro para defender a independência do Brasil.

O período joanino representa o momento em que a família real portuguesa se mudou para o Brasil, em 1808, devido à invasão francesa em Portugal. Esta mudança teve impactos significativos na história do Brasil, promovendo o desenvolvimento da colônia e preparando o caminho para a independência.

O fim do monopólio comercial significava que os comerciantes brasileiros não eram mais obrigados a vender seus produtos apenas para Portugal. Isso abriu portas para o comércio com outras nações e impulsionou a economia brasileira.

Em 28 de janeiro de 1808, Dom João VI assinou um decreto que abria os portos brasileiros para o comércio com outras nações, principalmente as consideradas amigas.

A vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 transformou a colônia em um centro administrativo, com a instalação de diversos órgãos governamentais e a criação de novas instituições.

Durante o período joanino, foram criados vários órgãos públicos, como o Banco do Brasil, diversas escolas e institutos, incluindo a Academia Militar e a Imprensa Régia. Isso demonstrava a intenção de desenvolver e fortalecer a colônia.

Dom João VI teve como objetivo fortalecer as relações políticas e comerciais entre o Brasil e a Inglaterra. Para isso, foram assinados tratados como o Tratado de Comércio e Navegação, que regulamentava as taxas alfandegárias, e o Tratado de Aliança e Amizade, que garantia a cooperação entre os dois países.

Os tratados de 1810 estabeleceram diferentes taxas alfandegárias para as mercadorias de cada país. Os produtos ingleses tinham a menor taxa, demonstrando o grande privilégio concedido à Inglaterra.

O Tratado de Comércio e Navegação regulamentava o comércio entre o Brasil e a Inglaterra, definindo as taxas alfandegárias para as mercadorias importadas.

O Tratado de Aliança e Amizade visava fortalecer a aliança entre o Brasil e a Inglaterra, garantindo a cooperação em caso de conflitos e promovendo a paz entre os dois países.

A vinda da família real portuguesa para o Brasil, as mudanças na estrutura administrativa e os tratados assinados com a Inglaterra demonstraram a grande influência inglesa no Brasil durante o Período Joanino. Essa influência foi crucial para a independência do Brasil.

Uma política que permitiu a produção industrial no Brasil durante o período Joanino, apesar de ter enfrentado obstáculos como falta de capital, mão de obra qualificada e tecnologia.

A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, ocorrida em 1815, deu ao Brasil autonomia administrativa e o tornou a sede do Reino Unido, invertendo as posições coloniais com Portugal.

Um levante emancipacionista acontecido em Pernambuco em 1817, motivado por problemas como o aumento de impostos, crise econômica (seca e queda no preço do açúcar e algodão) e inspirado pelos ideais da Revolução Francesa.

O plano dos revolucionários pernambucanos para criar uma república inspirada nos ideais da Revolução Francesa: igualdade, liberdade e fraternidade.

A forma como os revoltosos pernambucanos assumiram o poder em 1817, criando um governo provisório e implementando medidas como a extinção de impostos, a elaboração de uma constituição e a garantia da liberdade religiosa e de imprensa.

A reação do governo português à Revolução Pernambucana, que envolveu a repressão aos revoltosos e a tentativa de restabelecer o controle sobre a província.

A abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, decretada por D. João em 1808, que permitiu a entrada de produtos de outros países e impactou a economia brasileira.

O Tratado de 1810, assinado entre Portugal e a Inglaterra, que garantiu privilégios comerciais à Inglaterra no Brasil, prejudicando a indústria nacional brasileira.

Os desafios enfrentados pela indústria brasileira durante o período joanino, como a falta de capital para investir em máquinas, mão de obra qualificada e tecnologia industrial.

Uma política de grande impacto durante o período joanino que proporcionou autonomia administrativa ao Brasil e representou uma mudança na relação entre Brasil e Portugal.

O Partido Brasileiro, formado por figuras como José Bonifácio, Cipriano Barata e Gonçalves Ledo, entregou a D. Pedro um documento com 8 mil assinaturas, no dia 9 de janeiro de 1822, pedindo sua permanência no Brasil, evento conhecido como Dia do Fico.

D. Pedro assinou um ato que tornava indispensável a aprovação do poder executivo do Brasil para a validade de leis, ordens e resoluções, conhecido como "Cumpra-se". Isso demonstrava a crescente autonomia do Brasil.

D. Pedro decretou que as tropas portuguesas no Brasil eram consideradas inimigas da nação, em agosto de 1821, reforçando a separação entre Brasil e Portugal.

A viagem de D. Pedro à São Paulo, em 1822, tinha como objetivo acalmar os ânimos da província após uma revolta por causa da disputa do comando da província. Essa viagem também serviu para fortalecer sua popularidade.

O grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, marcou simbolicamente a ruptura com Portugal e a proclamação da independência do Brasil.