História da Medicina e Farmácia

Histórico da Medicina e Farmácia

• A medicina moderna começou na Grécia.
• Os médicos gregos carregavam caixas de medicamentos, chamadas de boticários ou apotecários, para suas consultas.
• Eles diagnosticavam, preparavam, e dispensavam medicamentos, com ritos supersticiosos.
• Em 356 a.C., Alexandre o Grande separou os profissionais de saúde em médicos, cirurgiões, raizeiros e farmacópolos, assim como a separação dos medicamentos compostos (polifarmácia)
• Até o século XI, o estudo da farmácia era parte da grade curricular da medicina.
• A independência do curso de farmácia ocorreu após 1240, em Roma, com médicos, cirurgiões e boticários.
• Nos séculos XVI e XVII, a farmácia avançou com a descoberta da quina, ipecacuanha, café e cacau.
• A Ipecacuanha contém emetina e cefalina, utilizada contra diarreia causada por amebas e como expectorante em casos de gripe, bronquite e asma, com ação adstringente e anti-inflamatória.
• A quina contém quinina, quinidina, cinconina e hidroquinina, usadas contra malária, inflamações e como antitérmico.
• No tempo colonial, os boticários eram conhecidos como curandeiros ambulantes.
• As boticas foram regularizadas como comércio no Brasil após 1640, permitindo que qualquer cidadão abrisse um estabelecimento para preparar e vender medicamentos.
• A transição para profissionais habilitados só ocorreu em 1824, com a criação do curso superior de farmácia.
• Em 1886, o farmacêutico estabeleceu-se como o principal responsável pela preparação de medicamentos.

História da Profissão Farmacêutica no Brasil e Legislação

• Lei nº 5991/73 foi lei sanitária influenciada por associações de donos de farmácias e pela indústria farmacêutica.
• Postos e dispensários de medicamentos foram criados em estabelecimentos hospitalares.
• Venda de anódinos foi permitida em hotéis e similares.
• A drogaria foi definida como um estabelecimento de venda e varejo de produtos farmacêuticos.
• Abriu-se a oportunidade de abertura de farmácias por leigos.
• A farmácia foi caracterizada como um comércio.
• A partir da década de 80 houve novas diretrizes curriculares e projetos de lei.
• Reorientação profissional, novas responsabilidades, ênfase na ética e mudanças filosóficas ocorreram.
• Lei nº 9677/98 qualificou a falsificação de medicamentos como crime hediondo.
• Lei nº 9782/99 criou a ANVISA.
• Em 1998 exigiu-se um farmacêutico presente em farmácias e drogarias por 4 horas diárias.
• Em 2000 tornou-se obrigatória a presença do farmacêutico em farmácias e drogarias por 50% do horário de funcionamento.
• Em 2002 passou a ser obrigatória a presença do farmacêutico durante todo o período de funcionamento do estabelecimento.
• Lei de Patente nº 9279/96.
• Lei de Genéricos nº 9787/99.
• Similares: RDC 133 e 134 de 2003.

Farmácia como Estabelecimento de Saúde

• A farmácia é um estabelecimento de saúde que efetua a dispensação responsável e promove o uso racional de medicamentos.
• A farmácia está ligada à prestação de serviços em diversos níveis.
• Tem como objetivo promover qualidade de vida, a proteção, recuperação e promoção da saúde individual e coletiva.
• O farmacêutico atua como responsável pelo processo de utilização dos medicamentos e obtenção de resultados.
• Há uma maior ênfase no usuário do que no produto.

Introdução à Administração

• O mundo moderno é caracterizado como uma era institucional, ou seja, formado por organizações.
• As organizações estão presentes no cotidiano e são essenciais para a vida moderna.
• Uma organização é um sistema de trabalho que transforma recursos em produtos ou serviços.
• Hospitais, escolas, farmácias, restaurantes, academias, padarias, órgãos públicos e funerárias são exemplos de organizações.

Condução Racional, Administração e Gestão

• Chiavenato (2004) define administração como a condução racional das atividades de uma organização, seja lucrativa ou não.
• A administração é uma ciência que une teoria e prática para criar princípios racionais.
• Administrar é governar uma organização, planejando, organizando, dirigindo e controlando o uso dos recursos.
• O objetivo da administração é alcançar os objetivos da organização de forma eficiente e eficaz.
• A gestão tem como princípios fundamentais incentivar a participação, estimular a autonomia e a responsabilidade dos funcionários.
• A gestão foca na questão gerencial, com um processo voltado para o político-administrativo.
• Gerir significa atingir os objetivos da empresa valorizando o conhecimento e as habilidades das pessoas.
• O gestor deve manter a sinergia entre o grupo, a estrutura e os recursos existentes.

Habilidades de Liderança para um Gestor

• Capacidade de comunicação é uma habilidade de liderança.
• Saber ouvir as reclamações, problemas e angústias da equipe é tão importante quanto delegar tarefas.
• Comprometimento envolve a participação verdadeira na busca dos objetivos em comum.
• Capacidade de inspirar é mais que motivar, é saber como tirar o máximo de cada um e inspirar na busca das metas.
• Conhecimentos técnicos sobre a área em que atua e aperfeiçoar constantemente as habilidades.

Chefe vs. Líder

• Enquanto o Chefe acompanha os indicadores e cobra resultados, o Líder lidera a equipe para alcançar os outcomes.
• Enquanto o Chefe se concentra em resultados, controle e eficiência, O Líder foca-se em resultados, controle e eficiência, e também procura dar atenção às relações humanas e à sinergia grupal.
• O líder mantém os laços de relacionamento entre os colaboradores e enxerga a organização como um todo.
• Para o líder não há "eu", mas sim "nós", colocando a equipe sempre em primeiro lugar.

A Administração Moderna

• A administração moderna é um processo dinâmico de tomada de decisões para alcançar os objetivos organizacionais.
• Não há uma fórmula universal para administrar.
• Para o sucesso, é essencial ler e interpretar a realidade externa, rastrear mudanças e identificar oportunidades; saber reconhecer as ameaças e dificuldades para neutralizá-las.

Níveis de Administração

• Administradores, gerentes e líderes são responsáveis pelo desempenho da organização.
• Há diferentes níveis de responsabilidades e funções.
• Nível Operacional ou Gerentes de Primeira Linha: responsáveis pelo trabalho de empregados operacionais, sem supervisão de outros administradores.
• Nível Intermediário ou Gerentes Médios ou Intermediários: incluem vários níveis hierárquicos, com gerentes responsáveis por outros gerentes e empregados operacionais.
• Nível Institucional ou Administradores de Topo: responsáveis pela administração global, estabelecendo políticas operacionais e conduzindo a interação da organização com seu ambiente
• Este nível é também chamado de CEO (Chief Executive Officer), "Presidente" ou "Executivo Sênior".

Dilemas Comuns em Farmácias

• Qual o custo da matéria-prima ou mercadoria?
• Qual a margem de lucro a obter desta venda?
• Por quanto vender o creme para os pés?
• Qual o desconto máximo a aplicar em cada categoria de produto? (genéricos, similares, perfumaria, medicamentos de marca sem margem de comercialização,etc.)
• Qual é o público-alvo? (prescritor ou consumidor final, faixa etária, nível educacional, classe social, sexo, hábitos de trabalho, renda familiar,etc).
• Preparo para administração de conflitos?
• Como selecionar, contratar e treinar candidatos?
• Qual a melhor forma motivar e incentivar os funcionários com o objetivo de dar lucro à empresa e fazê-los vestir a camisa da empresa?