Hipertensão Porta e Insuficiência Hepática

As principais indicações para TIPS são sangramento ativo e refratário, falha na EDA com terlipressina e ascite refratária.

O risco de hemorragia é de 30% e a mortalidade varia entre 20-30% se romper, podendo chegar a 50% em pacientes Child C.

As varizes esofágicas são classificadas em F1 (< 5mm), F2 (5-20mm) e F3 (> 20mm).

<p>Os fatores de risco incluem a classificação CHILD B/C, a presença de cherry-red spots e um gradiente pressórico &gt; 5mmHg.</p> Signup and view all the answers

<p>A EDA é importante para a prevenção e monitoramento, sendo recomendada a cada 2 anos em pacientes cirróticos.</p> Signup and view all the answers

<p>O tratamento recomendando é a Ceftriaxone 1g IV, seguido por Norfloxacino 400mg a cada 12 horas por 7 dias.</p> Signup and view all the answers

<p>As opções incluem betabloqueador, ligadura elástica após 6 dias de estabilidade hemodinâmica e EDA mensal.</p> Signup and view all the answers

<p>A mortalidade associada ao rompimento de varizes pode chegar a 50% em pacientes classificados como Child C.</p> Signup and view all the answers

<p>Insônia e sono excessivo durante o dia.</p> Signup and view all the answers

<p>É uma condição caracterizada pelo encurtamento da fáscia palmar, sugestiva de hepatopatia alcoólica.</p> Signup and view all the answers

<p>Pode ocorrer devido à falência hepática que resulta em injúria renal aguda.</p> Signup and view all the answers

<p>O óxido nítrico é liberado pelos vasos, provocando vasodilatação em resposta a toxinas não depuradas.</p> Signup and view all the answers

<p>Os critérios de Child-Pugh são utilizados para estadiar a gravidade da doença hepática.</p> Signup and view all the answers

<p>O FIBROSCAN é indicado se o FIB-4 evidenciar risco moderado-alto, especialmente com replicação viral (HBeAg/HBV-DNA &gt; 2000) e idade &gt; 30 anos.</p> Signup and view all the answers

<p>A biópsia é relevante em casos de indício de cirrose, rigidez hepática maior que 8,5 kPa ou quando há dúvida diagnóstica.</p> Signup and view all the answers

<p>1/3 médio lateral da linha entre o umbigo e a crista ilíaca.</p> Signup and view all the answers

<p>Os tratamentos como GLITAZONA e ANÁLOGO GLP-1 apresentam benefícios para diabéticos que também têm doenças hepáticas.</p> Signup and view all the answers

<p>CEFOTAXIMA, uma cefalosporina de 3ª geração.</p> Signup and view all the answers

<p>As transaminases são diferenciadas pela relação entre AST e ALT; se AST &gt; ALT é sugestivo de EH alcoólica, e se ALT &gt; AST, é mais comum na EH não alcoólica.</p> Signup and view all the answers

<p>A vitamina E é utilizada como tratamento em casos de esteatose hepática não alcoólica, apresentando efeitos antioxidantes.</p> Signup and view all the answers

<p>ALBUMINA nos 1º e 3º dias, nas doses de 1,5g/kg e 1g/kg, respectivamente.</p> Signup and view all the answers

<p>Após PBE (Peritonite Bacteriana Espontânea), na dose de 400mg/dia para o resto da vida.</p> Signup and view all the answers

<p>GASA &gt; 1,1 indica transudato, enquanto GASA &lt; 1,1 indica exsudato.</p> Signup and view all the answers

<p>Ascite neutrofílica é caracterizada por PNM &gt; 250; se a cultura for negativa, a conduta permanece a mesma e se trata.</p> Signup and view all the answers

<p>Se houver sintomas, deve-se tratar; caso contrário, repunciona-se em 48 horas.</p> Signup and view all the answers

<p>A causa mais comum é a perfuração de vísceras ou obstruções que levam à infecção.</p> Signup and view all the answers

<p>Diabetes mellitus, obesidade e idade acima de 45 anos.</p> Signup and view all the answers

<p>Quando o HBSAG é positivo por mais de 6 meses.</p> Signup and view all the answers

<p>Assintomática e aumento de transaminases, especialmente ALT.</p> Signup and view all the answers

<p>Obter HBSAG negativo.</p> Signup and view all the answers

<p>Excluir outras causas e realizar ultrassonografia para detectar a esteatose.</p> Signup and view all the answers

<p>A resistência à insulina leva ao aumento de triglicerídeos, resultando em esteatose hepática.</p> Signup and view all the answers

<p>Biópsia, elastografia e fibroscan.</p> Signup and view all the answers

<p>Para estratificar o risco de fibrose e avaliar a gravidade da doença hepática.</p> Signup and view all the answers

<p>O escore CAGE indica que se 2 ou mais respostas forem positivas, isso sugere abuso de álcool.</p> Signup and view all the answers

<p>As contraindicações para o uso de Tenofovir incluem hepatopatia grave, gestantes e doença renal ou óssea.</p> Signup and view all the answers

<p>A Doença de Wilson causa acumulação de cobre no fígado devido a uma mutação no gene ATP7B, resultando em diminuição da excreção biliar de cobre.</p> Signup and view all the answers

<p>O tratamento com interferon para pacientes com HBeAg positivo é de 48 semanas por via subcutânea.</p> Signup and view all the answers

<p>Os efeitos que podem indicar ingestão excessiva incluem aumento isolado de GGT, carência de B1/B6 e macrocitose.</p> Signup and view all the answers

Aumento da pressão no sistema venoso porta, geralmente devido a cirrose.

Técnica cirúrgica para aliviar a hipertensão portal desviando o sangue de veias do estômago para a circulação sistêmica.

Indica hipertensão porta, havendo aumento significativo da pressão sanguínea no sistema venoso portal.

Recorrência de sangramento, em pacientes com cirrose hepática, frequentemente após um evento de sangramento inicial.

Infecção da cavidade abdominal em pacientes com cirrose hepática.

Uso de antibióticos, como Ceftriaxone, durante um período de tempo variável, para combater infecção.

Condições que aumentam a probabilidade de um sangramento recorrente após um episódio anterior de sangramento, como Child B/C, Cherry-red-spots e gradiente pressórico acima de 5mm.

Cirurgia que une diretamente os sistemas venoso porta e cava sem especificidade, podendo causar complicações de encefalopatia.

Acúmulo de líquido no abdômen.

Diferença entre a concentração de albumina no soro e na ascite.

Ascite associada a hipertensão portal, insuficiência cardíaca, entre outras.

Ascite relacionada a problemas no peritônio, como neoplasias, tuberculose.

Infecção na membrana que reveste o abdômen.

Antibiótico de 3ª geração, tratamento de escolha em peritonite.

Antibiótico, usado na profilaxia (prevenção) de ascite.

Proteína administrada em ascite para restabelecer o equilíbrio.

Uma complicação grave da cirrose hepática, caracterizada por insuficiência renal aguda, que acontece sem hipovolemia ou lesão renal. É causada por vasoconstrição renal, um mecanismo que ainda não é totalmente compreendido, e pode ser resultado de uma Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) ou de uma doença hepática grave.

A vasodilatação periférica é um sinal característico da cirrose hepática. Ela ocorre quando o corpo libera óxido nítrico (NO) em resposta ao acúmulo de toxinas na circulação, que não são depuradas pelo fígado. Esse processo leva à dilatação dos vasos sanguíneos, especialmente nas extremidades.

É uma alteração na ponta dos dedos, que se torna mais larga e arredondada, semelhante a um baqueta. É um sinal comum em doenças crônicas, como a cirrose hepática, e pode ser um indicador de hipoxemia (baixa concentração de oxigênio no sangue).

É uma deformidade da mão causada pelo engrossamento e encurtamento da fáscia palmar, um tecido que envolve os músculos da palma da mão. Essa contratura é frequentemente associada à cirrose hepática, especialmente à de origem alcoólica, e pode dificultar o movimento dos dedos.

É o inchaço das glândulas salivares, localizadas próximo às orelhas. Em pacientes com cirrose hepática alcoólica, a tumefação das parótidas é um sinal de alerta, pois pode indicar complicações hepáticas e desnutrição.

Exame de imagem que mede a rigidez do fígado, útil para avaliar a fibrose e a progressão da doença hepática. É indicado em casos de risco moderado a alto de cirrose, segundo o escore FIB-4, além de outros critérios como replicação viral, idade e presença de lesão hepatocelular.

Procedimento para retirar um fragmento de tecido do fígado, que é analisado em microscópio. Tem indicação para confirmar o diagnóstico de cirrose, quando a rigidez do fígado medida pelo FIBROSCAN é alta (acima de 8,5 kPa), ou quando há dúvida diagnóstica.

O tratamento da hepatite C crônica depende do estágio da doença. Pacientes com HBeAg positivo e sem resposta ao tratamento inicial podem ser tratados com tenofovir. Em outros casos, o interferon alfapeg ou o tenofovir são opções eficazes.

A hepatite alcoólica é causada pelo consumo excessivo de álcool, enquanto a hepatite não alcoólica, ou NASH, tem outras causas, como obesidade e resistência à insulina. Uma das diferenças importantes é a presença de corpos de Mallory: corpos de Mallory abundantes são um forte indício de hepatite alcoólica.

A dieta e o exercício têm um papel crucial no manejo da hepatite crônica. Esses hábitos ajudam a controlar o peso, reduzir a inflamação e melhorar a sensibilidade à insulina, especialmente para pacientes com esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes.

Doença genética rara que impede o corpo de remover o cobre do sangue, levando ao seu acúmulo no fígado e no cérebro, causando danos.

A mutação no gene ATP7B causa a doença de Wilson, impedindo a excreção do cobre pela bile.

O cobre se acumula no fígado e no sistema nervoso central, levando a problemas neurológicos e hepáticos.

Os sintomas podem ser: problemas hepáticos, danos neurológicos (tremores, rigidez), anemia, problemas mentais - variam de pessoa para pessoa.

O tratamento é feito com medicamentos para remover o cobre do corpo e evitar que ele se acumule, mas não cura a doença.

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica, uma doença que afeta o fígado, geralmente associada à síndrome metabólica.

A resistência à insulina é um fator chave na NASH, levando ao acúmulo de gordura no fígado.

O acúmulo de gordura no fígado, um estágio inicial da NASH.

Uma forma mais grave da NASH, com inflamação no fígado.

A NASH pode progredir para cirrose em 10-50% dos casos, levando a danos irreversíveis no fígado.

Diabetes, obesidade e idade superior a 45 anos aumentam o risco de desenvolver NASH.

O diagnóstico envolve exames como ultrassom para detectar esteatose e o escore FIB-4 para avaliar a fibrose.

A NASH é frequentemente assintomática, mas pode apresentar aumento nas transaminases (ALT > AST), um sinal de inflamação no fígado.